Atualidades

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas em 24/03/2014 - 15:13

    De forma organizada e objetiva, o novo livro da Série História da Coleção FGV de Bolso  apresenta os movimentos de independência e a emancipação dos escravos nas Américas. Ao longo do século XIX, a Justiça, ao mesmo tempo em que conferia alforria a escravos no continente, criava novas concepções de liberdade, categorias de raça e codificava o privilégio de brancos. Indivíduos e grupos passaram, então, a recorrer à Justiça para definir, ou contestar, sua nova condição civil.

    Neste contexto, em “Escravidão e liberdade nas Américas” as autoras Keila Grinberg e Sue Peabody analisam em detalhe casos da América espanhola, portuguesa, francesa e inglesa, possibilitando a compreensão da formação e dos meandros do processo de abolição da escravidão por todo o Atlântico.

    Além disso, a obra se propõe a abarcar o amplo processo histórico que, em quatro séculos, compreendeu o estabelecimento e a abolição da escravidão no continente.

    Conversamos com a professora Keila Grinberg sobre as principais diferenças da escravidão e da liberdade nas Américas e também sobre a importância na formação dos estudantes com as novas interpretações da escravidão que vêm sendo abordadas nos livros didáticos.

    Confira:

    "Desde a implementação da lei 10.693/2003, que torna obrigatório o ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira nas escolas, o ensino de questões relativas à história da África e, no caso do Brasil, principalmente da escravidão vem aumentando muito. Só para descravidaoar um exemplo, no último ENEM (2013) seis questões da área de ciências humanas tiveram este tema, o que é considerado alto para os especialistas. Neste livro, pretendemos abordar a história da escravidão de maneira complexa, mostrando não apenas a realidade brasileira, mas também as diferenças e semelhanças em relação aos casos inglês, francês e espanhol. O objetivo é que os leitores possam perceber que, embora a escravidão nas Américas tenha características comuns onde quer que tenha ocorrido, é importante atentar para as especificidades de cada caso também. Neste sentido, é importante afirmar que a escravidão é um regime extremamente duro e violento, em qualquer época e lugar. Mas, ao mesmo tempo, as possibilidades de obtenção da liberdade por escravos individualmente variaram a cada caso. Também foram diferentes os processos de abolição da escravidão em cada região. Da mesma forma, a centralidade do papel exercido pela escravidão em cada sociedade variou. No Brasil, por exemplo, a escravidão é central para a compreensão das sociedades colonial e imperial."

     

    Escravidão e liberdade nas Américas

     

     

    Escravidão e liberdade nas Américas

    Coleção FGV de Bolso | Série História

    R$22

     

     

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas, Eventos em 18/03/2014 - 13:08

    Por meio de novas abordagens, relativamente recentes, e não apenas no Brasil, os arquivos pessoais ganham cada vez mais importância no campo da própria arquivologia e também no das pesquisas em áreas do conhecimento como história, literatura, sociologia e antropologia.

    Tratado até pouco tempo como um “não lugar”, na medida em que para muitos arquivistas e pesquisadores os arquivos pessoais simplesmente não eram arquivos, esse tema ganha um novo status e passa a ter importância estratégica nos diversos campos das ciências sociais.

    Numa reunião de textos organizados pelas professoras Isabel Travancas, Joëlle Rouchou e Luciana Heymann, Arquivos pessoais: reflexões multidisciplinares e experiências de pesquisa demonstra como, "a partir da pesquisa em um arquivo pessoal específico, é possível fazer achados de diversos tipos, bem como ter acesso privilegiado às diferentes estratégias de colecionar e registrar “vidas”, evidenciando não só por que os titulares “guardam” documentos, mas que práticas utilizam para fazê-lo".

    Com o lançamento marcado para amanhã, dia 19 de março, as organizadoras da obra responderam a 3 perguntas nossas. Confira:

     

    1.      Quais são as principais contribuições dos textos apresentados para a disseminação de novas informações sobre personagens e épocas acessíveis através de arquivos pessoais?

    Uma das contribuições mais importantes deste livro é jogar luz num campo antigo da área de história – as trajetórias de vida - que vem ganhando mais relevo pelo fato de não ser mais apenas um terreno de historiadores. Outro aspecto importante é a reflexão inovadora sobre esses artefatos presente em vários artigos. Trata-se de um conjunto de textos de pesquisadores brasileiros e estrangeiros que trabalham com arquivos pessoais muito diversos - de artistas, de políticos, de escritores, de jornalistas, de anônimos, de historiadores e antropólogos - e em suportes distintos, não só o papel como também o arquivo digital. Eles ajudam a compreender contextos e personagens a partir dos conjuntos documentais que acumularam, mas também de "migalhas", anotações à margem, critérios de ordenamento dos papéis etc..

    2.      Qual a principal importância para a história e demais campos das ciências sociais do acesso aos arquivos pessoais?

    Os arquivos pessoais são uma fonte preciosa de conhecimento de épocas, episódios e pessoas para muitas áreas.  Eles são em geral resultado de uma vida e ajudam a entender seu "titular".  Sejam seus diários ou cartas, suas anotações nos livros ou seus documentos e obras. Para os historiadores, em especial, é um campo rico e delicado uma vez que envolve trajetórias pessoais, redes de sociabilidade, projetos, subjetividades e contradições.

    3.      Em tempos de grandes discussões sobre biografias , como vem sendo encarado o acesso aos documentos de arquivos pessoais e às publicações neles baseadas?

    Os arquivos pessoais em geral são vendidos ou doados por seu titular ou herdeiros para instituições de guarda, como arquivos, bibliotecas, museus e centros culturais. Muitas vezes, eles são o ponto de partida para a criação de uma instituição. Portanto eles já chegam às instituições tendo sido avaliados por seus proprietários e autorizada sua consulta..  As biografias se constroem a partir de muitos elementos: entrevistas, pesquisa em periódicos, em arquivos diversos e em arquivos pessoais. Estes são um elemento na teia de registros sobre o e do biografado. É evidente que o titular e sua família têm direito sobre ele e de fazer o uso que desejarem. Por outro lado, é legítimo que pesquisadores e biógrafos queiram ter acesso aos arquivos de personalidades para construir suas trajetórias e apresentá-las um público mais amplo.

     

                        O lançamento é nesta quinta, na Livraria da Travessa. Todos convidados!

    Arquivos_pessoais

     

    Arquivos pessoais: reflexões multidisciplinares e experiências de pesquisa

    Editora FGV

    Isabel Travancas, Joëlle Rouchou e Luciana Heymann

    R$45

     

     

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Eventos em 17/03/2014 - 19:19

    Entre os inúmeros eventos, programas e especiais promovidos nas mais diversas mídias sobre os cinquenta anos do golpe militar de 1964 durante esse mês, a Editora FGV lança o livro O golpe de 1964: momentos decisivos, do professor Carlos Fico.

    Elaborada dentro da Coleção FGV de Bolso, a obra relata ao leitor alguns antecedentes do golpe de 1964, da inesperada chegada de Goulart ao poder e da crise política que antecedeu sua derrubada. O autor também aborda o golpe em si e os momentos dramáticos vividos pelo Brasil no final de março e início de abril daquele ano e ainda demonstra como o “golpe” virou “ditadura”, isto é, como o evento de março de 1964 tornou-se o inaugurador do mais longo regime autoritário do Brasil republicano.

    O lançamento do livro será no dia 18 de março, terça-feira, às 19h30, quando o autor promoverá um bate-papo com todos os presentes sobre esse evento tão importante em nossa história.

    Confira algumas palavras do professor Carlos Fico sobre sua obra:

    "Este é um livro pensado para o grande público, não tem natureza acadêmica. É um formato muito adequado para a manifestação mais “livre”, por assim dizer, de nossos pontos de vista, sem as amarras por vezes asfixiantes do formato universitário. Não vou recheá-lo com notas explicativas e bibliográficas, embora, para escrevê-lo, eu me ampare no conhecimento histórico acadêmico de alto nível que temos hoje no Brasil. É realmente notável como a historiografia brasileira evoluiu nos últimos 30 anos, especialmente no que diz respeito aos estudos sobre a história do Brasil republicano e, singularmente, sobre a história do regime militar. Isso certamente expressa o crescente interesse da sociedade brasileira sobre aquele período. Lembro-me de que, em 1994, quando do aniversário de 30 anos do golpe, poucos se interessaram pelos eventos que promovemos na universidade. Dez anos depois, em 2004 – marco dos 40 anos –, a imprensa acompanhou atentamente nossos seminários acadêmicos. Agora, nos 50 anos do golpe, o interesse é maior, inclusive em função dos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade. Mas eu falava da historiografia: uma pequena bibliografia sobre o tema pode ser consultada no final do volume. Naturalmente, vou me basear também em minhas próprias pesquisas – e os raros leitores que já me conhecem saberão identificar uma ou outra evolução, uma que outra mudança de ponto de vista, pois tenho me beneficiado muito não apenas das pesquisas feitas por diversos colegas, mas também daquelas conduzidas pelos bacharelandos, mestrandos e doutorandos que tenho orientado – meus queridos alunos aos quais dedico este livro."

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    O golpe de 1964: momentos decisivos

    Carlos Fico

    Coleção FGV de Bolso | Série História

    Impresso: R$22

    eBook: R$15

    Arquivos:
  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas em 24/02/2014 - 14:15

    Em parceria com a FGV EBAPE e IBRE, a Editora FGV lança o livro 'Gestão pública: a perícia criminal em foco'.

    A origem dessa obra parte da percepção da importância de uma abordagem mais particular sobre os diversos aspectos da criminalística no Brasil, muito pouco tratada em estudos ou publicações disponíveis.

    Reunindo os resultados de diversos estudos realizados durante o mestrado na FGV/EBAPE, o livro trata-se, de acordo com professor Joaquim Rubens Fontes Filho, de:

    "um extrato das dissertações dos alunos da primeira turma (de duas) do mestrado acadêmico com ênfase em criminalística, e todos os capítulos foram escritos pelos alunos em parceria com seu orientador (ou orientadores).  Os alunos são tanto peritos da Polícia Federal quanto das polícias civis de vários estados... Assim, o livro teve como duas principais motivações: (1) ampliar o conhecimento na área de criminalística no Brasil, com base nas pesquisas dos alunos; e (2) fortalecer a parceria discente-docente."

    Entrevistamos a professora Márcia Aiko Tsunoda, que organizou a obra junto aos professores Joaquim Rubens e Flávio Carvalho de Vasconcelos, sobre alguns pontos dessa publicação. Confira a seguir:

     

     1.       Qual o principal elo entre a gestão pública e a perícia criminal?

    A qualidade da gestão pública no Brasil vem evoluindo de forma gradativa, assim como a compreensão da sociedade com relação à importância de se gerir bem o recurso público. Neste contexto, a gestão da Perícia Criminal, como parte imprescindível das políticas de segurança pública e da efetivação da justiça no país, merece atenção e estudos que fomentem a melhoria de sua atuação, em busca da diminuição da impunidade e, consequentemente, da diminuição da criminalidade no Brasil. A qualidade da prova material é fator fundamental para solucionar crimes, e tal qualidade só pode ser atingida com uma boa gestão dos órgãos periciais.

     

    2.       Na apresentação do livro podemos encontrar a afirmação de que a publicação desses estudos caracteriza-se por ser ‘tanto uma contribuição ao conhecimento quanto à própria democracia’. Quais são os principais argumentos da perícia criminal como instrumento de democracia?

    Pode-se, de forma simplista, definir democracia como o governo do povo, pelo povo e para o povo, um governo que garante os direitos dos cidadãos. Não se trata apenas de realizar eleições democráticas. É preciso promover a participação de todas as classes, todas as crenças, todas as culturas. É preciso também, para a efetivação de uma sociedade democrática, garantir a justiça como forma de estabelecer as regras e buscar a equidade. E então, na busca pela efetiva justiça, chegamos à perícia criminal, que exerce função essencial para o esclarecimento da verdade, pois através dos exames periciais é possível identificar o crime, a autoria, a dinâmica dos fatos, sempre com isenção e imparcialidade. Contra fatos não há argumentos.  Desta forma, a perícia criminal age como instrumento de garantia dos direitos individuais, baseada na ciência e na imparcialidade, sendo portanto um instrumento da democracia.

     

    3.       Qual o objetivo de se destacar junto ao público especializado e a sociedade como um todo a importância da perícia criminal no Brasil?

    Infelizmente, quando se trata de problemas, não só de gestão, costuma-se remediar os sintomas, ao invés de se erradicar a causa. Pesquisas mostram frequentemente que um dos maiores problemas reconhecidos pela sociedade brasileira é o da segurança pública. Sabe-se que um dos fatores-causa do aumento da criminalidade é a certeza da impunidade. Segundo a pesquisa "Mapas da Violência 2011", divulgada pelo Ministério da Justiça, apenas 8% dos crimes de homicídio são solucionados no Brasil. Um dos motivos apontados pelo estudo é a falta de infraestrutura e pessoal das polícias técnicas nos estados para obtenção de provas, ou seja, a falta da perícia criminal. Em tempos de reivindicações, manifestações e portais de transparência, acredito que a compreensão do papel da perícia criminal e a exigência da sociedade para que ela exista, atue e traga os resultados esperados, de forma a diminuir a sensação de impunidade, sejam efetivas bandeiras de luta.  O objetivo, portanto, é levar ao conhecimento das pessoas a importância de exigir do Estado uma perícia criminal forte e isenta, sem que seja necessário para isso passar pela trágica situação de ter um conhecido assassinado e o local de crime não periciado, devido ao número insuficiente de peritos criminais no país.

     

    4.      O fato de alguns órgãos periciais criminais fazerem parte da estrutura das polícias não atrapalha a isenção necessária ao trabalho pericial?

    Existem diversas recomendações, nacionais e internacionais, que afirmam a necessidade de autonomia dos órgãos periciais para uma atuação isenta, de modo que toda ingerência sobre os laudos periciais criminais produzidos seja neutralizada. São exemplos dessas recomendações o Plano Nacional de Segurança Pública (2002), a Conferência Nacional de Segurança Pública (2008), a Conferência Nacional de Direitos Humanos (2000-2008), o Programa Nacional de Direitos Humanos (2009), o Relatório da National Academy of Science dos EUA (2009) e o Relatório do Subcomitê de Prevenção da Tortura da ONU (2012). Teoricamente, a autonomia pode existir em qualquer estrutura organizacional, mas na prática o que se observa é que a garantia da imparcialidade e isenção, nos casos de subordinação a órgãos policiais, fica condicionada ao bom senso e a vontades políticas de pessoas. Acredito que o órgão pericial deva ser realmente independente e autônomo, trabalhando em conjunto com todos os atores envolvidos no processo penal: Polícia, Ministério Público, Defensoria Pública, Magistrados, para que a busca da verdade dos fatos seja sempre garantida, em prol da sociedade.

     

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    Gestão pública: a perícia criminal em foco

    Organizadores: Flavio Carvalho De Vasconcelos, Joaquim Rubens Fontes Filho, Márcia Aiko Tsunoda

    R$65

     

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas em 18/02/2014 - 13:33

    A Editora FGV lança o segundo título da nova Série Direito & Sociedade da Coleção FGV de Bolso.

    Meios alternativos de solução de conflitos, dos professores Daniela Gabbay, Diego Faleck e Fernanda Tartuce, analisa os conflitos que marcam o convívio social, como os que envolvem nações, empresas, clientes, sócios, empreendedores, fornecedores, entre outros entes sociais; além dos que dizem respeito a vítimas de acidentes, consumidores; bem como sobre os que ocorrem no núcleo familiar em situações que envolvem divórcio, guarda dos filhos, alimentos, herança, e apresenta alguns caminhos possíveis para lidar com as controvérsias do dia a dia em sociedade.

                                                                                              Como lidar com todas essas tensões?

                                                          Quais são seus aspectos?

    É sempre possível obter uma solução?

    Essas são as principais questões tratadas pelos autores nessa obra, que pretende evidenciar, de maneira rápida e eficaz, o que o seu títulos nos sugere.

    Fizemos 3 perguntas para os autores. Confira a seguir:

    1.       Este livro aborda, como o próprio título propõe, alguns meios alternativos de solução de conflitos não limitados aos processos judiciais. Quais são esses principais métodos extrajudiciais?

    Os meios extrajudiciais que o livro aborda são a negociação, a mediação e a arbitragem. Em linguagem simples e acessível, e com referência a exemplos e casos práticos, o livro explica como funcionam esses métodos de solução de conflitos que são uma alternativa ao Judiciário e que tem se expandido bastante no Brasil nos últimos anos.

    2.   Como escolher o melhor caminho dentre os meios alternativos para lidar com as mais diversas naturezas de conflitos?

    O livro mostra que não há um mecanismo melhor ou pior em tese. Tudo depende dos interesses das partes e das peculiaridades do caso concreto, e é por isso que há quem diga que a escolha do meio adequado de solução de conflitos é mais arte do que ciência e está mais na prática do que na teoria. O que o livro faz é  mostrar elementos e critérios objetivos importantes a serem considerados. Assim, buscando contribuir para essa importante escolha, o livro apresenta um “cardápio” de meios de solução de conflitos e fornece critérios e ferramentas que podem auxiliar o leitor a fazer a opção mais adequada ao seu caso.

    3.       Quais são as principais diferenças e as aplicações práticas das alternativas de Negociação, Mediação e Arbitragem?

    Enquanto a mediação e a negociação são formas consensuais de solução de disputas, em que as próprias partes envolvidas decidem o conflito (autocomposição), com ou sem a assistência de um terceiro facilitador da comunicação entre elas (a figura do mediador), na arbitragem, assim como no judiciário, um terceiro (árbitro) decide o conflito entre as partes. A mediação e a negociação são muito utilizadas em conflitos que envolvem relações continuadas entre as partes, inclusive na área empresarial. A arbitragem, por sua vez, que se dá em um ambiente privado e pautado pela autonomia da vontade das partes, que podem contar com procedimento mais rápido e flexível do que no Judiciário, além de privacidade e análise técnica do conflito, tem crescido no Brasil bastante na área de negócios e em conflitos entre empresas. As vantagens e desvantagens de cada forma de solução de conflitos podem ser conferidas com mais detalhes no livro.

    Meios alternativos de soluções de conflitos

     

     

     

    Meios alternativos de solução de conflitos

    Coleção FGV de Bolso | Série Direito & Sociedade

    R$22 | Impresso

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 28/01/2014 - 17:43

    A Coleção Práticas de Gestão é um conjunto de livros cujo conteúdo compõe as disciplinas dos cursos Superiores de Tecnologia da Fundação Getulio Vargas, oferecidos a distância pelo FGV Online, as quais, em sua maioria, foram elaboradas por professores da Escola de Administração Pública e Privada (EBAPE).

    Trata-se de um material produzido com a consciência de que suas obras ajudarão o leitor – que desejar ou não ingressar em uma nova e enriquecedora experiência de ensino-aprendizagem, a educação a distância (EAD) – a responder, com mais segurança, às mudanças tecnológicas e sociais de nosso tempo, bem como a suas necessidades e expectativas profissionais.

    Esta Coleção acaba de receber vários novos títulos em sua composição.

    Confira:

    Mod de Orgs Publicas rev05-P.cdr Estatística empresarial rev05-P.cdr Gestão de negócios turísticos - 03-P.cdr Gestao de projetos - rev04-P.cdr Gestao de canais - rev05-P.cdr

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Obras relevantes tanto para estudantes quanto para os demais leitores que se interessem pelos temas abordados, os texto combinam a visão acadêmica com exemplos práticos, voltados para o mercado de trabalho.

    Através de uma linguagem simples e ilustrações modernas, seus conteúdos são ainda mais atrativos. Coleção Prática de Gestão - só figura

    Coleção Práticas de Gestão

    Editora FGV

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 23/01/2014 - 11:58

    Mais um livro e mais um série!

    O título Gestão de riscos no agronegócio é o primeiro livro da nova Série Gestão Estratégica do Agronegócio, que faz parte das Publicações FGV Management.

    Ligada ao programa de ensino do GV Agro, essa série foi criada em reconhecimento à importância estratégica do setor. Assim como todos os livros do FGV Management, esta coleção parte de duas premissas: livros são o canal ideal para divulgar o pensamento dos docentes da FGV e contribuem para a construção e a reconstrução da identidade do programa.

    Gestão de riscos no agronegócio pretende ilustrar a aplicação das principais ferramentas financeiras de mercados de derivativos (futuros, opções e swaps) por meio de exemplos e soluções, de forma a aproximar teoria e prática, contribuindo na redução ou eliminação desses riscos.

    Confira um trecho da introdução dessa obra:

    A formação dos preços agropecuários nos últimos anos tem adquirido uma dimensão cada vez mais internacional, no sentido de que os componentes de oferta e demanda são progressivamente mais globais do que regionais ou nacionais. Adicionalmente, a maior agilidade com que os canais de transmissão irradiam os preços entre os componentes das cadeias produtivas faz com que o risco de preços impacte imediatamente o agronegócio.
    Nesse sentido, a gestão de risco do agronegócio passou a ter um papel importante na vida das empresas desse setor da economia, e por essa razão o conhecimento dessa ferramenta – os mercados de derivativos – ganhou importância na formação dos profissionais.
    Saber identificar e mensurar o risco de preço das mercadorias agropecuárias, conhecer as estratégias para mitigar os riscos através dos mercados futuros e de opções, diferenciar as operações de hedge das especulativas, utilizar corretamente os conceitos e as estratégias operacionais dos derivativos – esses são os conhecimentos que este livro busca transmitir aos leitores e estudiosos do assunto.

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    Gestão de riscos no agronegócio

    Série Gestão Estratégica do Agronegócio

    Publicações FGV Managemenet

    Impresso | R$29

     

     

    Próximas obras, ainda em produção, que farão parte desta série:

    Estratégias de comunicação no agronegócio, Análise de preços de commodities agrícolas, Agro Brasil no mundo - inserção internacional do agronegócio brasileiro

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 22/01/2014 - 18:15

    Incrementamos nossa seção de eBooks gratuitos com a disponibilização de mais obras da FGV Direito Rio.

    Essa área, que já conta com mais de 17 mil downloads de eBooks e documentos dos mais variados assuntos, recebe, essa semana, mais 12 novas publicações.

    Já é possível baixar 9 volumes dos Cadernos FGV Direito Rio disponíveis, além de 3 edições da Coleção Jovem Jurista, também da Direito Rio.

    Os Cadernos FGV Direito Rio são publicações da Escola de Direito do Rio do Janeiro da Fundação Getulio Vargas e têm como objetivo fomentar o debate sobre o ensino jurídico. Os textos apresentados nessas edições têm o propósito de colaborar na consolidação da comunidade acadêmica da Escola, com referências comuns na teorização e na aplicação da metodologia de ensino, e de (re)apresentar ideias para o aprimoramento do ensino no país.

    Essas obras abordam temas como crise no ensino jurídico nacional,  métodos de caso e educação jurídica, razões para se estudar direito, dentre outros assuntos relacionados às experiências docentes, discentes e de pesquisa sobre o ensino jurídico, além de relatos de experiências realizadas no âmbito da Escola de Direito, envolvendo pesquisa, extensão e ensino, sempre sob a perspectiva da inovação didática, com discussões sobre o processo de construção de metodologias de ensino inovadoras que variam desde a concepção de um curso de graduação, até atividades de extensão da sala de aula e cursos de capacitação com aparato tecnológico sofisticado.

    Além de 8 volumes dos Cadernos publicados nos anos de 2005 e 2006 e entre os anos de 2009 e 2012, uma edição especial de Alfredo Lamy Filho que discute 'A crise do ensino jurídico e a experiência do CEPED', título da obra, que também está inserida nesta seção.

    cadernos direito

     

    A Coleção Jovem Jurista abrange obras que apresentam, a cada ano, os trabalhos produzidos pelos alunos da graduação em Direito e reconhecidos por sua excelência e aspectos inovadores através do recebimento dos prêmios Miranda Rosa de Qualidade e Alfredo Lamy Filho de Inovação, ambos promovidos pela FGV Direito entre os anos de 2010 e 2012.

    Essas obras ainda apresentam, em cada um das edições, o trabalho que recebeu o primeiro lugar no X Concurso de Monografias CVM e BM&FBOVESPA, um artigo acadêmico publicado na Revista da Magistratura Federal, além de trabalhos vencedores da Semana Jurídica organizada pela Escola.

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    Todas essas obras e mais cerca de 15 outros títulos produzidos pela FGV Direito Rio estão disponíveis na seção eBooks Gratuitos do nosso site.

    Aproveite e conheça também as demais produções de outros assuntos registradas nessa seção.

    É só clicar, baixar e aprender!

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 14/01/2014 - 15:49

    Lançamento das Publicações FGV Management, o livro Economia internacional é mais uma obra que faz parte da nova Série Comércio exterior e negócios internacionais.

    Seu objetivo é oferecer um guia conciso de economia para os atuais e futuros profissionais da área de comércio exterior, que torna-se, cada vez mais, um campo de interesse para estudiosos, profissionais e suas empresas e governo.

    Com o forte crescimento do intercâmbio econômico internacional das últimas décadas, tanto no âmbito comercial quanto no financeiro, o grau de interdependência entre as nações se eleva, bem como a complexidade e a velocidade das trocas mercantis e dos fluxos de capital.

    Essa realidade torna o entendimento da economia internacional ponto fundamental para as negociações com parceiros estrangeiros.

     

    Este livro apresenta esses principais conceitos e ferramentas em 5 capítulos. Confira um trecho da introdução:

    O capítulo 1 é dedicado à discussão de aspectos teóricos e de algumas práticas do comércio exterior. São apresentados os fundamentos da chamada teoria das vantagens comparativas, a qual é contrastada, em seguida, com abordagens alternativas (as novas teorias de comércio) e com algumas práticas comerciais correntes.

    O capítulo 2 apresenta elementos de microeconomia e teoria dos jogos, com diversas aplicações. Juntamente com as teorias de comércio, apresentadas no capítulo anterior, a discussão microeconômica forma a base teórica da disciplina economia internacional.

    No capítulo 3, passamos ao campo da macroeconomia, apresentando e discutindo indicadores relacionados à atividade econômica e à evolução dos preços, os quais nos permitem avaliar de forma comparativa o desempenho dos diversos países em termos de crescimento e inflação.

    O capítulo 4 é dedicado à gestão macroeconômica, isto é, aos mecanismos de que fazem uso os governos para promover a estabilidade e o crescimento, com destaque para as chamadas políticas fiscal e monetária.

    No capítulo 5, voltamos ao tema das relações econômicas internacionais, mas por outra ótica. Apresentamos, de forma sistemática, conceitos centrais como taxa de câmbio e balanço de pagamentos, relevantes tanto para os agentes envolvidos com os negócios externos quanto para a própria gestão macroeconômica. Também destacamos os organismos internacionais vinculados ao comércio, com destaque para a Organização Mundial do Comércio (OMC).

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    Economia internacional

    Série Comércio exterior e negócios internacionais

    Publicações FGV Management

    R$29,00

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas em 08/01/2014 - 11:00

    Em 16 de janeiro de 1974 Azeredo da Silveira monta sua estratégia geral antes de assumir o comando do Itamaraty, a convite do então presidente Ernesto Geisel.

    O documento "Política externa brasileira: seus parâmetros internacionais", que completa 40 anos no próximo dia 16, foi a base de uma das transformações mais profundas no comportamento internacional do Brasil, através de uma política externa ambiciosa e ousada defendida e aplicada por Silveira.

    Conversamos com Matias Spektor, organizador do livro Azeredo da Silveira: um depoimento, que, direto do Reino Unido, nos deu a honra de apresentar um pouco mais sobre essa figura histórica que foi, e é, Azeredo da Silveira.

    Confira:

     

    Quem foi Azeredo da Silveira?

    Ele foi ministro das Relações Exteriores do governo Geisel (1974-79), e durante sua gestão o Brasil assistiu a um processo intenso de ascensão internacional. Algo parecido como o que vimos durante o governo Lula.

    Em que consistiu essa ascensão?

    Ela teve dois aspectos fundamentais. Primeiro, Silveira reverteu a política sul-americana. Antes, ela era defensiva. Existia a crença de que qualquer tipo de assertividade na região levaria a uma reação contrária, liderada pela Argentina. Silveira pagou para ver. O resultado disso foram grandes acordos de infraestrutura: Itaipu com o Paraguai, gasoduto com a Bolívia, acordos de Jaguarão e Lagoa Mirim com o Uruguai, Tratado de Cooperação Amazônica com os países andinos.

    Qual o segundo elemento?

    Silveira negociou com êxito uma bateria de mecanismos de consulta de alto nível com Washington, Londres, Paris, Roma, Bonn e Tóquio. À época, ainda não existia o diálogo regular entre países industrializados e países em desenvolvimento. Ao formalizar esses acordos, Silveira obteve o reconhecimento de terceiros de que o Brasil merecia status especial. Silveira ainda abriu uma política para a África negra, especialmente para as ex-colônias portuguesas que, até aquele momento o Brasil ignorava. E criou uma política para o Oriente Médio e a China pela primeira vez.

    Qual a trajetória profissional de Silveira?

    É muito interessante. Ele começou a carreira diplomática ainda muito jovem e fez parte da geração de diplomatas que encerraram o paradigma americanista da época de Osvaldo Aranha. Junto a um punhado de colgas, Silveira esteve na dianteira do que seria o lado diplomático do nacional-desenvolvimentismo: a criação da UNCTAD, a negociação do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, o estabelecimento de um diálogo Norte-Sul.

    Existem biografias escritas sobre ele?

    Não, lamentavelmente. Ele não deixou memórias nem foi sistemático em suas notas pessoais. Mas seu arquivo, depositado no Cpdoc/FGV, é riquíssimo (e ainda pouco estudado). E ele deixou mais de vinte horas de depoimento ao Cpdoc que agora podem ser lidas em “Azeredo da Silveira: um depoimento”.

    Matias Spektor ainda nos apresenta uma verdadeira aula sobre Silveira no site http://silveiradepoimento.com.br/site/, que também disponibiliza documentos secretos do período de 1974 a 1979, quando nosso personagem foi ministro das Relações Exteriores.

    Capturar

     

     

    Azeredo da Silveira: um depoimento

    Matias Spektor

    Em comemoração aos 40 anos do pragmatismo de Silveira, os exemplares estão 30% de desconto:

    Impresso: R$49,70 (R$71,00)

    eBook: R$35,00 (R$50,00)

     

     

     

     

     

     

    Confira outras obras de Matias Spektor publicadas pela Editora FGV:

     

    O que a China quer? e Os Brics e a ordem global

    Ambas da Colelção FGV de Bolso | Série Entenda o Mundo

     

    Veja também a matéria de hoje de sua coluna na Folha de S. Paulo.

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