Atualidades

  • Postado por editora em Atualidades, Destques em 28/10/2014 - 09:03

    A publicação do livro Lugares complexos, poéticas da complexidade: entre arquitetura, arte e paisagem, de Fabiola do Valle Zonno, contribui para a discussão sobre a contextualização e a produção de lugar na contemporaneidade. Seu texto atravessa trabalhos e escritos de artistas/arquitetos na busca por uma leitura multidimensional da paisagem - imagem, quiasma, interstício e evento - e aceita em sua visão crítica a transitividade do entre para tratar da tensão, do paradoxo e da indeterminação próprios à complexidade: entre alta e baixa cultura, realidade, ilusão e ficcionalidade; entre sujeito e objeto, pensamento e experiência, forma e antiforma; entre passado, presente e futuro, lugar e não lugar; entre o programado e o não programado, o público e o privado, a ordem e o caos.

    Confira um trecho do prólogo da obra:

    "Aproximar arquitetura e arte sempre foi para mim uma necessidade, necessidade que se tornou uma questão ao tratar da contemporaneidade. Arquitetura é arte (e isto não é algo novo). Como professora de história da arquitetura, meu esforço sempre foi o de construir elos entre as sensibilidades de artistas e arquitetos, tentando infundir complexidade à própria leitura da arquitetura, redescobrindo-a como parte de ações poéticas que encontram suas formas, criam imagens e produzem discursos para lidar com uma situação cultural. Certamente que neste “jogo” não há sempre unicidade e correspondência e isto é justamente o que nos instiga; mas é possível tentar desvendar o(s) sentido(s) da arte — relação homem-mundo — através de uma leitura aproximativa, uma leitura-entre os diversos meios através dos quais ela se expressa.
    É possível ainda dizer que, saindo de uma abordagem propriamente cultural, este “jogo” de aproximações entre arte e arquitetura pode ser expandido e até podemos construir narrativas que criem elos entre o passado e o presente, assim valorizando ambos. Isto porque o passado não está morto e o caminho para reencontrá-lo está na sensibilidade artística.
    Richard Serra admite ter concebido suas célebres Torqued ellipses a partir de sua experiência na igreja barroca de Santo Carlo alle Quattre Fontane de Borromini, que o impressionara pelo sentido de movimento espacial. Serra demonstra uma sensibilidade que encontra no outro, arquitetura, algo que pode transformar a escultura. Em suas palavras: “O que me interessa é a oportunidade de nos tornarmos algo diferente do que somos ao construirmos espaços que algo contribuam para a experiência daquilo que somos”.
    Há ressonâncias dessa frase em meu próprio processo. Essa abordagem despertou minha profunda curiosidade pela prática das artes em “campo ampliado” e me instigou a pensar como a arquitetura poderia assim se colocar, entendendo a aproximação com as demais artes como o caminho para constituir uma “especificidade diferencial” enquanto meio artístico, investigando modos outros de pensar e fazer."

    Lugares_Complexos

     

    Lugares complexos, poéticas da complexidade: entre arquitetura, arte e paisagem

    Fabiola do Valle Zonno

    impresso - R$45

     

     

     

     

     

    Fabiola do Valle Zonno é doutora e
    mestre em história social da cultura,
    além de especialista em comunicação
    e imagem, pela Pontifícia Universidade
    Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
    Possui graduação magna cum laude
    pela Faculdade de Arquitetura e
    Urbanismo da Universidade Federal
    do Rio de Janeiro (UFRJ), onde
    é professora e pesquisadora
    no Departamento de História
    e Teoria e no Programa de
    Pós-Graduação em Arquitetura.

     

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas, Eventos em 14/10/2014 - 10:38

    Rubem César Fernandes nasceu em uma família protestante de Niterói (RJ) em 25 de maio de 1943. Cursou história na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foi exilado após o Golpe Militar de 1964. Na Polônia, cursou o mestrado pela Universidade de Varsóvia e participou do movimento político “Solidariedade”. Perseguido na Polônia em seguida aos eventos de março de 1968, foi para os Estados Unidos e doutorou-se pela Universidade de Columbia. Foi professor visitante na Universidade de Columbia (Nova York) e na Maison des Sciences de l’Homme (Paris). De volta ao Brasil, atuou como professor de antropologia na Universidade de Campinas (Unicamp), no Museu Nacional da UFRJ e em outras universidades brasileiras. Foi secretário executivo do Instituto de Estudos da Religião (Iser). Atualmente é diretor executivo do Viva Rio no Brasil e no Haiti. É autor de vários livros e artigos. É pai de três filhos.

    Neste breve currículo, o leitor pode perceber que a biografia do professor Rubem César será uma viagem.

    Saindo de Niterói, sua cidade natal, ele passa pelo Rio, por Varsóvia, por Nova York, por Campinas, retorna ao Rio e parte para Porto Príncipe no Haiti. Ao fazer isso, nosso ator vai se deslocando no espaço, no tempo e na hierarquia social até chegar ao que é hoje: conhecido como um homem do Viva Rio e reconhecido como um dos mais importantes atores/empresários de movimentos e causas sociais.

    Os depoimentos registrados pelas professoras Lucia Lippi Oliveira e Dulce Pandolfi, ambas do CPDOC, narram experiências resultantes da interação entre entrevistadoras e entrevistado.

    Na saída do Rio em direção à Varsóvia, nos anos de 1960, e nos dias de hoje, já estabelecido no Rio - registros contextualizados nos respectivos capítulos da obra - duas indagações das professoras ao biografado podem dar uma dimensão da história que publicamos. Confira:

    Seu trem era em direção a Viena ou Paris?
    Em direção a Paris, passando por Berlim. Só fui sair da cabine lá na frente, em terras “ocidentais”. Atravessei a Polônia, a Alemanha Oriental, depois Berlim Ocidental, depois Alemanha Oriental de novo, depois Alemanha Ocidental, e aí você está na liberdade. Passei uma noite inteira trancado na cabine. Então foi assim que saí da Polônia, a troco de uma garrafa de vodca. Uma pequena corrupção socialista.

    Como você vê o cenário de hoje quando as ONGs brasileiras tradicionais, importantes, estão com dificuldade de obter financiamentos?
    Eu acho que mudou o cenário e que, se você não mudar junto com ele, você morre. É um jogo cruel, darwiniano. Onde vejo que há campo de renovação e de continuidade? Há vários. Vou mencionar apenas o que o Viva Rio tem feito. São dois movimentos, um interno, outro externo.
    Em primeiro lugar, evoluímos de uma organização que defende causas sociais para uma prestadora de serviços. Não esquecemos as causas, é evidente. São elas que formam a nossa identidade, com ideias como a da integração da cidade, da inclusão social pela cidadania e a educação, da superação da violência pela via de uma política de segurança democrática, da formação de uma cultura de paz. Em nosso início, quando perguntavam... “O que faz o Viva Rio?”, respondíamos numa expressão breve: “O Viva Rio faz paz!”.
    A resposta é ainda válida. Os valores são os mesmos, mas o desafio do momento é fazer acontecer, ir além do anúncio dos princípios ou das denúncias, e contribuir positivamente para que as mudanças aconteçam. O contexto mudou, e nós mudamos com ele, sem perder o conteúdo da marca. A missão, os valores e as competências acumuladas nos permitem prestar serviços diferenciados justamente naqueles ambientes mais difíceis, onde prevalecem ainda a pobreza, a discriminação e a violência. No estado do Rio de Janeiro, trabalhamos em mais de 50 municípios, e na cidade do Rio gerenciamos programas que alcançam diretamente mais de 1 milhão de moradores de favela cadastrados. Crescemos,  sobretudo, no campo da saúde pública, com a Saúde da Família, as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), os programas de Saúde Mental e a assistência a moradores de rua dependentes de drogas. Crescemos também com a educação para o mercado de trabalho, com o “Jovem Aprendiz”, e nas parcerias com as forças de segurança pela pacificação de comunidades conflagradas. Com tudo isso, o Viva Rio tem hoje mais de 6 mil funcionários com carteira assinada. A missão segue viva e atual, mas as atividades, os resultados e os meios transformaram-se profundamente. Os desafios da gestão, da logística e da transparência ganharam dimensões que de início sequer imaginávamos. Somos avaliados agora não apenas pela pregnância de nossas intenções, mas pelos resultados produzidos, seu impacto e sua qualidade. Perdemos, em consequência, uma boa parte daquela liberdade dos inícios voluntários e não governamentais. Funcionamos hoje pela obrigação dos contratos e somos responsáveis pela execução de orçamentos importantes. O espírito voluntário continua sendo vital, marca identitária, mas a eficiência dos processos e a qualidade dos produtos, em ambientes particularmente difíceis, como sempre, é o que nos gratifica ou condena. Compartilhamos a gestão de políticas públicas, junto a prefeituras e a governos estaduais. Guardamos a independência no pensamento e na gestão, mas nos aproximamos dos gestores públicos. (...)

    O livro Fora de ordem: viagens de Rubem Cesár traz as experiências e relatos "sobre vida e a extraordinária obra de um grande e raro cidadão brasileiro", nas palavras do cineasta Zelito Viana, que assina a orelha da obra.

    O lançamento será no dia 16 de outubro, na Blooks Livraria | Rio. Todos convidados!

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    Fora de ordem: viagens de Rubem César

    Org: Lucia Lippi Oliveira e Dulce Padolfi

    Impresso | R$52

     

    Arquivos:
  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 08/10/2014 - 15:02

    Direito das Organizações Internacionais: casos e problemas, lançado em parceria com a FGV Direito Rio, é fruto de experiências didáticas realizadas durante mais de cinco anos na Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro pela professora de Direito Global Paula Wojcikiewicz Almeida, com a colaboração de Rafael Zelesco Barretto, tutor da disciplina à época e coautor da obra.
    Trata-se de um casebook de 830 páginas, que reúne estudos de caso apresentados nas aulas ministradas no âmbito da disciplina Direito Global, cujo foco está nas organizações internacionais como alternativas institucionais à sociedade tradicional de Estados. A importância e atualidade do tema são inquestionáveis. Isso porque o século XX foi marcado pelo surgimento e evolução das organizações internacionais, consideradas novos sujeitos do direito internacional, bem como por sua multiplicação.
    O fenômeno do surgimento das organizações internacionais caminha ao lado daquele conhecido como a jurisdicionalização do Direito Internacional. Por isso, a preocupação em atrelar o estudo dessas organizações aos seus respectivos sistemas de solução de controvérsias perpassa toda a obra, que traz ao longo dos capítulos estudos de casos envolvendo a Corte Internacional de Justiça, o Tribunal Penal Internacional, os Tribunais Penais ad hoc para ex-Iugoslávia e Ruanda, os tribunais de sistemas de integração, como a União Europeia e o Mercosul, dentre outros.
    Como um livro de casos, a obra é pensada para formação do raciocínio jurídico do estudante de direito internacional e para a expansão dos horizontes dos docentes que desejarem experimentar uma alternativa ao tradicional modelo de aulas expositivas.

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    De acordo com a professora Paula: "Este é um livro de casos, pensado para a formação do raciocínio jurídico do estudante de direito internacional e para a expansão dos horizontes dos docentes que desejarem experimentar uma alternativa ao tradicional modelo de aulas expositivas meramente transmissivas do conteúdo dos manuais. Cada capítulo abrange aproximadamente o tema de uma aula, oferecendo mais de uma possibilidade de enfoque do conteúdo. Os tópicos, assim, devem ser entendidos como alternativos, e um curso de direito internacional não deve necessariamente abordar tudo o que se expõe aqui. Ao final de cada tópico, perguntas visam orientar o estudo pessoal sobre os temas tratados, bem como incitar o aprofundamento seletivo em questões mais candentes. Por fim, o casebook é complementado com indicações bibliográficas a respeito de cada um dos temas tratados para um maior aprofundamento na matéria. Espera-se, assim, capacitar o aluno para que encerre o curso sendo capaz de manejar os institutos e regras que regem a atual ordem internacional, de modo a poder aplicar seu conhecimento a qualquer situação que o exija."

     

    Direito das organizações internacionais: casos e problemas

    Paula Wojcikiewicz Almeida e Rafael Zelesco Barretto

    Impresso: R$160,00

    Ebook: R$112,00

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas em 06/10/2014 - 17:01

    O trabalho do bibliotecário em proporcionar o encontro entre livro e leitor se transforma de forma definitiva. Com a modernização e a facilidade de acesso à informação os processos que estavam estabelecidos se alteram.
    Os bibliotecários se deparam com desafios sobre aplicação de novos modelos de negócio para licenciamento de conteúdo, empréstimo de livros digitais e privacidade dos usuários.
    A expectativa dos leitores, a biblioteca do futuro, a alteração da forma física da documentação e os impactos no consumo causados pelas transformações na forma de acesso à leitura são temas atuais e de grande repercussão na estrutura das tradicionais bibliotecas.
    Além de todo o avanço tecnológico que essas instituições vêm providenciando na disponibilização de seus acervos, uma outra necessidade deve ser considerada: a atuação profissional do bibliotecário.
    Esse 'novo' profissional deve alterar sua forma de atuação, priorizando o serviço prestado e a atividade desempenhada, utilizando as disciplinas técnicas como meio e não como atividade-fim da profissão, tornando o espaço da biblioteca um local convidativo de conhecimento, crescimento e troca. O local da biblioteca também deve ser repensado como um ambiente que seja atrativo ao usuário, que permita interação alinhada com liberdade, não sendo apenas um espaço de troca e aprendizado, mas uma opção de lazer, repleto de oportunidades de descobertas e conhecimento.
    É nesse cenário de tantas mudanças que a Editora FGV lança a obra Livro digital e bibliotecas, de Liliana Giusti Serra.
    A autora, responsável pelo desenvolvimento dos softwares SophiA Biblioteca e SophiA Acervo, respondeu a 3 perguntas nossas. Confira:

    Quais são as principais dificuldades encontradas pelas bibliotecas tradicionais na adequação da preservação e do acesso público às obras de seu acervo, funções originais dessas instituições, com o aumento cada vez maior da oferta e da demanda por publicações digitais?

    O tratamento e gestão dos livros digitais são distintos dos impressos. As Bibliotecas precisam aos poucos iniciar a inclusão dessas fontes aos acervos. Vejo que o digital não inviabiliza ou inutiliza o impresso. Eles se complementam e permitem às bibliotecas poderem oferecer mais opções de conteúdo ao usuário, com variação de suporte, formato etc. A tendência é as bibliotecas possuírem acervos híbridos, com os ajustes que cada tipo de documento exige. O digital favorece a preservação ao eliminar a manipulação e deslocamento de originais. O acesso é ampliado, com títulos disponíveis nos catálogos das bibliotecas, podendo ser consultados de qualquer lugar, em qualquer horário.

     

    O capítulo Sobre livros e música no formato digital inicia constatando uma certa resistência do mercado editorial sobre o avanço dos livros digitais com base nas grandes mudanças que ocorreram no mercado fonográfico há alguns anos. Até que ponto o futuro da leitura digital pode realmente seguir os mesmos passos da indústria fonográfica?

    O mercado editorial está passando por período de transformações e as possibilidades e consequências ainda não são claras. A forma de consumir, ler, produzir livros está alterada. Os impressos coexistirão com os digitais e existe, a meu ver, espaço para essa convivência. Os editores têm resistência pois o caminho é incerto e pode comprometer o negócio do livro. É natural que queiram se cercar de seguranças ou controles, mesmo que isso signifique adicionar barreiras. A forma de consumir livros será alterada. Não tenho dúvidas disso. Porém, é um processo que vem ocorrendo, com o amadurecimento de editores, autores, livreiros e leitores. Será diferente, mas isso não significa que o mercado editorial deverá se reinventar como o fonográfico, até porque aprendeu muito com ele.

     

    Qual a principal contribuição dessa obra para os profissionais envolvidos e leitores diversos?

    Os livros digitais não são muito discutidos no Brasil. Ainda é muito novo para bibliotecas e bibliotecários. Se considerarmos que  a oferta desses recursos já existe há mais de 10 anos nos Estados Unidos e Europa, podemos dimensionar o quanto temos que caminhar até estarmos familiarizados com o recurso. Os bibliotecários precisam conhecer a complexidade em trabalhar com os livros digitais, visando fazer as escolhas acertadas de fornecedores, modelos de negócios, tipos de conteúdo etc. Se o bibliotecário não conhece, como irá oferecer os livros digitais a seus usuários? A obra busca trazer o tema para discussão, alertando os profissionais da informação sobre a complexidade e possibilidades de aplicação desses recursos. É um tema aberto, com modelos de negócios e suas implicações sendo estabelecidos. Entender o que já foi utilizado em outros países pode auxiliar o Brasil no momento de estabelecer suas políticas de livros digitais para bibliotecas.

    Incluir livros digitais exige planejamento - assim como criar bibliotecas digitais. O profissional bibliotecário precisa estar ciente da complexidade da gestão do conteúdo licenciado para posicionar-se no momento da definição de contratação de conteúdo. Dessa forma terá mais subsídios para fazer os acertos necessários em suas atividades profissionais.

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    Livro digital e bibliotecas

    Liliana Giusti Serra

    Coleção FGV de Bolso | Série Sociedade & Cultura

    Impresso - R$22,00

    Ebook - R$15,00

     

     

     

     

    LANÇAMENTOS

    Dia 3 de dezembro, 14h30  

    Academia Brasileira de Letras | Auditório José de Alencar

    Av. Presidente Wilson, 203 | 1º andar | Centro | Rio de Janeiro

     

    Dia 4 de dezembro, 18h30

    Livraria Martins Fontes Paulista

    Avenida Paulista, 506 | São Paulo

    (próximo à Estação Brigadeiro do Metro)

     

    Todos convidados!!

  • Postado por editora em Atualidades, Destques em 29/09/2014 - 14:28

    'O cliente tem sempre razão'. Essa máxima, que atravessa décadas, é cada vez mais atual, apesar de não ser, necessariamente, uma verdade inquestionável.

    Havendo ou não razão nas reclamações do cliente, a excelência no atendimento poderá fazer a diferença nessa relação. Hoje em dia ele tem armas poderosas e necessárias para suas queixas, como sites de registros de reclamações, de ranking de qualidade no serviço e, claro o próprio Código de Defesa do Consumidor; e o atendimento, ou melhor, o excelente atendimento, passa a ser uma das principais forças para quem oferece serviços e produtos num mercado tão disputado.

    Diante da necessidade desse aprimoramento das relações com o consumidor, lançamos o livro Excelência no atendimento ao cliente, que compõe a Série CADEMP, das Publicações FGV Management.

    Entre os vários tópicos abordados na obra, o código de ética, a comunicação interpessoal, o desenvolvimento de equipes e a liderança necessária para alcançar essa excelência são os principais pontos, além de um histórico com a evolução desse relacionamento desde a Idade Média até os dias atuais, com destaque para um rompimento de atitude a partir dos anos 2000.

    Confira a introdução do livro:

    O objetivo deste livro é contribuir para a melhoria do relacionamento entre a empresa e o cliente. O avanço tecnológico, a globalização da economia, o poder concentrado em grandes empresas e a responsabilidade social corporativa trazem ao ambiente de negócios um movimento que configura novas relações. Tais relações expressam um elevado nível de exigência do cliente e a busca pelo respeito aos seus direitos no que se refere a serviços oferecidos pela empresa. Longe de se configurar como uma ameaça, tal exigência deve ser vista como uma rara oportunidade de negócios. Nessa nova era, mudanças são profundas e velozes, e as pessoas são o recurso mais importante das organizações, logo, devem preparar-se para prestar o melhor atendimento ao cliente, o que só ocorre com o empenho de todos. Uma empresa focada no cliente revê estratégias, processos de trabalho e políticas de gestão de pessoas.
    O primeiro capítulo deste livro aborda a evolução do relacionamento do cliente com a empresa, apresentando os fatores sociais, econômicos, políticos e tecnológicos que influenciaram tal relacionamento desde a Idade Media até os dias atuais.
    O segundo capítulo apresenta a complexidade das relações humanas, a importância de atender às expectativas, necessidades e desejos do cliente, a questão da identificação e da construção do relacionamento de confiança, a percepção do cliente no atendimento, sua mudança de sentimento como um fator inconsciente.
    O capítulo também trata das formas de lidar com a reclamação do cliente, da importância do desenvolvimento de inteligências interpessoal e intrapessoal e da busca do autoconhecimento por parte das pessoas que atendem aos clientes.
    O terceiro capítulo apresenta a importância do código de ética nas organizações e os direitos dos consumidores, a atuação dos órgãos judiciais e de defesa do consumidor, como o Procon, o relatório de sustentabilidade e balanço social, a Norma SA 8000, os Indicadores Ethos e a ISO 14000.
    O quarto capítulo trata da comunicação interpessoal como requisito para o bom desempenho de pessoas e organizações, destacando a importância da comunicação verbal e não verbal na relação com os clientes, a influência das emoções na comunicação, além de questões referentes, especificamente, às emoções de alegria, tristeza, gratidão, raiva e medo. O capítulo aborda ainda os estilos conversacionais e regras de polidez e indica procedimentos de comunicação por telefone, por e-mail e nas redes sociais.
    O quinto capítulo trata do desenvolvimento de equipe desde sua formação até seu desenvolvimento, aborda a necessidade de transformar o grupo de trabalho em equipe de alto desempenho, a forma de oferecer feedback aos membros da equipe, e indica como solucionar conflitos para alcançar a excelência no atendimento.
    O sexto capítulo trata da importância da liderança para a excelência no atendimento. Discute as diferenças entre chefe e líder, trata da caracterização dos diferentes estilos de liderança e das bases de poder que alicerçam a influência que um líder exerce. Discute a capacidade de desenvolver competências de liderança, apresenta um elenco dessas competências e encerra argumentando sobre a importância das ações do líder para despertar e manter a motivação da equipe.
    Finalizando, apresentamos as conclusões sobre a importância de investir em excelência no atendimento ao cliente, de modo a atraí-lo e retê-lo.

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    Excelência no atendimento ao cliente

    Publicações FGV Management

    Série CADEMP

     

    Conheça a série completa aqui

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas em 24/09/2014 - 15:02

    16/10/2014 - Livro Vencedor do Prêmio Jabuti 2014 | Categoria Direito

    Recuperamos essa postagem, publicada em fevereiro desse ano, para comemorar a seleção da obra dentre as 10 finalistas da categoria Direito da 56ª edição do Prêmio Jabuti.

    Enquanto o dia 16/10 não chega com seleção das três finalistas, conheça melhor a obra de José Rodrigo Rodriguez.

    "Há certamente boas razões para criticar o direito em geral e, mais especialmente, o direito brasileiro. No entanto, também há razões injustas ou simplesmente equivocadas para fazê-lo. Este livro tem a pretensão de identificar as melhores razões para criticar o direito de nosso país tendo em vista o aperfeiçoamento de nosso estado de direito e o aprofundamento de nossa democracia."

    Com a publicação da obra 'Como decidem as cortes?: para uma crítica do direito (brasileiro)', o professor José Rodrigo Rodriguez identifica as melhores razões para criticar o direito de nosso país tendo em vista o aperfeiçoamento de nosso estado de direito e o aprofundamento de nossa democracia.

    Rodriguez pretende, ainda, apresentar ao leitor as feições mais marcantes da racionalidade jurídica no Brasil, as características mais gerais do modo de pensar e agir de juízes, advogados, promotores e outros agentes que atuam nesse campo.

    Confira um trecho da orelha desse livro, assinada pela professora Vera Karam de Chueiri, e, a seguir, a entrevista que o autor concedeu ao jornalista Ederson Granetto para a  UNIVESP TV.

    "O livro que se apresenta ao leitor, Como decidem as cortes? Para uma crítica do direito (brasileiro) de José Rodrigo Rodriguez, chama a nossa atenção para a decisão judicial, sua forma e conteúdo, desde uma perspectiva crítica, não naturalizada e fincada em nossa experiência pós Constituição de 1988. Dito de outra maneira, chama a nossa atenção para as razões de decidir, isto é, os argumentos de que se vale o aplicador para justificar sua decisão, e o faz com sofisticação teórica sem descurar a realidade da jurisdição brasileira e a necessidade de uma metodologia de análise empírica, pouco (ou mal) utilizada pela maioria dos juristas.
    A literatura jurídica brasileira tem enfrentado a questão das decisões judiciais ora como um problema (teórico) de argumentação ou de aplicação do direito, ora como um problema (técnico) relativo ao processo e aos procedimentos judiciais. De fato, a decisão judicial é tanto um problema teórico quanto um problema prático e requer reflexão crítica e ação transformadora, estas últimas, lugares-comuns na retórica política e jurídica pós-1988. Portanto, a diferença que faz a diferença no trabalho do autor é, justamente, a superação desses lugares-comuns, seja pela desnaturalização de conceitos de que o direito e os juristas se utilizam, seja pela reflexão que parte da
    realidade pouco ou nada tranquila do direito e da política na sociedade brasileira, levando em conta sua complexidade e especificidade."

    Confira a entrevista AQUI.

    entrevista

    Como decidem as cortes?: Para uma crítica do direito (brasileiro)

    Impresso: R$42  |  eBook: R$30  | Editora FGV

     

    Como decidem as cortes

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Eventos em 22/09/2014 - 14:14

    O presente livro, dedicado à análise da evolução das historiografias portuguesa e brasileira no século XX, resulta da colaboração entre uma instituição portuguesa, o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra (CEIS20/UC) e uma organização brasileira, o CPDOC/FGV. De um lado temos uma entidade que mistura a longa duração da Universidade de Coimbra com a relativa novidade de uma unidade de investigação financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia; do outro um centro de documentação e investigação de excelência que se transformou, também, numa escola de ciências sociais no âmbito de uma Fundação que é, também, uma instituição de ensino superior.

    Sem a pretensão de se apresentar como “a história” das historiografias portuguesa e brasileira no século XX, esta obra integra textos de vários historiadores e outros cientistas sociais de ambos os países que propõem leituras diversas e cruzadas sobre a relação entre poderes (político-institucionais, religiosos, acadêmicos) e produção de discurso historiográfico, acerca da influência exercida por ambientes intelectuais estrangeiros — nomeadamente francês e alemão, britânico e norte-americano —, sobre a relevância social de tecnologias derivadas da historiografia (didática da História, património cultural, museologia), acerca de temáticas particularmente atuais e/ou polêmicas da história de Portugal e da história do Brasil (salazarismo e getulismo, colonialismo e pós-colonialismo, ditadura e transições da e para a democracia, empresas e empresários).

    A obra Historiografias portuguesa e brasileira no século XX: olhares cruzados, coordenada pelos professores Américo Freire, responsável pelo 'olhar brasileiro', e João Paulo Avelãs Nunes, que registrou o 'olhar lusitano', será lançada na próxima quarta-feira, dia 24 de setembro, às 18h30.

    Confira alguns trechos da introdução, que mantém particularidades da ortografia portuguesa, assim como toda a obra:

    "Depois de Portugal e o Brasil terem adoptado regimes democráticos, verificou-se um reforço dos níveis de aproximação dos respectivos sistemas de ensino superior e das correspondentes comunidades científicas. Inicialmente fruto de iniciativas individuais, o processo em causa acabou por envolver também instituições de ensino superior e unidades de investigação, o poder político e empresas. Apesar de ser ainda possível aprofundar e aperfeiçoar significativamente este espaço de cooperação, muito foi já concretizado aproveitando, quer a integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia/União Europeia, quer a afirmação do Brasil como uma “potência emergente”.
    Em termos mais específicos, salienta-se a importância da história da historiografia e da história das tecnologias associadas como instrumento de auto-regulação deontológico-epistemológica e teórico-metodológica, na qualidade de vector de avaliação do grau de autonomia dos historiadores e de outros profissionais (da ciência e da tecnologia) face ao Estado e a entidades da “sociedade civil”. Dada a grande variedade de soluções político-ideológicas adoptadas, em Portugal e no Brasil, durante o século XX — regimes liberais conservadores, demoliberais, autoritários, totalitários e democráticos —, estar-se-ia perante um campo de observação particularmente desafiante.
    Numa conjuntura em que se assiste em ambos os países — à escala global — a um a sistemática desvalorização da “utilidade prática” da historiografia, de outras ciências sociais e das tecnologias a elas associadas (o “presente contínuo” de que falava Eric Hobsbawm) visou-se, também, combater essa tendência. Procurou-se demonstrar a centralidade das interpretações acerca da realidade social passada, quer na definição de estratégias — operatórias ou ineficazes, sustentáveis ou auto-destrutivas, tendencialmente justas ou injustas — de governação das sociedades actuais, quer na estruturação de mundividências e de ideologias muito ou pouco alienantes e sectárias."

    Historiografias portuguesa e brasileira

     

     

    Historiografias portuguesa e brasileira no século XX: olhares cruzados

    João Paulo Avelãs Nunes, Américo Freire

    R$65

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 22/09/2014 - 11:20

    Arbitragem, diz-se comumente, é mecanismo extrajudicial de resolução de disputas. Mas vai muito além; é hoje elemento vital na atração de investimentos.
    É componente-chave na formulação da equação econômico-financeira do contrato. Já se disse, não há acordo comercial internacional sério que não contemple cláusula compromissória.
    A agilidade dos agentes e a velocidade com que os negócios e os nichos surgem e desaparecem não permitem ao empresário perpetuar uma divergência em detrimento de oportunidades de negócio.
    Diante desse ritmo acelerado é imprescindível que os embates sejam solucionados em tempo razoável.
    Eis a relevância da obra de José Antonio Fichtner, Sergio Nelson Mannheimer e André Luís Monteiro.                       O livro Novos temas de arbitragem contempla, efetivamente, o que o título propõe, já que aborda os novos temas, tanto no sentido de contemporaneidade quanto no resultado da depuração de assuntos em debate.
    Os autores, com a experiência e o conhecimento que lhes são particulares, apresentam, de forma clara e bem pontuada, gama importante de questões problemáticas e, por isso, caras ao instituto da arbitragem; e o fazem sem se furtarem a apontar — tecnicamente — a solução que entendem adequada.

    Confira a introdução da obra:

    O notável sucesso da arbitragem no Brasil deriva de vários elementos que produziram forças convergentes e determinaram, a partir da edição original da lei e da afirmação de sua constitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal, uma recepção do instituto sem precedentes dentro do nosso ordenamento jurídico, provocando um misto de surpresa e admiração aos olhos dos estudiosos de direito comparado e cultores da arbitragem estrangeiros.
    Parte considerável do excepcional resultado se deve ao próprio Poder Judiciário. A tensão que o fenômeno da multiplicação de demandas tem provocado sobre a sua estrutura levou o Poder Judiciário a voltar os seus olhos com a atenção devida para a importância dos métodos alternativos de solução de controvérsias.
    Assim é que a jurisprudência maciça dos órgãos jurisdicionais estatais, notadamente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), produziu arestos paradigmáticos que afirmaram a validade e a eficácia da arbitragem como extraordinário instrumento alternativo de solução de controvérsias de alta complexidade.
    Esforço similar está sendo feito no âmbito dos outros Poderes, no qual o Ministério da Justiça e o Poder Legislativo trabalham em conjunto para operar a edição de normas projetadas para sedimentar as bases da utilização em escala elevada da mediação como forma de desobstruir a estrutura judiciária e ampliar as opções de pacificação social.
    Retratos perfeitos de tal fenômeno são a especial importância dada às súmulas dos Tribunais Superiores como elementos de uniformização e, ao final, restrição de acesso recursal — especialmente, a súmula vinculante —, as diversas formas de demandas coletivas e espécies de legitimação extraordinária, o tratamento aplicado aos recursos extraordinário e especial repetitivos, o instituto da repercussão geral do recurso extraordinário, o chamado incidente de resolução de demandas repetitivas no Projeto de Novo Código de Processo Civil etc.
    Em paralelo, no âmbito privado, as partes, confrontadas com um sistema por vezes subdimensionado e sem condições de prestar soluções a bom tempo, previram e executaram soluções relacionadas a direitos de natureza disponível fora da estrutura judiciária formal.
    Deve-se anotar, por outro lado, que os resultados não teriam sido tão interessantes, forjando o bom futuro do instituto, se três outros fatores diferentes não operassem forças decisivas.
    Em primeiro lugar, a qualidade da lei original (Lei no 9.307/1996). Ela forjou uma estrutura legal que permitiu que o instituto vicejasse naturalmente, a partir da preservação de suas características privadas, consolidando bases sólidas para o instituto, num misto de flexibilidade e efetividade.
    Em segundo lugar, a qualidade dos operadores do direito que se dedicaram à arbitragem nos últimos anos e a seriedade com que o instituto tem sido tratado no âmbito acadêmico especializado e nos diversos institutos e entidades arbitrais brasileiros. Somou-se a isso um inédito (em volume e qualidade) intercâmbio com especialistas estrangeiros, através de seminários, palestras, atraindo para o Brasil diversos profissionais e instituições arbitrais internacionais.
    Como terceiro fator de influência decisiva, cabe mencionar a qualidade do trabalho de diversas instituições arbitrais, exercendo papel decisivo, no âmbito nacional e internacional, para a consagração da arbitragem como método preferencial de solução de litígios de elevada complexidade.
    No aspecto macroeconômico, o crescimento brasileiro impulsionou os investimentos estrangeiros e nacionais no país e, por conseguinte, o crescimento da arbitragem como método de resolução de conflitos de maior envergadura.
    Essa realidade está refletida em dados estatísticos. Conforme matéria publicada no jornal Valor Econômico de 8 de janeiro de 2013, assinada por Zínia Baeta, as cinco maiores câmaras de arbitragem brasileiras (CCBC, Fiesp/Ciesp, Amcham, Camarb e FGV) administraram, em processos arbitrais, um total crescente de R$ 867 milhões em 2008; R$ 2,225 bilhões em 2009; R$ 2,303 bilhões em 2010 e, mais recentemente, R$ 3 bilhões em 2011.
    Levando em conta os dados de anos anteriores, a reportagem afirma, com base em pesquisa capitaneada por Selma Ferreira Lemes, que “em sete anos, portanto, o crescimento dos valores envolvidos nas discussões entre empresas submetidas à arbitragem foi superior a 1.000%”. É de se destacar que essa conclusão está amparada apenas em arbitragens administradas por instituições arbitrais brasileiras, sem contar, assim, com as arbitragens ad hoc e aquelas envolvendo partes brasileiras que se desenvolvem sob o pálio de entidades sediadas no exterior, como a International Chamber of Commerce (ICC), a London Court of International Arbitration (LCIA) e a International Centre for Dispute Resolution ICDR-AAA).
    Recentemente, o Senado Federal, por intermédio do seu presidente, instituiu uma Comissão de Juristas para elaboração de Anteprojeto de Nova Lei de Arbitragem e Mediação brasileira, a qual o primeiro autor deste trabalho teve a honra de integrar.1 O trabalho da Comissão, presidida pelo ministro Luis Felipe Salomão, procurou preservar os inegáveis avanços da arbitragem no Brasil e propôs alterações na lei destinadas a prover o instituto de novos elementos entendidos como necessários para aprimorar o processo arbitral no país.
    Diante desse contexto, pareceu-nos oportuno reunir alguns textos, já publicados e inéditos, e editá-los neste livro, submetendo para o devido debate as ideias aí contidas à comunidade jurídica brasileira.
    A obra compõe-se, dessa forma, de ensaios sobre os mais relevantes princípios processuais aplicáveis à arbitragem, a confidencialidade na arbitragem, o custo do processo arbitral, as provas na arbitragem, o direito processual aplicável à arbitragem, a anulação da sentença arbitral, as repercussões do Projeto de Novo Código de Processo Civil na arbitragem, a jurisprudência do STJ em matéria de homologação de sentença arbitral estrangeira, a jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro sobre medidas urgentes na arbitragem, a execução específica de acordo de acionistas na via arbitral, a coisa julgada no processo arbitral. Consta, ainda, um parecer elaborado pelos dois primeiros autores sobre as medidas urgentes na arbitragem doméstica.
    Incluem-se, por fim, como anexos, uma tabela comparando as versões de 1998 e de 2012 do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional, o relatório preparado pela International Law Association (ILA) sobre confidencialidade na arbitragem e o Projeto de Lei elaborado pela Comissão de Juristas destinado a alterar a Lei no 9.307/1996 (PLS no 406/2013).
    O objetivo desta obra é fornecer uma contribuição à doutrina brasileira dedicada à arbitragem comercial, estimulando novas reflexões para o continuado aprimoramento do instituto.

    novos

     

     

    Novos temas de arbitragem

    José Antonio Fichtner, Sergio Nelson Mannheimer, André Luís Monteiro

    612 páginas

    Impresso: R$135

    Ebook: 95

     

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  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 16/09/2014 - 15:49

    Com base em uma vasta pesquisa em milhares de documentos distribuídos por mais de dez centros de documentação e acervos pessoais, o livro Heráclito Fontoura Sobral Pinto: toda liberdade é íngreme, do historiador Márcio Scalercio, traça uma biografia detalhada de um dos mais importantes brasileiros do século passado.
    Sobral Pinto ficou célebre por assumir causas conflitantes com os ideais que professava, por entender que a defesa dos direitos individuais estava acima de qualquer corrente de pensamento. A consciência era a sua Carta Magna.
    Sua aversão ao comunismo e a tudo que estivesse vinculado ao ateísmo não o impediu de aceitar a defesa dos comunistas Luiz Carlos Prestes e Harry Berger, cidadão alemão; ambos personagens-chave do levante comunista de 1935. Durante o processo, ficou de tal modo horrorizado com os maus-tratos infligidos pelas autoridades aos seus clientes que se viu obrigado a invocar o artigo 14 da Lei de Proteção dos Animais, em vigor na época. Era um modo de denunciar as violências costumeiras que aconteciam nos cárceres, o que ele próprio sentiu na pele por três vezes, quando preso por governos ditatoriais.
    Nenhum outro advogado brasileiro ousou, de forma tão rígida e inabalável, percorrer as íngremes e tortuosas ladeiras que levam à liberdade. E outro caminho não há para alcançá-la. E nenhum outro advogado teve ação destacada em dois períodos autoritários do Brasil: o Estado Novo (1937-1945) e o regime militar (1964-1985).
    O livro é ricamente ilustrado por fotos inéditas e contém reproduções de documentos da época em que o advogado fora monitorado pelos órgãos de repressão. No total, há 60 imagens, dentre elas fotos inéditas e documentos dos órgãos de repressão. A apresentação leva a assinatura de Alberto Venancio Filho, advogado, historiador e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), que destaca a luta de Sobral Pinto pelas liberdades civis e contra o autoritarismo. “A vida de advogado militante não lhe deu vagar para a realização de trabalhos doutrinários mais profundos, mas os que divulgou dão mostra da sua cultura e do seu saber jurídico.”

    Heráclito Fontoura Sobral Pinto: toda liberdade é íngreme é um ebook que está disponível gratuitamente em nosso site e, em breve, o download também poderá ser feito na iBooks Store e Kobo.

    Sobral

     

     

    Heráclito Fontoura Sobral Pinto: toda liberdade é íngreme

    Márcio Scalercio

    Editora FGV e Insight Comunicação

    Download Gratuito

    Arquivo especial ePub

    Utilize o programa Adobe Digital Editions para esse download

     

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  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 15/09/2014 - 13:07

    Quais foram os principais determinantes da evolução do emprego e dos salários no Brasil? Por que o mercado de trabalho mudou tanto sem alterações significativas na legislação trabalhista? Será que as mudanças recentes no emprego e nos salários foram simplesmente efeitos da conjuntura da última década? Ou será que as mudanças recentes vieram para ficar?

    Diante dessas questões, a Editora FGV e o IBRE lançam Panorama do mercado de trabalho no Brasil. Os ensaios publicados neste livro apresentam uma série de visões e interpretações sobre a evolução do mercado de trabalho brasileiro desde os anos 1990.  Os textos abordam diversos temas e oferecem aos leitores uma visão atualizada e objetiva do mundo do trabalho no Brasil.

    A obra, organizada por Regis Bonelli e Fernando Veloso (IBRE), traz prefácio de José Pastore (USP) e apresentação de Nelson Barbosa (FGV-IBRE/EESP). Os textos são de André Portela Souza, Bruno Komatsu, Carlos Henrique L. Corseuil, Eduardo Zylberstajn, Fernando de Holanda Barbosa Filho, Gabriel Ulyssea, Gustavo Gonzaga, João Saboia, José Márcio Camargo, Lauro Ramos, Naércio Menezes Filho, Pedro Henrique Cabanas, Rafael Cayres Pinto, Rodrigo Leandro de Moura, Vladimir Ponczek, todos especialistas em economia do trabalho e profundos conhecedores da economia brasileira.

    Confira um trecho da orelha do livro, assinada por Fernando Dantas (IBRE):

    "O mercaPanorama do mercado de trabalhodo de trabalho nacional tornou-se recentemente um dos maiores desafios para os pesquisadores da economia brasileira. Por que uma economia estacionada num ritmo de crescimento de 2%, ou até menos, continua a bater recorde atrás de recorde de queda de desemprego? E como explicar que a formalização tenha avançado tanto recentemente, se quase nada das reformas pró-flexibilização recomendadas por muitos especialistas foi implementado?
    Em seminário organizado pelo IBRE, alguns dos maiores especialistas do Brasil em mercado de trabalho debateram essas e outras questões. O momento não poderia ser mais oportuno. O tema do emprego é hoje central na discussão econômica e política no Brasil. Por um lado, a queda do desemprego e a alta da renda real são um dos principais alicerces da popularidade do governo. Por outro, o mercado de trabalho apertado dificulta o combate à inflação pelo Banco Central.
    Num ano eleitoral, as interações entre atividade, inflação e emprego estarão mais do que nunca na mira dos analistas e do público. O problema é que o comportamento surpreendente do mercado de trabalho brasileiro nos últimos anos indica que as visões convencionais e as fórmulas de sempre não dão conta de explicar adequadamente o que ocorre na economia real."

     

    Panorama do mercado de trabalho brasileiro

    Regis Bonelli, Fernando Veloso

    Impresso - R$42

    Ebook - R$30

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