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O espaço exclusivo para Editoras Parceiras já conta com duas obras da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC)
A EdUFSC reflete a produção científica, tecnológica e cultural da Universidade e da sociedade, publicando títulos locais, regionais, nacionais e internacionais, sempre identificados pela qualidade e variedade de temas.
As obras atualmente disponíveis em nosso site refletem essa diversidade de assuntos produzidos com o selo da Editora, que, em breve, terá mais títulos disponíveis nessa seção.
Um deles traz os detalhes de um curso de engenharia para os calouros. O segundo, apresenta a trajetória da transformação urbanística da cidade de Barcelona, inclusive suas mudanças olímpicas.
Confira mais detalhes sobre os dois ebooks:
Introdução à engenharia: conceitos, ferramentas e comportamentos apresenta a engenharia aos novatos dos cursos de forma descontraída e divertida, já começando pelo prefácio da obra. Confira um trecho:
"Embarcar num veículo em movimento, que já tem uma trajetória antiga e consolidada, que funciona como um sistema bem estruturado, com personagens ocupando suas posições nos assentos, não é tão fácil quanto parece. Filmes de aventura, desenhos animados e jogos raramente espelham algum realismo nas suas fantasiosas cenas de heróis e bandidos saltando de um veículo em movimento para outro.
Mas na vida real às vezes nem alcançamos o veículo. Quando conseguimos isso, temos dificuldade de nos equilibrar na sua carenagem, ou dentro dele. Quando muito, chegamos e mal-entendemos as regras do jogo, de onde vem o veículo, como ele funciona, para onde vai, quem ou o que o comanda, onde está o manual de operação dos equipamentos de bordo. Enfim, temos de, com rapidez, embarcar, nos desembaraçar dos rituais de chegada, pegar o “jeito da coisa”, entender a linguagem utilizada lá dentro, as relações de forças e começar a colher os frutos da viagem, ou quem sabe até contribuir para corrigir
o trajeto em curso.
E no começo nem temos direito a assentos, ficamos pendurados nos estribos, nas cordas de segurança, segurando nas mãos dos mais experientes, tentando seguir algumas instruções e conselhos esparsos
vindos não se sabe de onde. A cada curva, a cada irregularidade da pista ou mudança de velocidade, rodopiamos feito folhas secas num vendaval.
Para quem chega, tudo é novo, complexo, mágico. A muito custo, com o tempo, a tempestade acalma, a poeira baixa, as coisas parecem fazer sentido, o novo pouco a pouco começa a ficar familiar. O complexo se transforma em algo instigante, um estímulo ao nosso intelecto, e o que antes parecia mágico revela-se um desafio à espera de solução. Mas nem todos têm a sorte de compreender todo esse processo a tempo de usufruir os serviços de bordo, os benefícios da aventura ou de se deliciar com a privilegiada paisagem da janela.
Embarcar num curso de engenharia é quase isso. Tudo já funciona, há regras, técnicas, procedimentos, linguagem própria, posições hierárquicas, história, teorias, conceitos, relações de interesses, enfim,
um tabuleiro repleto de peças que dançam cumprindo papéis mais ou menos bem definidos. O quadro parece já estar pintado, cristalizado, emoldurado, tudo pronto, e só nos basta apreciá-lo, compreendê-lo, nos maravilhar com o seu esplendor.(...)"
Barcelona: transformação urbanística (1979-1992) apresenta um panorama dos processos de transformação realizados nos bairros da cidade entre 1979 e 1992, período que abrange o restabelecimento da democracia, de 1979 até 1986, quando ocorre a indicação de Barcelona para sediar a Olimpíada de 1992. Confira alguns trechos da obra:
"Nas singularidades das formas de crescimento urbano, identificam-se distintasmorfologias urbanas, como no distrito daCidade Antiga, onde a estrutura do solo é uma consequência das relações entre os edifícios e os espaços públicos. Ainda hoje, existe o delineamento da via romana que unia o porto ao assentamento de sua fundação. O período medieval reconhece-se na conformação dos sítios, como ruas, vielas, casas-pátio, conjuntos edificados como palácios e igrejas, e nos restos da antiga muralha para a defesa da cidade. A derrubada da muralha, ao longo da primeira metade do século XIX, permitiu o crescimento urbano no sentido mar-montanha, que, do antigo porto, estende-se ocupando a planície barcelonesa até a borda da serra de Collserola. A grande expansão urbana inicia-se na segunda metade do século XVIII, com a construção do Plano Cerdà, proposta pioneira do urbanismo moderno que atinge sua conclusão no fim do século XIX.(...)" "No livro Geometria i projecte del sòlals orígens de la Barcelona moderna: la Vila de Gràcia (1995), o autor Enric Serra Riera nos dá a conhecer a origem e a evolução de Gràcia diante dos processos de racionalização do solo urbano,
entre os séculos XVII e XIX. A seguir, apresenta-se, nesta seção, uma síntese que embasa o estudo desse autor: O desenvolvimento urbano em Barcelona a partir do século XIX realiza-se com a abertura
de vias, passeios e praças. O território é ocupado ao longo do sistema de caminhos que se originam na muralha medieval, ligando a Cidade Antiga às povoações rurais, como o passeio da Catalunha, que surge do antigo caminho marmontanha, definida pela sequência das grandes construções dos conventos e só tratada como passeio no século XVIII (...)"
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