Arquivo de Julho 2013

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas em 22/07/2013 - 14:14

    A Editora FGV lança o livro 'A reforma esquecida: orçamento, gestão pública e desenvolvimento' e traz à tona algumas questões sobre a 'reforma orçamentária':

     

     

     

     

    “Por que a noção da importância do orçamento e, portanto, o interesse por ele parece ter se perdido?”; “Quais as consequências do conformismo com essa situação?"

    Essas e outras questões são abordadas neste livro, que também avança em sugestões para o debate sobre o aperfeiçoamento do processo orçamentário brasileiro, tendo em conta a realidade nacional e as experiências de reforma realizadas em outros países. Nele, o leitor encontrará vários elementos para refletir sobre o esquecimento a que foi relegada a reforma orçamentária e contribuir para que ela seja lembrada.

    Fizemos 3 perguntas aos autores Fernando Rezende e Armando Cunha, levantando outras questões.

    Confira essa entrevista exclusiva:

     

    1. Por que a reforma orçamentária se arrasta por tantos anos sem uma solução satisfatória?

    O título do livro – A Reforma Esquecida – é uma primeira pista para responder a essa pergunta. Na verdade, não há uma reforma orçamentária ‘que se arrasta por tantos anos’. O grande desafio inicial associado com a reforma orçamentária é, exatamente, o de se alcançar um grau mínimo de mobilização social e política sobre a necessidade de mudança no processo orçamentário no setor público brasileiro.

    A necessidade da reforma vem aumentando e se tornando mais urgente em função das transformações econômicas, políticas e sociais na sociedade brasileira nesses últimos 30 anos. O Orçamento Público, como principal mecanismo da ação governamental, reflete o ordenamento jurídico, as relações de poder na república e na federação, o conteúdo das escolhas que anualmente ocorrem  para utilizar os recursos extraídos da sociedade e  a forma por meio da qual essas escolhas são feitas. No âmbito das organizações governamentais, consideradas em seus diferentes níveis de autonomia administrativa e financeira, o orçamento constitui-se em poderoso instrumento de gestão.

    Sob essa ótica multifacetada, não é surpresa que o Orçamento Público influencie e seja influenciado pela conjunção das dimensões econômica, política, legal, institucional e organizacional da ação governamental, o que se observa mais complexo ainda no ambiente de transformações profundas e aceleradas no contexto brasileiro. A complexidade refere-se à necessidade de promover mudanças nessa área que permitam conciliar a sustentação da disciplina fiscal, o atendimento das demandas sociais e a manutenção da governabilidade democrática num quadro de acentuada fragmentação partidária. Como garantir que a dinâmica orçamentária tenha as qualidades ou atributos socialmente desejáveis para contribuir com esse processo de transformações e a sustentação do desenvolvimento econômico e social nos anos a frente? A resposta a essa questão deverá definir o sentido das reformas necessárias.

     

    2. Como é possível pensar uma reforma orçamentária considerando que a quase totalidade dos recursos já está previamente comprometida com o atendimento de direitos constitucionais e outras normas legais?

    É preciso enfrentar essa questão e o ponto de partida consiste na promoção de um amplo diálogo nacional que explore esses aspectos e explicite as consequências da manutenção dessa situação, especialmente do ponto de vista da sustentação do modelo de crescimento econômico com inclusão social que tem sido motivo de orgulho dos brasileiros e objeto de reconhecimento internacional.

    As agendas para discutir as reformas necessárias seguramente incluirão um dos maiores problemas macroeconômicos na atualidade brasileira: o alto grau de  rigidez do orçamento público no país, isto é, a reduzida margem de manobra para proceder às escolhas orçamentárias  em face de decisões e compromissos anteriores  que pré-definem a utilização  dos recursos arrecadados anualmente. Tal discussão implica, dentre outras coisas, em considerar que o atendimento de necessidades prioritárias da sociedade, como saúde e educação, por exemplo, não depende  somente de se ampliar o volume de recursos de emprego obrigatório nessas áreas mas, também, depende de se melhorar, dramaticamente, a qualidade das políticas públicas, a capacidade de gestão para a sua implementação e provisão dos serviços públicos, e os esforços para avaliar os resultados – impactos na sociedade -  obtidos a partir dos ‘produtos’ entregues à população.

    O enfrentamento dessa questão tem como ponto de partida a promoção de um amplo diálogo nacional que explore esses aspectos e explicite as consequências da manutenção dessa situação, especialmente do ponto de vista da sustentação do modelo de crescimento econômico com inclusão social que tem sido motivo de orgulho dos brasileiros e objeto de reconhecimento internacional.

     

    3. Até que ponto a mobilização social, vista nas recentes manifestações que ocorreram em todo o Brasil, pode influir na elaboração de uma reforma orçamentária?

    A mobilização social recentemente observada no país pode ser vista como uma forma de avaliação de resultados, feita diretamente pela sociedade, sobre a implementação das políticas e provisão dos serviços públicos. Quando a administração pública falha em atender às demandas mais prementes da sociedade o sistema político é posto em causa. Como tem ficado muito claro nessas manifestações recentes, grande parte das reivindicações estão relacionadas não somente à baixa qualidade dos serviços públicos  que recebe em contrapartida aos pesados impostos que são cobrados pelos governos,  como também à forma por meio da qual as decisões são tomadas e implementadas, fazendo emergir fortemente a dimensão ética da governança e utilização dos recursos públicos. Essa é uma oportunidade que não pode ser perdida. A reforma orçamentária é indispensável para dar uma resposta adequada a essa questão.

     

    Com apresentação do presidente da Fundação Getulio Vargas, Carlos Ivan Simonsen Leal, 'A reforma esquecida' compõe um "primeiro diagnóstico da situação e aponta para os caminhos a serem percorridos com vistas à modernização do processo orçamentário brasileiro".

     

    A reforma esquecida: orçamento, gestão pública e desenvolvimento

    Editora FGV

    R$59 - impresso

    R$42 - eBook

  • Postado por editora em Atualidades, Promoções em 18/07/2013 - 12:26

    Em mais essa edição da promoção Meio a Meio, apresentamos o livro 'Responsabilidade social empresarial: teoria e prática'.

    A questão da responsabilidade social empresarial é tema recente, polêmico e dinâmico, envolvendo desde a geração de lucros pelos empresários, em visão bastante simplificada, até a implementação de ações sociais no plano de negócios das companhias, em contexto abrangente e complexo.

    Confira um trecho da introdução desta obra:

    Não é mais aceitável que o convívio com empregados e sua realidade humana e socioeconômica seja limitado ao pagamento dos salários.

    A convivência e as relações com as comunidades, de onde as empresas retiram tantas energias e às quais muitas vezes agridem com o seu gigantismo ou com fortes impactos na organização de sua vida, terão que ser objeto de transparentes e legítimas negociações.

    Não se cogita, muito menos, admitir como aceitável uma empresa cuja presença, ou por seus efluentes ou pela busca de matérias-primas, produza impunemente a destruição da vida natural. É o tempo da conectividade social das organizações. Os casos apresentados traduzem bem, pela análise, a consciência da malha de relações de interdependência em que se encontram as empresas.

    A esperançosa característica destes tempos não consiste senão no convívio dos tais contrastes de violências com a nascente consciência de uma ética moderna. Não apenas uma ética quase que meramente higiênica nas suas hieráticas formulações, mas uma ética que encampa os conceitos de bem comum no contexto de uma humanidade que já viveu toda uma aprendizagem com a história e tem consciência dos fatos e de seus significados.

    Neste tempo de contrastes, vivemos de fato um renascimento da ética. A ética como fundamento do bem comum.

    Bem comum que não abre concessões para as sistemáticas exclusões antiquadas, oriundas de um arcaico individualismo egoísta e muito primitivo que está impregnado nas graves imperfeições do capitalismo que vivemos.

    Novo tempo de uma ética renascida.

    Ética cujo novo nome é inclusão!

     

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    Responsabilidade social empresarial: teoria e prática

    Coleção FGV Prática

    Fernando Guilherme Tenório

    Promoção Meio a Meio - R$13 (impresso) e R$9,50 (eBook)

  • Postado por editora em Atualidades, Promoções em 16/07/2013 - 14:39

    A cada dia, a Editora FGV insere mais um novo eBook em seu acervo digital.

    Lançamentos, livros que deixaram de ter a versão impressa e obras gratuitas fazem parte da seção de eBooks, que já soma quase 300 títulos disponíveis no site para compra ou download grátis.

    A novidade é que todos os interessados nas Publicações FGV Management já podem adquirir as Coleções completas no formato digital com o mesmo desconto concedido na compra das Coleções impressas.

    As Séries CADEMP; Direito do Estado e da Regulação; Gerenciamento de Projetos; Gestão de Pessoas; Gestão em Saúde; Gestão Empresarial; Gestão Estratégica e Econômica de Negócios; Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria e a Série Marketing já estão disponíveis com o selo eBook e o desconto de 20% em nosso site.

    A aquisição da Coleção de eBooks das Publicações FGV Management ficou ainda mais prática, fácil e acessível.

    Todas elas têm o selo de eBook da Editora FGV para facilitar a identificação.

    Confira AQUI todas essas Coleções.

     

    Em breve, todos os títulos das Publicações FGV Management também estarão disponíveis na iBookstore | Apple, aumentando ainda mais o acervo da Editora FGV à venda nessa loja. Aguarde!

     

     

    Publicações FGV Management

    Impresso - R$27

    eBook - R$19

    Kit da Coleção - Desconto de 20%

     

     

     

     

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    Arquivos:
  • Postado por editora em Atualidades, Promoções em 11/07/2013 - 12:37

    Precisando de uma grande ajuda para começar ou melhorar a sua empresa?

    A dica é ‘Plano de negócios: um guia prático’, de José Arnaldo Deutscher.

    Este livro é um guia com todas as ferramentas para se construir, passo a passo, um plano de negócios de sucesso.

    De forma objetiva e inteligente, a obra apresenta e discute os estágios de desenvolvimento das empresas; as fontes de financiamento; processos de análise de mercado e da corporação; modelos de negócios; e estratégias de ação e negociação, entre muitos outros temas. O leitor encontra, ainda, cases comentados, como o da Ingresso.com, empresa de venda de ingressos pela internet.

    E para ajudar ainda mais interessados, esta obra está na Promoção Meio a Meio de hoje, ou seja, o investimento para planejar sua empresa está 50% abaixo do valor padrão.

     

     

     

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    Plano de negócios: um guia prático

    José Arnaldo Deutscher

    Coleção FGV Prática

    Promoção Meio a Meio – R$18,50 (impresso) e R$13 (eBook)

     

  • Postado por editora em Atualidades em 10/07/2013 - 13:09

     

    † A primeira Santa Casa de Misericórdia foi criada em 1498, em Lisboa, espalhando-se por Portugal e seu império ao longo dos séculos.

     

    † No Rio de Janeiro, a Santa Casa é a mais antiga instituição da cidade, datada de 1582, e permanece ao pé do extinto morro do Castelo, mesmo lugar onde foi criada.

     

     

    Numa época em que a ideia de hospitais públicos sequer existia, eram as Misericórdias que cuidavam dos enfermos, dos presos, das viúvas e das crianças abandonadas, caracterizando seu caráter altruísta. Mas a instituição já contava com privilégios e “ambiguidades inerentes ao exercício da caridade” desde sua criação, com o empréstimo a juros como prática recorrente (este rendimento “pertencia aos mortos, era aplicado em benefício das suas almas, e, ainda que em menor grau, na cura das almas e corpos dos pobres, ainda sacralizados”) e com a ‘incorporação’ de “parte das elites sociais e políticas, de quem recebiam a maior quantidade de seus recursos”.

    Dona de um patrimônio secular, a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro passa por vários problemas de administração e ter acesso à história dessas confrarias torna-se essencial para conhecer as dinâmicas de relacionamento social e político nas comunidades do passado e, diante disso, compreender os possíveis resultados de uma herança administrativa nos dias de hoje.

    A Editora FGV apresenta o livro 'As Misericórdias portuguesas', da Professora Isabel dos Guimarães Sá, lançado hoje em nosso site.

     

     

     

    As Misericórdias portuguesas

    Coleção FGV de Bolso

    Série História

    Isabel dos Guimarães Sá

    R$20

  • Postado por editora em Atualidades em 09/07/2013 - 15:21

    Um dos mais importantes acontecimentos da história política brasileira ocorridos no Governo Provisório de Getúlio Vargas foi a Revolução Constitucionalista de 1932 desencadeada em São Paulo no dia 9 de julho.

    Contrários à Revolução de 30, amplos setores da sociedade paulista apoiaram a revolução, dentre eles, intelectuais, industriais, estudantes e outros segmentos das camadas médias, políticos ligados à República Velha ou ao Partido Democrático.

    Foram três meses de combate que colocaram frente a frente nos campos de batalha forças rebeldes e forças legalistas.

    Apesar de contar com a simpatia de estados como o Rio Grande do Sul e Minas Gerais, a luta armada dos constitucionalistas ficou restrita ao estado de São Paulo, uma vez que os demais resolveram não enfrentar a força militar do governo federal.

    Sem apoio, a rendição paulista foi assinada em outubro do mesmo ano.

    Quer saber mais sobre a Era Vargas? Baixe gratuitamente o eBook 'As instituições brasileiras na Era Vargas'

    Quer saber mais sobre e Revolução de 32?  http://goo.gl/HzWnZ

     

                Telegrama do General Bertoldo Klinger anunciando a suspensão das hostilidades - 1932

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Cartaz do MMDC - 1932

    Fonte dos documentos - CPDOC - FGV

     

     

  • Postado por editora em Promoções em 04/07/2013 - 13:22

    A estreia do filme ‘Dossiê Jango’, no dia 5 de julho, traz de volta as discussões sobre a morte de João Goulart.

    O ex-presidente, deposto pelo Golpe Militar de 1964, tem como registro oficial de morte um infarto sofrido na Argentina durante seu exílio político, quando planejava voltar ao Brasil.

    Com o resgate da vida e da morte de João Goulart através desse documentário, o interesse pelos principais impasses de seu governo, seu papel no momento do golpe e sua atuação no exílio podem ser reavivados.

     

    O livro ‘João Goulart – entre a memória e a história’, da Professora Marieta de Moraes Ferreira, é uma excelente dica de leitura para começar a conhecer Jango - o personagem político, compreendendo melhor não só seu tempo e seus problemas, mas as questões do Brasil de hoje.

    Confira um trecho do livro:

    Enquanto a produção acadêmica dos últimos 40 anos deu relativamente pouca importância à análise do papel de Jango e seu governo, relegando o personagem a plano secundário, desenvolvia-se, simultaneamente, uma produção memorialística que reproduzia versões do passado geradas no calor dos acontecimentos. O que se observa é que, tanto entre os adversários, quanto entre a maioria dos aliados, a imagem que se construiu de Jango foi quase sempre muito negativa e profundamente marcada por posicionamentos político-ideológicos de curto prazo.
    Diferentemente de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek, que tiveram suas memórias atualizadas e revitalizadas através de eventos comemorativos e iniciativas da mídia, a memória de Jango foi por várias décadas relegada ao esquecimento. O próprio Jango, quando no exílio, manifestou preocupação com a preservação da memória de Vargas, do trabalhismo e de sua própria trajetória política, explicitando a vontade de preservar seu lugar no panteão nacional como herdeiro do legado trabalhista de Vargas.

    Em mais essa edição da Promoção Meio a Meio, apresentamos 'João Goulart – entre a memória e a história' com desconto de 50% nas versões impressa e eBook.

    Aproveite a promoção e participe dos sorteios no Facebook e Twitter

    João Goulart – entre a memória e a história

    Marieta de Moraes Ferreira

    Promoção Meio a Meio - R$16 (impresso) | R$11,50 (eBook)

    Aproveite!

  • Postado por editora em Atualidades, Eventos em 03/07/2013 - 13:51

    O Instituto de Filosofia e Ciências Sociais e o Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, localizados no Centro do Rio, sempre tiveram um papel importante na cena política do Brasil.No pós 64, em meio ao silêncio imposto pela ditadura, a antiga Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi) e seus descendentes, o IFCS e o IH, sempre foram espaços de resistência de professores e do movimento estudantil do Estado.

    Hoje, esse mesmo ambiente resgata sua vocação contestadora e volta a ser abrigo de estudantes em meio à recente onda de protestos e manifestações da cidade.

    Outros ideais são defendidos, mas o movimento, enfim, se repete.

    Explicar o que se passou nos anos de 1960; apresentar a história anterior ao IFCS e ao IH e da extinta Universidade do Brasil, e os movimentos contestadores precursores ao período ditatorial; apontar a relevância dos professores de história e a trajetória universitária dessa disciplina, são os principais objetivos do novo livro de Marieta de Moraes Ferreira.

    ‘A história como ofício’ traz reflexões e análises da autora e depoimentos de diferentes gerações de professores de história como Francisco Falcon,  Cybelle de Ipanema, Miridan Falci, Clóvis Dottori, Neyde Theml, Pedro Celso Uchoa Cavalcanti, Ilmar Mattos, Arno Wehling, entre outros, e nos faz entender o papel social e político do historiador e o seu comprometimento com esse ofício.

     

    Esta obra será lançada hoje, na Livraria FGV, às 18h30.

    Contamos com sua presença.

     

    A história como ofício

    Marieta de Moraes Ferreira

    R$52

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas em 01/07/2013 - 13:12

    Nos últimos anos, o Brasil compartilhou o boom das redes sociais, dos sites de compras coletivas e de crowdfunding, todos eles com o intuito de reunir pessoas com interesses em comum, mas sempre visando, de alguma forma, lucro para seus idealizadores.

    Diante desse cenário e na contra mão do benefício pessoal do empreendedor, surgiu um blog, que em seguida viraria uma rede social, com fins exclusivamente sociais: o Social de verdade.

     

     

    Encontramos Joceir Ribeiro Ramos, o idealizador do projeto, principal redator do Blog Social de Verdade e controlador de sua rede social, e fizemos 3 perguntas. Confira:

     

     

    1.       De onde surgiu a ideia de criar um blog sobre responsabilidade social e como ele evolui para uma rede social de doações sem fins lucrativos?

    Na verdade, a ideia inicial sempre foi a rede social, porém para desenvolvê-la havia uma série de dificuldades relacionadas à TI, a formatação, layout, etc. Então, surgiu a ideia de, enquanto isto, criar um blog sobre responsabilidade social e ir fomentando a divulgação de que uma rede Social de Verdade seria lançada em breve, e  assim funcionou. Como o blog funcionou bem, resolvemos deixa-lo no ar e, no futuro, ele será usado para ajudar as ONGs com informações relacionados ao terceiro setor e para publicar textos relacionados com o tema. Temos a esperança da rede Social de Verdade alcançar seu objetivo e pretendemos convidar jornalistas para escreverem para o blog, mas isto é futuro e nosso sonho.

    2.       No texto de apresentação do Social de Verdade, você escreve que o objetivo dessa rede ‘é alcançar a todos os brasileiros que estejam precisando de ajuda’, ‘sem nenhuma forma de interferência e da maneira mais transparente possível’ sobre as doações. De que forma isso é feito?

    Vamos por partes. Sem interferência significa que o doador escolherá as instituições cujos projetos e trabalhos tenham consonância com seus propósitos e doará através do sistema de pagamento PagSeguro, do grupo Folha. O dinheiro sai da conta do doador através de cartão de crédito, cartão de débito, débito online ou boleto bancário e vai direto para a conta da instituição escolhida, sem interferência ou intermediários. O Social de Verdade não recebe nenhum valor a título de comissão, corretagem ou qualquer outro tipo. Nenhum recurso passa por qualquer tipo de conta do Social de Verdade.

    A questão da transparência, acreditamos que será construída, pois as instituições, após receberem doações, devem postar textos, fotos, vídeos ou qualquer outra forma para mostrar aos doadores os projetos que desenvolvem. Desta forma, como o doador segue aquela instituição, tudo que ela postar ele – doador - poderá ver e acompanhar, inclusive fiscalizar. Entendemos que as instituições vão querer ser transparentes, pois somente assim elas vão conquistar mais amigos, que serão doadores e voluntários em potencial.

    Um ponto importante, os botões de doação e seja voluntário só são liberados para a instituição quando ela completar todo o cadastro com informações necessárias, como CNPJ, endereço, etc, e quando fizer o cadastro no Pagseguro. Se não completar o cadastro, a instituição pode postar o que quiser e será visualizada, mas não terá como receber doações. E se a instituição não postar nada em até 90 dias, os botões de ‘doação’ e ‘seja voluntário’ são desabilitados.

    3.         O que os interessados em ajudar e em receber ajuda precisam fazer para participarem da rede Social de Verdade?

    Basta se cadastrar. Se for pessoa física ou jurídica que deseja ajudar, cadastrar-se como doador. Se for instituição que precisa de ajuda, cadastrar-se como instituição. Após isto, funciona como uma rede normal, basta procurar pessoas e instituições, fazer amizades, convidar outras pessoas. E, claro, doar e ser voluntário e as instituições postarem e serem transparentes com o uso do dinheiro recebido.

    Seu idealizador ainda comenta que “A rede Social de Verdade ainda está como beta, o que significa que todas suas ferramentas estão aptas e funcionando, mas estamos aprimorando e ajustando diariamente a parte de TI. A rede, às vezes, fica um pouco lenta quando você compartilha alguma foto ou vídeo, mas o principal, que é doação, está funcionando perfeitamente, claro que para as instituições que completaram seu cadastro. O trabalho de melhoria de TI é constante e ininterrupto”.

    Nós, da FGV Editora, admiramos iniciativas dessa natureza e, através do  providenciamos a doação de exemplares do livro ‘Manual de ONGs’ para serem entregues a algumas das instituições já cadastradas na rede Social de Verdade.

     

    Para saber mais sobre ela, acesse:

    http://www.socialdeverdade.com.br/

    http://www.sidneyrezende.com/noticia/208377

    http://www.pautasocial.com.br/pauta.asp?idPauta=43282