Arquivo de Abril 2013

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas em 29/04/2013 - 17:55

    Por que os regimes autoritários persistem, mesmo diante de forças liberalizantes como as novas tecnologias de informação, mais interdependência econômica internacional e populações melhor educadas, com expectativas amplas?

    Em seu novo livro, publicado pela Editora FGV, o cientista político Maurício Santoro analisa ditaduras na Ásia, África e América Latina e examina o papel do nacionalismo e do fundamentalismo religioso nos regimes autoritários atuais.

     

    Fizemos 3 perguntas ao autor do recém-lançado ‘Ditaduras contemporâneas’. Confira:

     

    1. É possível a convivência de eleições realmente competitivas em Estados fundamentalmente ditadores?

    Em alguns casos, sim. Há regimes autoritários que realizam eleições relativamente competitivas no plano local, de municípios e províncias - o Zimbábue é um exemplo. Mas o mais comum é que ditadores procurem usar eleições um instrumento de propaganda, para mostrar o quanto seu governo é supostamente liberal. Nesses casos, as votações ocorrem sob muitas restrições, em geral em um clima de intimidação à oposição e da criação de obstáculos jurídicos a ela - dificultando ou impedindo o registro de candidaturas, por exemplo.

     

    2. O senhor acredita que o modelo da China, que desponta como potência econômica apesar de seus baixos índices de desenvolvimento humano, pode influenciar outros países na combinação entre ditadura política e economia competitiva?

    É muito difícil imitar o desempenho econômico da China, porque ele é produto de uma combinação muito inusitada de fatores, que vão do legado social da revolução de 1949 à existência de uma diáspora chinesa em muitos países, com recursos e vontade de investir no país. A influência da China sobre outros regimes ocorre mais pelo seu poderio internacional, pela maneira como ela pode proteger e auxiliar outros governos autoritários, em particular na África e na Ásia.

    3. Em 'Ditaduras contemporâneas', o senhor não classificou o governo de Hugo Chávez como plenamente ditatoriais. Com a morte do líder venezuelano e a vitória do seu sucessor, Nicolás Maduro, é possível traçar um futuro político para o país?

    De fato, classifico a Venezuela como uma democracia frágil, onde liberdades cruciais foram fragilizadas pelas medidas do governo, que restringiu direitos da oposição. A extrema turbulência política da 1a eleição pós-Chávez mostra que a Venezuela terá anos difíceis pela frente. Liderança carismática não substitui a importância de instituições sólidas, de regras do jogo aceitas por todos os participantes das disputas eleitorais. Governo e oposição tem pela frente o desafio de reestabelecer um pacto de convivência e de conflitos dentro de parâmetros mais estáveis.

     

    Ditaduras contemporâneas - Coleção FGV de Bolso, série 'Entenda o mundo'.

    Maurício Santoro

    140 páginas

    R$20

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  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas, Eventos em 29/04/2013 - 14:23

    A Editora FGV lança o livro ‘Qual o valor da história hoje?’ e traz à tona uma reflexão fundamental sobre o valor da história e a importância da escola como espaço privilegiado para as discussões sobre esse tema.
    O dilema ético sobre o papel do ensino de história e sua relevância são abordados de forma quase investigativa pelos autores, convidando o leitor a um diálogo sobre como a história, enquanto experiência e conhecimento, pode atuar na formação e transformação dos indivíduos contemporâneos.

    Reunimos os organizadores Márcia de Almeida Gonçalves, Helenice Rocha, Luís Reznik e Ana Maria Monteiro e fizemos a pergunta essencial que intitula esta obra:

    Afinal, Qual o valor da história hoje?

     
    “O diálogo com a experiência do outro.
    A história nos auxilia a compreender ações humanas no tempo, contextos, mudanças e permanências, semelhanças e diferenças, em suas dimensões sociais, políticas, econômicas, culturais.
    A história contribui para  desconstruir verdades estabelecidas, instigar questionamentos, despertar o interesse pela experiência do outro de forma a buscar compreender as diferentes alternativas criadas pelos grupos humanos para viver e sobreviver.
    Ao desnaturalizar o social, nos ajuda a  compreender a  construção histórica das sociedades.”

     

     

    Publicada com apoio da Faperj, a obra será lançada hoje na Blooks Livraria (Espaço Itaú de Cinema), Praia de Botafogo, 316, a partir das 18:30h.

  • Postado por editora em Atualidades, Eventos em 26/04/2013 - 19:44

    O Movimento do bem, da Editora FGV, se uniu novamente ao Shell iniciativaJOVEM.

    Em mais uma edição do reconhecido programa de incentivo ao empreendedorismo, o número de jovens selecionados para o iniciativaJOVEM chegou a 100 participantes. Neste segundo ano consecutivo de parceria, a Editora FGV realizou a doação de cerca de 400 livros que serão utilizados nas oficinas do projeto, de temas como marketing, gestão de pessoas, vendas, finanças, comportamento do consumidor, planejamento de tributos e comunicação,

     

     

     

    O programa Shell iniciativaJOVEM é composto pelas seguintes etapas: seleção; laboratório de ideias; oficina de desenvolvimento individual; oficina de projetos; e prática de plano de negócios. Em seguida, os trabalhos são submetidos a uma banca composta por empreendedores do mercado e parceiros como Sebrae RJ e Firjan. Os 30 melhores planos apresentados recebem suporte para serem colocados em prática. Mentorias e consultorias são oferecidas para ajudar o desenvolvimento do negócio em cada etapa. Por fim, os novos negócios abertos são avaliados por auditores, a fim de checar o processo de legalização e o funcionamento. Os aprovados recebem o Selo Shell Iniciativa Jovem de Empreendimento Sustentável.

     

    O Movimento do bem, lançado em março de 2011, colabora com iniciativas sociais de pessoas físicas e empresas, e já beneficiou diversas instituições em todo o país.

    Quer saber mais sobre o Programa Shell iniciativaJOVEM? Acesse www.iniciativajovem.org.br

    Tem alguma sugestão de ONGs ou projetos sociais que podem se beneficiar com doações de livros da Editora FGV através do Movimento do bem? Entre em contato conosco pelo Facebook e Twitter ou através desse Blog. 

    Isso pode fazer uma grande diferença para todos nós.

  • Postado por editora em Atualidades em 25/04/2013 - 12:30

    Dica valiosa para quem deixou a declaração do Imposto de Renda para a última semana.

     

    A Receita Federal disponibilizou um aplicativo bem interessante e facilitador, compatível com os sistemas de Androids e iPhones, para as declarações de Pessoa Fisica.
    Depois de baixar o programa através da opção “m-IRPF”, que apresenta uma passo a passo para os navegantes de primeira viagem, o usuário poderá efetuar a declaração online através do seu tablet ou smartphone.
    Nesse mesmo aplicativo ainda é possível consultar a liberação das restituições de anos anteriores e até a situação cadastral do seu CPF.

    E como a maioria das pessoas sempre tem dúvidas na hora de fazer a declaração, esse app ainda apresenta opções como “Perguntão IRPF2013? (com diversas questões respondidas sobre o IRPF), "Pagando o Imposto" (que permite consultar e imprimir o DARF para pagamento das cotas do IRPF desde 2006) e simulações de cálculo (que realizam o cálculo mensal e anual do imposto de renda), que prometem acabar com seus problemas.
    Esses aplicativos estão disponíveis na Google Play e no iTunes, além de, claro, através do site da receita em www.receita.fazenda.gov.br.
    Agora é só baixar o programa, separar os documentos e encarar o leão sem medo, mas com uma certa pressa, já que o prazo final é dia 30/4.

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  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas, Vídeos em 22/04/2013 - 17:10

    José Carlos Reis, autor do livro ‘Teoria & história: tempo histórico, história do pensamento histórico ocidental e pensamento brasileiro’, fala sobre a obra em entrevista ao Interconexão Brasil.

     

    De acordo com o professor, o propósito desta produção é discutir, de forma mais densa e consistente, as relações entre a história e a teoria, fugindo um pouco do empirismo e do positivismo historiográficos e propondo uma história mais pensada e reflexiva que, em sua opinião “é a história que deve ser”.

    Nesta obra, que traz um texto fluente e didático, o leitor é levado à instigante tarefa de refletir sobre os diálogos entre teoria e história, através das dissecações das principais correntes historiográficas mais recentes e das discussões metodológicas que norteiam seu trabalho.

    A entrevista pode ser assistida, na íntegra, em http://www.youtube.com/watch?v=VG42tg_QUE8.

     

     

    José Carlos Reis é autor de diversas obras sobre o tema, todas publicadas pela Editora FGV, listadas a seguir:

    História e teoria: historicismo, modernidade, temporalidade e verdade

    As identidades do Brasil 1: De Varnhagem a FHC

    As identidades do Brasil 2: de Calmon a Bomfim

    O desafio historiográfico

  • Postado por editora em Atualidades, Eventos em 18/04/2013 - 15:38

     

    Com o país destacado entre as oito maiores economias do mundo e com baixo risco de crédito no investimento em títulos nacionais, o conhecimento do mercado de capitais assume uma crescente importância com a procura por alternativas que gerem retornos maiores que as aplicações tradicionais e que possibilitem que os investidores alcancem, no longo prazo, melhores recursos para usufruírem futuramente.

     

    Como ferramenta essencial para o crescimento e desenvolvimento das economias modernas, através do mercado de capitais qualquer investidor (pequeno, médio ou grande) pode emprestar dinheiro para empresas, com taxa de remuneração, ou tornar-se sócio através da compra de ações, recebendo dividendos anuais e a valorização do capital investido.

    No acordo de cooperação firmado entre a Direito GV e Fondazione Bruno Visentin, da Itália, está previsto o desenvolvimento de uma série de pesquisas no âmbito econômico e jurídico, a começar por um amplo estudo sobre as convergências e divergências da regulação do mercado de capitais brasileiro.

    No seminário “A Regulamentação do mercado de capitais no Brasil e na Itália: uma análise internacional comparada”, que acontecerá naquele país nos dias 19 e 20 de abril, as duas instituições abordarão as principais definições do mercado de capitais entre vários outros temas relacionados. Mais informações sobre esse seminário podem ser acessadas por aqui.

    O livro ‘Mercado de capitais’, da série CADEMP, pode ser uma ótima alterativa para auxiliar os interessados a descobrirem as inúmeras possibilidades de investimentos e os riscos associados no mercado de capitais.

  • Postado por editora em Atualidades, Eventos em 16/04/2013 - 14:12

     

    Em discussão há três anos no plenário, o projeto do Marco Civil da Internet pretende estabelecer regras, direitos e deveres no ambiente virtual brasileiro.

    Considerado uma espécie de “Constituição da internet", o texto estabelece os conceitos básicos da navegação aonde se apoiarão projetos e leis futuras sobre o mundo digital.

    A liberdade de expressão, a proteção da privacidade e dos dados pessoais dos usuários e o estabelecimento da neutralidade da rede são princípios básicos da internet previstos nesse projeto, mas a atuação dos provedores de acesso na guarda dos logs (dados de conexão do usuário, que incluem endereço IP, data e hora do início e término da conexão) por um ano, também está prevista para o auxilio na identificação dos usuários que cometam algum tipo de crime virtual.

    ‘A neutralidade de rede como princípio garantidor da livre concorrência e circulação de ideias’ e ‘A responsabilidade dos provedores de aplicação de Internet e o sistema notice and take down’ serão os principais assuntos abordados no Seminário organizado pela FGV Direito Rio amanhã, 17/4, em Brasília.

    A entrada no evento é franca e as vagas são limitadas.

    Saiba mais em http://direitorio.fgv.br/seminario-marco-civil-da-internet.

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  • Postado por editora em Atualidades em 10/04/2013 - 15:04

    Durante a realização da próxima cúpula dos Brics, que acontecerá na Rússia no mês de setembro, o Brasil deverá apresentar sua pauta para a reunião seguinte e, conforme avaliação do coordenador da Escola de Ciências Sociais da FGV, Oliver Stuenkel, esta será uma grande oportunidade de mostrar quais são os temas que importam ao país.

    Uma das maiores dificuldades para o bloco avançar geopoliticamente é exatamente o encontro de uma agenda que reúna os diversos interesses dos países que o compõe e, além deste obstáculo, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul ainda não tem potencial para criar uma multipolaridade econômica exigida principalmente após a crise de 2008.

    De acordo com Guilherme Casarões, professor de Relações Internacionais da FGV, "Ainda é cedo para dizer qual o tipo de caráter que o bloco pode ter. De qualquer modo, ainda falta a definição de uma agenda mais sólida e duradoura. O caráter diverso entre si de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul é justamente a maior dificuldade de congregação dos interesses".

    Para entender melhor a composição desse bloco e sua estratégia de política externa e o posicionamento do Brasil como o B de Brics, indicamos os títulos “Os Brics e a ordem global”, da coleção FGV de bolso e “Democracia, mercado e estado: o B de Brics”, disponíveis nos formatos impresso e eBook no site da Editora FGV.

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  • Postado por editora em Atualidades em 08/04/2013 - 15:04

    Continuando a atualização do vocabulário corporativo, listamos mais alguns verbetes que vão "empoderar" seu dia a dia no ambiente de trabalho.

    PARTE II - Inglês com português

    Pipeline (oleoduto) - processo seletivo na escolha de um profissional ou empresa para investir;

    Reason why (razão de ser) - termo usado para indicar o motivo de uma campanha publicitária e justificar suas promessas;

    Supply chain (cadeia de suprimentos) - fornecedores de um produto ou serviço;

    Talent manager (gerente de talentos) - profissional do setor de RH;

    To-dos ("terminar os to-dos") - terminar as tarefas;

    Top-down (de cima para baixo) - decisão dos líderes que muda o cotidiano dos colaboradores;

    Turnover (giro) - termo usado pelo setor de RH para designar a troca de funcionários;

    User-generated content (conteúdo criado por usuários) - produtos ou serviços desenvolvidos a partir de ideias declientes

    Fonte dos verbetes: Folha de São Paulo

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  • Postado por editora em Atualidades em 01/04/2013 - 18:36

    Em ambientes atualmente formados por líderes e colaboradores, e não mais por chefes e empregados, a aplicação de palavras com novos conceitos, além do emprego de neologismos e anglicismos, é cada vez mais popular.

    Herméticas ou não, essas expressões tomam conta do diálogo no mundo corporativo e “experenciar” essa tendência pode ser bastante interessante e até tornar-se um diferencial para inclusão no mercado de profissionais entendedores desses jargões.

    Para atualizar o vocabulário corporativo dos interessados, separamos alguns verbetes da moda que podem resolver alguns “pains” no cotidiano.

    PARTE I – Inglês com português (em breve, mais verbetes)

      Advocate (defensor de uma causa) -  consumidores que gostam de uma marca e a promovem;

    Assessment (avaliação)  - no mercado de RH, o termo é usado para se referir ao processo em que os recrutadores conferem características dos candidatos a uma vaga;

    Benchmark (referência) -  ver o que outras empresas fazem para copiar ou adaptar;

    Biz dev (business developer) - desenvolvedor de negócios;

    Bottom-up (de baixo para cima) -  mudança que ocorre por ação de trabalhadores de nível hierárquico menor;

    CRM - Customer Relashionship Management (gestão de relacionamento com o cliente) - uso de informações sobre o consumidor para ofertas específicas;

    Engajar o sponsor (engajar o patrocinador) -  fazer com que o anunciante ou investidor da ação publicitária se entusiasme pela ideia;

    Learnings (“quais foram os learnings?”) -  aprendizados gerados por uma situação;

    Pains (“resolver os pains do consumidor”) - apresentar solução para um problema;

    Fonte dos verbetes: Folha de São Paulo

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