Arquivo de Maio 2014

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 30/05/2014 - 16:14

    "Na esfera das negociações internacionais, o negociador irá, certamente, se deparar com os mais diversos desafios profissionais e pessoais, exigindo que desenvolva uma série de competências técnicas e comportamentais, visando obter acordos sustentáveis por meio de modelos de negócios diferenciados que contemplem a criação de ativos tangíveis e intangíveis para sua organização, o mercado e a sociedade como um todo.

     
    Assim, surge a figura do negociador global, profissional com profundo entendimento da dinâmica da globalização e seus impactos, na condução das negociações nas quais se encontra inserido. Um profissional cada vez mais ciente da importância do papel que os fatores culturais desempenham nas negociações internacionais e que entende que a adaptação às diferenças culturais que permeiam o processo da negociação e sua dinâmica nos níveis interpessoal, inter e intraorganizacional e internacional são essenciais para o sucesso nas negociações.

    Esse negociador certamente enfrentará inúmeras barreiras na busca de um acordo sustentável para as partes envolvidas, dificilmente encontrando-se em uma zona de conforto. Em meio a seus principais desafios estão entender e gerenciar a tensão entre estratégias de cooperação e competição adotadas em diversos países, regiões e segmentos de mercado; saber criar e reivindicar o maior valor possível dentro do processo de negociação; e atender aos interesses das partes, assegurando os objetivos da organização na negociação."

     

    Dentro desse cenário de complexidade crescente, a competência da negociação se impõe como a forma mais apropriada de resolver problemas, controvérsias e disputas, administrar conflitos e mitigar antagonismos, elementos
    que surgem nos mais variados cenários negociais e instâncias organizacionais.

    E para atender a demanda de conhecimento desse 'novo profissional', a Editora FGV lança o livro                        Negociação internacional, que aborda as principais estratégias, técnicas e habilidades necessárias para que um gestor internacional atue com sucesso em um mundo de negócios cada vez mais globalizado.

    Este livro faz parte da Série Comércio exterior e negócios internacionais, das Publicações FGV Management.

    Negociação internacional - 01.cdr

     

     

     

    Negociação internacional

    R$29

    Confira os demais títulos relacionados em:

    Série Comércio exterior e negócios internacionais

     

     

  • Postado por editora em Atualidades, Destques, Entrevistas, Eventos em 20/05/2014 - 18:35

    O Porto do Rio — Plano de Recuperação e Revitalização da Região Portuária do Rio de Janeiro foi divulgado pela Prefeitura em 2001 e concentrou diferentes projetos, visando incentivar o desenvolvimento habitacional, econômico e turístico dos bairros portuários da Saúde, Gamboa e Santo Cristo. Em meados de 2007, a Zona Portuária carioca já passava por um rápido processo de ressignificação perante a cidade: nos imaginários construídos pelas diferentes mídias, não era mais associada apenas à prostituição, ao tráfico de drogas e às habitações “favelizadas”, despontando narrativas que positivavam alguns de seus espaços, habitantes e “patrimônios culturais”.

    Dentro do amplo território portuário, os planejadores urbanos que idealizaram o Plano Porto do Rio haviam concentrado investimentos simbólicos e materiais nos arredores da praça Mauá. Naquele momento, algumas transformações já haviam ocorrido em seu entorno: a rua Sacadura Cabral foi reurbanizada, o que resultou na instalação de bares e casas de espetáculos voltados para um público de classe média; na Gamboa, foram construídas as arquitetonicamente monumentais Vila Olímpica e Cidade do Samba; o terminal de passageiros do porto foi reformado, aumentando o fluxo de turistas nacionais e internacionais na região; e o Morro da Conceição foi divulgado como “sítio histórico de origem portuguesa”, atraindo gradualmente moradores de maior poder aquisitivo.

    Em ‘A utopia da Pequena África’, Roberta Sampaio Guimarães analisa a realidade do Morro da Conceição e os conflitos ocorridos durante o processo de revitalização dessa área, considerando o drama urbano movimentado pela intervenção urbanística e a mobilização local de uma cultura e identidade étnica baseada na ideia de ancestralidade africana.

     

    O lançamento do livro será nesta quinta, dia 22 de maio, às 19h, na nova Livraria da Travessa Botafogo. Todos convidados!

     

    Fizemos 3 perguntas à autora. Confira a seguir:

     

    1.       Qual a principal contribuição dessa obra?

    O que me levou a desenvolver o livro foi a divulgação em 2001 de um grande projeto de “revitalização urbana” voltado para a Zona Portuária, chamado Porto do Rio (posteriormente este projeto ganhou uma nova versão e foi denominado Porto Maravilha). Pesquisei então que práticas e espaços sociais estavam sendo transformados e quais estavam sendo preservados, fosse por iniciativa dos poderes públicos ou por iniciativas locais. Entre os diversos patrimônios que existiam na região, os que eram denominados como referentes à “Pequena África” me chamaram atenção porque mobilizavam vários grupos sociais portadores da memória e cultura afrodescendente e das práticas ligadas principalmente ao samba, ao trabalho portuário, ao candomblé e à moradia popular. Na época, esses grupos não estavam sendo contemplados por nenhuma proposta urbanística ou patrimonial e, em reação a esse esquecimento, começaram a propor ações de resgate de memória e de valorização de suas práticas culturais, ampliando seus vínculos sociais e logrando um reconhecimento político mais amplo.

    2.       Quais os principais desafios de ‘revitalizar’ e promover um novo projeto urbanístico em uma área habitada, ao mesmo tempo, por descendentes de imigrantes portugueses e recentes migrantes nordestinos, artistas e intelectuais, grupos sociais identificados com a religião afro-brasileira e o movimento negro, entre outros?

    O principal desafio em intervir urbanisticamente nos espaços da Zona Portuária é compreender as diferentes dinâmicas, desejos e necessidades de seus múltiplos usuários, memórias e culturas. Pois cada um deles movimenta pontos de vista diversos para se referirem muitas vezes aos mesmos espaços. Os conflitos que surgem dessa multiplicidade são cotidianos e inevitáveis, mas uma intervenção governamental de potencialização econômica e turística pode produzir como efeito o acirramento das tensões e também provocar a entrada de novos atores sociais e novas práticas culturais. 

     3.       Como prosseguir com as intervenções urbanísticas na Zona Portuária, acentuadas com a recepção de megaeventos na cidade, mantendo a tradição da Pequena África?

    A Pequena África é uma noção espacial baseada em alguns marcos territoriais, não exatamente um espaço físico bem delimitado. Portanto, analiticamente é mais preciso pensar que não há uma “tradição da Pequena África”, mas diferentes grupos e indivíduos que se reconhecem e auto identificam com a cultura e a memória que o termo Pequena África evoca. E, como essa evocação não é fixa nem consensual, mantêm-se em aberto sua trajetória simbólica.

    A utopia da Pequena A?frica

     

     

     

     

     A utopia da Pequena África: projetos urbanísticos, patrimônios e conflitos na Zona Portuária carioca

    Roberta Sampaio Guimarães

    R$39

  • Postado por editora em Atualidades em 05/05/2014 - 13:27

    O professor de direto da Fundação Getulio Vargas e autor de inúmeras obras na área jurídica, Joaquim Falcão, apresenta ao leitor seu mais recente livro e mostra uma outra face, mais artística, literária e jornalística, que a encontrada em seus livros de direito.
    Em Quase todos, Falcão faz um resgate e apresenta ao leitor alguns (ou quase todos) dos principais agentes da cultura de Pernambuco como atento observador, além de personagem atuante dessa cena.
    Ele registra a intensa criatividade cultural pernambucana na música, na literatura, nas artes plásticas, no artesanato, na política cultural e na produção cinematográfica, reunindo textos publicados em jornais, livros e catálogos entre os anos de 1982 e 2013.
    Nas palavras do autor, a obra é um 'work in progress', já que "dificilmente se escreve, ou se descreve, a vida cultural de Pernambuco" de uma só vez.
    Uma edição especial e de poucos exemplares, 'Quase todos' é uma verdadeira homenagem aos artistas e intelectuais pernambucanos, partida de Olinda para todo o Brasil.

    Confira um trecho da apresentação da obra feita pelo próprio autor:

      "Convivi com artistas, intelectuais, escritores de Pernambuco, desde o final da década de setenta. Quando fui morar em Olinda, terra de meus avós, minha mãe e meus filhos.
    Primeiro na ladeira da Misericórdia e depois na rua de São Bento, na casa que foi de João Fernandes Vieira, o contratador, que combateu os holandeses. Convivo até hoje.
    Muitos se tornaram amigos de vida inteira. Alguns me pediam que escrevesse prefácios para seus livros, apresentações para suas exposições, análises para sua produção.

    Pouco depois comecei quase todosa contribuir regularmente para o Jornal do Commercio do Recife, a convite de João Carlos Paes Mendonça, além da Folha de S.Paulo, onde sempre estive. Intercalei a análise política jurídica de nossas instituições com o perfil dos líderes da vida cultural e artística pernambucanas. Foi um privilégio. Até hoje.
    Talvez, neste livro, falte um ou outro, com certeza faltará. Falta por exem
    plo o reinventor do frevo, Alceu Valença. Falta Chico Science. Mas dificilmente se escreve, ou se descreve, a vida cultural de Pernambuco sem encontrar estes escritores, artistas, intelectuais.
    Quase todos estão aqui.
    E muitos ainda vão estar. São os verdadeiros autor
    es. Estrelas no azul do céu da cultura de Pernambuco, como muito bem ilumina a capa de Manuel Falcão.


    No começo, havia um tema comum, que eu procurava encontrar, e encontrava, nos quadros, nas aquarelas, nos textos, nos gestos de cada um. Era o tema da liberdade. A ânsia da democracia. Estávamos começando a redemocratização. Não havia outra missão possível. Era uma maneira de se anunciar e defender um novo futuro, a nova modernidade, que, afinal, chegou com a constituição de l988. Depois as análises se centraram nas relações entre a obra, que o público conhecia, o criador, que eu conhecia e conheço, e o Brasil que ambos queremos."

     

    Quase todos

    Joaquim Falcão

    R$60

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