A Editora FGV lança o primeiro livro da 'Série Comércio exterior e negócios internacionais' das Publicações FGV Management.
O Evento será hoje, 31 de outubro, às 19h30, na Saraiva Shopping Ibirapuera - Av. Ibirapuera, 3103 - Piso Moema | Moema | SP
Gestão de operações de câmbio aborda, entre outros tópicos, o processo de pagamento e recebimento internacionais decorrentes de operações comerciais e de capitais e seus diversos aspectos como: taxa de câmbio, contrato de câmbio, evolução do mercado cambial brasileiro, o papel dos bancos e seus correspondentes, as modalidades de transferência entre os países, os métodos de pagamento utilizados no comércio exterior, os financiamentos às exportações e importações brasileiras e os capitais internacionais.
Estudantes e profissionais que atuam na área de negócios internacionais serão os grandes beneficiados com esta obra, que tem como objetivo prestar o auxílio necessário para que esses leitores possam gerir e conduzir com segurança e eficiência seus compromissos financeiros com o exterior.
Fizemos 3 perguntas aos autores deste livro. Confira a seguir:
1. O que define uma moeda forte no mercado cambial?
A moeda forte ou conversível é aquela que tem livre aceitação nas transações entre os diversos países e que os bancos mantêm em suas contas internacionais.
2. Com as atuais oscilações na taxa de câmbio, quais os principais riscos nas operações de comércio exterior?
A dificuldade no planejamento das operações de comércio exterior, a incerteza e volatilidade da moeda, que podem acarretar prejuízos tanto para exportadores quanto para importadores.
3. Quais os principais fatores que determinam a taxa de câmbio?
A taxa de câmbio é definida por diversos fatores conjunturais e estruturais, assim como pela lei da oferta e da procura por moeda estrangeira e também pela expectativa dos agentes econômicos.
Leia um trecho da introdução:
O fluxo de comércio exterior é essencial para o desenvolvimento do país, pois contribui com o processo de inovação das empresas, de criação de empregos e para a relevante e fundamental constituição de reservas internacionais. No passado, a indústria nacional era protegida por barreiras. Existia uma grande dificuldade para importar e os produtos brasileiros não possuíam competitividade no exterior.
Mas essa realidade mudou drasticamente nos últimos anos, exigindo profissionais capacitados para atuar com eficiência no dinâmico mercado de comércio exterior. Em 2011, mais de 42 mil empresas brasileiras compraram mercadorias do exterior, totalizando um volume de US$ 226 bilhões. E mais de 19 mil empresas brasileiras exportaram, somando US$ 256 bilhões.
Para realizar uma operação de comércio exterior, uma empresa deve observar uma série de procedimentos, começando pela definição e classificação do produto e análise da existência de acordos de preferência tarifária que possam reduzir o impacto fiscal na sua comercialização. Deve também negociar a modalidade de transporte mais adequada para a quantidade, embalagem, peso líquido e bruto da mercadoria, além de definir o Incoterm mais vantajoso para aquele tipo de operação e providenciar todos os documentos internacionais exigidos nos países de origem e de destino da mercadoria.
Além de todo o processo administrativo e aduaneiro envolvido numa operação de comércio exterior, a empresa deve incluir em sua análise algumas variáveis adicionais sobre o pagamento e/ou recebimento da operação efetuada. Ao realizarem operações internacionais, as empresas brasileiras negociam em outras moedas, principalmente aquelas consideradas fortes, como dólar americano (Estados Unidos), euro (Comunidade Europeia), libra esterlina (Inglaterra), yen (Japão) entre outras. Surgem então diversos desafios...
Publicações FGV Management | Série Comércio exterior e negócios internacionais (em produção)
Autores: Shirley Yurica Kanamori Atsumi, Alexsandra Oliveira Bertolla, Gustavo Paiva Iamin, Marcelo Ferreira Lima
168 páginas
R$27 - impresso
Em breve versão eBook