Destques

  • Postado por editora em Atualidades, Destques em 18/01/2016 - 09:49

    A série Gestão de Pessoas, das Publicações FGV Management, já tem dois novos títulos

    Diante das diversas mudanças no mercado, a relação profissional também muda e os temas mais relevantes são atualizados neste coleção.

    'Construção de equipes de alto desempenho ' e 'Retenção de talentos e valorização profissional' são os dois novos livros desta série.

    Confira alguns trechos da introduçãodessas obras:

     

    "O livro que você está começando a ler é sobre a construção de equipes de alto desempenho, um tema que nos remete à importância do trabalho em equipe e tudo que isso envolve para produzir resultados promissores e competitivos, levando a empresa a níveis de destaque, excelência e sustentabilidade corporativa. Desenvolver equipes de alto desempenho é um desafio constante, pois envolve uma série de fatores dinâmicos e inter-relacionados, como: comunicação, percepção, feedback, diversidade, competências e motivação, entre outros. O assunto é motivante, e a superação é sempre o foco para quem busca algo mais e tem determinação para isso.
    O objetivo dos autores é mostrar como podemos melhorar a performance das organizações por meio de equipes coesas, maduras, que apresentam um alto desempenho. Para isso, adotamos uma maneira de abordar o tema partindo de uma visão mais abrangente para uma mais específica, ou seja, tratando de equipes de forma geral, seguindo para as de alto desempenho, direcionando a discussão para a gestão e, por fim, focando nas estratégias de desenvolvimento e avaliação.
    Caro leitor, este livro está estruturado em quatro capítulos.
    Iniciamos apresentando em que consiste o trabalho em equipe, abordamos as características e tipos de equipe, discorremos sobre as condições necessárias para o trabalho em equipe e como podemos transformá-lo em vantagem competitiva. No segundo capítulo abordamos mais diretamente as equipes de alto desempenho, passando pelo seu conceito, desafios inerentes e competências de seus integrantes. Já no terceiro capítulo, que tem o foco em gestão, tratamos do tema da diversidade, identificação de papéis na equipe e como podemos influenciar a motivação dos empregados, conquistar comprometimento e utilizar o empowerment para estimular a confiança e a sinergia da equipe.
    Após compreender o que é o trabalho em equipe, as equipes de alto desempenho e a relevância da gestão nesse sentido, é importante conhecer e dominar as estratégias de ação e acompanhamento das mesmas, tópico abordado no quarto e último capítulo. Estimulamos a reflexão sobre o processo de comunicação, enfatizando suas barreiras e facilitadores, bem como o feedback como forma de desenvolvimento nas equipes."

    "A reestruturação produtiva mais recente, ocorrida em meados da década de 1990, exigiu mudanças organizacionais visando ao aumento da produtividade, exigência que não se constitui um fato novo. Desde a Depressão dos anos 1930, e após a II Guerra Mundial, a busca de ganhos de produtividade impõe reestruturações produtivas para o enfrentamento de problemas cada vez mais complexos, decorrentes de pressões externas.
    O cenário socioeconômico modelado pelas metamorfoses do mundo do trabalho provoca a demanda por modelagens flexíveis para organizar, estruturar e controlar as organizações,
    objetivando a superação dos desafios vinculados à sustentação da competitividade e lucratividade (Boltanski e Chiapello, 1999).
    Diante dessa realidade, as organizações se empenham para desenhar estratégias corporativas visando assegurar vantagens competitivas, sendo a retenção de talentos uma delas, dada sua
    relevância. As demandas econômicas, sobretudo, a partir da última década do século XX, transformaram os profissionais considerados talentos em uma condição necessária à sobrevivência das organizações. A quebra de organizações, outrora poderosas, torna-se iminente não somente devido às crises financeiras. A evasão do capital intelectual acentua esse problema, uma vez que o indivíduo, ao sair da organização, leva com ele o conhecimento acumulado, o que pode contribuir para a diminuição da capacidade da organização de efetuar entregas em níveis crescentes de excelência ao cliente e, portanto, de manter um desempenho competitivo capaz de impactar sua imagem de excelência no mercado.
    É oportuno ressaltarmos que crises financeiras nem sempre resultam de cenários econômicos turbulentos. Elas podem decorrer de administrações ineficazes, comportamentos incompatíveis com as estratégias e escassez de talentos, entre outros motivos. Assim, os temas retenção de talentos e valorização profissional despertam o interesse de pesquisadores e, por conseguinte, provocam crescentes debates no âmbito acadêmico e organizacional.
    A consciência quanto à relevância do objeto de estudo em questão demandou a escolha de um fio condutor para alicerçar os temas específicos a serem desenvolvidos no livro.
    O problema inicial enfrentado residiu na questão conceitual. A maioria das publicações recentes centradas no processo gestão de pessoas atribui inúmeros sentidos para o conceito talento. A busca da resolução desse quesito exigiu a identificação de uma definição operacional que refletisse nossas crenças e valores, estivesse alinhada à lógica de gestão predominante na atualidade e, também, fosse aderente às referências paradigmáticas nas quais, nós, autoras, decidimos assentar o desenvolvimento do livro."

     

    Construção de equipes de alto desempenho

    Retenção de talentos e valorização profissional

  • Postado por editora em Atualidades, Destques em 26/05/2015 - 15:36

    O desafio da proteção jurídica ao meio ambiente é extremamente complexo. Caracteriza-se, dentre outros aspectos, pela interseção com o campo das ciências ambientais, pela necessária integração da visão tradicional dos direitos de propriedade com os deveres que emergem do direito ambiental e pelo desafio da proteção intergeracional — o direito como instrumento de garantia dos valores fundamentais se direciona hoje à proteção do meio ambiente para gerações futuras.

    Neste contexto, têm sido conferidas novas e difíceis atribuições ao sistema tributário, além da disciplina jurídica dos tributos, para fazer face às despesas públicas. A incorporação de outras funções, como aquelas extrafiscais e parafiscais, e o inevitável surgimento e desdobramento de novos problemas acentuam o caráter conciliatório da política tributária.

    Diante desta nova realidade, lançamos Tributação e sustentabilidade ambiental, obra composta por textos em português e inglês de autores nacionais e estrangeiros, que tem como objetivo levar ao público em geral informações, dados, reflexões e propostas envolvendo o poder de tributar do Estado e sua função institucional de tutelar a natureza.

    Confira alguns trechos do prefácio escrito pelo professor de direito ambiental Vladimir Passos de Freitas:

    "A proteção do meio ambiente deixou de ser, na última década, uma postura romântica de proteção da fauna e da flora para tornar-se algo essencial à própria sobrevivência, com dignidade, do ser humano na Terra. Com isso as questões ambientais deixaram de ter por foco apenas os recursos naturais, que por si só são importantes, para incluir também a questão econômica e a social.
    Em um país em desenvolvimento, carente de empregos e com graves problemas de exclusão social, o exame dos conflitos ambientais não pode mais ser feito com um só olhar. Ao contrário, deve ser visto sob a ótica de interesses postos no tripé ambiente/economia/sociedade. Para tanto a Constituição Federal dá-nos o fundamento normativo nos arts. 1o, inc. III, 6o, caput, 170, inc. VI, e 225, caput.
    A conciliação desses interesses é que tornará a realização de serviços ou a produção de riquezas sustentável, ou seja, a que não se esgota porque feita de forma racional e com os olhos postos em todas as facetas da questão.
    Evidentemente, o discurso é mais fácil do que a prática. Esta exige renúncias, concessões, conciliação de interesses. É fácil, por exemplo, afirmar que as empresas devem adotar práticas autossustentáveis e assim atender as recomendações do Pacto Global da Organização das Nações Unidas, em 1999. Difícil é uma empresa acatar a recomendação, mas ver diminuídas suas vendas, porque seus preços ficaram mais altos do que os da concorrente que não tem qualquer preocupação ambiental. Outros tantos exemplos poderiam ser dados, mas esse é suficiente para deixar claras as dificuldades de implementação.
    Desnecessário dizer que a repressão por meio dos órgãos da administração ambiental, as ações civis públicas indenizatórias ou de recuperação do dano ambiental e mesmo a sanção criminal são insuficientes para a proteção integral do meio ambiente.
    Diante desse quadro, cabe ao Estado incentivar as boas práticas de proteção do meio ambiente. Só assim os bem-intencionados terão condições de ter competitividade no mercado. Isso pode dar-se mediante diversas práticas, como uma bem planejada tributação ambiental, pagamento por serviços ambientais ou compra de créditos e carbono.
    A obra jurídica que ora se analisa tem exatamente esse propósito, no caso, com foco na tributação. E vem em boa hora. O tema, em que pese sua relevância, é dos que menos têm avançado na área do direito ambiental. (...)
    A obra é completa na abordagem e única na riqueza de ideias e sugestões para que se encontre o meio termo entre o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental. Em última análise, a perseguida sustentabilidade. Pela qualidade dos trabalhos, pela qualificação técnica dos autores, ela passa a integrar o rol das obras de consulta obrigatória a todos que se dediquem às áreas ambiental e tributária."

     



    Tributação e sustentabilidade ambiental

    Organizadores: Ana Alice De Carli, Leonardo de Andrade Costa e Ricardo Lodi Ribeiro

    R$52

     

  • Postado por editora em Atualidades, Destques em 06/02/2015 - 10:52

    O projeto “Mais Justiça e Sociedade”, fruto de uma parceria do Centro de Justiça e Sociedade da FGV Direito Rio com a Fundação Ford, promoveu, entre os anos de 2010 e 2013, diversas pesquisas nas favelas do Cantagalo e do Vidigal, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e em seis comunidades do Complexo do Alemão que integram a UPP Fazendinha (Palmeirinha, Vila Matinha, Casinhas, Parque Alvorada, Relicário e Morro das Palmeiras), na Zona Norte da cidade, com o objetivo de realizar um diagnóstico empírico da condição do exercício da cidadania nas favelas do Rio no que se refere a uma dimensão específica da cidadania, que é o acesso à justiça.

    Com base nos resultados destas pesquisas, a Editora FGV lança o livro Cidadania, justiça e "pacificação" em favelas cariocas, que apresenta um diagnóstico sobre a continuidade do déficit de cidadania dos moradores das favelas cariocas e suas demandas por justiça não atendidas — seja pela infraestrutura, urbanização e serviços precários que chegam até essas localidades, seja pela persistência dos estigmas da marginalidade social, ou, ainda, pelo desconhecimento de direitos e das instituições de garantias desses direitos.

    A obra, dividida em seis capítulos, busca retratar quem são os moradores das favelas estudadas, como eles negociam suas identidades e como percebem a sociabilidade nessas favelas. Traz também observações sobre a perspectiva dos moradores acerca dos aspectos positivos e negativos de viver nessas localidades e explora o repertório legal e a cultura jurídica desses cidadãos, bem como a percepção dos direitos humanos e em como eles se veem nesse discurso. O livro ainda comenta os aspectos do acesso à justiça entre os moradores das favelas estudadas, focando na dimensão da vivência e na percepção de seus moradores acerca dos aspectos positivos e negativos da convivência diária com a polícia bem como da política de pacificação.

    Diante da realidade demonstrada nessa pesquisa, a organizadora da obra registra que "embora as UPPs estejam cumprindo em alguma medida a promessa de devolver a paz aos moradores, trazendo maior previsibilidade ao cotidiano das favelas, ela tem gerado novos conflitos. E no que se refere a propiciar o exercício pleno da cidadania, ainda há um longo caminho a ser percorrido."

    Vale lembrar que esse mesmo projeto, quando as pesquisas estiveram limitadas às duas primeiras favelas relacionadas, deram origem ao livro UPPs, direitos e justiça: um estudo de caso das favelas do Vidigal e do Cantagalo, publicado por nós em 2012.

    Confira as duas obras.

     

     

    Cidadania, justiça e "pacificação" em favelas cariocas

    Organização: Fabiana Luci De Oliveira

    R$45

     

     

     

     

     

     

    UPPs, direitos e justiça: um estudo de casos das favelas do Vidigal e do Cantagalo

    Organização: Fabiana Luci De Oliveira

    R$56

  • Postado por editora em Atualidades, Destques em 28/10/2014 - 09:03

    A publicação do livro Lugares complexos, poéticas da complexidade: entre arquitetura, arte e paisagem, de Fabiola do Valle Zonno, contribui para a discussão sobre a contextualização e a produção de lugar na contemporaneidade. Seu texto atravessa trabalhos e escritos de artistas/arquitetos na busca por uma leitura multidimensional da paisagem - imagem, quiasma, interstício e evento - e aceita em sua visão crítica a transitividade do entre para tratar da tensão, do paradoxo e da indeterminação próprios à complexidade: entre alta e baixa cultura, realidade, ilusão e ficcionalidade; entre sujeito e objeto, pensamento e experiência, forma e antiforma; entre passado, presente e futuro, lugar e não lugar; entre o programado e o não programado, o público e o privado, a ordem e o caos.

    Confira um trecho do prólogo da obra:

    "Aproximar arquitetura e arte sempre foi para mim uma necessidade, necessidade que se tornou uma questão ao tratar da contemporaneidade. Arquitetura é arte (e isto não é algo novo). Como professora de história da arquitetura, meu esforço sempre foi o de construir elos entre as sensibilidades de artistas e arquitetos, tentando infundir complexidade à própria leitura da arquitetura, redescobrindo-a como parte de ações poéticas que encontram suas formas, criam imagens e produzem discursos para lidar com uma situação cultural. Certamente que neste “jogo” não há sempre unicidade e correspondência e isto é justamente o que nos instiga; mas é possível tentar desvendar o(s) sentido(s) da arte — relação homem-mundo — através de uma leitura aproximativa, uma leitura-entre os diversos meios através dos quais ela se expressa.
    É possível ainda dizer que, saindo de uma abordagem propriamente cultural, este “jogo” de aproximações entre arte e arquitetura pode ser expandido e até podemos construir narrativas que criem elos entre o passado e o presente, assim valorizando ambos. Isto porque o passado não está morto e o caminho para reencontrá-lo está na sensibilidade artística.
    Richard Serra admite ter concebido suas célebres Torqued ellipses a partir de sua experiência na igreja barroca de Santo Carlo alle Quattre Fontane de Borromini, que o impressionara pelo sentido de movimento espacial. Serra demonstra uma sensibilidade que encontra no outro, arquitetura, algo que pode transformar a escultura. Em suas palavras: “O que me interessa é a oportunidade de nos tornarmos algo diferente do que somos ao construirmos espaços que algo contribuam para a experiência daquilo que somos”.
    Há ressonâncias dessa frase em meu próprio processo. Essa abordagem despertou minha profunda curiosidade pela prática das artes em “campo ampliado” e me instigou a pensar como a arquitetura poderia assim se colocar, entendendo a aproximação com as demais artes como o caminho para constituir uma “especificidade diferencial” enquanto meio artístico, investigando modos outros de pensar e fazer."

    Lugares_Complexos

     

    Lugares complexos, poéticas da complexidade: entre arquitetura, arte e paisagem

    Fabiola do Valle Zonno

    impresso - R$45

     

     

     

     

     

    Fabiola do Valle Zonno é doutora e
    mestre em história social da cultura,
    além de especialista em comunicação
    e imagem, pela Pontifícia Universidade
    Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
    Possui graduação magna cum laude
    pela Faculdade de Arquitetura e
    Urbanismo da Universidade Federal
    do Rio de Janeiro (UFRJ), onde
    é professora e pesquisadora
    no Departamento de História
    e Teoria e no Programa de
    Pós-Graduação em Arquitetura.

     

  • Postado por editora em Atualidades, Destques em 29/09/2014 - 14:28

    'O cliente tem sempre razão'. Essa máxima, que atravessa décadas, é cada vez mais atual, apesar de não ser, necessariamente, uma verdade inquestionável.

    Havendo ou não razão nas reclamações do cliente, a excelência no atendimento poderá fazer a diferença nessa relação. Hoje em dia ele tem armas poderosas e necessárias para suas queixas, como sites de registros de reclamações, de ranking de qualidade no serviço e, claro o próprio Código de Defesa do Consumidor; e o atendimento, ou melhor, o excelente atendimento, passa a ser uma das principais forças para quem oferece serviços e produtos num mercado tão disputado.

    Diante da necessidade desse aprimoramento das relações com o consumidor, lançamos o livro Excelência no atendimento ao cliente, que compõe a Série CADEMP, das Publicações FGV Management.

    Entre os vários tópicos abordados na obra, o código de ética, a comunicação interpessoal, o desenvolvimento de equipes e a liderança necessária para alcançar essa excelência são os principais pontos, além de um histórico com a evolução desse relacionamento desde a Idade Média até os dias atuais, com destaque para um rompimento de atitude a partir dos anos 2000.

    Confira a introdução do livro:

    O objetivo deste livro é contribuir para a melhoria do relacionamento entre a empresa e o cliente. O avanço tecnológico, a globalização da economia, o poder concentrado em grandes empresas e a responsabilidade social corporativa trazem ao ambiente de negócios um movimento que configura novas relações. Tais relações expressam um elevado nível de exigência do cliente e a busca pelo respeito aos seus direitos no que se refere a serviços oferecidos pela empresa. Longe de se configurar como uma ameaça, tal exigência deve ser vista como uma rara oportunidade de negócios. Nessa nova era, mudanças são profundas e velozes, e as pessoas são o recurso mais importante das organizações, logo, devem preparar-se para prestar o melhor atendimento ao cliente, o que só ocorre com o empenho de todos. Uma empresa focada no cliente revê estratégias, processos de trabalho e políticas de gestão de pessoas.
    O primeiro capítulo deste livro aborda a evolução do relacionamento do cliente com a empresa, apresentando os fatores sociais, econômicos, políticos e tecnológicos que influenciaram tal relacionamento desde a Idade Media até os dias atuais.
    O segundo capítulo apresenta a complexidade das relações humanas, a importância de atender às expectativas, necessidades e desejos do cliente, a questão da identificação e da construção do relacionamento de confiança, a percepção do cliente no atendimento, sua mudança de sentimento como um fator inconsciente.
    O capítulo também trata das formas de lidar com a reclamação do cliente, da importância do desenvolvimento de inteligências interpessoal e intrapessoal e da busca do autoconhecimento por parte das pessoas que atendem aos clientes.
    O terceiro capítulo apresenta a importância do código de ética nas organizações e os direitos dos consumidores, a atuação dos órgãos judiciais e de defesa do consumidor, como o Procon, o relatório de sustentabilidade e balanço social, a Norma SA 8000, os Indicadores Ethos e a ISO 14000.
    O quarto capítulo trata da comunicação interpessoal como requisito para o bom desempenho de pessoas e organizações, destacando a importância da comunicação verbal e não verbal na relação com os clientes, a influência das emoções na comunicação, além de questões referentes, especificamente, às emoções de alegria, tristeza, gratidão, raiva e medo. O capítulo aborda ainda os estilos conversacionais e regras de polidez e indica procedimentos de comunicação por telefone, por e-mail e nas redes sociais.
    O quinto capítulo trata do desenvolvimento de equipe desde sua formação até seu desenvolvimento, aborda a necessidade de transformar o grupo de trabalho em equipe de alto desempenho, a forma de oferecer feedback aos membros da equipe, e indica como solucionar conflitos para alcançar a excelência no atendimento.
    O sexto capítulo trata da importância da liderança para a excelência no atendimento. Discute as diferenças entre chefe e líder, trata da caracterização dos diferentes estilos de liderança e das bases de poder que alicerçam a influência que um líder exerce. Discute a capacidade de desenvolver competências de liderança, apresenta um elenco dessas competências e encerra argumentando sobre a importância das ações do líder para despertar e manter a motivação da equipe.
    Finalizando, apresentamos as conclusões sobre a importância de investir em excelência no atendimento ao cliente, de modo a atraí-lo e retê-lo.

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    Excelência no atendimento ao cliente

    Publicações FGV Management

    Série CADEMP

     

    Conheça a série completa aqui

  • Postado por editora em Atualidades, Destques, Entrevistas, Eventos em 20/05/2014 - 18:35

    O Porto do Rio — Plano de Recuperação e Revitalização da Região Portuária do Rio de Janeiro foi divulgado pela Prefeitura em 2001 e concentrou diferentes projetos, visando incentivar o desenvolvimento habitacional, econômico e turístico dos bairros portuários da Saúde, Gamboa e Santo Cristo. Em meados de 2007, a Zona Portuária carioca já passava por um rápido processo de ressignificação perante a cidade: nos imaginários construídos pelas diferentes mídias, não era mais associada apenas à prostituição, ao tráfico de drogas e às habitações “favelizadas”, despontando narrativas que positivavam alguns de seus espaços, habitantes e “patrimônios culturais”.

    Dentro do amplo território portuário, os planejadores urbanos que idealizaram o Plano Porto do Rio haviam concentrado investimentos simbólicos e materiais nos arredores da praça Mauá. Naquele momento, algumas transformações já haviam ocorrido em seu entorno: a rua Sacadura Cabral foi reurbanizada, o que resultou na instalação de bares e casas de espetáculos voltados para um público de classe média; na Gamboa, foram construídas as arquitetonicamente monumentais Vila Olímpica e Cidade do Samba; o terminal de passageiros do porto foi reformado, aumentando o fluxo de turistas nacionais e internacionais na região; e o Morro da Conceição foi divulgado como “sítio histórico de origem portuguesa”, atraindo gradualmente moradores de maior poder aquisitivo.

    Em ‘A utopia da Pequena África’, Roberta Sampaio Guimarães analisa a realidade do Morro da Conceição e os conflitos ocorridos durante o processo de revitalização dessa área, considerando o drama urbano movimentado pela intervenção urbanística e a mobilização local de uma cultura e identidade étnica baseada na ideia de ancestralidade africana.

     

    O lançamento do livro será nesta quinta, dia 22 de maio, às 19h, na nova Livraria da Travessa Botafogo. Todos convidados!

     

    Fizemos 3 perguntas à autora. Confira a seguir:

     

    1.       Qual a principal contribuição dessa obra?

    O que me levou a desenvolver o livro foi a divulgação em 2001 de um grande projeto de “revitalização urbana” voltado para a Zona Portuária, chamado Porto do Rio (posteriormente este projeto ganhou uma nova versão e foi denominado Porto Maravilha). Pesquisei então que práticas e espaços sociais estavam sendo transformados e quais estavam sendo preservados, fosse por iniciativa dos poderes públicos ou por iniciativas locais. Entre os diversos patrimônios que existiam na região, os que eram denominados como referentes à “Pequena África” me chamaram atenção porque mobilizavam vários grupos sociais portadores da memória e cultura afrodescendente e das práticas ligadas principalmente ao samba, ao trabalho portuário, ao candomblé e à moradia popular. Na época, esses grupos não estavam sendo contemplados por nenhuma proposta urbanística ou patrimonial e, em reação a esse esquecimento, começaram a propor ações de resgate de memória e de valorização de suas práticas culturais, ampliando seus vínculos sociais e logrando um reconhecimento político mais amplo.

    2.       Quais os principais desafios de ‘revitalizar’ e promover um novo projeto urbanístico em uma área habitada, ao mesmo tempo, por descendentes de imigrantes portugueses e recentes migrantes nordestinos, artistas e intelectuais, grupos sociais identificados com a religião afro-brasileira e o movimento negro, entre outros?

    O principal desafio em intervir urbanisticamente nos espaços da Zona Portuária é compreender as diferentes dinâmicas, desejos e necessidades de seus múltiplos usuários, memórias e culturas. Pois cada um deles movimenta pontos de vista diversos para se referirem muitas vezes aos mesmos espaços. Os conflitos que surgem dessa multiplicidade são cotidianos e inevitáveis, mas uma intervenção governamental de potencialização econômica e turística pode produzir como efeito o acirramento das tensões e também provocar a entrada de novos atores sociais e novas práticas culturais. 

     3.       Como prosseguir com as intervenções urbanísticas na Zona Portuária, acentuadas com a recepção de megaeventos na cidade, mantendo a tradição da Pequena África?

    A Pequena África é uma noção espacial baseada em alguns marcos territoriais, não exatamente um espaço físico bem delimitado. Portanto, analiticamente é mais preciso pensar que não há uma “tradição da Pequena África”, mas diferentes grupos e indivíduos que se reconhecem e auto identificam com a cultura e a memória que o termo Pequena África evoca. E, como essa evocação não é fixa nem consensual, mantêm-se em aberto sua trajetória simbólica.

    A utopia da Pequena A?frica

     

     

     

     

     A utopia da Pequena África: projetos urbanísticos, patrimônios e conflitos na Zona Portuária carioca

    Roberta Sampaio Guimarães

    R$39

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