Opinião

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas, Opinião em 14/12/2015 - 11:01

    Educação financeira é coisa séria, mas também pode ser divertida.

    Aprender a lidar com dinheiro de maneira consciente, responsável e criativa é o tema de Dinho e suas finanças, primeiro livro que dedicamos ao público infanto-juvenil.

    A história de Dinho, um menino que ganha um presente especial no seu 12º aniversário, é contada de forma lúdica e começa com o personagem seguindo algumas pistas espalhadas pela casa, numa espécie de caça ao tesouro, até descobrir o que iria ganhar do avô.

    Dinho recebe uma quantia em dinheiro para que arque com algumas de suas despesas mensais, sobrando alguma coisa para uso pessoal. O presente será repetido mensalmente, mas o avô pede que o neto controle seus gastos de acordo com as receitas, adotando uma postura de responsabilidade financeira.

    O livro conta, de maneira construtiva e consciente, as aventuras de Dinho e seus esforços para controlar suas finanças ao longo de um ano e a partir daí.

    David F. Hastings, autor do livro e professor da FGV/EAESP, comentou sobre a importância e a intenção da obra. Confira:

    "Para os que, como eu, nasceram no século 20 (no meu caso particular, na primeira metade do século), às vezes é espantosa a facilidade com que os jovens, nascidos já no século 21, entendem intuitivamente o funcionamento das coisas. Mas isso não nos livra da obrigação (e do prazer) de oferecer orientações para ajudá-los a organizar seus entendimentos. Se pudermos contribuir para a boa formação dos jovens (na área de finanças e em todas as outras), talvez possamos reduzir o nível de incompetência com que as coisas vem sendo tocadas."

    A abordagem da obra segue a vertente do Programa de Educação Financeira nas Escolas - projeto pedagógico estruturado para contribuir com as principais questões da escola na atualidade, criando o pensamento em educação financeira desde os anos iniciais do ensino fundamental.

     

     

    Dinho e suas finanças

    David F. Hastings

    Impresso: R$20

    Ebook | Em breve

    Arquivos:
  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Opinião em 13/07/2015 - 13:45

    O diplomata e internacionalista João Paulo Soares Alsina Júnior lança obra que revisa a imagem de ‘pacifista’ ligada ao barão do Rio-Branco e apresenta um novo perfil do patrono da diplomacia brasileira – o de um homem pragmático e consciente da importância do uso do poder militar na proteção dos interesses brasileiros.

    O livro Rio-Branco, grande estratégia e o poder naval apresenta uma reinterpretação do pensamento e da ação do barão do Rio-Branco baseada em meticulosa investigação histórica e bibliográfica sobre o seu papel no esforço de modernização e fortalecimento da Marinha no começo do século XX, momento sem precedente em termos de ampliação das capacidades bélicas do Brasil.

    Contrariando a figura registrada pela historiografia oficialista, Alsina Júnior mostra que Rio-Branco era um realista da melhor escola bismarckiana, pois sempre associou o êxito da ação diplomática a uma prévia avaliação da correlação de forças e a uma bem calibrada ameaça do uso do poder militar.

    Confira a breve resenha da obra e alguns depoimentos especiais sobre sua importância:

    "O Brasil atravessa crise profunda, cuja solução, ainda que parcial, demandará uma verdadeira reinvenção do País. Um novo olhar sobre a história representaria passo importante nessa direção: "Rio-Branco, Grande Estratégia e o Poder Naval" nos ajuda a refletir sobre o que fizemos de errado ao longo do nosso percurso histórico e os mitos do passado que nos aprisionam ainda hoje.
    Ao reinterpretar o legado de um dos emblemas do nacionalismo brasileiro, Alsina Jr. nos apresenta um barão do Rio-Branco muito distinto daquele difundido pelas narrativas oficialistas. O programa de reorganização da Marinha na primeira década do século XX - a mais importante iniciativa de incorporação de armamento naval da nossa história - serve de pano de fundo para a inquirição sobre a visão de mundo do Patrono do Itamaraty.
    O brilhante estudo desenvolvido pelo autor nos revela um estadista pragmático, realista, profundamente consciente de que, sem poder militar respeitável, o país estaria condenado à dependência e a uma posição subalterna no concerto das nações. Rio-Branco defendia a estreita simbiose entre diplomacia e defesa, voltada a permitir que o Brasil atuasse no plano internacional a partir de posição de força, jamais de fraqueza.
    Como decisiva contribuição à historiografia sobre um dos raros heróis nacionais brasileiros, este livro está destinado a se tornar marco incontornável sobre a obra do nosso diplomata-mor e o papel desempenhado pelas Forças Armadas na história do País."

    Depoimentos:

    "Ao mostrar, com precisão analítica e factual, os equívocos do oficialismo historiográfico acerca do barão – que o vê como um pacifista que só esgrimia argumentos históricos e geográficos -, o trabalho de Alsina Júnior está destinado a ser um ponto de inflexão nos estudos sobre a vida e a obra do nosso maior diplomata." Carlos Ivan Simonsen Leal, Presidente da Fundação Getúlio Vargas

    "João Paulo Alsina Jr. alerta para um tema que continua válido hoje, como ao tempo de Rio Branco: o desenvolvimento em paz e tranqüilidade precisa do respaldo de poder militar que o garanta. Rio Branco entendia assim, para o bem de nossa história."  Mario Cesar Flores, Almirante-de-Esquadra

    "(...) um estudo impressionante (...) Baseado em pesquisa exaustiva João Paulo Alsina Jr. demonstra que o Barão do Rio-Branco (...) apoiou o rearmamento naval (...) para atingir, a um só tempo, os objetivos diplomáticos que proporcionaram a atual conformação geográfica do país e a posição proeminente obtida no equilíbrio regional de poder no início do século XX. No Brasil contemporâneo, o mantra oficial de que "o Brasil não tem inimigos" tanto interpetra equivocadamente a realidade da diplomacia esposada pelo Barão do Rio-Branco quanto demonstra que o Brasil ainda não está pronto a assumir a liderança regional, sem falar na global, que se esperaria de um país com tamanho, população e riqueza equivalentes."  Thomas Bruneau, Professor Emérito, Naval Postgraduate School, Monterey, California.

     

     

    "João Paulo Alsina Jr., o mais destacado diplomata-acadêmico de sua geração, lustra o legado de Rio Branco. Diplomatas sim são importantes para um país. E sobretudo para o Brasil, pois foi sob a égide do maior de todos que se construíram as nossas fronteiras. Por sinal, o Brasil deve ser o único país no mundo que tem um diplomata como Herói da Pátria. O novo e instigante trabalho de Alsina Jr. honra as tradições semeadas pelo nosso patrono."  Hélio Vitor Ramos Filho, Embaixador

    "O Brasil sempre foi um país pacífico que resolveu os seus conflitos pela via diplomática. (...) Ou não? Com profundidade erudita e fervor nacional,  Alsina Jr. demonstra que o Barão não agia por principismo nem juridicismo abstrato. (...) Foi esse pragmatismo que o levou a desenvolver instrumentos de hard power, entre os quais o estratégico poder naval. Combinando a análise histórica das políticas externa e de defesa do Brasil, este livro é fundamental para perceber a brecha que separa o discurso oficial da realidade dos fatos."  Andrés Malamud, Professor de Ciência Política,  Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

     

     

     

     

    Rio-Branco, grande estratégia e o poder naval

    Editora FGV

    Impresso | R$45

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas, Opinião em 15/05/2015 - 13:01

    A facilidade dos eleitores brasileiros entenderem suas as regras é um dos principais argumentos dos deputados que defendem o 'Distritão' como o sistema  eleitoral mais adequado para a reforma que há anos é debatida no Brasil.

    Os contrários a este sistema alegam que sua aprovação não mudará o quadro político brasileiro, pois a renovação dos deputados ficará bem mais difícil.

    Jairo Nicolau, autor do livro Sistemas eleitorais, alertou, em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo*:

    "O sistema (Distritão) privilegia os candidatos que têm mandato - talvez por isso ele tenha tanto apoio entre os políticos atualmente. (...) É um sistema que agrava os defeitos da democracia brasileira..."

    Mas, afinal de contas, o que é um sistema eleitoral? O que é o voto distrital? Quais são as modalidades de sistema proporcional? Como funcionam os sistemas mistos?

    Estas e outras questões estão no livro Sistemas eleitorais, que apresenta informações sobre as formas de escolher representantes em vigor em 95 países democráticos. Cada modelo é apresentado em detalhes, enfatizando seus efeitos sobre outras dimensões do sistema representativo, bem como suas virtudes e seus defeitos. Escrito de maneira didática, o livro é imprescindível para quem quer acompanhar o permanente debate sobre a reforma eleitoral no Brasil, acentuado com essas novas discussões.

     


    Sistemas eleitorais

    Jairo Nicolau

     

     

     

     

    Confira a reportagem completa do JN de 14/5/2015 AQUI

    Abaixo, matéria do autor no Jornal Folha de S. Paulo sobre as recentes discussões:

     

     

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas, Opinião em 27/02/2015 - 18:03

    Para as comemorações dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro buscamos alguns depoimentos que identificam o espírito de ser carioca.

    Autores e colaboradores da Editora e de escolas, institutos, setores, diretorias e centros de pesquisa da Fundação Getulio Vargas foram convidados a descreverem seus sentimentos sobre a cidade.

    Os nascidos no Rio ou mesmo São Paulo, Minas, Piauí, Rio Grande do Norte e do Sul e ainda Itália, Argentina, Inglaterra, França e mundo afora nos narram suas experiências sobre ser carioca - da gema, de adoção ou de doação.

    Tudo em até 450 caracteres – ou perto disso.

    Aproveitamos esta oportunidade para convidar todos os nossos leitores - profissionais, alunos, professores, curiosos ávidos por conhecimento – a fazerem parte desta homenagem à cidade e nos deixarem seu comentário.

    Pode ser num “quase tweet triplo”, num post do Facebook, por email ou em nosso blog.

    Como Editora, recorremos às letras para o primeiro registro desta homenagem e, através de Vinícius de Moraes, identificamos o espírito que desejamos compartilhar.

    “Um carioca que se preza nunca vai abdicar de sua cidadania. Ninguém é carioca em vão. Um carioca é um carioca. Ele não pode ser nem um pernambucano, nem um mineiro, nem um paulista, nem um baiano, nem um amazonense, nem um gaúcho. Enquanto que, inversamente, qualquer uma dessas cidadanias, sem diminuição de capacidade, pode transformar-se também em carioca; pois a verdade é que ser carioca é antes de mais nada um estado de espírito.”

     Trecho de ‘Estado da Guanabara’ extraído do livro "Para Viver Um Grande Amor", Livraria José Olympio Editora – Rio de Janeiro, 1984, pág. 185.

     

    Confira alguns depoimentos e faça parte!

     

    “Existe um senso comum que caracteriza os cariocas como pessoas engraçadas, receptivas, divertidas e que sempre marcam compromissos com os habituais ‘a gente se vê’, ‘passa lá em casa’, ‘vamos marcar’, sem que nada de efetivo aconteça.
    Mas ser carioca é algo mais profundo e que envolve um processo da construção de identidade da cidade - que se modificou ao longo dos anos, já que foi Corte, Distrito Federal, estado da Guanabara  e capital do Estado do Rio.
    Moradores, nascidos aqui ou não, sempre acreditaram que esta cidade é um espaço especial e que ser carioca é sintetizar a ideia de ser brasileiro.”

    Marieta de Moraes Ferreira | carioca do Rio

    História | Diretora da Editora FGV e do FGV/Sistema de Bibliotecas

    Autora/organizadora das obras (entre outras): Rio de Janeiro: uma cidade na história (Relançamento previsto para segunda quinzena de março/2015); A História como ofício: a constituição de um campo disciplinar, História do tempo presente, História do tempo presente, Memória e identidade nacional, João Goulart - entre a memória e a história

     

     

     

     

     

     

    “Só posso dizer que nasci , me criei, estudei no Rio de Janeiro. Vivi alguns anos na Europa e conheço muitas cidades  no mundo. Considero que o Rio de Janeiro, das cidades que conheço, é uma das mais lindas. Ela tem algo de muito especial, tanto do ponto de vista de relevo e aspecto físico, como em relação a sua população, alegre, bem humorada. Além disso, tem uma arquitetura, tanto antiga como moderna, das mais importantes.”

     Alzira Alves de Abreu | carioca do Rio

    Sociologia| Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (FGV/CPDOC)

    Autora/organizadora das obras (entre outras): Dicionário da política republicana do Rio de Janeiro, Caminhos da cidadania, Dicionário histórico-biográfico da propaganda no Brasil, A democratização no Brasil: atores e contextos


     

     

     

     

     

     

    “Um paulistano que se preza ama o Rio de Janeiro, porque nenhuma outra cidade representa tão bem o Brasil. Mas eu tenho outras razões para amar o Rio de Janeiro. Foi a cidade de minha tia Maria José e meu tio, Alexandre Barbosa Lima Sobrinho, e dos seus quatro filhos, meus primos. Era para sua casa em Botafogo que eu e meu irmão íamos passar as férias, nadar na praia da Urca. Depois, eles e eu envelhecemos, mas nunca deixei de fazer a minha visita ao grande intelectual e homem público que foi meu tio.”

     Luiz Carlos Bresser-Pereira | carioca de São Paulo

    Direito, economia e ciência política, ex-ministro da Fazenda e mais no site http://www.bresserpereira.org.br/

    Autor/organizador das obras (entre outras): O que esperar do Brasil?, Depois da crise: s China no centro do mundo?, Construindo o estado republicano: democracia e reforma da gestão pública, Reforma do Estado e administração pública gerencial

     

     

     

     

     

     

    "Foi um RIO que passou em minha vida e meu coração se deixou levar. Bonito pela própria natureza. Mas que beleza! Da janela vê-se o Corcovado e o infinito azul do mar."

    Joaquim Falcão | carioca do Rio

    Direito e educação | Diretor da FGV/Direito Rio e site http://www.joaquimfalcao.com.br/

    Autor das obras (entre outras): Quase todos, Invasões urbanas: conflitos de direito de propriedade

     

     

     

     

     

     

    “Ser carioca é deixar-se balançar pelo tempo, desafiar o compromisso, esquecer, não pensar; viver o instante sem esforço. Ser carioca é maravilhar-se, emocionar-se, desejar, tremer frente ao compromisso que não seja familiar ou ligado ao trabalho; gosto do prazer. Ser carioca é também ser expansivo, excessivo, reativo comprometendo-se plenamente dentro de uma incerteza e sensibilidade sedutoras; E sempre repetir”.

    Charlotte Riom | carioca da França

    Musicologia | Professora da FGV

     

     

     

     

     

     

     

    "Ser carioca é ocupar as ruas. É ser uma das primeiras cidades do Brasil a se levantar em junho de 2013 e ser uma das últimas a se desmobilizar. Ser carioca é não ter medo de discursos autoritários vindos do poder público e lutar sem cansar pela liberdade de organização e de expressão. Ser carioca é procurar fazer ouvir a voz de todos os grupos sociais para  construir uma política e um direito cada vez mais universais. Ser carioca é compreender, como dizia meu falecido pai, que "beleza não põe mesa". A alma do Rio de Janeiro que me interessa está encarnada no corpo de todas as mulheres, homens, trabalhadores, trabalhadoras, estudantes, fluxo, gays, lésbicas, travestis, transsexuais que tem perdido o bom humor e repetido o gesto ancestral que fundou a ágora para se fazerem ouvir, em nome do direito e da democracia."

    José Rodrigo Rodriguez | carioca de São Paulo

    Direito, filosofia e poesia https://jrodrigorodriguez.wordpress.com/

    Autor da obra (vencedora do Prêmio Jabuti): Como decidem as cortes?: para uma crítica do direito (brasileiro)

     

     

     

     

     

     

     

    "Ser carioca é um jeito próprio de ver e lidar com a vida, seja dos nascidos ou não sob a sombra do Corcovado. O carioca tenta não se levar tão a sério, nem aos outros. Zomba de si e do resto do mundo. Só não tolera bancar o mané. Permite-se viver sem complexo ou arrogância. Define-se sem comparações. Carioca? Carioca é carioca. Nem melhor, nem pior. Uma opinião boa acerca de si mesmo."

    Mauricio Metri | carioca do Rio

    Economia, história e Viomundo http://www.viomundo.com.br/?s=mauricio+metri

    Autor da obra: Poder, riqueza e moeda na Europa Medieval: a preeminência naval, mercantil e monetária da Sereníssima República de Veneza nos séculos XIII e XV

     

     

     

     

     

     

    “Como não se encantar com o indescritível poder da cidade maravilhosa? Sinto o poder quando estou no Rio. O poder de encantamento, o poder de doçura gratuita, o poder de transformar as dores das mazelas do dia a dia na esperança de tempos melhores! O poder da mistura do samba com morro, praia e sol. E diante de todo esse poder, emanado sem discriminar raça, credo ou bolso, só nos cabe desfrutá-lo e abraçá-lo com devoção e reverência. Afinal, o Rio nos recebe sempre de braços abertos, assim como seu principal marco turístico. Parafraseando Chico Buarque: o poente na espinha das tuas montanhas quase arromba a retina de quem vê.”

    Samy Dana | carioca de São Paulo

    Economia, administração e dicas no blog 

    Autor da obra: VBA para administradores e economistas

     

     

     

     

     

     

    “O carioca é antes de tudo um forte, um Jó bronzeado que aplaude o pôr-do-sol e anseia por dias melhores, que às vezes chegam. O Rio de Janeiro está vivo e a cidade vibra entre maravilhas e engarrafamentos, chacinas e pacificações, nostalgias de ex-capital e dinamismos à procura de vocação global.  Ela está por aí, em algum lugar entre o Atlântico e a serra.”

    Maurício Santoro | carioca do Rio

    Ciência política e blog da Anistia Internacional

    Autor da obra: Ditaduras contemporâneas

     

     

     

     

     

     

     

    “Ensolarada, deslumbrante, paradoxal. Mar de morros, rica e mendicante em meio ao império de gentileza, musicalidade e insegurança pública. Contraditória, traz paz e preocupação, prazer e indignação. Cada improviso de artista nas ruas dessa cidade é ânimo, vida, inspiração. Sou privilegiada por caminhar pelos calçadões e poder olhar o horizonte, sentir a brisa e pensar livros que espelhem tal cultura cosmopolita e única, que atrai o mundo inteiro.”

    Sacha Mofreita Leite | carioca do Rio

    Jornalismo | Coordenadora de Publicações da FGV/Direito Rio

     

     

     

     

     

     

    "Tudo começou no encontro de calouros a EBAPE/FGV em 1978, então os dois gaúchos se conheceram, depois casaram, vieram quatro filhos e dois netos, todos cariocas, e a felicidade floresceu no Rio de Janeiro.
    Moram em Copacabana, ao lado do Parque Estadual da Chacrinha, incentivam  a preservação da natureza, e plantam sempre o bem.
    Há décadas trabalham no mercado financeiro, são autores do livro “A Bolsa no bolso”,  da Editora FGV, dedicado a todos os alunos e mestres que fizeram refletir sobre a educação financeira. A vida continua, a cidade maravilhosa e a FGV mudam para melhor a vida das pessoas."

    Moises e Ilda Spritzer | cariocas do Rio Grande do Sul

    Economia | Professores da FGV

    Autores da obra: A Bolsa no bolso: fundamentos para investimentos em ações

     

     

    “Bem-vinda ao Rio fui em 1994. Uma cidade que não te abraça, não te faz carinhos, nem afagos, mas que te proporciona tamanha beleza e pulsação que é quase impossível não viver uma atração irresistível. A cidade muito mais que partida, unida em suas desigualdades de renda, igualdades de praia, de território e de festa. É cidade do mundo, cidade das paixões, cidade dos desafios duros e desejos que parecem irreconciliáveis. Há 450 anos e tantos outros que virão.”

    Débora Thomé | carioca de Barra do Piraí

    Jornalismo, economia e livros

    Autora da obra: O Bolsa Família e a social-democracia

     

     

     

     

     

     

     

    "Um caudaloso rio de 450 janeiros, marços, a melhor dizer - o Rio de Janeiro. Rio de contrastes, de contradições, uma maravilhosa cidade, mesmo assim. Todo rio tem dois lados, o Rio tem vários e complexos, mas faz toda alma cantar. Um amigo italiano me disse: deslumbrante cidade, mas tenho pena do carioca. Por que, perguntei, pelas violências, pelos descasos? Nada disso, porque a ele não foi dado o direito de ver o Rio, pela primeira vez."

     Mauricio Murad | carioca de Carmo

    Sociologia, futebol e romance

    Autor das obras: Sociologia e educação física: diálogos, linguagens do corpo, esportes, A violência e o futebol: dos estudos clássicos aos dias de hoje

     

     

     

     

     

     

     

     

    "Não posso me queixar: acredito que mineiros têm uma espécie de salvo conduto no Rio, pois sempre presencio manifestações entusiasmadas quando alguém confessa vir de Minas. Nossas boas-vindas são, invariavelmente, as piores imitações de “mineirês” possíveis, porque cariocas acreditam não terem sotaque. Tudo bem. O fato é que o Rio é uma cidade que me espanta pela exuberância dos defeitos e qualidades. Desconfio de que não seja possível entender o Rio, é preciso apenas amá-lo."

    Renato Franco | Carioca das Minas Gerais

    História

    Autor das obras: A piedade dos outros: o abandono de recém-nascidos em uma vila colonial, século XVIII, Aprendendo história: reflexão e ensino

     

     

    “Para quem vem de fora, o Rio de Janeiro sequer é uma cidade: de longe, todo gringo esconde nela algumas esperanças, uma meia dúzia de sonhos e uns pedacinhos de seu próprio futuro, com um olho no "Vai que...". Depois, quando finalmente mora aqui, seu maior barato é sair em busca daquilo que ele mesmo espalhou. Se isso não é a definição perfeita de "maravilha", aí não sei mais o que é...”

    Marcello Perongini | carioca da Itália

    Coordenador de Marketing Digital da FGV

     

    Acompanhe mais depoimentos e envie o seu. O Rio merece esta homenagem.

    Confira também nas nossas redes sociais (Facebook e Twitter).

    Acesse a seção especial do nosso site com as obras relacionadas ao Rio.

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Opinião em 01/07/2014 - 12:57

    Em 1º de julho de 1994 o Brasil deixava de calcular uma inflação de três dígitos e atualizações diárias de preços com a implementação do Plano Real.

    Após diversas tentativas de controle da hiperinflação e crescimento econômico, que teve início 30 anos antes, em 1964 com o Paeg, o Brasil passou por cerca de sete moedas até chegar ao Real.

    real

     

    De acordo com Samy Dana, professor de economia da FGV, O Plano Real foi diferente dos planos econômicos anteriores pois "foi pensando e preparado com um ano de antecedência: desde 1993 para sua implementação em 1994. Não foi simplesmente uma plano emergencial como os planos Cruzado (1986), Bresser (1987), Verão (1989) e Brasil Novo, que ficou mais conhecido como Plano Collor, em 1990. (...) Uma das medidas para alinhar os preços da economia foi a implementação da URV (Unidade Real de Valor), que vigorou de março a junho de 1994. Os preços passaram a ser cotados em URV, que equivalia à cotação do dólar do dia."

    Samy ainda comenta que "Naquela época não houve apenas corte de três zeros da moeda imediatamente anterior, como observado nos planos passados. Houve uma substituição de todo o dinheiro em circulação no país. Já em junho daquele ano (1994) a inflação caiu para 7% e manteve uma trajetória de queda ao longo do segundo semestre de 1994."

    Apesar desse sucesso inicial, a significativa perda do valor durante essas duas décadas, facilmente percebida em comparações corriqueiras, mostra que R$1 de 1994 equivalem hoje a R$0,20.

    O economista e professor José Julio Sena, autor do artigo sobre 'política monetária no Brasil antes e depois da crise', do livro Ensaios IBRE de economia brasileira - 1, faz um pequeno histórico da implementação da moeda, conforme trecho deste artigo a seguir:

    "No projeto de reforma monetária que caracterizou o chamado Plano Real, não estava claro o regime cambial que acabaria vigorando. Quando a unidade de conta (URV) introduzida na fase preliminar do Plano foi transformada em real, em primeiro de julho de 1994, a ideia inicial era a de que a relação entre o dólar e a nova moeda fosse de um para um. A confortável situação do balanço de pagamentos, porém, abriu espaço para que se permitisse a apreciação da moeda nacional. O fortalecimento nominal do real durou até outubro do mesmo ano, quando atingiu R$ 0,83 por dólar. A partir desse ponto, começaram as intervenções oficiais no mercado de câmbio. A crise do México e ajustes promovidos pelo Banco Central enfraqueceram o real, cuja cotação chegou a R$ 0,95/US$ 1 em setembro de 1995. Desse ponto em diante, e até meados de janeiro de 1999, funcionou uma espécie de minibanda, de natureza móvel. E a volatilidade da taxa cambial foi muito modesta."

    A estabilização alcançada com a moeda proporcionou a diminuição da desigualdade social e a formalização do mercado de trabalho, mas a economia brasileira ainda precisa avançar com reformas fiscal e política e redução dos índices atuais da inflação que, desde 2010, vem aumentando sensivelmente.

    20 anos após o plano que transformou 11.000.000,00 (onze milhões de cruzeiros reais) em R$ 4.000,00 (quatro mil reais), a alta de preços, mesmo que muito longe dos quase 50% de junho de 1994, ainda é uma realidade no país.

     

    A Editora FGV possui uma vasta quantidade de obras sobre economia. Acesse a seção em nosso site.

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    Samy Dana é professor de economia da FGV e colunista da Folha de São Paulo com o blog 'Caro dinheiro'. Autor do livro VBA para administradores e economistas da Editora FGV.

    José Julio Senna foi diretor do Banco Central e é membro do Conselho Diretor da FGV. Autor do livro Política monetária: idéias, experiências e evolução e do artigo citado contido no livro Ensaios IBRE de economia brasileira - 1, ambos da Editora FGV.

     

    Dica especial:

    paeg

     

     

    Paeg e Real: dois planos que mudaram a economia brasileira

    Autor: Alkimar Ribeiro Moura

    R$31

     

    Arquivos:
  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas, Opinião em 10/06/2014 - 16:58

    O livro 'O Bolsa Família e a social-democracia', da jornalista Débora Thomé, foi lançado na XXI Feira Internacional do Livro Universitário da Universidade Veracruzana, na cidade de Xalapa, no México.

    Durante sua estada na cidade, que aconteceu entre os dias 12 e 14 de maio, Thomé participou de uma palestra para pós-graduandos do Colégio Veracruzano e se encontrou com políticos da região para debates sobre as diferenças e semelhanças entre o Bolsa Família e os programas de distribuição de renda do México.

    As comparações entre as políticas dos dois países são quase inevitáveis e, neste encontro, a autora pôde ter acesso e analisar de maneira mais prática, com depoimentos de quem vive a rotina política  mexicana, as realidades que, ao mesmo tempo, aproximam e afastam os dois países.

    Confira essas impressões da autora num comentário feito para o nosso blog:

     

    "Brasil e México são dois países que caminharam sempre em linhas paralelas, com, verdade seja dita, alguma concorrência. Suas similitudes (grandes territorialmente, populosos, latino americanos, com índices de pobreza relevantes) fez com que, muitas vezes, optassem por políticas semelhantes em tempos parecidos, fosse no campo econômico ou social. 

    Assim também aconteceu com os programas de transferência condicionada. Antes de o Brasil desenvolver o Bolsa Família ou, mesmo pré Bolsa Escola, o México começou a aplicar programas de transferência condicionada. O primeiro, o Solidariedad, foi seguido pelo Progresa e, finalmente, pelo Oportunidades. Apesar das diversas semelhanças com o programa brasileiro, o mexicano não apresentou tão bons resultados. Assim, com a volta do PRI ao governo, o partido agora tenta aprender com o Brasil lições que lhes possam ser úteis nas políticas de combate à pobreza.

    O livro "O Bolsa Família e a social-democracia", publicado pela Coleção FGV de Bolso, teve sua origem numa dissertação de mestrado que, por sua vez, tinha como objetivo inicial comparar Brasil e México. O intuito não foi adiante, mas os laços com o país fizeram com que, em maio, o livro fosse apresentado em Xalapa, capital de Veracruz, o terceiro maior estado mexicano. A cidade abrigou a Feira Internacional de Editoras Universitárias, e o livro foi apresentado no Colégio Veracruzano, uma instituição de pós-graduação de política e relações internacionais. A pergunta que a maior parte das pessoas - entre acadêmicos, jornalistas e políticos - queria ver respondida era: afinal, o que o Brasil fez de diferente para conseguir tão bons resultados em termos de redução da pobreza e desigualdade?

    Os dois programas são realmente bem parecidos, mas alguns aspectos que os separam são claros: para começar o valor máximo e médio do benefício, que é muito maior no Brasil. Para continuar, lá existem mais lacunas de institucionalidade: enquanto aqui todas as etapas são profissionalizadas - ou assim se tentar fazer -, o uso de voluntárias, premiadas com eletrodomésticos, é amplamente incentivado no México, estando previsto em orçamento. O mau uso da verba pelos beneficiários, o que pressupõe uma fiscalização custosa e quase artesanal, também ainda é um ponto central da discussão quando, no Brasil, esse tema já é menos relevante do ponto de vista dos responsáveis pela política pública.

    Os dois países têm muito a aprender e trocar para o aperfeiçoamento das políticas em suas trajetórias análogas. Como nem sempre é possível atravessar o continente, o livro acaba sendo uma boa forma de mandar informação de um lado a outro."

     

    bolsa familia

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    O Bolsa Família e a social-democracia

    Débora Thomé

    Coleção FGV de Bolso | Série Sociedade & Cultura

     

     

     

     

    Arquivos:
  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Opinião em 14/04/2014 - 12:38

    Numa coletânea de textos organizados pelos professores Rodrigo Patto Sá Motta e Luciano Aronne de Abreu, a Editora FGV, em parceria com a ediPUCRS, lança o livro Autoritarismo e cultura política.

    Dividida em 11 capítulos, a obra reúne textos em português produzidos pelos organizadores e os professores Miriam Hermeto, Enrique Serra Padrós, Helder Gordim da Silveira, Claudia Wasserman, Luis Carlos dos Passos Martins, Rodrigo Perla Martins e Ronaldo Herrlein Jr., além de dois trabalhos em espanhol escritos pelos professores Marina Franco e Rolando Alvarez Vallejos.

    Com abordagens sobre ditadura brasileira, censura dos anos de 1970, sindicalismo e corporativismo no Brasil, segurança nacional brasileira e operação Condor, bem como 'seguridad interna argentina' e 'partido comunista de Chile', entre outros, os textos nos demonstram a vasta história do autoritarismo em alguns países, entre eles o Brasil.

    O professor Rodrigo Patto define a atuação do regime militar na produção cultural do Brasil como "modernizadora e autoritária, ao mesmo tempo. Houve a expansão dos empreendimentos e empresas culturais, como jornais, televisão, rádio e editoras, e também investimentos para modernizar as universidades. Porém, simultaneamente, a ditadura criou mecanismos para cercear a liberdade, como a censura (direta e indireta) e eventuais ações violentas contra artistas desafetos do regime."

    Confira a apresentação da obra feita por seus organizadores:

     

    "A aproximação analítica entre os temas Autoritarismo e Cultura
    Política, abrangendo o Brasil e outros países latino-americanos
    (Argentina, Chile e Uruguai), pode gerar chaves interpretativas e
    explicativas inovadoras para a história da região. Com efeito, tais
    nações passaram por experiências autoritárias recentes que, em boa
    parte, contribuíram para a sua configuração atual, quer seja pela
    ação direta na moldagem de suas estruturas econômico-sociais contemporâneas,
    quer seja pela própria reação adversa que geraram na
    forma de movimentos de combate a esses regimes e suas heranças
    ainda atuantes, em especial no campo da construção da memória.
    O enfoque ganha especial pertinência quando consideramos
    que, em alguns desses países, como o Brasil, o autoritarismo não é
    um fenômeno político recente, mas possui uma vasta História. Não
    apenas porque tais países já tenham passado por regimes não democráticos
    anteriormente, mas porque também eles foram palco da
    elaboração de toda uma tradição teórica autoritária, ou seja, de intelectuais
    que pensaram e projetaram a sociedade (brasileira e latino-
    -americana) como incompatível com a democracia liberal. E muitos
    elementos desse pensamento autoritário eram compartilhados ou
    apropriados por outras correntes de pensamento – mesmo à esquerda
    do espectro político-intelectual – e, inclusive, pelos grandes meios
    de comunicação, alcançando uma abrangência maior que o restrito
    círculo dos intelectuais. Dessa maneira, torna-se muito pertinente
    procurar associar o autoritarismo à cultura política, na medida em
    que as bases do pensamento autoritário contribuíram difusamente
    na própria maneira como a realidade política dessas sociedades vem
    sendo concebida ao longo das últimas décadas.
    Por outro lado, há que se considerar também a manifestação de
    determinados traços de cultura política tanto nos períodos de governo
    autoritário quanto nas fases consideradas democráticas. Tendo
    em vista especialmente o caso brasileiro, podemos mencionar como
    exemplos o reiterado recurso à conciliação entre setores da elite, a
    reprodução de práticas clientelistas, o arraigado corporativismo e a
    tradicional personalização das relações políticas.
    Sob a inspiração desses pressupostos teóricos, selecionamos e
    convidamos os autores que contribuem para esta coletânea, na expectativa
    de oferecer reflexões úteis à compreensão da história política
    do Brasil e de países do Cone Sul."

      CAPA

    Autoritarismo e cultura política

    Editora FGV

    R$40

    Arquivos:
  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas, Opinião em 13/11/2013 - 12:06

    A Editora FGV traz a resposta a essa questão no primeiro livro da nova Série Direito & Sociedade da Coleção FGV de Bolso.

    Escrita pelos professores Sérgio Branco e Walter Britto, a obra apresenta um pouco da história do Creative Commons no Brasil e no mundo, sua utilidade diante da evolução tecnológica dos últimos anos e a preocupação com a preservação dos direitos autorais, além do funcionamento das diversas licenças existentes nesse projeto.

    Com o subtítulo de 'Novos modelos de direito autoral em um mundo mais criativo' e prefácio do diretor do projeto Creative Commons no Brasil, o professor Ronaldo Lemos, esse livro aponta as direções que os direitos autorais (antes de interesse quase exclusivo de editores, gravadoras e produtoras) podem seguir em tempos de produção e distribuição digital sem fronteiras.

    Conversamos com Sérgio Branco, que gentil e prontamente respondeu a 3 perguntinhas exclusivas para o nosso blog. Confira:

    1.       O Brasil fez parte da vanguarda dos países que aderiram e desenvolveram o Projeto Creative Commons, juntando-se ao Japão e à Finlândia no início das discussões sobre os direitos autorais com a expansão do acesso digital. Passados quase 10 anos do lançamento do projeto nacional, quais foram os principais benefícios do desenvolvimento e do uso dessa licença na produção e na disseminação cultural brasileiras?

    As licenças permitiram acesso mais amplo e juridicamente mais seguro a diversas obras protegidas por direitos autorais. O mais importante é que não apenas artistas se valeram do Creative Commons para licenciar suas obras ou para usar obras licenciadas por terceiros em sua própria produção. Também tivemos um uso amplo pela academia e pelo governo, que licenciou sites e até material didático, como no caso de São Paulo, que é explicado logo no início do livro.

    2.       Qual o principal objetivo da licença Creative Commons?

    Seu principal objetivo é dar praticidade a uma necessidade legal. A lei brasileira de direitos autorais determina que o uso de obras protegidas nos termos da lei depende de autorização prévia e expressa do titular dos direitos. Essa autorização pode se dar de qualquer forma legalmente aceitável, mas o uso das licenças Creative Commons permite padronização dos termos, de modo que facilita a circulação da obra e a compreensão dos usos que estão sendo autorizados.

    3.       De acordo com a orelha deste livro, “as leis de direitos autorais no Brasil não estão adequadas às práticas do tempo presente.” A licença Creative Commons supre essa deficiência ou mudanças mais profundas nessas leis ainda são necessárias?

    Vivemos um momento de repensar completamente o direito autoral. A propósito, uma reforma ampla na lei será discutida em breve no Congresso Nacional. São muitas as frentes que precisam ser analisadas, e não dizem respeito apenas a questões legais. Dizem respeito também aos modelos de negócios aplicáveis, à forma como as obras devem circular, como proteger o autor diante das novas possibilidades tecnológicas, onde está o equilíbrio entre proteção e acesso. O Creative Commons se propõe a tratar de apenas uma parcela desses desafios, no que diz respeito ao uso livre, nos termos autorizados pelo titular do direito, cumprindo com a exigência legal da prévia e expressa autorização.

    O_que-e-Creative_Commons

     

    O que é Creative Commons? Novos modelos de direito autoral em um mundo mais criativo

    Coleção FGV de Bolso | Série Direito & Sociedade

    R$20

     

     

     

     

    Mais sobre a Série Direito & Sociedade:

    A série Direito & Sociedade da Coleção FGV de Bolso reúne contribuições inovadoras sobre alguns dos principais temas do direito na atualidade. Por meio de abordagens interdisciplinares, escritos por especialistas, os textos oferecem sínteses úteis a estudantes, professores, profissionais do direito e todos aqueles que desejam ampliar seus conhecimentos sobre a área jurídica.

     

    Mais sobre os autores:
    Sérgio Branco é doutor e mestre em direito civil pela Universdiade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e coautor das obras Direitos autorais | Série FGV Jurídica da Editora FGV e Direitos autorais em reforma (eBook gratuito).
    Walter Britto Gaspar é acadêmico de direito na FGV Direito Rio. Trabalhou com o projeto Creative Commons no CTS/FGV.

    Seção de eBooks Gratuitos da Editora FGV:

    fgv.br/editora

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas, Opinião em 06/08/2013 - 13:16

    Está no ar a nova versão do Portal FGV Ensino Médio Digital.

    Esta iniciativa, fruto de uma parceria entre a Editora FGV e o FGV Online, oferece conteúdo  gratuito para estudantes e candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Fizemos algumas perguntas à equipe responsável por essas novidades. Confira:

    portal

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    ? Por que o Portal foi reformulado?

    O Portal foi lançado há um ano, em versão beta, com o intuito de disponibilizar todo o conteúdo que já estava preparado pela equipe de professores.

    Com a grande procura e interesse dos estudantes e a necessidade de atualização dessaversão, o Portal foi totalmente reformulado e tornou-se muito mais atraente, funcional e até divertido, o que torna a experiência mais agradável e eficiente.

    ? Quais foram as principais mudanças?

    A inclusão de mais conteúdo, a inserção de novas funcionalidades e a reformulação do design do Portal.

    Hoje contamos com quase 7.000 questões no banco e mais de 700 horas de aulas disponíveis para os usuários cadastrados.

    Outra mudança que tornou o site mais atraente foi a inclusão de uma área de teste. Nessa nova versão, o estudante pode testar o banco de questões, inclusive com simulação de tempo da prova do Enem, sem a necessidade de se cadastrar previamente no Portal. Mas ainda existe todo um conteúdo exclusivo e completo para os estudantes que se cadastrarem, como o Mural Virtual, o banco de propostas de temas para redação, o Ranking de pontuação, entre outros.

    Essa reformulação traz um novo conceito de interação entre os estudantes, que podem trocar experiências, informações e conhecimento nesse ambiente desenvolvimento especialmente para eles.

    ?  Que resultados se espera com a reformulação?

    O Portal FGV Ensino Médio ganhou o prêmio ‘Top Educação 2013’ como a marca mais lembrada na categoria ‘Portal Educacional’ ainda em sua versão beta.

    Com essa reformulação, que ainda não está finalizada, pretendemos alcançar ainda mais estudantes.

    A produção de 1.300 novas questões para este ano e a disponibilização de 10.000 itens em 2014 vai atrair cada vez mais interessados.

    Novas seções serão lançadas nesse Portal, como uma área exclusiva para professores; vídeos de introdução aos cursos; sugestões de estudos aos alunos, de acordo com sua pontuação nos simulados, e uma versão mobile do site, que já está em desenvolvimento.

    A democratização do conhecimento e do acesso ao ensino superior são as principais metas desse Portal e esperamos contribuir com o desenvolvimento da educação no país através desse sistema.

    Em um ano de existência, o Portal já ultrapassou a marca de 700 mil acessos e quase 40 mil cadastrados.  Esperamos muito mais com esse novo Portal.

    ?  Como as aulas estão divididas?

    O Portal apresenta as quatro áreas de conhecimento através de 10 cursos: Português/Literatura/Redação; Inglês; Matemática; Física; Química; Biologia; Filosofia; Geografia; História e Sociologia e cada um desses cursos recebeu um professor especial para iniciar as apresentações das aulas.

    Personagens animados característicos de cada ciência abrem cada uma dessas seções.  As ‘presenças’ ilustres de Machado de Assis, Shakespeare, Pitágoras, Einstein, Lavoisier, Darwin, Diotima, Estrabão, Heródoto e Weber, respectivamente em suas áreas, trazem um ar descontraído e atraente em cada uma das aulas.

    Em todos os cursos, os interessados poderão fazer teste no banco de questões, com itens apresentados de forma randômica e simulação de tempo de resposta.

    Em função da evasão escolar, das dificuldades de um bom desempenho no Enem e do preparo deficiente dos professores frente às diretrizes desse exame, o Ensino Médio enfrenta grandes problemas. O desenvolvimento de um projeto dessa natureza e grandiosidade tem exatamente a finalidade de encarar esses desafios e auxiliar na estruturação de um novo Ensino Médio, democratizando o conhecimento e o acesso ao ensino superior.

    Marieta de Moraes Ferreira | Diretora da Editora FGV

    Este é um dos projetos mais felizes do professor Carlos Ivan Simonsen Leal (presidente da Fundação). Temos experiência consolidada na área, tanto em termos de material didático quanto de educação a distância, o que muito nos motivou.

    Mary Kimiko | Diretora de soluções educacionais do FGV Online

    O Enem se tornou um importante mecanismo de seleção para as universidades e sabemos que os estudantes brasileiros têm acesso desigual à educação de qualidade.

    Raquel Emerique | Pesquisadora do FGV Ensino Médio

     

    Conheça o Portal FGV Ensino Médio Digital

     

    Arquivos:
  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas, Opinião em 21/06/2013 - 12:38

    Mais de 1,25 milhão de pessoas nas ruas, pelo menos cem cidades em protesto, milhões de pessoas falando de um só assunto nas redes sociais, um jovem morto em SP, cerca de 50 feridos no Rio, vários confrontos incitados por uma minoria.

    Esses são alguns números da maior onda de manifestações que cruzaram o Brasil na noite de ontem, desde o início dos protestos.

    Foto sem crédito - internet.

     

    O leque de reivindicações aumentou e a sociedade desligou a TV para ir às ruas contra o aumento das passagens de ônibus, gastos com a Copa, PEC 37, “cura gay”. Sob essa grande pressão, governos estaduais e municipais cederam, diminuindo os valores das passagens, e a votação da PEC 37 foi adiada - em ambos os casos, aparentemente para acalmar os ânimos.

    Sem bandeiras políticas, de forma ordenada e pacífica (pela maioria dos participantes), o Brasil virou notícia no mundo e o movimento ganhou a simpatia de diversos países e dos próprios brasileiros, há muito desacreditados sobre possibilidades de mudanças.

    Encontramos o cientista político, jornalista e assessor de direitos humanos da Anistia Internacional Brasil, Maurício Santoro, que, direto da Turquia, comentou essas ações especialmente para nosso Blog.

    Mesmo de longe, num momento tão importante em nosso país, Maurício consegue esclarecer e analisar pontos importantes dessas manifestações, inclusive traçando paralelos com a Turquia.

    Confira:

    Brasil e Turquia criticam líderes eleitos democraticamente, que têm grande apoio popular, apesar de não viverem crises econômicas. O medo do peso crescente da religião para o Estado laico e a preocupação em como grandes obras e eventos prejudicam a qualidade de vida em cidades como Rio de Janeiro e Istambul são coincidentes em ambos os casos.

    Sobre as manifestações do Brasil, o aumento nas passagens foi apenas o estopim. Os protestos, que no início se concentraram nas péssimas condições do transporte público brasileiro, também tiveram foco sobre as reações à fortíssima violência policial, a pior já vista na democracia, que atingiu não só os manifestantes como os jornalistas.

    A violência policial foi brutal. Essas agressões são comuns no trato da polícia contra os pobres, mas raras em suas relações com a classe média, que tem muito poder político, e o usou para pressionar as autoridades.

    Os movimentos ainda passaram a defender a liberdade de expressão e de associação e o direito de criticar o governo, além do ataque à falta de representatividade do sistema político, aos escândalos de corrupção e ao modo como se conduz a preparação da Copa e das Olimpíadas.

    Essas são as maiores manifestações no Brasil em 20 anos, com protestos que acontecem fora de uma situação de crise econômica. Esta crise é, na essência, política: o choque entre as expectativas mais elevadas de uma nova geração - a primeira nascida e criada na democracia, em um ambiente de mais prosperidade - e um sistema político que não consegue atender a essas demandas.

    Além disso, o uso inovador e criativo das redes sociais para divulgar denúncias, desmentir o governo e organizar protestos foram de extrema importância na articulação dos movimentos.

    A política de mobilização social se tornou global e bem mais rápida. As novas tecnologias de informação difundem ideias, táticas e métodos de organização de modo quase instantâneo.

    Ainda não está claro se as manifestações terão ou não um novo foco - isso será visível a partir dos próximos dias, diante das reações à diminuição da tarifa em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas é possível imaginar protestos semelhantes pela má qualidade da saúde pública, por exemplo.

    Mauricio Santoro é autor do livro ‘Ditaduras contemporâneas’, da Coleção FGV de Bolso – Série Entenda o mundo, lançado recentemente pela Editora FGV.

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