Atualidades

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas, Eventos em 28/04/2015 - 21:42

    No contexto de crescente interesse pela história da ditadura, este livro, da professora Janaina Martins Cordeiro, chega em boa hora. A obra consiste em análise bastante original das festividades dos 150 anos da Independência do Brasil, data comemorada com pompa e circunstância pela ditadura.
    Para qualquer tipo de Estado, mesmo o ditatorial, as estruturas repressivas não são suficientes para manter o poder. Uma dominação estável e duradoura demanda também conquistar o consentimento de uma parte da sociedade. Seguindo essa trilha, o propósito da obra A ditadura em tempos de milagre: comemorações, orgulho e consentimento, é mostrar o lugar das comemorações do sesquicentenário nos esforços da ditadura visando a conquistar legitimidade.

    Fizemos 3 perguntas à autora. Confira:

    De acordo com a orelha do seu livro “Para qualquer tipo de Estado, mesmo o ditatorial, as estruturas repressivas não são suficientes para manter o poder.” Diante desta afirmação, quais foram os principais artifícios, além da repressão, utilizados pela ditadura brasileira?

    São muitas as formas que um regime encontra para manter o equilíbrio social. No caso de regimes autoritários, os mecanismos de repressão e informação são fundamentais, mas não bastam. Especificamente no caso da ditadura civil-militar brasileira, foi de fundamental importância criar uma narrativa histórica na qual o regime de 1964 aparecesse como desdobramento do "devir nacional". Nesse sentido, as comemorações do Sesquicentenário em 1972 configuram o auge do processo de construção dessa narrativa. Além disso, o diálogo com antigas tradições nacionais e o projeto de construção de um futuro grandioso - o "Brasil potência" - foram elementos que ajudaram a fortalecer o pacto social em torno da ditadura.

     O governo ditatorial logrou êxito em suas tentativas de criar popularidade junto à sociedade civil?

    É muito difícil afirmar categoricamente que sim ou que não. Mesmo porque, sob este aspecto, não podemos considerar a ditadura como um todo homogêneo. No caso particular do período de que trata o livro, ou seja, do governo Médici - e ainda mais especificamente, do ano de 1972 -, é possível dizer que naquele momento a ditadura desfrutou de expressiva popularidade. A capitalização da vitória da Copa do Mundo de futebol em 1970, as comemorações do Sesquicentenário da Independência e o crescimento da economia proporcionado pelo Milagre Brasileiro podem dar, em certa medida, a dimensão de um momento em que a ditadura conseguiu estabelecer algum diálogo com segmentos importantes da sociedade. Mas devemos levar em conta a particularidade do contexto daqueles primeiros anos da década de 1970.

     Qual a principal contribuição de sua obra para a história do Brasil?

    É muito difícil avaliar isso, mas penso que meu trabalho se insere em um contexto mais amplo da historiografia sobre a ditadura no Brasil. Recentemente, alguns estudos no Brasil têm buscado analisar os comportamentos coletivos sob a ditadura buscando compreende-la como um processo de construção social, seguindo uma tendência que vem se firmando na Europa e América Latina, no que tange aos estudos sobre as experiências autoritárias do século XX. Penso que meu trabalho é uma pequena contribuição nesse sentido.

     

    A obra será lançada na quarta-feira, dia 6 de maio, na Blooks Livraria. Todos convidados!!

     

     

     

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Eventos em 10/04/2015 - 11:56

    Em Foucault, a ideia de dispositivo, essencialmente estratégica, é de um conjunto produzido pelo cruzamento heterogêneo de relações de poder e de saber.

    Partindo deste conceito, mas mantendo suas análises pessoais, os autores do livro Dispositivos urbanos e trama dos viventes: ordens e resistências, que será laçado no próximo dia 13 de abril, pensaram algumas questões relativas ao “urbano” associadas à produção de desigualdades e às formas específicas de precarização da vida.

    Escritos por sociólogos, antropólogos e historiadores, os vinte artigos contidos nesta coletânea debatem e levantam essas questões que se desdobram sobre uma situação: o urbano e seus contextos, suas multiplicidades, seus modos de organização da vida, a produção de desigualdades e da precariedade, sem a preocupação de oferecer soluções para os problemas supostamente “ainda” mal resolvidos nas cidades, mas com o objetivo de problematizar a produção deles como “questões sociais” que mobilizam o medo, o racismo e favorecem as políticas de exclusão e de segregação de grande parte de seus habitantes.

    A transversalidade e os sentidos das experiências relatadas e analisadas na obra e os elementos de tangência e de conexão que se entreveem a partir da leitura dos diferentes textos apontam para a constituição de uma ordem globalizada que ancora e produz subalternidades, precarizações, impossibilidade de absorção de contingentes de população no quadro de uma vida urbana digna, gerando territorialização e gestão da pobreza que é menos exclusão do que inserção.

    Em breve, entrevista com os autores.

     

    Esperamos todos no lançamento!

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Dispositivos urbanos e trama dos viventes: ordens e resistências

    Organização: Patricia Birman, Márcia Pereira Leite, Carly Machado, Sandra de Sa Carneiro

    Impresso: R$49

    Ebook: R$35

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 02/04/2015 - 15:43

    Os elementos para o debate da reforma do processo orçamentário são discutidos em mais esta obra do professor Fernando Rezende.

    Autor de livros já publicados pela Editora FGV como, 'Reforma fiscal e equidade social', os dois volumes de 'A reforma esquecida', O federalismo brasileiro em seu labirinto: crise e necessidade de reformas', entre outros, Rezende aponta, nesta nova publicação, as análises sobre a urgência na revisão das escolhas orçamentárias, no ajuste fiscal e na gestão pública nacionais.

    O livro A política e a economia da despesa pública: escolhas orçamentárias, ajuste fiscal e gestão pública (elementos para o debate da reforma do processo orçamentário) aborda questões que conduzem a uma reflexão que associa a natureza do processo orçamentário brasileiro a um jogo, em que os ganhadores já estão previamente definidos, e no qual a participação de outros parceiros é bloqueada ou limita-se a disputar o que sobra do salão principal.

    O objetivo da obra é provocar um debate político, assentado na exploração desses conflitos e na exploração dos limites à continuidade das opções que vêm sendo adotadas. Através de uma leitura atenta do texto apresentado, compreende-se o estímulo à proposta de uma revisão das regras do jogo orçamentário, de modo a que seu resultado possa gerar maiores e melhores benefícios para a sociedade brasileira.

    De acordo com o autor, não restam dúvidas com respeito ao fato de que a implementação das regras adotadas no texto da Constituição contribuiu significativamente para a melhoria das condições sociais do país, mas ainda é preciso avaliar se é possível sustentar esses ganhos sem mudanças nas regras que comandam o processo orçamentário.

    Rezende conclui que esta obra "dá mais um passo na direção de reunir elementos e argumentos que visam inserir a reforma do processo orçamentário no topo da lista das reformas prioritárias, para sustentar taxas de crescimento econômico compatíveis com o objetivo de dar continuidade ao processo de redução das desigualdades e de melhoria das condições sociais de uma parcela expressiva da população brasileira."

    Confira o livro:

     

     

     

    A política e a economia da despesa pública: escolhas orçamentárias, ajuste fiscal e gestão pública

    Fernando Rezende

    R$37

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas, Opinião em 27/02/2015 - 18:03

    Para as comemorações dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro buscamos alguns depoimentos que identificam o espírito de ser carioca.

    Autores e colaboradores da Editora e de escolas, institutos, setores, diretorias e centros de pesquisa da Fundação Getulio Vargas foram convidados a descreverem seus sentimentos sobre a cidade.

    Os nascidos no Rio ou mesmo São Paulo, Minas, Piauí, Rio Grande do Norte e do Sul e ainda Itália, Argentina, Inglaterra, França e mundo afora nos narram suas experiências sobre ser carioca - da gema, de adoção ou de doação.

    Tudo em até 450 caracteres – ou perto disso.

    Aproveitamos esta oportunidade para convidar todos os nossos leitores - profissionais, alunos, professores, curiosos ávidos por conhecimento – a fazerem parte desta homenagem à cidade e nos deixarem seu comentário.

    Pode ser num “quase tweet triplo”, num post do Facebook, por email ou em nosso blog.

    Como Editora, recorremos às letras para o primeiro registro desta homenagem e, através de Vinícius de Moraes, identificamos o espírito que desejamos compartilhar.

    “Um carioca que se preza nunca vai abdicar de sua cidadania. Ninguém é carioca em vão. Um carioca é um carioca. Ele não pode ser nem um pernambucano, nem um mineiro, nem um paulista, nem um baiano, nem um amazonense, nem um gaúcho. Enquanto que, inversamente, qualquer uma dessas cidadanias, sem diminuição de capacidade, pode transformar-se também em carioca; pois a verdade é que ser carioca é antes de mais nada um estado de espírito.”

     Trecho de ‘Estado da Guanabara’ extraído do livro "Para Viver Um Grande Amor", Livraria José Olympio Editora – Rio de Janeiro, 1984, pág. 185.

     

    Confira alguns depoimentos e faça parte!

     

    “Existe um senso comum que caracteriza os cariocas como pessoas engraçadas, receptivas, divertidas e que sempre marcam compromissos com os habituais ‘a gente se vê’, ‘passa lá em casa’, ‘vamos marcar’, sem que nada de efetivo aconteça.
    Mas ser carioca é algo mais profundo e que envolve um processo da construção de identidade da cidade - que se modificou ao longo dos anos, já que foi Corte, Distrito Federal, estado da Guanabara  e capital do Estado do Rio.
    Moradores, nascidos aqui ou não, sempre acreditaram que esta cidade é um espaço especial e que ser carioca é sintetizar a ideia de ser brasileiro.”

    Marieta de Moraes Ferreira | carioca do Rio

    História | Diretora da Editora FGV e do FGV/Sistema de Bibliotecas

    Autora/organizadora das obras (entre outras): Rio de Janeiro: uma cidade na história (Relançamento previsto para segunda quinzena de março/2015); A História como ofício: a constituição de um campo disciplinar, História do tempo presente, História do tempo presente, Memória e identidade nacional, João Goulart - entre a memória e a história

     

     

     

     

     

     

    “Só posso dizer que nasci , me criei, estudei no Rio de Janeiro. Vivi alguns anos na Europa e conheço muitas cidades  no mundo. Considero que o Rio de Janeiro, das cidades que conheço, é uma das mais lindas. Ela tem algo de muito especial, tanto do ponto de vista de relevo e aspecto físico, como em relação a sua população, alegre, bem humorada. Além disso, tem uma arquitetura, tanto antiga como moderna, das mais importantes.”

     Alzira Alves de Abreu | carioca do Rio

    Sociologia| Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (FGV/CPDOC)

    Autora/organizadora das obras (entre outras): Dicionário da política republicana do Rio de Janeiro, Caminhos da cidadania, Dicionário histórico-biográfico da propaganda no Brasil, A democratização no Brasil: atores e contextos


     

     

     

     

     

     

    “Um paulistano que se preza ama o Rio de Janeiro, porque nenhuma outra cidade representa tão bem o Brasil. Mas eu tenho outras razões para amar o Rio de Janeiro. Foi a cidade de minha tia Maria José e meu tio, Alexandre Barbosa Lima Sobrinho, e dos seus quatro filhos, meus primos. Era para sua casa em Botafogo que eu e meu irmão íamos passar as férias, nadar na praia da Urca. Depois, eles e eu envelhecemos, mas nunca deixei de fazer a minha visita ao grande intelectual e homem público que foi meu tio.”

     Luiz Carlos Bresser-Pereira | carioca de São Paulo

    Direito, economia e ciência política, ex-ministro da Fazenda e mais no site http://www.bresserpereira.org.br/

    Autor/organizador das obras (entre outras): O que esperar do Brasil?, Depois da crise: s China no centro do mundo?, Construindo o estado republicano: democracia e reforma da gestão pública, Reforma do Estado e administração pública gerencial

     

     

     

     

     

     

    "Foi um RIO que passou em minha vida e meu coração se deixou levar. Bonito pela própria natureza. Mas que beleza! Da janela vê-se o Corcovado e o infinito azul do mar."

    Joaquim Falcão | carioca do Rio

    Direito e educação | Diretor da FGV/Direito Rio e site http://www.joaquimfalcao.com.br/

    Autor das obras (entre outras): Quase todos, Invasões urbanas: conflitos de direito de propriedade

     

     

     

     

     

     

    “Ser carioca é deixar-se balançar pelo tempo, desafiar o compromisso, esquecer, não pensar; viver o instante sem esforço. Ser carioca é maravilhar-se, emocionar-se, desejar, tremer frente ao compromisso que não seja familiar ou ligado ao trabalho; gosto do prazer. Ser carioca é também ser expansivo, excessivo, reativo comprometendo-se plenamente dentro de uma incerteza e sensibilidade sedutoras; E sempre repetir”.

    Charlotte Riom | carioca da França

    Musicologia | Professora da FGV

     

     

     

     

     

     

     

    "Ser carioca é ocupar as ruas. É ser uma das primeiras cidades do Brasil a se levantar em junho de 2013 e ser uma das últimas a se desmobilizar. Ser carioca é não ter medo de discursos autoritários vindos do poder público e lutar sem cansar pela liberdade de organização e de expressão. Ser carioca é procurar fazer ouvir a voz de todos os grupos sociais para  construir uma política e um direito cada vez mais universais. Ser carioca é compreender, como dizia meu falecido pai, que "beleza não põe mesa". A alma do Rio de Janeiro que me interessa está encarnada no corpo de todas as mulheres, homens, trabalhadores, trabalhadoras, estudantes, fluxo, gays, lésbicas, travestis, transsexuais que tem perdido o bom humor e repetido o gesto ancestral que fundou a ágora para se fazerem ouvir, em nome do direito e da democracia."

    José Rodrigo Rodriguez | carioca de São Paulo

    Direito, filosofia e poesia https://jrodrigorodriguez.wordpress.com/

    Autor da obra (vencedora do Prêmio Jabuti): Como decidem as cortes?: para uma crítica do direito (brasileiro)

     

     

     

     

     

     

     

    "Ser carioca é um jeito próprio de ver e lidar com a vida, seja dos nascidos ou não sob a sombra do Corcovado. O carioca tenta não se levar tão a sério, nem aos outros. Zomba de si e do resto do mundo. Só não tolera bancar o mané. Permite-se viver sem complexo ou arrogância. Define-se sem comparações. Carioca? Carioca é carioca. Nem melhor, nem pior. Uma opinião boa acerca de si mesmo."

    Mauricio Metri | carioca do Rio

    Economia, história e Viomundo http://www.viomundo.com.br/?s=mauricio+metri

    Autor da obra: Poder, riqueza e moeda na Europa Medieval: a preeminência naval, mercantil e monetária da Sereníssima República de Veneza nos séculos XIII e XV

     

     

     

     

     

     

    “Como não se encantar com o indescritível poder da cidade maravilhosa? Sinto o poder quando estou no Rio. O poder de encantamento, o poder de doçura gratuita, o poder de transformar as dores das mazelas do dia a dia na esperança de tempos melhores! O poder da mistura do samba com morro, praia e sol. E diante de todo esse poder, emanado sem discriminar raça, credo ou bolso, só nos cabe desfrutá-lo e abraçá-lo com devoção e reverência. Afinal, o Rio nos recebe sempre de braços abertos, assim como seu principal marco turístico. Parafraseando Chico Buarque: o poente na espinha das tuas montanhas quase arromba a retina de quem vê.”

    Samy Dana | carioca de São Paulo

    Economia, administração e dicas no blog 

    Autor da obra: VBA para administradores e economistas

     

     

     

     

     

     

    “O carioca é antes de tudo um forte, um Jó bronzeado que aplaude o pôr-do-sol e anseia por dias melhores, que às vezes chegam. O Rio de Janeiro está vivo e a cidade vibra entre maravilhas e engarrafamentos, chacinas e pacificações, nostalgias de ex-capital e dinamismos à procura de vocação global.  Ela está por aí, em algum lugar entre o Atlântico e a serra.”

    Maurício Santoro | carioca do Rio

    Ciência política e blog da Anistia Internacional

    Autor da obra: Ditaduras contemporâneas

     

     

     

     

     

     

     

    “Ensolarada, deslumbrante, paradoxal. Mar de morros, rica e mendicante em meio ao império de gentileza, musicalidade e insegurança pública. Contraditória, traz paz e preocupação, prazer e indignação. Cada improviso de artista nas ruas dessa cidade é ânimo, vida, inspiração. Sou privilegiada por caminhar pelos calçadões e poder olhar o horizonte, sentir a brisa e pensar livros que espelhem tal cultura cosmopolita e única, que atrai o mundo inteiro.”

    Sacha Mofreita Leite | carioca do Rio

    Jornalismo | Coordenadora de Publicações da FGV/Direito Rio

     

     

     

     

     

     

    "Tudo começou no encontro de calouros a EBAPE/FGV em 1978, então os dois gaúchos se conheceram, depois casaram, vieram quatro filhos e dois netos, todos cariocas, e a felicidade floresceu no Rio de Janeiro.
    Moram em Copacabana, ao lado do Parque Estadual da Chacrinha, incentivam  a preservação da natureza, e plantam sempre o bem.
    Há décadas trabalham no mercado financeiro, são autores do livro “A Bolsa no bolso”,  da Editora FGV, dedicado a todos os alunos e mestres que fizeram refletir sobre a educação financeira. A vida continua, a cidade maravilhosa e a FGV mudam para melhor a vida das pessoas."

    Moises e Ilda Spritzer | cariocas do Rio Grande do Sul

    Economia | Professores da FGV

    Autores da obra: A Bolsa no bolso: fundamentos para investimentos em ações

     

     

    “Bem-vinda ao Rio fui em 1994. Uma cidade que não te abraça, não te faz carinhos, nem afagos, mas que te proporciona tamanha beleza e pulsação que é quase impossível não viver uma atração irresistível. A cidade muito mais que partida, unida em suas desigualdades de renda, igualdades de praia, de território e de festa. É cidade do mundo, cidade das paixões, cidade dos desafios duros e desejos que parecem irreconciliáveis. Há 450 anos e tantos outros que virão.”

    Débora Thomé | carioca de Barra do Piraí

    Jornalismo, economia e livros

    Autora da obra: O Bolsa Família e a social-democracia

     

     

     

     

     

     

     

    "Um caudaloso rio de 450 janeiros, marços, a melhor dizer - o Rio de Janeiro. Rio de contrastes, de contradições, uma maravilhosa cidade, mesmo assim. Todo rio tem dois lados, o Rio tem vários e complexos, mas faz toda alma cantar. Um amigo italiano me disse: deslumbrante cidade, mas tenho pena do carioca. Por que, perguntei, pelas violências, pelos descasos? Nada disso, porque a ele não foi dado o direito de ver o Rio, pela primeira vez."

     Mauricio Murad | carioca de Carmo

    Sociologia, futebol e romance

    Autor das obras: Sociologia e educação física: diálogos, linguagens do corpo, esportes, A violência e o futebol: dos estudos clássicos aos dias de hoje

     

     

     

     

     

     

     

     

    "Não posso me queixar: acredito que mineiros têm uma espécie de salvo conduto no Rio, pois sempre presencio manifestações entusiasmadas quando alguém confessa vir de Minas. Nossas boas-vindas são, invariavelmente, as piores imitações de “mineirês” possíveis, porque cariocas acreditam não terem sotaque. Tudo bem. O fato é que o Rio é uma cidade que me espanta pela exuberância dos defeitos e qualidades. Desconfio de que não seja possível entender o Rio, é preciso apenas amá-lo."

    Renato Franco | Carioca das Minas Gerais

    História

    Autor das obras: A piedade dos outros: o abandono de recém-nascidos em uma vila colonial, século XVIII, Aprendendo história: reflexão e ensino

     

     

    “Para quem vem de fora, o Rio de Janeiro sequer é uma cidade: de longe, todo gringo esconde nela algumas esperanças, uma meia dúzia de sonhos e uns pedacinhos de seu próprio futuro, com um olho no "Vai que...". Depois, quando finalmente mora aqui, seu maior barato é sair em busca daquilo que ele mesmo espalhou. Se isso não é a definição perfeita de "maravilha", aí não sei mais o que é...”

    Marcello Perongini | carioca da Itália

    Coordenador de Marketing Digital da FGV

     

    Acompanhe mais depoimentos e envie o seu. O Rio merece esta homenagem.

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    Acesse a seção especial do nosso site com as obras relacionadas ao Rio.

  • Postado por editora em Atualidades em 13/02/2015 - 12:55

    A proteção jurídica dos animais: uma breve história está de volta em nosso blog com duas novidades: uma entrevista exclusiva com os autores e a versão digital do livro.

    Samylla Mól e Renato Venancio nos dão mais informações sobre a obra e suas análises sobre o tema e nós disponibilizamos o ebook em nosso site.

    Confira a entrevista e visite a página do livro.

     

    Qual a principal contribuição da obra para repercutir uma maior consciência social na defesa dos direitos dos animais?

    A conquista de direitos implica em dois momentos: o da formulação da lei e o de sua efetiva implementação. A ideia do livro foi justamente contribuir para popularizar a legislação existente, já formulada no congresso brasileiro e em assembleias estaduais. Procura-se, dessa maneira, estimular sua real implementação.  Além disso, o livro valoriza a abordagem histórica, mostra o processo de conquistas - senão de direitos, pelo menos de formas de proteção aos animais. Dessa maneira procura-se valorizar e estimular a participação coletiva nesse debate, bem como informar os leitores aos respeito da tutela jurídica já existente. Trazer o tema à tona - numa obra versando sobre proteção jurídica dos animais - representa mais uma voz, repetindo coletivamente que eles são dignos de real consideração.

     

    As leis atuais são suficientes, quando aplicadas, para a proteção dos animais? E essas leis são efetivamente cumpridas e facilmente acessadas pela população?

    Embora a Constituição Federal vigente vede práticas que submetam os animais à crueldade e a Lei de crimes ambientais tipifique como crime a conduta de maltratar animais, ainda há muito o que se legislar em termos de proteção aos animais no Brasil.  Não temos, por exemplo,  uma lei de âmbito nacional que proíba o uso de animais em circos e rodeios ou que vede que cavalos sejam explorados até a exaustão nos centros urbanos.

    Cabe, por sinal, sublinhar que a legislação brasileira avançou muito nas últimas décadas, principalmente após a Constituição de 1988. O livro, através de linguagem clara e objetiva, procura explicar quais são essas leis e a razão de elas existirem.

    Quanto maior for o conhecimento da população em relação à legislação de proteção aos animais, maior será a possibilidade de ela ser efetivamente cumprida, de ser acionada individualmente ou através das ONGs e protetores.

    Entretanto, muito mais do que leis, a reflexão da sociedade acerca da forma como os animais vêm sendo tratados desaguará numa postura mais ética em relação a eles e quanto mais se falar e escrever sobre o assunto mais mentes estarão envolvidas nesta reflexão. Esta é a motivação do livro.

     

    Historicamente, o Brasil (Governo e população) avançou sobre as questões e posturas que tratam dos direitos dos animais?

    Sim, no livro procura-se mostrar como desde o século XIX isso vem acontecendo. Um exemplo: há um século, as touradas eram populares no Brasil. No entanto, desde a década de 1920 elas foram proibidas. Por ocasião da Copa do Mundo de 1950, sob a alegação de que era necessário diversificar as opções turísticas, tentou-se legaliza-la. Porém, houve uma mobilização da sociedade e isso conseguiu impedir a aprovação deste projeto de lei. A proteção aos animais no Brasil é uma página da história das conquistas de nossa cidadania.

     

     

    A proteção jurídica dos animais: uma breve história

    Coleção FGV de Bolso

    Impresso: R$24

    Ebook: R$16

    Arquivos:
  • Postado por editora em Atualidades, Destques em 06/02/2015 - 10:52

    O projeto “Mais Justiça e Sociedade”, fruto de uma parceria do Centro de Justiça e Sociedade da FGV Direito Rio com a Fundação Ford, promoveu, entre os anos de 2010 e 2013, diversas pesquisas nas favelas do Cantagalo e do Vidigal, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e em seis comunidades do Complexo do Alemão que integram a UPP Fazendinha (Palmeirinha, Vila Matinha, Casinhas, Parque Alvorada, Relicário e Morro das Palmeiras), na Zona Norte da cidade, com o objetivo de realizar um diagnóstico empírico da condição do exercício da cidadania nas favelas do Rio no que se refere a uma dimensão específica da cidadania, que é o acesso à justiça.

    Com base nos resultados destas pesquisas, a Editora FGV lança o livro Cidadania, justiça e "pacificação" em favelas cariocas, que apresenta um diagnóstico sobre a continuidade do déficit de cidadania dos moradores das favelas cariocas e suas demandas por justiça não atendidas — seja pela infraestrutura, urbanização e serviços precários que chegam até essas localidades, seja pela persistência dos estigmas da marginalidade social, ou, ainda, pelo desconhecimento de direitos e das instituições de garantias desses direitos.

    A obra, dividida em seis capítulos, busca retratar quem são os moradores das favelas estudadas, como eles negociam suas identidades e como percebem a sociabilidade nessas favelas. Traz também observações sobre a perspectiva dos moradores acerca dos aspectos positivos e negativos de viver nessas localidades e explora o repertório legal e a cultura jurídica desses cidadãos, bem como a percepção dos direitos humanos e em como eles se veem nesse discurso. O livro ainda comenta os aspectos do acesso à justiça entre os moradores das favelas estudadas, focando na dimensão da vivência e na percepção de seus moradores acerca dos aspectos positivos e negativos da convivência diária com a polícia bem como da política de pacificação.

    Diante da realidade demonstrada nessa pesquisa, a organizadora da obra registra que "embora as UPPs estejam cumprindo em alguma medida a promessa de devolver a paz aos moradores, trazendo maior previsibilidade ao cotidiano das favelas, ela tem gerado novos conflitos. E no que se refere a propiciar o exercício pleno da cidadania, ainda há um longo caminho a ser percorrido."

    Vale lembrar que esse mesmo projeto, quando as pesquisas estiveram limitadas às duas primeiras favelas relacionadas, deram origem ao livro UPPs, direitos e justiça: um estudo de caso das favelas do Vidigal e do Cantagalo, publicado por nós em 2012.

    Confira as duas obras.

     

     

    Cidadania, justiça e "pacificação" em favelas cariocas

    Organização: Fabiana Luci De Oliveira

    R$45

     

     

     

     

     

     

    UPPs, direitos e justiça: um estudo de casos das favelas do Vidigal e do Cantagalo

    Organização: Fabiana Luci De Oliveira

    R$56

  • Postado por editora em Atualidades em 30/01/2015 - 17:47

    É conhecida a importância intelectual e acadêmica que Gilberto Velho, eminente cientista social brasileiro, teve no seu país. Mas também é notável a influência singular que, ao longo das últimas décadas, teve nas ciências sociais em Portugal.

    A relevância da obra e da atuação do antropólogo no meio acadêmico dos dois países contribui para o desenvolvimento da sociologia e da antropologia urbana em língua portuguesa - incentivando formas abertas de diálogo interdisciplinar, literário e artístico no seio dos estudos urbanos - e para a aproximação dos intelectuais brasileiros e portugueses, abrindo espaço para uma intensa troca de ideias e impressões pessoais.

    No ano em que Gilberto Velho completaria 70 anos de vida, os professores Celso Castro (Brasil) e Graça Índias Cordeiro (Portugal) lançam a obra Mundos em mediação: ensaios ao encontro de Gilberto Velho. Trata-se de uma coletânea de ensaios de intelectuais de Brasil e Portugal impactados pela convivência com a produção e com a figura de Gilberto Velho. Os textos guardam não apenas uma visão abrangente da sua obra, como também focalizam, na visão de cada um deles, aspectos centrais da influência que teve em sua formação e seus trabalhos.

    Selecionamos um trecho da obra com impressões portuguesas do capítulo 'Gilberto Velho e as ciências sociais em Portugal' - António Firmino da Costa e Maria das Dores Guerreiro - e um trecho de visões brasileiras do capítulo 'Um antropólogo de braços dados com a história e a literatura' - Alessandra El Far.

    Confira:

    Portugal:

    "Não procuramos, de modo algum, ser exaustivos, nem quanto aos conceitos, nem quanto às obras, mas tão só dar conta de algumas das referências que têm feito parte da formação de antropólogos e sociólogos portugueses, e que por eles têm sido usadas em suas pesquisas e teses.
    São referências aprendidas com Gilberto Velho, na leitura das suas obras, mas também diretamente, nas palestras, seminários, orientações e contatos pessoais que se foram multiplicando nas últimas décadas, nas visitas dele a Lisboa e nas visitas de muitos de nós ao Rio de Janeiro, em particular ao Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde Gilberto Velho tinha a sua sede acadêmica.
    Importa sublinhar que a obra de Gilberto Velho tem âmbito geral e plena atualidade. Uma prova está, justamente, na diversidade de estudos e análises que nela se têm inspirado e a partir dela se têm desenvolvido, não só no Brasil mas também noutras partes do mundo, nomeadamente em Portugal — como se tem vindo a assinalar. Não pretendemos ser capazes de identificar todas as razões dessa capacidade continuada de inspiração intelectual.
    Mas uma parte da explicação está, cremos, na maneira penetrante como conseguiu conectar observação fina de pequenos episódios do quotidiano com conceitos de grande alcance teórico, alicerçados em tradições intelectuais das mais relevantes.
    Outra parte da explicação tem a ver, parece-nos, com a atenção que sempre escolheu dar ao caráter multifacetado dos universos urbanos e das vidas pessoais, aos cruzamentos de experiências e referências culturais, aos trânsitos e mediações entre diferentes contextos e papéis sociais. Desse modo, conseguiu elaborar instrumentos analíticos cognitivamente muito poderosos, utilizáveis em lugares variados e diversas situações, na decifração e interpretação de traços fundamentais da sociedade contemporânea, com a complexidade que ela assume, em particular nos quadros de vida urbanos."

    Brasil:

    "Como se sabe, Gilberto Velho foi também um admirador de Gilberto Freyre, que analisou a sociedade colonial e imperial brasileira imbuído das muitas leituras que fez durante sua diversificada formação internacional. No artigo que escreveu para a revista portuguesa Sociologia, problemas e práticas Gilberto Velho recuperou a trajetória do intelectual pernambucano, salientando o trânsito bem-sucedido de Freyre pelas diferentes disciplinas e áreas de interesse, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos e Europa (Velho, 2008). Esse intercâmbio geográfico e interdisciplinar teria sido fundamental, segundo Gilberto Velho, na reflexão que verdadeiramente norteou todo o trabalho do autor de Casa-grande & senzala (1933): a interação entre indivíduo e sociedade.
    Enfim, Gilberto Velho por décadas a fio dedicou-se à antropologia dos grandes centros urbanos. E, nessa vasta e complexa malha de agentes e manifestações culturais, encontrou uma diversidade de temas, priorizou conceitos, alargou os alcances da disciplina e incentivou as gerações nascentes a seguir pelo mesmo caminho. Estimulou também, com imensa generosidade, diálogos interdisciplinares e institucionais, estreitando, como bem mostrou esse colóquio, laços de amizade e reciprocidade."

     

     

    Mundos em mediação: ensaios ao encontro de Gilberto Velho

    Organizadores: Celso Castro e Graça Índias Cordeiro

    Textos: António Firmino da Costa, Maria das Dores Guerreiro, João Teixeira Lopes, Graça Índias Cordeiro, Helena Bomeny, Alessandra El Faar, Julia O’Donnel, Lígia Ferro, Isis Martins, Ricardo Bento, Celso Castro e Rosa Maria Perez.

     

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  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 15/01/2015 - 16:10

    As leis nascem quando um grande número de pessoas acredita que um comportamento está certo e que, por outro lado, existem atos condenáveis, que não devem ser aceitos na sociedade. No que concerne à relação do homem com os animais a situação não é diferente - assim, a Constituição Federal de 1988 dispõe que é dever do poder público proteger a fauna, vedando práticas que submetam os animais à crueldade.

    Diante desta realidade, a Editora FGV lança o livro A proteção jurídica dos animais no Brasil: uma breve história, dos professores Samylla Mól e Renato Venâncio.

    Inserido na Série História da Coleção FGV de Bolso, a obra dialoga a história e as duas vertentes mais evidentes na agenda política contemporânea sobre a defesa do bem-estar dos animais, abordando, por um lado, a visão “abolicionista” - que assume uma postura radical, comparando a situação dos animais à escravidão – e, por outro, a corrente moderada, que entende a proteção aos animais em termos pragmáticos - como a luta pelo “bem-estar” animal e, quando necessário, seu sacrifício, como por ocasião do consumo de carne, com a adoção de “normas de compaixão”, como o abate indolor.

    Este diálogo sublinha a complexa relação histórica entre homens e animais. A abordagem da obra está a par das controvérsias doutrinárias quanto aos direitos animais que, no Brasil, têm raízes históricas antigas, sendo registradas até mesmo no século XIX, no que diz respeito aos animais domésticos e, atualmente têm a proteção como bem de natureza ambiental e aponta a proteção jurídica aos animais como uma dimensão importante da cidadania socioambiental.

    Confira algumas palavras dos autores sobre os objetivos de sua obra:

    "Ao longo da história, o homem se relacionou com outras espécies de vida, coabitantes deste planeta. A forma como essa relação se estabeleceu foi mudando conforme a evolução do ser humano e sua consciência: de si e do outro.
    Da empatia, nasceu o respeito.
    Da consciência, a responsabilidade.
    Conforme apresentamos ao longo das páginas deste livro, a proteção jurídica aos animais é uma dimensão importante da cidadania socioambiental. No Brasil, esse movimento social tem raízes históricas antigas, sendo registradas até mesmo no século XIX, no que diz respeito aos animais domésticos.
    No século XX, o ativismo expandiu-se em direção à proteção da fauna silvestre. O Brasil concedeu status constitucional à proteção do meio ambiente, nele englobadas a fauna e a flora. Além disso, é rica a legislação infraconstitucional protetiva dos animais. Ao Ministério Público foi atribuído o papel de guardião da natureza, assim como à coletividade e ao Poder Público o dever de protegê-la e preservá-la.
    O objetivo deste livro foi apresentar esse universo, de forma clara e objetiva, contextualizando historicamente. Com a iniciativa, que esperamos ser multiplicada em outros livros, procuramos abrir caminho para a valorização da cidadania socioambiental pela via democrática de respeito às instituições.
    Manifestar-se coletivamente e pacificamente nos espaços públicos, promover iniciativas para que a legislação seja cumprida, e, principalmente, engajar-se em campanhas de sensibilização e socioeducativas é a forma de inscrever o movimento pelo bem-estar dos animais na agenda política de nosso tempo.
    Se essas iniciativas forem bem-sucedidas, os animais, com certeza, serão protegidos."

     

    Confira entrevista com a Samylla Mól na Rádio CBN AQUI

     

     

     

    A proteção jurídica dos animais no Brasil: uma breve história

    Samylla Mól e Renato Venâncio

    Coleção FGV de Bolso | Série História

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  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 12/01/2015 - 10:59

    Com a publicações de três novos títulos, a Série Comércio exterior e negócios internacionais, das Publicações FGV Management, está completa!

    Os temas regulação, tributação e marketing são abordados de forma clara e objetiva em cada um dos livros, como todos os assuntos tratados nesta série, e pretendem manter os profissionais que atuam nessas áreas sempre atualizados e prontos para as respostas aos desafios do mercado.

    Regulação do comércio internacional trata dos princípios e regras necessários para uma relação mais justa e equilibrada entre países diversos que estejam envolvidos em transações comerciais.
    A busca por melhorias e significativas mudanças no comércio internacional levou à institucionalização do processo com a criação da Organização Mundial do Comércio (OMC), em 1995, que tem por objetivo defender princípios básicos, elaborar normas padronizadas que induzam à harmonização de regulamentos rumo a um comércio mais justo frente à constante evolução tecnológica e à internacionalização da produção num mundo globalizado.
    Diante dessa regulamentação e das diferenças de cada país envolvido nesse comércio, a obra, dividida em 7 capítulos, apresenta as melhores práticas nesta atuação com textos relacionados ao histórico sobre esse comércio; os princípios fundamentais que norteiam a ação da OMC; os acordos multilaterais administrados por esta Organização; os acordos regionais de comércio, como exceção aos princípios da OMC; as Normas e Procedimentos sobre Solução de Controvérsias, sua abrangência, objetivos e mecanismos para seu acionamento; a defesa comercial e, por fim, o Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio (TBT) e seus desdobramentos.

    Tributação no comércio exterior brasileiro apresenta aos profissionais as possibilidades de maiores garantias em benefícios fiscais e logísticos dos regimes aduaneiros, sempre de acordo com a legislação do Regulamento Aduaneiro, que replica os decretos legislativos, os decretos-lei e as leis, também com amparo em consultas às instruções normativas da Receita Federal do Brasil (RFB), às portarias do Ministério da Fazenda (MF) e às resoluções da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), conforme o tipo de exportação ou importação determinado pelo próprio decreto regulamentador.
    A obra, dividida em quatro capítulos, destaca em seu primeiro texto as formas de controle do Estado brasileiro, nos aspectos fiscal e aduaneiro, em âmbito federal, que incidem sobre as importações e exportações do nosso comércio exterior, a fim de permitir melhor compreensão dos benefícios que existem nos regimes aduaneiros especiais. Os textos contidos nos capítulos seguintes apresentam os regimes especiais atualmente existentes no Brasil, além dos regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais.

    Marketing internacional pretende responder a uma pergunta recorrente no mercado sobre a diferença entre o marketing desenvolvido no mercado interno e o marketing internacional.
    Partindo desta questão, o livro apresenta dezenas de conceitos e sintetiza a resposta de uma forma simples e bem clara, definindo o marketing "como um processo de desenvolver produtos ou serviços que atendam às necessidades e aos desejos dos consumidores de uma forma lucrativa para o acionista e de acordo com a legislação e a ética" e, com esta definição, aponta que não há diferença entre os tratamentos doméstico e internacional, pois caberá também ao marketing internacional desenvolver produtos e serviços que atendam às necessidades e aos desejos dos consumidores, como no tratamento interno. A obra é divida em quatro capítulos, onde o primeiro aborda a globalização e seu impacto nas empresas brasileiras, mostrando como o comércio exterior brasileiro tem crescido na última década e as formas iniciais e menos complexas de entrada no mercado internacional. O segundo capítulo examina as estruturas e estratégias mais complexas de internacionalização, mostrando a evolução dos modelos organizacionais e de gestão internacional; evidencia as fontes de informações no comércio internacional no terceiro capítulo e, por fim apresenta as estratégias de marketing mix em nível internacional.

    Confira todos os títulos da Série Comércio exterior e negócios internacionais

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 07/01/2015 - 09:32

    A história da septuagenária Fundação Getulio Vargas se confunde com os últimos 70 anos da história do Brasil.

    No fim do Estado Novo, com o apoio imprescindível de Luiz Simões Lopes, Vargas criou a Fundação Getulio Vargas. A história que se segue mostra como a instituição enfrentou percalços de todas as naturezas, mas permaneceu firme na missão patriótica que desde o início tomou para si. A FGV de hoje é uma instituição muito diferente daquela criada há 70 anos, mas conserva ainda o imperativo que a fez nascer: é preciso trabalhar pelo país, é preciso construir o Brasil que queremos — democrático, justo, incentivador da iniciativa privada, aberto ao mundo, sem preconceitos sociais ou de etnia, amigo dos seus vizinhos.

    A criação de uma entidade da natureza da Fundação Getulio Vargas foi objeto de cogitações desde 1943, por parte do então presidente do Departamento Administrativo do Serviço Público. A ideia original nasceu da necessidade de sistematizar e intensificar não só a aplicação dos processos de organização racional do trabalho, mas também a formação, aperfeiçoamento e especialização de pessoal, que vinham sendo desenvolvidos nos serviços públicos e em alguns poucos setores privados, a fim de que o país pudesse acompanhar, eficientemente, o ritmo de progresso contemporâneo.

    Em comemoração aos 70 de sua criação, completos em dezembro de 2014, lançamos a obra FGV: 70 anos de lutas, que apresenta ao leitor a história do Brasil, suas mudanças e evoluções através de uma pesquisa minuciosa sobre a situação política e social que antecedeu esta criação e todo desempenho nacional posterior a ela.

    Confira um trecho do prólogo da obra:

    "AO LONGO DOS 70 ANOS da Fundação Getulio Vargas, algumas ideias atravessaram a história dessa instituição brasileira por excelência. Criada em 1944, no fim de um período ditatorial, que havia, de diferentes modos, fortalecido a atuação do Estado, a FGV herdou a missão que vinha sendo desempenhada pelo Departamento Administrativo do Serviço Público (Dasp), desde 1937, de profissionalizar a administração pública. No entanto, o escopo de ações da nova instituição era consideravelmente mais ambicioso: em uma ação em conjunto entre Getúlio Vargas e Luiz Simões Lopes, a nova instituição foi criada como uma fundação, cuja atuação estava estatutariamente submetida a um Conselho Diretor independente, mas financeiramente sujeita às subvenções governamentais.
    Em boa medida, a solução encontrada pretendia autonomizar a direção da FGV, esvaziando o crônico aparelhamento político que ocorria noutros órgãos da burocracia. Se o desejo era, na medida do possível, de uma organização suprapartidária, a FGV traria como marca de nascimento o ideário da geração que, ao longo dos anos 1930 e 1940, forjou à alta temperatura uma nova feição do Estado a partir de princípios nacionalistas e modernizantes.
    Reunindo alguns dos mais importantes profissionais de cada geração por que passou, a FGV assumiu a função de trabalhar para e pelo país. Esse patriotismo utilitário e urgente esteve na base da criação dos diferentes órgãos, escolas, pesquisas, cursos… Por isso, foi, desde seu princípio, ponta de lança da necessidade de trazer experiências internacionais e reunir talentos de diferentes orientações políticas em prol do desenvolvimento brasileiro.
    Esse empenho de profissionais talentosos dentro de uma visão institucional voltada para o progresso do país deu sentido às gerações que construíram os primeiros índices de preços, as muitas escolas, os primeiros cursos de pós-graduação… Mais importante que o pioneirismo tantas vezes constatado, nas mais diferentes áreas, foi a persistência na ideia de que as instituições são fundamentais na redefinição dos destinos do Brasil. (...)"

    FGV: 70 anos de lutas

     

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