FGV

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 07/01/2015 - 09:32

    A história da septuagenária Fundação Getulio Vargas se confunde com os últimos 70 anos da história do Brasil.

    No fim do Estado Novo, com o apoio imprescindível de Luiz Simões Lopes, Vargas criou a Fundação Getulio Vargas. A história que se segue mostra como a instituição enfrentou percalços de todas as naturezas, mas permaneceu firme na missão patriótica que desde o início tomou para si. A FGV de hoje é uma instituição muito diferente daquela criada há 70 anos, mas conserva ainda o imperativo que a fez nascer: é preciso trabalhar pelo país, é preciso construir o Brasil que queremos — democrático, justo, incentivador da iniciativa privada, aberto ao mundo, sem preconceitos sociais ou de etnia, amigo dos seus vizinhos.

    A criação de uma entidade da natureza da Fundação Getulio Vargas foi objeto de cogitações desde 1943, por parte do então presidente do Departamento Administrativo do Serviço Público. A ideia original nasceu da necessidade de sistematizar e intensificar não só a aplicação dos processos de organização racional do trabalho, mas também a formação, aperfeiçoamento e especialização de pessoal, que vinham sendo desenvolvidos nos serviços públicos e em alguns poucos setores privados, a fim de que o país pudesse acompanhar, eficientemente, o ritmo de progresso contemporâneo.

    Em comemoração aos 70 de sua criação, completos em dezembro de 2014, lançamos a obra FGV: 70 anos de lutas, que apresenta ao leitor a história do Brasil, suas mudanças e evoluções através de uma pesquisa minuciosa sobre a situação política e social que antecedeu esta criação e todo desempenho nacional posterior a ela.

    Confira um trecho do prólogo da obra:

    "AO LONGO DOS 70 ANOS da Fundação Getulio Vargas, algumas ideias atravessaram a história dessa instituição brasileira por excelência. Criada em 1944, no fim de um período ditatorial, que havia, de diferentes modos, fortalecido a atuação do Estado, a FGV herdou a missão que vinha sendo desempenhada pelo Departamento Administrativo do Serviço Público (Dasp), desde 1937, de profissionalizar a administração pública. No entanto, o escopo de ações da nova instituição era consideravelmente mais ambicioso: em uma ação em conjunto entre Getúlio Vargas e Luiz Simões Lopes, a nova instituição foi criada como uma fundação, cuja atuação estava estatutariamente submetida a um Conselho Diretor independente, mas financeiramente sujeita às subvenções governamentais.
    Em boa medida, a solução encontrada pretendia autonomizar a direção da FGV, esvaziando o crônico aparelhamento político que ocorria noutros órgãos da burocracia. Se o desejo era, na medida do possível, de uma organização suprapartidária, a FGV traria como marca de nascimento o ideário da geração que, ao longo dos anos 1930 e 1940, forjou à alta temperatura uma nova feição do Estado a partir de princípios nacionalistas e modernizantes.
    Reunindo alguns dos mais importantes profissionais de cada geração por que passou, a FGV assumiu a função de trabalhar para e pelo país. Esse patriotismo utilitário e urgente esteve na base da criação dos diferentes órgãos, escolas, pesquisas, cursos… Por isso, foi, desde seu princípio, ponta de lança da necessidade de trazer experiências internacionais e reunir talentos de diferentes orientações políticas em prol do desenvolvimento brasileiro.
    Esse empenho de profissionais talentosos dentro de uma visão institucional voltada para o progresso do país deu sentido às gerações que construíram os primeiros índices de preços, as muitas escolas, os primeiros cursos de pós-graduação… Mais importante que o pioneirismo tantas vezes constatado, nas mais diferentes áreas, foi a persistência na ideia de que as instituições são fundamentais na redefinição dos destinos do Brasil. (...)"

    FGV: 70 anos de lutas

     

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 17/12/2013 - 11:34

    A Editora FGV lança o livro 'Ensaios IBRE de economia brasileira - 1', organizado pelos professores Regis Bonelli e Armando Castelar Pinheiro.

    Trata-se de uma coletânea de trabalhos produzidos pelos pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE) e apresenta-se como mais um instrumento de divulgação das ideias e debates que ocorrem dentro da instituição, que tem por objetivo participar de forma cada vez mais intensa na discussão dos principais temas econômicos do Brasil.

    Dentre as diversas abordagens da obra, os autores e organizadores desses ensaios indicam pontos importantes na análise da performance da política econômica brasileira, que demonstrou um crescimento potencial da economia nacional aquém do suposto para o ano de 2013, acompanhado da acentuada queda do PIB e das pressões inflacionárias que tiveram implicações sobre as perspectivas políticas e sociais do país.

    O livro é apresentado pelo Diretor do FGV/IBRE, Luiz Guilherme Schymura, que nos fornece em seu texto um apanhado da situação atual da nossa política econômica, incluindo as mudanças no comportamento social ocorridas nesse ano que chego ao fim.

    Confira um trecho da 'Apresentação':

    O ano de 2013, em particular, deve vir a ser lembrado como um momento complexo e desafiante para a política econômica brasileira. Entre outros fatos marcantes, estamos nos dando conta de que o crescimento potencial da economia nacional, aquele que não produz desequilíbrios inflacionários ou nas contas externas, é bem menor do que se supunha há pouco tempo.
    A queda do ritmo de expansão do PIB desde 2011 foi uma surpresa para os economistas, levando a sucessivas ondas de erros nas projeções dos analistas. Inicialmente, julgou-se tratar de um problema localizado no tempo, ligado talvez à ressaca produzida pelo boom de 2010, quando o PIB cresceu 7,5%, de forma claramente insustentável, em boa parte, devido à recuperação da recessão de 2009.
    À medida, porém, que decorreram os anos de 2012 e 2013, e a forte desaceleração da atividade foi acompanhada por pressões inflacionárias, foi ficando evidente que a economia brasileira já não navegava com o potencial de crescimento de 3,5% a 4% exibido em parte substancial do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje, as estimativas sobre quanto o PIB brasileiro pode se expandir sem provocar desequilíbrios macroeconômicos recuaram para algo na faixa de pouco mais de 2%.
    Essa constatação tem profundas implicações, que vão além da economia, abrangendo as perspectivas políticas e sociais do país. É relevante notar que a queda do PIB potencial foi acompanhada pela consolidação do entendimento de uma segunda importante mudança, que também ficou clara em 2013: o Brasil esbarrou no limite da tendência de aumento contínuo e vigoroso da carga tributária como proporção do PIB, iniciada em meados dos anos 1990.
    Os dois grandes fatos mencionados têm ligações, evidentemente. O menor ritmo da economia prejudica a arrecadação e restringe o aumento dos impostos, já que há certo consenso de que o peso excessivo dos tributos é um fator que limita o apetite das empresas de produzir e investir. A ampla política de desonerações promovida pelo governo federal nos últimos anos deixa claro que este diagnóstico também é compartilhado pela atual equipe econômica.
    A essa restrição se soma a questão política. De forma lenta, mas gradativa, a sociedade brasileira reage ao aumento de alíquotas ou à criação de novos impostos, já que a ideia de que somos um país excessivamente tributado para o nosso grau de desenvolvimento parece se firmar junto à população. Assim, não só da parte dos produtores, mas também dos consumidores e de todos que auferem rendas do trabalho e do capital, há resistência crescente ao avanço dos impostos.
    É nesse pano de fundo de menor crescimento e dificuldades crescentes de aumentar a carga tributária que entra em cena o terceiro grande acontecimento de 2013, que foram as amplas manifestações populares de junho.
    A ocupação das ruas pela população, assim como a queda do PIB potencial, pegou os analistas de surpresa — no primeiro caso, claro, os especialistas em política e movimentos sociais. Houve um debate intenso sobre o significado dos protestos, que foram deflagrados para impedir aumentos de passagens de ônibus, com o marco inicial de relevo se dando na capital paulista. O fato de que uma multidão extremamente heterogênea tomou conta das ruas, com as mais variadas e, por vezes, contraditórias demandas, tornou particularmente complexo identificar o sentido mais profundo das manifestações.
    Alguns temas unificadores, porém, acabaram sendo filtrados pela maioria dos analistas: a crise de representação política dos partidos, a crescente intolerância com a corrupção e, principalmente, a insatisfação com a combinação de serviços públicos deficientes e — quando pagos — muito caros.
    No fim das contas, sob a ótica dos impactos diretos na economia, foi esta última questão sobre como o Estado serve aos cidadãos que se tornou o ponto-chave da turbulência social de junho. Os políticos e gestores públicos, naturalmente, reagiram a essa percepção, com muitas promessas de melhorar a eficiência dos serviços prestados e medidas concretas, como o cancelamento de aumentos do preço de passagens de ônibus urbanos e de tarifas de pedágio.
    É preciso levar em conta, porém, que, por mais virtuosa que seja a resposta do sistema político às manifestações populares, não dá para fugir da realidade de que melhorar e ampliar os serviços públicos vai custar dinheiro. Há espaço, claro, para ganhos de eficiência, e provavelmente é verdade que não é factível a estratégia de apenas colocar mais recursos em sistemas que funcionam deficientemente, como boa parte da rede pública de educação básica. Por outro lado, seria ingênuo pensar que somente o aperfeiçoamento da gestão vai dar à população brasileira o que ela almeja em termos de mobilidade urbana, estradas, saúde, educação, segurança etc. — ainda mais considerando que, quando percebidos como elevados, tarifas e preços são aspectos cruciais na insatisfação popular.
    Dessa forma, não resta dúvida de que a demanda por mais e melhores serviços públicos, quando combinada com os dois outros grandes fatos de 2013 mencionados — a constatação da queda do PIB potencial e o fim do processo de aumento regular e substancial da carga tributária —, torna o desafio da gestão pública bem mais complexo.

    (continua)

    Além dessa esclarecedora 'Apresentação', o livro ainda conta com o 'Prefácio' do ex-diretor do IBRE e atual diretor executivo da Câmara FGV de Conciliação e Arbitragem, Julian Chacel,  'Introdução' e textos dos organizadores Regis Bonelli e Armando Castelar Pinheiro, além de capítulos escritos por Silvia Matos, Fernando Veloso, José Julio Senna, Gabriel Leal de Barros, José Roberto Afonso, Julia Fontes, Lia Valls Pereira, Mauricio Canêdo Pinheiro, Luiza Niemeyer, Fernando de Holanda Barbosa Filho e Joana Monteiro.

     

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    Ensaios IBRE de economia brasileira - 1

    Organizadores | Regis Bonelli e Armando Castelar Pinheiro

    Impresso | R$52

    eBook | R$37

    Arquivos:
  • Postado por editora em Atualidades em 07/10/2013 - 13:33

    A Editora FGV e a Direito Rio se uniram para disseminar conhecimento.

    parceria

    A partir dessa semana, diversas publicações da Direito Rio, entre livros, revistas e artigos, estarão disponíveis para download gratuito no site da Editora FGV.
    A Escola, que tem como compromisso a inovação no ensino, na pesquisa e no conteúdo jurídicos, também assumiu a missão de partilhar grande parte de sua produção editorial com todos os interessados na ciência do direito e seus muitos caminhos.
    A primeira obra da Direito Rio disponibilizada na seção de eBooks Gratuitos da Editora FGV é um artigo sobre a história do Centro de Estudos e Pesquisas no Ensino do Direito (CEPED), entidade criada em 1966, na então Universidade do Estado da Guanabara, em convênio com a Fundação Getulio Vargas.

    Aventura e legado no ensino jurídico | Adventure and legacy in legal education, uma edição bilíngue organizada pelos professores Gabriel Lacerda, Joaquim Falcão e Tânia Rangel, inaugura em grande estilo essa nova parceria, já que é uma das obras finalistas selecionadas ao Prêmio Jabuti 2013, na categoria Direito.

    Durante essa semana, várias outras produções da Direito Rio estarão disponíveis para download gratuito no site da Editora FGV.

    Esperamos a visita de todos e, claro, muitos downloads!

     

    Logo Editora NovaDireitoRio

     

    Conheça a seção de Obras gratuitas da Editora FGV e tenha acesso a esse e outros eBooks para download.

  • Postado por editora em Eventos em 18/03/2013 - 18:38

    O Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil completa 40 anos em 2013 e promove vários eventos comemorativos.

    De portas abertas para o público, o CPDOC da FGV recebe o Programa Memória do Mundo com a exposição de documentos originais do seu acervo sobre os arquivos privados de Getulio Vargas e Herbert de Souza, e das Polícias Políticas do Rio de Janeiro.

    Além dessa mostra, o Centro organiza mesa redonda com o tema ‘O uso de documentos de arquivo na difusão da História’, com participação do cineasta Eduardo Escorel, do jornalista Mario Magalhães e dos historiadores Paulo Knauss (APERJ) e Verena Alberti (CPDOC); e cineclube, com exibição do filme ‘O turbilhão – Uma crônica familiar’, do diretor húngaro Peter Forgács, que explora as memórias de uma família judaica antes da Segunda Guerra Mundial.

     

    Exposição                                                                                 Cineclube

    Data: 19 de março de 2013                                                          Data: 21 de março de 2013

    Exposição: 13h30 às 19h                                                              Exibição: 18h30

    Mesa redonda: 14h30 às 17h                                                        Debate: Após a exibição

    FGV – Praia de Botafogo, 190 – 12º andar                                      FGV - Praia de Botafogo, 190 - auditório 4

    Mais informações em cpdoc.fgv.br

     

    O livro ‘As instituições brasileiras na Era Vargas’ está disponível gratuitamente no site da Editora FGV.

  • Postado por editora em Atualidades em 01/03/2013 - 21:07

    Tomando como inspiração a Read an eBook Week, que acontece nos EUA e no Canadá desde 2004, a empresa Simplíssimo, especializada em consultoria, cursos e produção de eBooks, promoverá a 1ª Semana do Livro Digital entre os dias 3 e 9 de março.

    A divulgação do livro digital como uma nova alternativa de leitura é a principal estratégia desse evento, que tem a participação de diversas editoras brasileiras interessadas em promover suas obras em formato digital, oferecendo descontos e sorteando ebooks nessa “feira do livro” online.

    O fundador e diretor executivo da Simplíssimo, Eduardo Melo, acredita que as vendas aumentarão durante o evento. Eduardo não arrisca percentuais, mas tem uma certeza: “Em termos de divulgação do livro digital, eu já considero um sucesso. O evento está ganhando uma boa cobertura nos jornais do sudeste, mais pessoas ficarão sabendo que o livro digital existe, que é mais barato, que muitas livrarias e editoras oferecem...”

    Além de eBooks gratuitos e sorteios, haverá descontos que poderão variar entre 10 e 30%. É uma excelente oportunidade tanto para os interessados em conhecer melhor as possibilidades da leitura digital, quanto para os adeptos aumentarem suas estantes!

    Nós também vamos participar da 1ª Semana do Livro Digital. No site criado especialmente para essa promoção, oferecemos 15% de desconto em todos os nossos eBooks, além de livros digitais gratuitos e sorteios nas redes sociais.

    Para conferir, é só entrar em www.semanadolivrodigital.com.br a partir do dia 3 de março, localizar nosso banner e aproveitar!

     

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