Atualidades

  • Postado por editora em Atualidades, Promoções em 11/07/2013 - 12:37

    Precisando de uma grande ajuda para começar ou melhorar a sua empresa?

    A dica é ‘Plano de negócios: um guia prático’, de José Arnaldo Deutscher.

    Este livro é um guia com todas as ferramentas para se construir, passo a passo, um plano de negócios de sucesso.

    De forma objetiva e inteligente, a obra apresenta e discute os estágios de desenvolvimento das empresas; as fontes de financiamento; processos de análise de mercado e da corporação; modelos de negócios; e estratégias de ação e negociação, entre muitos outros temas. O leitor encontra, ainda, cases comentados, como o da Ingresso.com, empresa de venda de ingressos pela internet.

    E para ajudar ainda mais interessados, esta obra está na Promoção Meio a Meio de hoje, ou seja, o investimento para planejar sua empresa está 50% abaixo do valor padrão.

     

     

     

    Aproveite a promoção e participe dos sorteios no Facebook e Twitter

    Plano de negócios: um guia prático

    José Arnaldo Deutscher

    Coleção FGV Prática

    Promoção Meio a Meio – R$18,50 (impresso) e R$13 (eBook)

     

  • Postado por editora em Atualidades em 10/07/2013 - 13:09

     

    † A primeira Santa Casa de Misericórdia foi criada em 1498, em Lisboa, espalhando-se por Portugal e seu império ao longo dos séculos.

     

    † No Rio de Janeiro, a Santa Casa é a mais antiga instituição da cidade, datada de 1582, e permanece ao pé do extinto morro do Castelo, mesmo lugar onde foi criada.

     

     

    Numa época em que a ideia de hospitais públicos sequer existia, eram as Misericórdias que cuidavam dos enfermos, dos presos, das viúvas e das crianças abandonadas, caracterizando seu caráter altruísta. Mas a instituição já contava com privilégios e “ambiguidades inerentes ao exercício da caridade” desde sua criação, com o empréstimo a juros como prática recorrente (este rendimento “pertencia aos mortos, era aplicado em benefício das suas almas, e, ainda que em menor grau, na cura das almas e corpos dos pobres, ainda sacralizados”) e com a ‘incorporação’ de “parte das elites sociais e políticas, de quem recebiam a maior quantidade de seus recursos”.

    Dona de um patrimônio secular, a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro passa por vários problemas de administração e ter acesso à história dessas confrarias torna-se essencial para conhecer as dinâmicas de relacionamento social e político nas comunidades do passado e, diante disso, compreender os possíveis resultados de uma herança administrativa nos dias de hoje.

    A Editora FGV apresenta o livro 'As Misericórdias portuguesas', da Professora Isabel dos Guimarães Sá, lançado hoje em nosso site.

     

     

     

    As Misericórdias portuguesas

    Coleção FGV de Bolso

    Série História

    Isabel dos Guimarães Sá

    R$20

  • Postado por editora em Atualidades em 09/07/2013 - 15:21

    Um dos mais importantes acontecimentos da história política brasileira ocorridos no Governo Provisório de Getúlio Vargas foi a Revolução Constitucionalista de 1932 desencadeada em São Paulo no dia 9 de julho.

    Contrários à Revolução de 30, amplos setores da sociedade paulista apoiaram a revolução, dentre eles, intelectuais, industriais, estudantes e outros segmentos das camadas médias, políticos ligados à República Velha ou ao Partido Democrático.

    Foram três meses de combate que colocaram frente a frente nos campos de batalha forças rebeldes e forças legalistas.

    Apesar de contar com a simpatia de estados como o Rio Grande do Sul e Minas Gerais, a luta armada dos constitucionalistas ficou restrita ao estado de São Paulo, uma vez que os demais resolveram não enfrentar a força militar do governo federal.

    Sem apoio, a rendição paulista foi assinada em outubro do mesmo ano.

    Quer saber mais sobre a Era Vargas? Baixe gratuitamente o eBook 'As instituições brasileiras na Era Vargas'

    Quer saber mais sobre e Revolução de 32?  http://goo.gl/HzWnZ

     

                Telegrama do General Bertoldo Klinger anunciando a suspensão das hostilidades - 1932

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Cartaz do MMDC - 1932

    Fonte dos documentos - CPDOC - FGV

     

     

  • Postado por editora em Atualidades, Eventos em 03/07/2013 - 13:51

    O Instituto de Filosofia e Ciências Sociais e o Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, localizados no Centro do Rio, sempre tiveram um papel importante na cena política do Brasil.No pós 64, em meio ao silêncio imposto pela ditadura, a antiga Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi) e seus descendentes, o IFCS e o IH, sempre foram espaços de resistência de professores e do movimento estudantil do Estado.

    Hoje, esse mesmo ambiente resgata sua vocação contestadora e volta a ser abrigo de estudantes em meio à recente onda de protestos e manifestações da cidade.

    Outros ideais são defendidos, mas o movimento, enfim, se repete.

    Explicar o que se passou nos anos de 1960; apresentar a história anterior ao IFCS e ao IH e da extinta Universidade do Brasil, e os movimentos contestadores precursores ao período ditatorial; apontar a relevância dos professores de história e a trajetória universitária dessa disciplina, são os principais objetivos do novo livro de Marieta de Moraes Ferreira.

    ‘A história como ofício’ traz reflexões e análises da autora e depoimentos de diferentes gerações de professores de história como Francisco Falcon,  Cybelle de Ipanema, Miridan Falci, Clóvis Dottori, Neyde Theml, Pedro Celso Uchoa Cavalcanti, Ilmar Mattos, Arno Wehling, entre outros, e nos faz entender o papel social e político do historiador e o seu comprometimento com esse ofício.

     

    Esta obra será lançada hoje, na Livraria FGV, às 18h30.

    Contamos com sua presença.

     

    A história como ofício

    Marieta de Moraes Ferreira

    R$52

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas em 01/07/2013 - 13:12

    Nos últimos anos, o Brasil compartilhou o boom das redes sociais, dos sites de compras coletivas e de crowdfunding, todos eles com o intuito de reunir pessoas com interesses em comum, mas sempre visando, de alguma forma, lucro para seus idealizadores.

    Diante desse cenário e na contra mão do benefício pessoal do empreendedor, surgiu um blog, que em seguida viraria uma rede social, com fins exclusivamente sociais: o Social de verdade.

     

     

    Encontramos Joceir Ribeiro Ramos, o idealizador do projeto, principal redator do Blog Social de Verdade e controlador de sua rede social, e fizemos 3 perguntas. Confira:

     

     

    1.       De onde surgiu a ideia de criar um blog sobre responsabilidade social e como ele evolui para uma rede social de doações sem fins lucrativos?

    Na verdade, a ideia inicial sempre foi a rede social, porém para desenvolvê-la havia uma série de dificuldades relacionadas à TI, a formatação, layout, etc. Então, surgiu a ideia de, enquanto isto, criar um blog sobre responsabilidade social e ir fomentando a divulgação de que uma rede Social de Verdade seria lançada em breve, e  assim funcionou. Como o blog funcionou bem, resolvemos deixa-lo no ar e, no futuro, ele será usado para ajudar as ONGs com informações relacionados ao terceiro setor e para publicar textos relacionados com o tema. Temos a esperança da rede Social de Verdade alcançar seu objetivo e pretendemos convidar jornalistas para escreverem para o blog, mas isto é futuro e nosso sonho.

    2.       No texto de apresentação do Social de Verdade, você escreve que o objetivo dessa rede ‘é alcançar a todos os brasileiros que estejam precisando de ajuda’, ‘sem nenhuma forma de interferência e da maneira mais transparente possível’ sobre as doações. De que forma isso é feito?

    Vamos por partes. Sem interferência significa que o doador escolherá as instituições cujos projetos e trabalhos tenham consonância com seus propósitos e doará através do sistema de pagamento PagSeguro, do grupo Folha. O dinheiro sai da conta do doador através de cartão de crédito, cartão de débito, débito online ou boleto bancário e vai direto para a conta da instituição escolhida, sem interferência ou intermediários. O Social de Verdade não recebe nenhum valor a título de comissão, corretagem ou qualquer outro tipo. Nenhum recurso passa por qualquer tipo de conta do Social de Verdade.

    A questão da transparência, acreditamos que será construída, pois as instituições, após receberem doações, devem postar textos, fotos, vídeos ou qualquer outra forma para mostrar aos doadores os projetos que desenvolvem. Desta forma, como o doador segue aquela instituição, tudo que ela postar ele – doador - poderá ver e acompanhar, inclusive fiscalizar. Entendemos que as instituições vão querer ser transparentes, pois somente assim elas vão conquistar mais amigos, que serão doadores e voluntários em potencial.

    Um ponto importante, os botões de doação e seja voluntário só são liberados para a instituição quando ela completar todo o cadastro com informações necessárias, como CNPJ, endereço, etc, e quando fizer o cadastro no Pagseguro. Se não completar o cadastro, a instituição pode postar o que quiser e será visualizada, mas não terá como receber doações. E se a instituição não postar nada em até 90 dias, os botões de ‘doação’ e ‘seja voluntário’ são desabilitados.

    3.         O que os interessados em ajudar e em receber ajuda precisam fazer para participarem da rede Social de Verdade?

    Basta se cadastrar. Se for pessoa física ou jurídica que deseja ajudar, cadastrar-se como doador. Se for instituição que precisa de ajuda, cadastrar-se como instituição. Após isto, funciona como uma rede normal, basta procurar pessoas e instituições, fazer amizades, convidar outras pessoas. E, claro, doar e ser voluntário e as instituições postarem e serem transparentes com o uso do dinheiro recebido.

    Seu idealizador ainda comenta que “A rede Social de Verdade ainda está como beta, o que significa que todas suas ferramentas estão aptas e funcionando, mas estamos aprimorando e ajustando diariamente a parte de TI. A rede, às vezes, fica um pouco lenta quando você compartilha alguma foto ou vídeo, mas o principal, que é doação, está funcionando perfeitamente, claro que para as instituições que completaram seu cadastro. O trabalho de melhoria de TI é constante e ininterrupto”.

    Nós, da FGV Editora, admiramos iniciativas dessa natureza e, através do  providenciamos a doação de exemplares do livro ‘Manual de ONGs’ para serem entregues a algumas das instituições já cadastradas na rede Social de Verdade.

     

    Para saber mais sobre ela, acesse:

    http://www.socialdeverdade.com.br/

    http://www.sidneyrezende.com/noticia/208377

    http://www.pautasocial.com.br/pauta.asp?idPauta=43282

  • Postado por editora em Atualidades, Eventos em 27/06/2013 - 17:50

     

    Há cerca de 20 dias, manifestantes da cidade de São Paulo deram início a uma onda de protestos que ganhou força em todo o Brasil.

    Moradores das capitais, cidades metropolitanas e do interior do país foram às ruas manifestar a indignação acumulada sobre a realidade política brasileira, reunindo, até agora, quase 1,5 milhão de pessoas em protestos que ainda ocorrem em várias cidades e não têm previsão de fim.

     

    Diante desse grande movimento da sociedade brasileira, o Centro de Pesquisa Jurídica Aplicada (CPJA) da Escola de Direito de São Paulo (DIREITO GV), a Escola de Direito do Rio de Janeiro (DIREITO RIO), a Escolas de Administração e de Economia de São Paulo (EAESP e EESP) e a Escola de Ciências Sociais/CPDOC  da Fundação Getulio Vargas, em parceria com organizações da sociedade civil (Conectas Direitos Humanos, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Fundação Avina e Instituto Sou da Paz)  lançam hoje  o ciclo de debates públicos “O Brasil que queremos! Debates da rua #APOLITICAQUEEUQUERO”, em São Paulo.

     
    A iniciativa do encontro – o primeiro de uma série de três que debaterão ações para a política, a polícia e a cidade – nasceu de uma reunião promovida na DIREITO GV com professores, alunos e representantes de organizações não-governamentais na última segunda feira. O objetivo foi discutir qual deve ser a contribuição da universidade, e especificamente de uma faculdade de direito, para o debate público suscitado pela onda de manifestações que tomou o Brasil nas últimas semanas.
    “Existe hoje uma discrepância entre os discursos político e jurídico e o que as pessoas estão exigindo nas ruas. O Congresso Nacional e os governos parecem incapazes de responder às demandas com a velocidade e a ousadia necessárias. Precisamos criar fóruns públicos de discussão para encontrarmos alternativas constitucionais. As instituições de ensino superior  podem contribuir com isso”, defende o diretor da DIREITO GV, Oscar Vilhena.
    Participarão os professores Oscar Vilhena e Luciana Gross Cunha, da DIREITO GV, Marco Antonio Teixeira e Claudio Couto, da EAESP, Pedro Vieira Abramovay, da DIREITO RIO,  e o aluno de graduação da DIREITO GV e vice-presidente do Centro Acadêmico da Escola, Lucas Borges.
    Também apoiam o evento os Centros Acadêmicos das Faculdades de Direito da USP, PUC-SP, e Mackenzie.

     

    O debate de hoje é aberto ao público e acontece às 17h, na quadra da FGV.

    O endereço é rua Itapeva, 432 (metrô Trianon-MASP).

    Participe!

  • Postado por editora em Atualidades, Promoções em 27/06/2013 - 12:11

    Essa edição da Promoção Meio a Meio apresenta o livro 'Comunicação empresarial'.

    Com a tanta informação disponível através de inúmeros canais, principalmente considerando a internet, é cada vez mais importante ter a capacidade de compreender um texto e saber expor uma ideia ou uma opinião através de palavras.

    Seja no ambiente de trabalho, nas redes sociais, nas respostas aos emails, o relacionamento através da escrita é cada vez mais essencial e saber se comunicar bem, de forma clara e objetiva, é quase o mínimo 'exigido' de um profissional hoje em dia.

    Essa obra diferencia-se dos demais livros da área por apresentar seu conteúdo descrevendo as regras gramaticais e ortográficas a partir de textos aplicados.

    Confira a apresentação das autoras:

    Apesar de tudo o que se vem discutindo – exaustivamente e há bastante
    tempo – acerca da produção escrita em língua portuguesa, de forma
    geral, na escola, as atividades de redação se restringem ao ensino da gramática.
    Esse enfoque se baseia no ensino da terminologia gramatical, e
    não no uso efetivo da língua em situações concretas de comunicação, prática
    que tem um fim em si mesma e não é capaz de levar ninguém a melhorar
    seu desempenho linguístico no plano da escrita ou no da oralidade.
    A proposta que defendemos para o Comunicação empresarial, material
    que teve sua origem nas Publicações FGV Online – com pequenas
    alterações –, é trabalhar redação e gramática em uma perspectiva mais
    ampla, na dimensão do funcionamento textual-discursivo dos elementos
    da língua. Uma proposta que, conforme acreditamos, certamente, vai
    nos fazer encontrar nosso lugar, como proficientes leitores e produtores
    de textos em nossa sociedade.
    Nesse sentido, iremos refletir sobre o funcionamento da língua por
    meio de textos, em situações concretas de interação comunicativa. Buscamos,
    dessa forma, aperfeiçoar o desempenho linguístico com o exercício
    tanto das práticas de leitura e de interpretação de textos quanto da
    compreensão da funcionalidade dos elementos da língua.

     

     

     

     

     

     

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    Comunicação empresarial

    Elisabeth Silveira e Mary Murashima

    Promoção Meio a Meio – R$37,50(impresso) e R$26,50 (eBook)

  • Postado por editora em Atualidades, Eventos em 24/06/2013 - 15:19

    Através de imagens e desenhos infantis que retratam as novas relações e situações familiares, as organizadoras do livro ‘Famílias em imagens’ apresentam um tema ainda pouco estudado no Brasil.

    As pesquisas e entrevistas reunidas nesta obra enfatizam a tensão entre mudanças e continuidades de valores e práticas sociais referentes às “novas” organizações da família brasileira, trazendo depoimentos colhidos em uma penitenciária feminina, com diálogos sobre a maternidade durante o cumprimento da pena de mulheres infratoras; histórias e dramas sobre a constituição de uma família circense; relatos sobre o relacionamento (ou a falta dele) entre sogras e noras, baseados nas ausências dessas figuras nas fotografias familiares; e reflexos do olhar infantil sobre a família, demonstrados através de desenhos, muitas vezes inusitados, sobre a constituição familiar feita de “tios”, “tias” e avós sociais e não apenas por parentes biológicos.

    Este livro convida o leitor ‘a olhar as tramas das relações sociais por sinais visuais e em cenários em que a família não está em sua pose “oficial”’.

     

    A Editora FGV lança ‘Famílias em imagens’ hoje, às 19h, na Livraria da Travessa Ipanema.

     

    Famílias em imagens

    Organizadoras: Bárbara Copque, Clarice Ehlers Peixoto, Gleice Mattos Luz

    Editora FGV

    R$35

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas, Opinião em 21/06/2013 - 12:38

    Mais de 1,25 milhão de pessoas nas ruas, pelo menos cem cidades em protesto, milhões de pessoas falando de um só assunto nas redes sociais, um jovem morto em SP, cerca de 50 feridos no Rio, vários confrontos incitados por uma minoria.

    Esses são alguns números da maior onda de manifestações que cruzaram o Brasil na noite de ontem, desde o início dos protestos.

    Foto sem crédito - internet.

     

    O leque de reivindicações aumentou e a sociedade desligou a TV para ir às ruas contra o aumento das passagens de ônibus, gastos com a Copa, PEC 37, “cura gay”. Sob essa grande pressão, governos estaduais e municipais cederam, diminuindo os valores das passagens, e a votação da PEC 37 foi adiada - em ambos os casos, aparentemente para acalmar os ânimos.

    Sem bandeiras políticas, de forma ordenada e pacífica (pela maioria dos participantes), o Brasil virou notícia no mundo e o movimento ganhou a simpatia de diversos países e dos próprios brasileiros, há muito desacreditados sobre possibilidades de mudanças.

    Encontramos o cientista político, jornalista e assessor de direitos humanos da Anistia Internacional Brasil, Maurício Santoro, que, direto da Turquia, comentou essas ações especialmente para nosso Blog.

    Mesmo de longe, num momento tão importante em nosso país, Maurício consegue esclarecer e analisar pontos importantes dessas manifestações, inclusive traçando paralelos com a Turquia.

    Confira:

    Brasil e Turquia criticam líderes eleitos democraticamente, que têm grande apoio popular, apesar de não viverem crises econômicas. O medo do peso crescente da religião para o Estado laico e a preocupação em como grandes obras e eventos prejudicam a qualidade de vida em cidades como Rio de Janeiro e Istambul são coincidentes em ambos os casos.

    Sobre as manifestações do Brasil, o aumento nas passagens foi apenas o estopim. Os protestos, que no início se concentraram nas péssimas condições do transporte público brasileiro, também tiveram foco sobre as reações à fortíssima violência policial, a pior já vista na democracia, que atingiu não só os manifestantes como os jornalistas.

    A violência policial foi brutal. Essas agressões são comuns no trato da polícia contra os pobres, mas raras em suas relações com a classe média, que tem muito poder político, e o usou para pressionar as autoridades.

    Os movimentos ainda passaram a defender a liberdade de expressão e de associação e o direito de criticar o governo, além do ataque à falta de representatividade do sistema político, aos escândalos de corrupção e ao modo como se conduz a preparação da Copa e das Olimpíadas.

    Essas são as maiores manifestações no Brasil em 20 anos, com protestos que acontecem fora de uma situação de crise econômica. Esta crise é, na essência, política: o choque entre as expectativas mais elevadas de uma nova geração - a primeira nascida e criada na democracia, em um ambiente de mais prosperidade - e um sistema político que não consegue atender a essas demandas.

    Além disso, o uso inovador e criativo das redes sociais para divulgar denúncias, desmentir o governo e organizar protestos foram de extrema importância na articulação dos movimentos.

    A política de mobilização social se tornou global e bem mais rápida. As novas tecnologias de informação difundem ideias, táticas e métodos de organização de modo quase instantâneo.

    Ainda não está claro se as manifestações terão ou não um novo foco - isso será visível a partir dos próximos dias, diante das reações à diminuição da tarifa em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas é possível imaginar protestos semelhantes pela má qualidade da saúde pública, por exemplo.

    Mauricio Santoro é autor do livro ‘Ditaduras contemporâneas’, da Coleção FGV de Bolso – Série Entenda o mundo, lançado recentemente pela Editora FGV.

  • Postado por editora em Atualidades em 20/06/2013 - 13:25

    O primeiro livro selecionado para participar da Promoção Meio a Meio foi o 'Gestão pública: democracia e eficiência - uma visão prática e política'.

    Com prefácio de Luiz Carlos Bresser-Pereira, a obra de Ricardo de Oliveira apresenta, problematiza e "solucioniza" diversas questões relacionadas à gestão pública.

    A seguir, apresentamos um trecho desse prefácio:

    Neste livro, Ricardo de Oliveira apresenta sua grande visão da administração pública. Ele amavelmente utiliza meu conceito de Estado — o sistema constitucional-legal e a administração pública que o garante — para, em seguida, aprofundar-se no estudo do aparelho do Estado ou da administração pública. Em vez de cair no equívoco comum de opor o serviço público à política, ele compreende que tanto os servidores públicos quanto os políticos eleitos são oficiais do Estado que exercem um papel político maior nas sociedades modernas: governar, administrar o Estado, redefinir ou reafirmar os valores ou objetivos constitucionais, reformar a lei e as políticas públicas e executá-las. Entende, ainda, que o Estado é o instrumento político por excelência da nação ou da sociedade civil, e por meio dele as sociedades modernas buscam os grandes objetivos que definiram historicamente para si: segurança, liberdade, bem-estar, igualdade e proteção do ambiente. Luiz Carlos Bresser-Pereira.

    Aproveite a promoção e participe dos sorteios no Facebook e Twitter

    Gestão pública: democracia e eficiência - uma visão prática e política

    Ricardo de Oliveira

    Promoção Meio a Meio - R$18 (impresso) e R$12,50 (eBook)

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

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