O Instituto de Filosofia e Ciências Sociais e o Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, localizados no Centro do Rio, sempre tiveram um papel importante na cena política do Brasil.No pós 64, em meio ao silêncio imposto pela ditadura, a antiga Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi) e seus descendentes, o IFCS e o IH, sempre foram espaços de resistência de professores e do movimento estudantil do Estado.
Hoje, esse mesmo ambiente resgata sua vocação contestadora e volta a ser abrigo de estudantes em meio à recente onda de protestos e manifestações da cidade.
Outros ideais são defendidos, mas o movimento, enfim, se repete.
Explicar o que se passou nos anos de 1960; apresentar a história anterior ao IFCS e ao IH e da extinta Universidade do Brasil, e os movimentos contestadores precursores ao período ditatorial; apontar a relevância dos professores de história e a trajetória universitária dessa disciplina, são os principais objetivos do novo livro de Marieta de Moraes Ferreira.
‘A história como ofício’ traz reflexões e análises da autora e depoimentos de diferentes gerações de professores de história como Francisco Falcon, Cybelle de Ipanema, Miridan Falci, Clóvis Dottori, Neyde Theml, Pedro Celso Uchoa Cavalcanti, Ilmar Mattos, Arno Wehling, entre outros, e nos faz entender o papel social e político do historiador e o seu comprometimento com esse ofício.
Esta obra será lançada hoje, na Livraria FGV, às 18h30.
Contamos com sua presença.
A história como ofício
Marieta de Moraes Ferreira
R$52