Destaques

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas em 10/04/2014 - 15:05

    Há cerca de três décadas o Brasil investe pouco mais de 2% do PIB em infraestrutura de transportes. Esta porcentagem está abaixo do mínimo necessário para a manutenção das infraestruturas existentes e representa uma fração do que fazem alguns dos concorrentes diretos no mercado internacional, bem como de alguns países da América Latina (onde essa taxa está na faixa de 4% a 8% do PIB).

    Essa falta de investimentos se reflete um serviço de má qualidade, que já é apontado como o maior problema para as empresas do Brasil, de acordo com o The Global Competitiveness Report (GCR).

    Na contramão dessa falta de investimentos, a economia nacional avança - o que leva a maior congestionamento e piora na qualidade do serviço. O resultado é que, em vias de receber grandes eventos em seu território, o país não conta com vias eficazes para suportá-los sem perturbar o cotidiano dos moradores das cidades sede.

    Diante da discrepância cada vez mais evidente entre a necessidade e a oferta desses serviços essenciais, os professores Armando Castelar Pinheiro e Cláudio Roberto Frischtak organizaram o livro ‘Gargalos e soluções na infraestrutura de transportes’.

    A obra, lançada pela Editora FGV em parceria com o IBRE, apresenta uma coletânea de trabalhos que analisam fatores que limitam o investimento em infraestrutura no Brasil, ao mesmo tempo que propõem políticas que permitam superá-los.

     

    Fizemos 3 perguntas aos organizadores do livro. Confira:

     

    1. Os senhores acham viáveis e sustentáveis as atuais iniciativas governamentais de privatizações, incentivos tributários e concessão de créditos para projetos privados como base para a melhoria da infraestrutura de transportes?

    O processo de privatização de rodovias, portos e aeroportos do atual governo, que retoma o esforço iniciado ainda durante o governo FHC e tocado timidamente pelo Presidente Lula, é um passo na direção certa. Mas a complexa e pouco transparente equação montada pelo atual governo para viabilizar essas privatizações – muito dependente do crédito subsidiado dado pelo BNDES e ainda, no caso dos aeroportos, de aportes da Infraero – aumenta o risco dessas operações e limita seu alcance, por conta da dependência do orçamento do BNDES e recursos do Tesouro. No caso das ferrovias, as garantias do Tesouro estarão sendo dadas no contexto de um modelo novo e não testado. Além disso, essas privatizações estão sendo feitas com agências reguladoras que foram na última década fragilizadas e muito politizadas, o que também limita o interesse de potenciais investidores.

     

    1. Na introdução da obra, encontramos a seguinte citação: “Nos quatro trimestres terminados em junho de 2013, a taxa de investimento no Brasil ficou em 18,3% do PIB. Uma alta de 2% no investimento anual em infraestrutura exigirá elevar essa taxa em 11%, assumindo que outros investimentos não serão reduzidos” e novos surgirão (a exemplo do investimento na exploração de petróleo no pré-sal). Diante desse quadro, quais são as principais alternativas governamentais de aumento no investimento para a melhoria desse serviço básico?

    Esse ponto procura realçar que o desafio da infraestrutura tem duas faces. Uma delas é de natureza microeconômica e está ligada à questão da regulação, das licenças ambientais, do financiamento de grandes projetos de investimento etc., temas cobertos na primeira parte do livro. Há uma outra face, porém, de natureza macroeconômica, que ainda que não ligada diretamente ao setor, também terá que ser endereçada quando superarmos as barreiras de natureza micro-institucional: o Brasil poupa pouco – menos do que 15% do PIB - e o acréscimo à taxa de investimento pesará sobre as contas do país. Em princípio, o melhor caminho para resolver esse problema é o setor público poupar mais e se criarem mecanismos para se utilizar a poupança externa sem aumentar o risco cambial dos projetos e da economia nacional. E a prazo mais longo é fundamental a instituição de novos mecanismos para incentivar o aumento da poupança das famílias, inclusive por conta do envelhecimento da população e sua rápida transição demográfica.

     

    1. É possível ampliar e melhorar a malha viária do país, em suas diversas modalidades, considerando as questões de sustentabilidade ambiental?

    Os investimentos em infraestrutura e os serviços associados não são incompatíveis com e sustentabilidade ambiental, pelo contrário. Primeiro, um reequilíbrio dos modais será um grande avanço do ponto de vista ambiental; emite-se menos CO2 e se polui menos por unidade (TKU) transportada quando se desloca carga – a partir de uma certa distância – das rodovias para ferrovias, e destas para hidrovias e navegação de cabotagem. Segundo, a melhoria em cada modal também representa um avanço ambiental. O desafio não é só retirar os caminhões dos serviços de longa distância, e ampliar o uso dos demais modais, em linha com sua vocação. É também melhorar a qualidade das rodovias e aumentar a fiscalização para assegurar níveis menores de poluição, economia de energia, menores necessidades de manutenção – além é claro, de redução de acidentes. Finalmente, deve-se sublinhar que qualquer ação – ou inação – no campo da infraestrutura leva a custos econômicos e ambientais, e investimentos devem sempre ser submetidas a uma análise séria de custo-benefício. Por exemplo, o modal hidroviário é altamente eficiente e sustentável na perspectiva ambiental. Mais além de erros cometidos no passado – e que ainda perduram - com a construção de hidrelétricas sem eclusas, há dificuldades de licenciamento ambiental para derrocamento dos leitos dos rios, regularização das margens, dentre outras ações necessárias para que uma hidrovia fique em condições de operar. É fundamental que nesse e outros casos os custos sejam confrontados com os ganhos.

     

    Gargalos e soluções na infraestrutura de transportes será lançado dia 30 de abril.

    Todos convidados!

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    Gargalos e soluções na infraestrutura de transportes

    Armando Castelar Pinheiro, Cláudio Roberto Frischtak

    R$52

     

    Arquivos:
  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 07/04/2014 - 16:05

    Confira a resenha do livro 'A piedade dos outros' publicada no jornal O Estado de Minas.

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  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 01/04/2014 - 12:13

    "Cinquenta anos depois do golpe.

    O início de uma ditadura de 21 anos iniciada em 1º de abril de 1964."

    Fizemos uma seleção especial das obras que abordam os anos que não devem ser esquecidos.

    Confira as dicas:

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    João Goulart: entre a memória e a história

    Marieta de Moraes Ferreira

    A figura e o governo de João Goulart têm ocupado um lugar secundário na literatura sobre o golpe militar de 1964. Os principais impasses de seu governo, seu papel no momento do golpe e sua atuação no exílio permanecem obscuros, sem merecer maior atenção de estudiosos e pesquisadores. Esta coletânea é uma excelente oportunidade de começar a conhecer Jango, o personagem político, compreendendo melhor não só seu tempo e seus problemas, mas as questões do Brasil de hoje.

     

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    O golpe de 1964: momentos decisivos

    Carlos Fico

    O golpe de 1964 é o evento-chave da história do tempo presente do Brasil. Por que setores significativos da sociedade brasileira aprovaram a deposição do presidente João Goulart? Além disso, como o golpe de Estado se transformou em uma ditadura militar que duraria 21 anos? Este livro busca respostas para essas e outras perguntas: quais foram os episódios decisivos que o antecederam? Houve apoio do governo dos Estados Unidos da América? Qual foi o papel das lideranças civis e militares? Baseado em amplas evidências empíricas, O golpe de 1964: momentos decisivos apresenta síntese atualizada das mais recentes e confiáveis descobertas historiográficas.

     

    Direitas em movimento

    Direitas em movimento: a campanha da mulher pela democracia e a ditadura do Brasil

    Janaina Cordeiro Martins

    Quem deu o golpe de 1964? Quem apoiou a ditadura no Brasil? Apenas os militares?
    É inegável a responsabilidade das Forças Armadas pela ditadura que assolou o país. Mas os militares estiveram sós? A autora deste livro, Janaina Martins Cordeiro, não se satisfaz com bodes expiatórios e faz um convite de maior complexidade: investigar as bases sociais e históricas da ditadura civil-militar no Brasil, um exercício indispensável para compreender a história que passou, para que possamos cultivar, no futuro, a hipótese de uma outra história.

     

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    O congresso brasileiro e o regime militar (1964 - 1985)

    Ana Lúcia Rocha Studart e Antônio Carlos Pojo do Rego

    Esta análise do papel do Legislativo durante a ditadura militar revela o contraste entre o Brasil e seus vizinhos na América do Sul que também viveram regimes de exceção. Nossa vocação para a conciliação política foi a responsável pela lenta, gradual e segura transição para a democracia, ao invés de uma ruptura.
    Vale a pena acompanhar o trajeto percorrido pelo professor Pojo, ilustrado por depoimentos e reflexões que nos ajudam a compreender melhor o papel da classe política na manutenção da governabilidade do país.

     

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    Ditadura e democracia na América Latina: balanço histórico e perspectivas

    Marieta de Moraes Ferreira, Carlos Fico, Maria Paula Araújo e Samantha Viz Quadrat

    A trajetória recente de países como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai, Uruguai, marcados pelas desigualdades sociais, por regimes ditatoriais e pelo desrespeito aos direitos humanos, coloca para os cientistas sociais e historiadores o grande desafio de compreender o processo de democratização, seus problemas, limites e impasses.
    Dentro dessa perspectiva reflexiva, este livro reúne textos que abordam aspectos ainda pouco conhecidos de um público mais amplo, como a dificuldade de acesso aos documentos produzidos pela repressão das ditaduras militares, a experiência dos golpes militares, a repressão, a violência política, as lutas de resistência, a redemocratização e os embates travados em torno da memória entre os diferentes atores que tomaram parte em todo esse processo.

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    1968: a paixão de uma utopia

    Daniel Aarão Reis e Pedro de Melo Moraes

    'Mais uma década, uma data redonda a mais, sugerindo, suscitando, quase impondo novas comemorações - palavra aqui tomada em seu sentido etimológico de rememorar juntos, recordar em conjunto a saga de 1968. A passagem do tempo nunca é neutra e indolor. Aparecem processos históricos imprevistos, surpreendentes, propondo problemas inesperados, modificando concepções outrora bem estabelecidas. As memórias são acionadas de modo diverso, operando seleções inusitadas, descobrindo referências esquecidas, esquecendo agora temas e ideias que pareciam inescapáveis.'

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    Autoritarismo e cultura política

    Rodrigo Patto Sá Motta e Luciano Aronne de Abreu

    A aproximação analítica entre os temas Autoritarismo e Cultura Política, abrangendo o Brasil e outros países latino-americanos (Argentina, Chile e Uruguai), pode gerar chaves interpretativas e explicativas inovadoras para a história da região. Com efeito, tais nações passaram por experiências autoritárias recentes que, em boa parte, contribuíram para a sua configuração atual, seja pela ação direta na moldagem de suas estruturas econômico-sociais contemporâneas, seja pela própria reação adversa que geraram na forma de movimentos de combate a esses regimes e suas heranças ainda atuantes, em especial no campo da construção da memória.
    Refletir sobre essas questões, a partir do olhar de pesquisadores de cada uma dessas nações, se constitui no tema da presente obra.

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    A política domesticada: Afonso Arinos e o colapso da democracia em 1964

    Fernando Lattman-Weltman

    • Ao longo de sua vida, Afonso Arinos exerceu uma intensa atividade política, parlamentar e diplomática, tendo ocupado alguns dos mais estratégicos cargos da República. Em cuidadoso estudo sobre o que define como "uma particular vocação de intelectual-político", Fernando Lattman-Weltman analisa a produção discursiva desse mineiro entre 1947 e 1966.

     

     

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    Nova história militar brasileira

    Celso Castro, Hendrik Kraay e Vitor Izecksohn

    Publicado no ano de 2004, quando se completaram 40 anos do golpe de 1964, este livro nos lembra que as instituições militares tiveram um papel bem amplo na sociedade brasileira. Está aqui reunido o resultado de pesquisas recentes sobre a história da instituição militar no Brasil. Seu objetivo é divulgar novas perspectivas da pesquisa histórica sobre o tema. Fruto de amplos debates entre uma nova geração de historiadores, ele apresenta uma amostra do que é chamado de "nova história militar" nos meios acadêmicos norte-americanos.

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas em 31/03/2014 - 13:22

    Dificilmente se compreenderá o país de hoje sem que se perceba o verdadeiro alcance do 31 de março de 1964.

    Há exatos 50 anos, quando o presidente João Goulart foi deposto, não era possível prever que esse evento inauguraria os 21 anos do regime militar no Brasil.

    O golpe não pressupunha, necessariamente, a ditadura que se seguiu. Com o apoio de expressiva parte da sociedade, principalmente da classe média urbana, da imprensa e da Igreja Católica que, anos depois, se tornariam fortes opositoras do regime, a tomada do poder pelos militares representou a expressão mais contemporânea do persistente autoritarismo brasileiro, que já havia se manifestado em tantas outras ocasiões – como no outro regime autoritário republicano, o Estado Novo (1937-45).

    Por que tantos apoiaram o golpe? Como o golpe se transformou em uma ditadura? Estaria Goulart planejando impor as reformas independentemente do Congresso Nacional por meio de um golpe de Estado? Em que consistiu o apoio norte-americano ao golpe de 1964?

    Essas e outras diversas perguntas têm suas respostas no livro 'O golpe de 1964: momentos decisivos', do professor Carlos Fico.

    Outras questões foram levantadas em um pequena entrevista que o professor Fico nos concedeu. Confira:

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    1. É possível afirmar que às vésperas de março de 1964 o Brasil realmente caminhava para o socialismo?

    Analistas importantes, como Jacob Gorender, consideram que o Brasil vivia, na época, uma situação pré-revolucionária. Isso não me parece correto. Havia, de fato, uma dinâmica social intensa, marcada por muitas greves e reivindicações de trabalhadores. O fato de Goulart estar no poder e propor as chamadas “reformas de base” trouxe para o centro do debate político a questão da pobreza, da injustiça social. De algum modo, pode-se dizer que o golpe de 1964 decorreu do medo das elites e de outros setores sociais em relação a essa conjuntura, mas não se tratava de uma circunstância pré-revolucionária.

     

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    2. 1968 é conhecido como o ano “do golpe dentro golpe”. A decretação do AI-5 realmente pode ser encarada como uma “revolução”? Como o senhor avalia o regime no  período entre o golpe e o decreto desse Ato Institucional?

    A expressão “revolução dentro da revolução” foi usada pelo general Costa e Silva. Ela não me agrada não apenas por causa disso, mas também porque não creio que tenha havido uma mudança de natureza do regime. Com o AI-5 houve, com certeza, uma mudança de escala da repressão, mas havia violência desde 1964. O AI-5 representou a vitória definitiva do grupo que, desde o golpe, reclamava mais punições e a continuidade do regime militar. Insatisfeitos, em 1964, com as cassações de mandatos e suspensões de direitos políticos, esses militares radicais exigiam a reabertura da temporada de punições, o que acabaram conseguindo parcialmente com o AI-2 (1965) e definitivamente com o AI-5.

     

     

    3. Como o senhor avalia a criação e a atuação da Comissão da Verdade?

    A Comissão Nacionaabaixol da Verdade foi uma boa iniciativa, algo tardia, do processo que chamamos de Justiça de Transição. Não tenho muitas informações sobre sua atuação, mas temo que a insistência em tratar dos casos mais conhecidos não seja uma boa estratégia para despertar a atenção da sociedade. Muitas pessoas que não atuavam na esquerda foram atingidas pela repressão. Se esses casos se tornassem conhecidos, talvez a sociedade se mostrasse mais interessada em conhecer aquele período. Torço para que a comissão produza um relatório impactante e revelador.

     

     

    O_Golpe_de_1964O golpe de 1964: momentos decisivos

    Carlos Fico

    Coleção FGV de Bolso | Série História

    Impresso: R$22 | eBook: 15

  • Postado por editora em Destaques em 27/03/2014 - 13:05

    Praticamente não é possível imaginar os dias atuais sem as facilidades tecnológicas que envolvem as transações bancárias.

    Como os bancos evoluíram tecnologicamente e mudaram o relacionamento com os correntistas e a maneira de usar o dinheiro é o tema tratado nessa obra, publicada originalmente pela RAE (Revista de Administração de Empresas da EAESP) em 2010.

    Tecnologia Bancária no Brasil: Uma história de conquistas, uma visão de futuro está disponível no formato eBook para download gratuito em nosso site.

    Confira alguns trechos da obra e conheça mais sobre essa história:

    "Este livro é uma provocação e um convite para que aqueles que participaram do desenvolvimento da Tecnologia Bancária no Brasil, reconhecida mundialmente como referência em inovação e qualidade, contem suas histórias. É também um desafio às novas gerações, para que continuem escrevendo essa história de sucesso.
    Os primeiros computadores começaram a ser instalados nos bancos em meados da década de 60. Naquela época o maior banco do país e símbolo do sistema financeiro era o Banco do Brasil, seus funcionários eram muito respeitados, fazer carreira no banco era o sonho de todos os bancários. Dizia-se que nas  cidades do interior eram três as autoridades: o delegado, o padre e o gerente do Banco do Brasil. O Bradesco, dirigido por Amador Aguiar, era o líder entre os bancos privados, posição que assumiu impondo uma mudança radical na forma de trabalho dos bancos, transformando-os de sisudas e fechadas instituições, com agências que mais pareciam catedrais, em instituições voltadas à prestação de serviços, com agências muito mais espaçosas, que privilegiavam as áreas de atendimento e ofereciam muito mais conveniência aos clientes."

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    "O papel da TI nos bancos é dos mais estratégicos. Desenvolver um planejamento de TI em bancos tem importância fundamental, devido ao grande potencial em alavancar as atividades de negócio. Dentre essas implicações, podem-se observar
    as formas como os bancos estão implementando novos serviços ou produtos, com o objetivo de aumentar a eficiência dos negócios com a melhoria da administração das transações comerciais e as informações geradas por elas, e também as oportunidades para criação de novas áreas de negócios e novos produtos.
    Os bancos brasileiros, pioneiros na ampla utilização de recursos de TI, já identificaram há muitos anos que o futuro está na realização de Negócios na Era Digital. As pesquisas da FGV identificaram que houve um crescimento significativo
    dos investimentos dos bancos nessa área e que o novo cenário competitivo está no ambiente digital.
    O papel dos bancos, nesse novo cenário, adquire uma nova dimensão pela possibilidade de ser um dos elos da cadeia de valor que as empresas estão formando no novo ambiente, ao mesmo tempo em que essas instituições precisam ficar atentas aos desafios dos novos concorrentes. O estudo da evolução de indicadores comprova essas afirmações e permite visualizar, quantificar e analisar o processo em andamento."


    Tecnologia Bancária no Brasil: Uma história de conquistas, uma visão de futuro

    Download Gratuito

     

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas em 24/03/2014 - 15:13

    De forma organizada e objetiva, o novo livro da Série História da Coleção FGV de Bolso  apresenta os movimentos de independência e a emancipação dos escravos nas Américas. Ao longo do século XIX, a Justiça, ao mesmo tempo em que conferia alforria a escravos no continente, criava novas concepções de liberdade, categorias de raça e codificava o privilégio de brancos. Indivíduos e grupos passaram, então, a recorrer à Justiça para definir, ou contestar, sua nova condição civil.

    Neste contexto, em “Escravidão e liberdade nas Américas” as autoras Keila Grinberg e Sue Peabody analisam em detalhe casos da América espanhola, portuguesa, francesa e inglesa, possibilitando a compreensão da formação e dos meandros do processo de abolição da escravidão por todo o Atlântico.

    Além disso, a obra se propõe a abarcar o amplo processo histórico que, em quatro séculos, compreendeu o estabelecimento e a abolição da escravidão no continente.

    Conversamos com a professora Keila Grinberg sobre as principais diferenças da escravidão e da liberdade nas Américas e também sobre a importância na formação dos estudantes com as novas interpretações da escravidão que vêm sendo abordadas nos livros didáticos.

    Confira:

    "Desde a implementação da lei 10.693/2003, que torna obrigatório o ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira nas escolas, o ensino de questões relativas à história da África e, no caso do Brasil, principalmente da escravidão vem aumentando muito. Só para descravidaoar um exemplo, no último ENEM (2013) seis questões da área de ciências humanas tiveram este tema, o que é considerado alto para os especialistas. Neste livro, pretendemos abordar a história da escravidão de maneira complexa, mostrando não apenas a realidade brasileira, mas também as diferenças e semelhanças em relação aos casos inglês, francês e espanhol. O objetivo é que os leitores possam perceber que, embora a escravidão nas Américas tenha características comuns onde quer que tenha ocorrido, é importante atentar para as especificidades de cada caso também. Neste sentido, é importante afirmar que a escravidão é um regime extremamente duro e violento, em qualquer época e lugar. Mas, ao mesmo tempo, as possibilidades de obtenção da liberdade por escravos individualmente variaram a cada caso. Também foram diferentes os processos de abolição da escravidão em cada região. Da mesma forma, a centralidade do papel exercido pela escravidão em cada sociedade variou. No Brasil, por exemplo, a escravidão é central para a compreensão das sociedades colonial e imperial."

     

    Escravidão e liberdade nas Américas

     

     

    Escravidão e liberdade nas Américas

    Coleção FGV de Bolso | Série História

    R$22

     

     

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Eventos em 17/03/2014 - 19:19

    Entre os inúmeros eventos, programas e especiais promovidos nas mais diversas mídias sobre os cinquenta anos do golpe militar de 1964 durante esse mês, a Editora FGV lança o livro O golpe de 1964: momentos decisivos, do professor Carlos Fico.

    Elaborada dentro da Coleção FGV de Bolso, a obra relata ao leitor alguns antecedentes do golpe de 1964, da inesperada chegada de Goulart ao poder e da crise política que antecedeu sua derrubada. O autor também aborda o golpe em si e os momentos dramáticos vividos pelo Brasil no final de março e início de abril daquele ano e ainda demonstra como o “golpe” virou “ditadura”, isto é, como o evento de março de 1964 tornou-se o inaugurador do mais longo regime autoritário do Brasil republicano.

    O lançamento do livro será no dia 18 de março, terça-feira, às 19h30, quando o autor promoverá um bate-papo com todos os presentes sobre esse evento tão importante em nossa história.

    Confira algumas palavras do professor Carlos Fico sobre sua obra:

    "Este é um livro pensado para o grande público, não tem natureza acadêmica. É um formato muito adequado para a manifestação mais “livre”, por assim dizer, de nossos pontos de vista, sem as amarras por vezes asfixiantes do formato universitário. Não vou recheá-lo com notas explicativas e bibliográficas, embora, para escrevê-lo, eu me ampare no conhecimento histórico acadêmico de alto nível que temos hoje no Brasil. É realmente notável como a historiografia brasileira evoluiu nos últimos 30 anos, especialmente no que diz respeito aos estudos sobre a história do Brasil republicano e, singularmente, sobre a história do regime militar. Isso certamente expressa o crescente interesse da sociedade brasileira sobre aquele período. Lembro-me de que, em 1994, quando do aniversário de 30 anos do golpe, poucos se interessaram pelos eventos que promovemos na universidade. Dez anos depois, em 2004 – marco dos 40 anos –, a imprensa acompanhou atentamente nossos seminários acadêmicos. Agora, nos 50 anos do golpe, o interesse é maior, inclusive em função dos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade. Mas eu falava da historiografia: uma pequena bibliografia sobre o tema pode ser consultada no final do volume. Naturalmente, vou me basear também em minhas próprias pesquisas – e os raros leitores que já me conhecem saberão identificar uma ou outra evolução, uma que outra mudança de ponto de vista, pois tenho me beneficiado muito não apenas das pesquisas feitas por diversos colegas, mas também daquelas conduzidas pelos bacharelandos, mestrandos e doutorandos que tenho orientado – meus queridos alunos aos quais dedico este livro."

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    O golpe de 1964: momentos decisivos

    Carlos Fico

    Coleção FGV de Bolso | Série História

    Impresso: R$22

    eBook: R$15

    Arquivos:
  • Postado por editora em Destaques, Entrevistas, Eventos em 12/03/2014 - 12:51

    Ao longo da época moderna, milhares de recém-nascidos eram abandonados por suas famílias, fosse em instituições de acolhimento - com as conhecidas "rodas dos expostos" -, fosse nas soleiras das portas de estranhos.

    'A piedade dos outros: o abandono de recém-nascidos em uma vila colonial, século XVIII', do professor Renato Franco, trata do abandono de recém-nascidos em Vila Rica (hoje Ouro Preto), onde, como em muitas cidades católicas de então, era corriqueiro encontrar, ou ouvir falar de "enjeitados".

    Com o lançamento do livro marcado para esta quinta, dia 13, na Livraria FGV, o autor respondeu a 3 perguntas nossas. Confira:

     

    00_f0004_YYH61. Em seu livro, o senhor afirma que em todas as épocas da humanidade houve abandono. Qual a especificidade do período estudado em seu livro?

    Realmente o ato de abandonar os próprios filhos, muitas vezes por motivos banais, encontra relatos em diferentes épocas da história.  Muitas histórias de abandono faziam parte, inclusive, do imaginário popular, como o relato bíblico de Moisés, ou a história dos dois órfãos – Rômulo e Remo – que teriam sido alimentados por uma loba e, mais tarde, fundado a cidade de Roma. Mas se olharmos em retrospecto, o século XVIII pode ser apontado como o primeiro século de um enjeitamento em massa de crianças: do ponto de vista social, as práticas se alternavam e, especialmente o infanticídio – ato de matar a prole – foi sendo deixado de lado em favor da ideia do abandono. Ao mesmo tempo, as instituições de acolhimento que vão se sedimentando por toda a Europa e nos espaços coloniais faziam questão de manter o sigilo como condição imprescindível do abandono. Assim, na virada do século XVII para o século XVIII é possível constatar o aumento considerável de crianças enjeitadas, em índices que, muitas vezes, ultrapassavam os 20% dos nascidos. Não é puramente retórico, estamos falando de milhares de recém-nascidos que eram descartados pelas famílias e passavam a viver na casa de outros ou em instituições. Acho que é possível falar de uma verdadeira banalização do ato de abandonar, desresponsabilizando os pais. Claro que, em muitos casos, as famílias não tinham condições efetivas para criarem seus filhos, mesmo que quisessem, mas o fenômeno do abandono não se resumia a isso, muito pelo contrário. A atitude de abandonar passou a ser condenada e deixou de ser utilizada por algumas parcelas da população a partir do século XIX, mas demorou bastante para que o abandono se tornasse episódico. No Brasil, por exemplo, a última roda dos expostos data de meados do século XX.

     

    2. No caso estudado, a câmara se negou, a princípio, a pagar a criação de enjeitados mestiços. O que determinava a lei em relação aos enjeitados?DSC_0008

    Em todo o império português o financiamento dos expostos estava regulamentado desde o século XVI, com as chamadas Ordenações Manuelinas: era, em tese, uma obrigação das câmaras municipais, que, inclusive poderiam lançar impostos sobre a população para que custeassem a criação de todos os expostos até que completassem os sete anos de idade.  Na América portuguesa, esse era um assunto controverso e muitas vezes negligenciado, em parte porque o financiamento universal dos expostos dizia respeito também a mestiços. Em Vila Rica nunca houve uma “roda dos expostos” que centralizasse o acolhimento de recém-nascidos; as crianças eram deixadas nas soleiras das portas, nas igrejas e ruas de maior movimento. Mas o maior empecilho inicial foi a relutância da câmara em financiar os enjeitados mestiços, porque considerava que a ajuda aumentaria o número de abandonados e que esse tipo de auxílio deveria se resumir a famílias brancas e honradas.  Até agora, esse tipo de conflito pôde ser constatado, além de Vila Rica, em Mariana e em Recife.

     

    3. Mas, segundo seu livro, houve muitas vilas que sequer instituíram o auxílio...

    Sim, em muitas vilas e arraiais não houve auxílio, o que revela o caráter popular do abandono como prática social. A criação dos enjeitados era compreendida como uma tarefa comunitária, ou dos “outros”, como sugere o título do livro. No momento do nascimento o mais importante era o batismo como garantia da salvação da alma. Depois, o cotidiano do abandono conservou traços mais práticos: caso não pudesse mais ficar com o enjeitado, a família que o acolheu repassava-o para outras tantas quanto necessárias, havendo casos de crianças que circulavam por diversas famílias até poderem viver de forma mais independente.

     

                               O lançamento é nesta quinta, na Livraria FGV. Todos convidados!

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    A piedade dos outros: o abandono de recém-nascidos em uma vila colonial, século XVIII

    Renato Franco

    R$38

     

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas em 24/02/2014 - 14:15

    Em parceria com a FGV EBAPE e IBRE, a Editora FGV lança o livro 'Gestão pública: a perícia criminal em foco'.

    A origem dessa obra parte da percepção da importância de uma abordagem mais particular sobre os diversos aspectos da criminalística no Brasil, muito pouco tratada em estudos ou publicações disponíveis.

    Reunindo os resultados de diversos estudos realizados durante o mestrado na FGV/EBAPE, o livro trata-se, de acordo com professor Joaquim Rubens Fontes Filho, de:

    "um extrato das dissertações dos alunos da primeira turma (de duas) do mestrado acadêmico com ênfase em criminalística, e todos os capítulos foram escritos pelos alunos em parceria com seu orientador (ou orientadores).  Os alunos são tanto peritos da Polícia Federal quanto das polícias civis de vários estados... Assim, o livro teve como duas principais motivações: (1) ampliar o conhecimento na área de criminalística no Brasil, com base nas pesquisas dos alunos; e (2) fortalecer a parceria discente-docente."

    Entrevistamos a professora Márcia Aiko Tsunoda, que organizou a obra junto aos professores Joaquim Rubens e Flávio Carvalho de Vasconcelos, sobre alguns pontos dessa publicação. Confira a seguir:

     

     1.       Qual o principal elo entre a gestão pública e a perícia criminal?

    A qualidade da gestão pública no Brasil vem evoluindo de forma gradativa, assim como a compreensão da sociedade com relação à importância de se gerir bem o recurso público. Neste contexto, a gestão da Perícia Criminal, como parte imprescindível das políticas de segurança pública e da efetivação da justiça no país, merece atenção e estudos que fomentem a melhoria de sua atuação, em busca da diminuição da impunidade e, consequentemente, da diminuição da criminalidade no Brasil. A qualidade da prova material é fator fundamental para solucionar crimes, e tal qualidade só pode ser atingida com uma boa gestão dos órgãos periciais.

     

    2.       Na apresentação do livro podemos encontrar a afirmação de que a publicação desses estudos caracteriza-se por ser ‘tanto uma contribuição ao conhecimento quanto à própria democracia’. Quais são os principais argumentos da perícia criminal como instrumento de democracia?

    Pode-se, de forma simplista, definir democracia como o governo do povo, pelo povo e para o povo, um governo que garante os direitos dos cidadãos. Não se trata apenas de realizar eleições democráticas. É preciso promover a participação de todas as classes, todas as crenças, todas as culturas. É preciso também, para a efetivação de uma sociedade democrática, garantir a justiça como forma de estabelecer as regras e buscar a equidade. E então, na busca pela efetiva justiça, chegamos à perícia criminal, que exerce função essencial para o esclarecimento da verdade, pois através dos exames periciais é possível identificar o crime, a autoria, a dinâmica dos fatos, sempre com isenção e imparcialidade. Contra fatos não há argumentos.  Desta forma, a perícia criminal age como instrumento de garantia dos direitos individuais, baseada na ciência e na imparcialidade, sendo portanto um instrumento da democracia.

     

    3.       Qual o objetivo de se destacar junto ao público especializado e a sociedade como um todo a importância da perícia criminal no Brasil?

    Infelizmente, quando se trata de problemas, não só de gestão, costuma-se remediar os sintomas, ao invés de se erradicar a causa. Pesquisas mostram frequentemente que um dos maiores problemas reconhecidos pela sociedade brasileira é o da segurança pública. Sabe-se que um dos fatores-causa do aumento da criminalidade é a certeza da impunidade. Segundo a pesquisa "Mapas da Violência 2011", divulgada pelo Ministério da Justiça, apenas 8% dos crimes de homicídio são solucionados no Brasil. Um dos motivos apontados pelo estudo é a falta de infraestrutura e pessoal das polícias técnicas nos estados para obtenção de provas, ou seja, a falta da perícia criminal. Em tempos de reivindicações, manifestações e portais de transparência, acredito que a compreensão do papel da perícia criminal e a exigência da sociedade para que ela exista, atue e traga os resultados esperados, de forma a diminuir a sensação de impunidade, sejam efetivas bandeiras de luta.  O objetivo, portanto, é levar ao conhecimento das pessoas a importância de exigir do Estado uma perícia criminal forte e isenta, sem que seja necessário para isso passar pela trágica situação de ter um conhecido assassinado e o local de crime não periciado, devido ao número insuficiente de peritos criminais no país.

     

    4.      O fato de alguns órgãos periciais criminais fazerem parte da estrutura das polícias não atrapalha a isenção necessária ao trabalho pericial?

    Existem diversas recomendações, nacionais e internacionais, que afirmam a necessidade de autonomia dos órgãos periciais para uma atuação isenta, de modo que toda ingerência sobre os laudos periciais criminais produzidos seja neutralizada. São exemplos dessas recomendações o Plano Nacional de Segurança Pública (2002), a Conferência Nacional de Segurança Pública (2008), a Conferência Nacional de Direitos Humanos (2000-2008), o Programa Nacional de Direitos Humanos (2009), o Relatório da National Academy of Science dos EUA (2009) e o Relatório do Subcomitê de Prevenção da Tortura da ONU (2012). Teoricamente, a autonomia pode existir em qualquer estrutura organizacional, mas na prática o que se observa é que a garantia da imparcialidade e isenção, nos casos de subordinação a órgãos policiais, fica condicionada ao bom senso e a vontades políticas de pessoas. Acredito que o órgão pericial deva ser realmente independente e autônomo, trabalhando em conjunto com todos os atores envolvidos no processo penal: Polícia, Ministério Público, Defensoria Pública, Magistrados, para que a busca da verdade dos fatos seja sempre garantida, em prol da sociedade.

     

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    Gestão pública: a perícia criminal em foco

    Organizadores: Flavio Carvalho De Vasconcelos, Joaquim Rubens Fontes Filho, Márcia Aiko Tsunoda

    R$65

     

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas em 18/02/2014 - 13:33

    A Editora FGV lança o segundo título da nova Série Direito & Sociedade da Coleção FGV de Bolso.

    Meios alternativos de solução de conflitos, dos professores Daniela Gabbay, Diego Faleck e Fernanda Tartuce, analisa os conflitos que marcam o convívio social, como os que envolvem nações, empresas, clientes, sócios, empreendedores, fornecedores, entre outros entes sociais; além dos que dizem respeito a vítimas de acidentes, consumidores; bem como sobre os que ocorrem no núcleo familiar em situações que envolvem divórcio, guarda dos filhos, alimentos, herança, e apresenta alguns caminhos possíveis para lidar com as controvérsias do dia a dia em sociedade.

                                                                                              Como lidar com todas essas tensões?

                                                          Quais são seus aspectos?

    É sempre possível obter uma solução?

    Essas são as principais questões tratadas pelos autores nessa obra, que pretende evidenciar, de maneira rápida e eficaz, o que o seu títulos nos sugere.

    Fizemos 3 perguntas para os autores. Confira a seguir:

    1.       Este livro aborda, como o próprio título propõe, alguns meios alternativos de solução de conflitos não limitados aos processos judiciais. Quais são esses principais métodos extrajudiciais?

    Os meios extrajudiciais que o livro aborda são a negociação, a mediação e a arbitragem. Em linguagem simples e acessível, e com referência a exemplos e casos práticos, o livro explica como funcionam esses métodos de solução de conflitos que são uma alternativa ao Judiciário e que tem se expandido bastante no Brasil nos últimos anos.

    2.   Como escolher o melhor caminho dentre os meios alternativos para lidar com as mais diversas naturezas de conflitos?

    O livro mostra que não há um mecanismo melhor ou pior em tese. Tudo depende dos interesses das partes e das peculiaridades do caso concreto, e é por isso que há quem diga que a escolha do meio adequado de solução de conflitos é mais arte do que ciência e está mais na prática do que na teoria. O que o livro faz é  mostrar elementos e critérios objetivos importantes a serem considerados. Assim, buscando contribuir para essa importante escolha, o livro apresenta um “cardápio” de meios de solução de conflitos e fornece critérios e ferramentas que podem auxiliar o leitor a fazer a opção mais adequada ao seu caso.

    3.       Quais são as principais diferenças e as aplicações práticas das alternativas de Negociação, Mediação e Arbitragem?

    Enquanto a mediação e a negociação são formas consensuais de solução de disputas, em que as próprias partes envolvidas decidem o conflito (autocomposição), com ou sem a assistência de um terceiro facilitador da comunicação entre elas (a figura do mediador), na arbitragem, assim como no judiciário, um terceiro (árbitro) decide o conflito entre as partes. A mediação e a negociação são muito utilizadas em conflitos que envolvem relações continuadas entre as partes, inclusive na área empresarial. A arbitragem, por sua vez, que se dá em um ambiente privado e pautado pela autonomia da vontade das partes, que podem contar com procedimento mais rápido e flexível do que no Judiciário, além de privacidade e análise técnica do conflito, tem crescido no Brasil bastante na área de negócios e em conflitos entre empresas. As vantagens e desvantagens de cada forma de solução de conflitos podem ser conferidas com mais detalhes no livro.

    Meios alternativos de soluções de conflitos

     

     

     

    Meios alternativos de solução de conflitos

    Coleção FGV de Bolso | Série Direito & Sociedade

    R$22 | Impresso

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