sustentabilidade

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 30/11/2015 - 11:36

    A série Gestão de Pessoas, das Publicações FGV Management, começa a ser renovada.

    Diante das diversas mudanças no mercado, a relação profissional também muda e os temas mais relevantes são atualizados neste coleção.

    'Ética e sustentabilidade' e 'Coaching e mentoring' são os dois primeiros livros desta nova série.

    Confira a introdução dessas obras:

    "Este livro apresenta teorias e práticas sobre ética e sustentabilidade com o objetivo de facilitar a reflexão sobre um conjunto de ideias que sirvam de referência para a leitura crítica de sua realidade, assim permitindo a identificação do quanto a melhoria da qualidade das relações éticas e da prática da sustentabilidade nas organizações já exigem ações da sua parte.
    A compreensão desenvolvida por meio da leitura dos capítulos ilumina as atuais questões éticas e de sustentabilidade no âmbito empresarial, buscando, desse modo, tornar claros seus impactos nos resultados profissionais e empresariais. O diagnóstico da situação atual orientará a definição de ações para o alcance de melhorias nas práticas da dignidade humana nas organizações e da sustentabilidade da vida na Terra.
    O primeiro capítulo discute conceitos, princípios e fundamentos da ética e da moral, coloca a ética no plano da reflexão e a moral no nível das ações, para demonstrar a relação entre regras morais e moralidade, amoralidade e imoralidade. Depois, são apresentados dois modelos de gestão ética, um deles fundamentado na deontologia kantiana e o outro no utilitarismo inglês, para logo a seguir identificarmos as vantagens e desvantagens de suas aplicações nas organizações. Os desafios éticos da pós-modernidade servem de cenário para a discussão sobre a liderança ética e seus efeitos positivos nos resultados empresariais, no contexto específico da moral patrimonialista presente na sociedade e nas organizações brasileiras, destacando-se aí o abuso de poder e os papéis do código de conduta ética e do comitê de ética.
    No segundo capítulo, são apresentados fundamentos, indicadores e normas para estabelecer uma estrutura conceitual capaz de analisar ações de responsabilidade social desenvolvidas nas organizações. Aproveitamos o contexto delineado para discutir o papel do terceiro setor e de suas associações representativas. Em seguida, discorremos sobre a importância do alinhamento entre objetivos de acionistas e de gestores das organizações por meio da governança corporativa. Já a reputação da organização é apresentada como um importante ativo intangível que necessita ser gerenciado e, finalizando, abordamos o desenvolvimento moral da organização por meio da análise dos estágios de maturidade pré-convencional, convencional e pós-convencional.
    O terceiro capítulo examina fundamentos, conceitos e princípios da sustentabilidade; depois destaca os objetivos do desenvolvimento sustentável e apresenta a evolução conceitual até o triple bottom line. A partir daí, detalha seus pilares econômico, ambiental e social, bem como os estágios para a sustentabilidade corporativa. Na sequência, são apresentadas as múltiplas demandas dos stakeholders, o retorno intangível e o gerenciamento do risco corporativo, para concluir com a descrição de modelos de avaliação de sustentabilidade.
    Finalmente, apontamos as conclusões possíveis de alcançar em função dos limites estabelecidos pelos conceitos e experiências apresentados nos capítulos."

     

    "Estamos vivendo um momento de transição no que diz respeito à área de gestão de pessoas. Trata-se da migração de uma lógica de departamento de pessoal para o chamado RH estratégico (Ulrich, 2000). Inicialmente, a área concentrava atividades meramente burocráticas, tais como admissão, registros e folha de pagamento. Em seguida, passou a trabalhar com treinamento, avaliação de desempenho e demais dimensões funcionais, mas ainda de forma fragmentada. Mais recentemente, ganhou contornos estratégicos, aproximando-se das áreas de negócios (Wood Jr., Tonelli e Cooke, 2012).
    Considerando esse contexto de evolução, parece não haver mais dúvidas de que pessoas não são recursos; são geradoras de recursos. Produtos ou serviços isoladamente não são mais diferenciais. O que destaca hoje uma organização é a gestão do conhecimento, a inovação, a dimensão humana. Isso significa que as organizações precisam de pessoas competentes, motivadas e comprometidas. O que se espera hoje de gestores, bem como de analistas e de técnicos de gestão de pessoas está alinhado aos novos papéis da área, sobretudo o de parceiro estratégico da organização. Esperam-se, portanto, profissionais com capacidade de liderança, visão sistêmica, flexibilidade, capacidade de negociação, além da capacidade para discutir as estratégias da empresa e desenvolver políticas alinhadas a tais estratégias.
    Esperam-se profissionais que discutam o negócio com as outras áreas da empresa e que tenham a ética e a sustentabilidade norteando todas as suas ações.
    Diante do exposto, leitor, entendemos que no atual ambiente de negócios é tarefa do profissional buscar permanentemente o autoconhecimento e o autodesenvolvimento. É preciso identificar
    suas competências e trabalhar para aprimorá-las, bem como adquirir outras que ainda não tem. Nesse sentido, processos como os de coaching ou mentoring podem ser muito úteis.
    Você, provavelmente, já ouviu falar sobre tais processos. Eles ganharam bastante espaço nas revistas de negócios e em sites especializados. O número de cursos oferecidos sobre o tema parece, também, ter se multiplicado, assim como o número de profissionais que hoje se dedicam a essa atividade.
    O objetivo deste livro é apresentar a essência do conceito tanto de coaching quanto de mentoring, as características dos processos, bem como discutir as aplicações no âmbito individual e organizacional. Para tanto, o livro está dividido em quatro capítulos, além desta introdução e da conclusão.
    O capítulo 1 apresenta os principais aspectos que caracterizam a sociedade em que vivemos e como esses aspectos penetram no mundo do trabalho. Em seguida, discute como o ambiente de negócios responde às principais mudanças. Por fim, traz à tona o desenvolvimento de competências e a gestão de carreira, a fim de contextualizar o surgimento e a disseminação do coaching e do mentoring nas organizações contemporâneas.
    O capítulo 2 aborda o processo de mentoring. Apresenta o conceito e as características do processo, bem como o perfil do mentor e do mentorado. Traz, ainda, o mentoring B2B e a aplicação do mentoring no exercício da liderança. Por fim, apresenta os requisitos, as técnicas e as etapas, além de discutir programas ligados ao processo e seus fatores críticos de sucesso.
    O capítulo 3, por sua vez, traz o processo de coaching.
    Inicialmente, são apresentados o conceito e as disciplinas que fundamentam o processo, bem como as principais abordagens metodológicas. Em seguida, são apresentados os tipos de aplicação mais comuns de coaching, assim como as macroetapas de um processo, para ilustrar sua aplicação. Por fim, são discutidas a formação do coach, as vantagens e os riscos inerentes ao processo.
    Nos capítulos 1, 2 e 3, foram apresentados aspectos mais teóricos acerca do tema, ou seja, uma base conceitual, que permitiu trazer a prática à tona. O capítulo 4 tem, portanto, contornos mais pragmáticos. São abordados os impactos dos processos de coaching e de mentoring no desenvolvimento pessoal e profissional dos indivíduos. Partimos do entendimento de que o ponto inicial para escolhas, mudanças, aquisições e aprimoramento de competências, bem como para a gestão da carreira é o autoconhecimento. Como sugere Vergara (2010:67), “a busca do autoconhecimento, certamente, conduz ao autodesenvolvimento”.
    Na sequência, portanto, o capítulo trata do autodesenvolvimento e do autocontrole. Traz, ainda, considerações sobre valores e visão de futuro. A primeira parte, portanto, é dedicada ao diagnóstico. A partir daí, explora o plano de ação e ajuste de metas. Por fim, o capítulo aborda a questão da gerência do tempo, que pode ser um aliado nos processos de desenvolvimento pessoal e profissional."

    Ética e sustentabilidade Coaching e mentoring

  • Postado por editora em Atualidades, Destques em 26/05/2015 - 15:36

    O desafio da proteção jurídica ao meio ambiente é extremamente complexo. Caracteriza-se, dentre outros aspectos, pela interseção com o campo das ciências ambientais, pela necessária integração da visão tradicional dos direitos de propriedade com os deveres que emergem do direito ambiental e pelo desafio da proteção intergeracional — o direito como instrumento de garantia dos valores fundamentais se direciona hoje à proteção do meio ambiente para gerações futuras.

    Neste contexto, têm sido conferidas novas e difíceis atribuições ao sistema tributário, além da disciplina jurídica dos tributos, para fazer face às despesas públicas. A incorporação de outras funções, como aquelas extrafiscais e parafiscais, e o inevitável surgimento e desdobramento de novos problemas acentuam o caráter conciliatório da política tributária.

    Diante desta nova realidade, lançamos Tributação e sustentabilidade ambiental, obra composta por textos em português e inglês de autores nacionais e estrangeiros, que tem como objetivo levar ao público em geral informações, dados, reflexões e propostas envolvendo o poder de tributar do Estado e sua função institucional de tutelar a natureza.

    Confira alguns trechos do prefácio escrito pelo professor de direito ambiental Vladimir Passos de Freitas:

    "A proteção do meio ambiente deixou de ser, na última década, uma postura romântica de proteção da fauna e da flora para tornar-se algo essencial à própria sobrevivência, com dignidade, do ser humano na Terra. Com isso as questões ambientais deixaram de ter por foco apenas os recursos naturais, que por si só são importantes, para incluir também a questão econômica e a social.
    Em um país em desenvolvimento, carente de empregos e com graves problemas de exclusão social, o exame dos conflitos ambientais não pode mais ser feito com um só olhar. Ao contrário, deve ser visto sob a ótica de interesses postos no tripé ambiente/economia/sociedade. Para tanto a Constituição Federal dá-nos o fundamento normativo nos arts. 1o, inc. III, 6o, caput, 170, inc. VI, e 225, caput.
    A conciliação desses interesses é que tornará a realização de serviços ou a produção de riquezas sustentável, ou seja, a que não se esgota porque feita de forma racional e com os olhos postos em todas as facetas da questão.
    Evidentemente, o discurso é mais fácil do que a prática. Esta exige renúncias, concessões, conciliação de interesses. É fácil, por exemplo, afirmar que as empresas devem adotar práticas autossustentáveis e assim atender as recomendações do Pacto Global da Organização das Nações Unidas, em 1999. Difícil é uma empresa acatar a recomendação, mas ver diminuídas suas vendas, porque seus preços ficaram mais altos do que os da concorrente que não tem qualquer preocupação ambiental. Outros tantos exemplos poderiam ser dados, mas esse é suficiente para deixar claras as dificuldades de implementação.
    Desnecessário dizer que a repressão por meio dos órgãos da administração ambiental, as ações civis públicas indenizatórias ou de recuperação do dano ambiental e mesmo a sanção criminal são insuficientes para a proteção integral do meio ambiente.
    Diante desse quadro, cabe ao Estado incentivar as boas práticas de proteção do meio ambiente. Só assim os bem-intencionados terão condições de ter competitividade no mercado. Isso pode dar-se mediante diversas práticas, como uma bem planejada tributação ambiental, pagamento por serviços ambientais ou compra de créditos e carbono.
    A obra jurídica que ora se analisa tem exatamente esse propósito, no caso, com foco na tributação. E vem em boa hora. O tema, em que pese sua relevância, é dos que menos têm avançado na área do direito ambiental. (...)
    A obra é completa na abordagem e única na riqueza de ideias e sugestões para que se encontre o meio termo entre o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental. Em última análise, a perseguida sustentabilidade. Pela qualidade dos trabalhos, pela qualificação técnica dos autores, ela passa a integrar o rol das obras de consulta obrigatória a todos que se dediquem às áreas ambiental e tributária."

     



    Tributação e sustentabilidade ambiental

    Organizadores: Ana Alice De Carli, Leonardo de Andrade Costa e Ricardo Lodi Ribeiro

    R$52

     

  • Postado por editora em Atualidades em 05/06/2013 - 11:10

    Criado pela ONU em 1972, o Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado anualmente no dia 5 de junho e tem por objetivo estimular uma mudança de consciência e encorajar iniciativas ambientais em todo o mundo, com ações positivas de preservação.

     

    Este ano, o destaque da campanha é sobre a perda e o desperdício de comida, com o tema ‘Pensar. Comer. Conservar’, que tem por objetivo alertar a população, apontar os impactos financeiros e ambientais com desperdício de alimentos e promover um consumo mais sustentável.

    Essa iniciativa ganhou um site com versão em português, que conta com um espaço para qualquer pessoa registrar atividades que celebrem essa data e auxilia os interessados na organização de eventos que promovam a causa.

    A intenção da ONU é “prover maiores informações sobre os impactos ambientais das escolhas que são feitas em relação à comida e, consequentemente, conscientizar sobre essas decisões”.

    Para saber mais sobre as atividades do WED (sigla em inglês para o Dia Mundial do Meio Ambiente) acesse http://www.unep.org/portuguese/wed/

     

    Para celebrar essa data, fizemos uma seleção especial de vários títulos com um desconto de 20% no site da Editora FGV.

    Acesse AQUI, aproveite o desconto e conheça os livros que abordam esse tema tão importante.

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas em 28/05/2013 - 12:47

     

    A Editora FGV lança mais um livro da Coleção FGV de Bolso e retoma as discussões sobre sustentabilidade e conservação do meio ambiente.

    ‘Destinos do turismo: percursos para a sustentabilidade’ procura mapear os principais desafios envolvidos na complexa relação entre as palavras-chave apresentadas neste título, tão comentadas nos dias de hoje.

    Helena Araújo Costa conduz o leitor a sobrevoos e mergulhos conceituais procurando tornar mais claros os grandes desafios do turismo no século XXI.

     

    Fizemos 3 perguntas à autora. Confira:

     

     

    Como o conceito de sustentabilidade, amplamente divulgado nos dias de hoje, vem sendo encarado pelo setor de turismo?

    No turismo, como em tantos outros setores, sustentabilidade é a palavra do momento. É amplamente utilizada em discursos públicos, privados, na mídia e na academia.

    Do ponto de vista do mercado, é encarado por algumas empresas como um fator estratégico ou como uma resposta às pressões externas (concorrentes, legislação, etc). Para outras, adotar ações ligadas à sustentabilidade é parte dos valores, do um estilo de vida dos proprietários. Quanto à perspectiva dos turistas, não há consenso como o assunto é percebido - se dão valor ou não, até que ponto valorizam tais iniciativas, e se são um pequeno grupo a ter sensibilidade à mitigação de danos e à maximização de ganhos a partir da atividade turística.

    Do ponto de vista das organizações públicas, a questão da sustentabilidade tem recebido muita ênfase. Quase todos os planos de desenvolvimento se dizem voltados para a sustentabilidade dos destinos turísticos. No entanto, ainda há uma compreensão restrita sobre o que é sustentabilidade e seus reais desafios. Especialmente de como implementar ações em seu favor e como monitorá-las.

    Na academia vemos grandes esforços de compreensão da multiciplicidade de assuntos que rondam a combinação entre turismo e sustentabilidade. E o livro busca mostrar isso nos sobrevoos e mergulhos conceituais propostos.

    É preciso esclarecer, no entanto, que a ampla divulgação do termo “sustentabilidade” é interessante porque coloca novas preocupações na pauta. Porém, o modismo também cobra seu preço. Por ser muito utilizada, até demasiada e inapropriadamente, o conceito acaba recebendo um certo descrédito por parte de quem o ouve. Uma dissertação de mestrado, excelente, defendida há pouco na UnB mostra essa adoção desmedida do termo na indústria e nas políticas públicas de turismo. Fica evidente que apenas adotar o termo na comunicação não muda a realidade. E isso causa uma extrema inquietação naqueles que querem ver ações concretas implementadas. Já sabemos que não deve ser apenas uma palavra usada em um plano estratégico público ou privado, ou em uma propaganda. E que vai muito além das pequenas alterações cosméticas em questões ambientais. Para isso, já existe até um termo pejorativo em inglês: o “greenwashing” ou “banho de loja verde”.

    Na orelha do seu livro, temos acesso à questão sobre os problemas que cercam a condução dos destinos turísticos por um percurso mais sustentável. Quais seriam esses principais pontos problemáticos?

    Existe dificuldade de implementar um conjunto coerente de medidas que deem conta das várias dimensões da sustentabilidade. Ou seja, falta visão sistêmica dos impactos na tomada de decisões e de seus impactos. É comum encontrarmos uma grande perda ambiental em nome de um ganho econômico e assim por diante.

    Além disso, a implementação de ações voltadas para a sustentabilidade em destinos turísticos é dificultada porque não existe uma comunidade homogênea, cheia de consensos. Isso é uma abstração. O que existe na realidade é um conjunto de grupos variados com interesses múltiplos e controversos. Enquanto um grupo quer preservar, outro quer utilizar as dunas, a praia, a cidade de modo despreocupado com limites socioambientais. Também é complicado desatar o nó do pensamento a curto prazo, especialmente quando se trata de sobrevivência de negócios (do ponto de vista das empresas) ou de reeleições (do ponto de vista político-partidário).

    Não está claro até que ponto estamos dispostos a abrir mão de um modelo atual de consumo e crescimento em nome de uma condição futura. Também temos muitos conflitos pelos usos de recursos – entre comunidades e turistas – que carecem de resolução. Da combinação destes dois pontos, cabe até falar da questão do decrescimento, que é altamente polêmica. Atualmente, já há destinos muito sobrecarregados – como Veneza e ilhas no Mediterrâneo - que estão implementando ações neste sentido, de reduzir a presença e o crescimento do turismo em suas cidades.

    Também não equacionamos ainda a questão do turismo de baixa escala e seu preço, versus um turismo de larga escala e barato, evidenciando uma elitização da lógica da sustentabilidade no turismo. O mais adequado seria pensar na aplicação de princípios da sustentabilidade em todos os tipos de turismo e de destinos, observando as conjunturas locais como relativizou Hunter. E lembrar que falar em um “hotel sustentável” ou um “destino sustentável” é uma simplificação, muitas vezes ilusória, pois o processo é dinâmico e contínuo. O que é possível e mensurável é saber em que medida estão sendo mais responsáveis na condução de empreendimento e destinos em favor do percurso da sustentabilidade.

    É possível identificar a atuação e o desempenho do Brasil no rumo de um turismo mais sustentável?

    É possível identificar uma série de projetos de desenvolvimento ligados a turismo executados por ONGs, governos, universidades, cooperativas e empresas. No entanto, as iniciativas tendem a ser ainda um pouco isoladas, sem coordenação entre si, de curto prazo, com lacunas de comercialização e com um monitoramento de resultados pouco robusto. Isso deixa obscuros quais os avanços que temos alcançado.

    No contexto empresarial, é crescente a noção da importância de certificações. Neste campo existem avanços, embora seja pequena a adesão atual por parte das empresas. Quando olhamos as premiações internacionais voltadas para práticas ligadas à sustentabilidade no turismo como um todo, o Brasil ainda tem um papel bastante tímido.

    Há, claro, alguns exemplos dos quais podemos ter esperanças. Um avanço é termos observatórios da sustentabilidade em alguns destinos turísticos brasileiros, como uma ação conjunta entre universidades, governos e empresas. Outra ação, ainda no início, é um projeto da ONG IPE no Baixo Rio Negro, chamada Eco-polos de desenvolvimento na Amazônia. Vários dos princípios da sustentabilidade têm sido observados – participação, noção de longo prazo, interação entre atividades econômicas, valorização cultural, protagonismo local, viabilidade econômica. E isso pode nos levar a ter boas expectativas em novos projetos.

     

    Destinos do turismo: percursos para a sustentabilidade

    Coleção FGV de Bolso - Série Turismo

    168p

    R$20

    Quer saber mais sobre o tema?

    Gringo na laje: produção, circulação e consumo da favela turística; Gestão integral de destinos turísticos sustentáveis; Economia ambiental

    Arquivos:
  • Postado por editora em Atualidades em 06/11/2012 - 13:27

    H. Moysés Nussenzveig, organizador do livro O futuro da Terra, fala sobre eleições americanas, furacão Sandy e o perigo das mudanças climáticas em entrevista publicada hoje, n'O Globo.

    O físico foi professor de Steven Chu, ministro da Energia de Barack Obama, e é contundente ao dizer que "estamos numa encruzilhada perigosa".

    Confira a entrevista completa aqui.

  • Postado por editora em Atualidades em 01/10/2012 - 14:45

    Trechos do livro O futuro da Terra, finalista do Prêmio Jabuti na categoria Ciências Naturais:

    A evolução que deve ocorrer é uma evolução ética. No 'antropoceno' há de emergir um novo tipo de humanidade, que rotulei de 'Homo planetaris', para distinguir do Homo sapiens, cuja sapiência nos pôs nessa rota, um pouco antagônica ao funcionamento da natureza e do sistema terrestre. A religião do Homo planetaris é o conhecimento científico.

    Em meados do século, projeta-se que o aumento da temperatura e consequente diminuição da água do solo irão levar a uma gradual substituição da floresta tropical por savanas na Amazônia oriental".

    Carlos Nobre

  • Postado por editora em Atualidades em 26/09/2012 - 12:22

    Trechos do livro O futuro da Terra, finalista do Prêmio Jabuti na categoria Ciências Naturais:

    O principal problema da água é a crise mundial de gestão: má gestão dos recursos hídricos e abordagens que têm produzido desastres e efeitos indiretos, não percebidos ou só percebidos depois de muito tempo.

    O Tietê está tão contaminado, tão poluído, que é impossível tratar essa água para despoluí-la.

    O custo para o tratamento de água tem aumentado astronomicamente. Tenho trabalhado na região metropolitana de São Paulo já faz uns 20 anos, assessorando a Sabesp. Em 1997-1998, o custo era de R$ 35 por mil metros cúbicos. Hoje está em R$ 250 por mil metros cúbicos".

    José Galizia Tundisi

    Ao longo desta semana, vamos destacar fragmentos da obra, organizada por H. Moyses Nussenzveig.

  • Postado por editora em Atualidades em 25/09/2012 - 20:43

    Aos 80 anos, Herch Moyses Nussenzveig concorre ao seu terceiro Prêmio Jabuti. O livro O futuro da Terra, organizado por ele, é um dos finalistas da categoria Ciências Naturais, na 54a edição do prêmio. Reunindo artigos escritos por eminentes cientistas brasileiros, a obra discute origens do aquecimento global, seus impactos na produção de alimentos e energia, as repercussões das mudanças climáticas no país e que medidas devem ser adotadas para mitigar esses efeitos.

    Ao longo desta semana, vamos destacar trechos do livro. Confira:

    Os recursos do planeta estão sendo consumidos numa taxa 20% acima da taxa viável de reposição. Metade dos rios encontra-se gravemente poluída e um quarto dos estoques de peixes já foi dizimado.

    A probabilidade de uma elevação catastrófica de temperatura – acima de 7 graus Celsius, o que tornaria irreconhecível toda a face da Terra – é de 10%.

    Estudos, muitas vezes financiados pela indústria de combustíveis fósseis e políticos por ela sustentados, procuram contestar o aquecimento global, mas a realidade acaba prevalecendo sobre a propaganda".

    H. Moyses Nussenzveig

  • Postado por editora em Atualidades em 13/09/2012 - 13:48

    Quando a editora criou o Movimento do Bem, em março de 2011, a ideia era colaborar com ONGs por meio da doação de livros. Divulgamos a proposta para nosso mailing e nas redes sociais, mas ainda não tínhamos certeza se as pessoas se interessariam logo de início. Afinal, quando pensamos em doação de livros, logo vêm à cabeça títulos infantis, educativos ou literários; e os que temos para doar são mais ligados a administração – de organizações, tempo, pessoas, dinheiro, comunicação.

    Surpresos, em pouco tempo recebemos dezenas de sugestões por e-mail, twitter e Facebook. A primeira etapa do nosso projeto – identificação de possíveis beneficiados – já estava acontecendo. A segunda era entrar em contato com cada uma das instituições sugeridas e ver se e como podíamos realmente ajudar. “Talvez nossos livros possam ser úteis a projetos que apoiem jovens empreendedores de comunidades carentes”, pensamos.

    Voluntários organizam biblioteca da ONG Guri na Roça

    Logo percebemos que o interesse é muito mais amplo do que imaginávamos. Os livros não são instrumentos valiosos apenas para os jovens atendidos pelas ONGS e empresas, mas também para as equipes que levam adiante os projetos sociais. Felizes, constatamos: as pessoas querem se capacitar para fazer melhor o bem. Gente que estudou muito, gente que não teve tanta oportunidade assim, de metrópoles ou de cidades pequenas: a energia para ajudar o outro está em toda parte.

    Nós nos sentimos felizes por já ter ajudado, à nossa maneira. Principalmente, ficamos animados: queremos colaborar mais. Conhecer outras iniciativas bacanas, pessoas que querem crescer e fazer outras crescerem. Se você conhece alguma ONG que possa se beneficiar com doação de livros da Editora FGV, indique nos comentários.

    Os livros de gestão de ONGs circulam de mão em mão entre os integrantes da nossa equipe. Como não temos muitos recursos para a capacitação dos profissionais, as doações foram muito valiosas" (Luciana Ferreira, coordenadora da ONG Guri na Roça)

    Algumas das ações já contempladas pelo Movimento do Bem:  Programa Shell IniciativaJOVEM, Green Project Awards, Fundação Abrinq, Projeto Qualificar (Rocinha), Associação Redes de Desenvolvimento da Maré, Educap (Complexo do Alemão), Projeto João de Barro (Santa Cruz da Palmeira, SP), Guri na Roça (Jacareí, SP), Grupo de Ação pelo Desenvolvimento e No olhar (ambos no Pará).

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