livros digitais

  • Postado por editora em Atualidades em 28/02/2013 - 19:55

    Levantamento da Associação de Comércio Eletrônico mostra que as vendas pela internet somaram R$ 24,12 bilhões em 2012. Nove milhões de brasileiros realizaram a primeira compra na web só no ano passado. Em entrevista ao portal G1, o professor de e-commerce da FGV José Luiz Meinberg informa que o setor cresce, em média, 30% ao ano.

    Meinberg destaca a redução de custos como um dos principais fatores para a expansão: “Uma pessoa em casa, com um computador, já consegue oferecer uma série de produtos e serviços”. Outras vantagens são a cobertura mais ampla, fazendo com que as vendas ultrapassem os limites de um bairro ou município, e a possibilidade de estabelecer uma comunicação ágil entre fornecedor e cliente – que pode comprar o produto a qualquer hora de qualquer dia.

    Com a experiência de quem já acompanhou o nascimento (e morte) de dezenas de projetos na web, Meinberg alerta: para prosperar no e-commerce, é preciso se profissionalizar. “É fácil terem uma boa ideia e quererem aplicar na internet, mas poucas iniciativas dão certo”, diz.

    Tem vontade de abrir seu próprio negócio na internet? O livro E-commerce é um guia para desenvolver um sistema eficiente de comércio eletrônico. Disponível em versão impressa e também em eBook, apresenta os diferentes modelos de websites de e-commerce, mecanismos de segurança e sistemas de pagamento on line. Traz, ainda, cases comentados e orientações para desenvolver logística, propaganda on line, Search Engine Optimization (SEO), e-mail marketing, divulgação em mídias sociais, pesquisas on line, entre outros temas.

  • Postado por editora em Entrevistas em 28/11/2012 - 12:57

    Se você trabalha na área, muito provavelmente já conhece o Mundo do Marketing. Todo o conteúdo da revista eletrônica – reportagens, entrevistas, artigos, cases comentados e blogs – é produzido por equipe própria, empenhada em um exercício constante: não apenas constatar os movimentos do setor, mas pensá-los, buscar possíveis interpretações e identificar oportunidades – ou riscos. Resumindo, o portal é mão na roda para profissionais e estudantes. Não à toa, atrai 235 mil visitantes por mês e tem conteúdo replicado pelos portais das revistas Exame e HSM Management.

    Fizemos 3 perguntas para Bruno Mello, editor executivo do portal. Confira:

     1. Em um editorial do Mundo do Marketing, você escreve que “mídias sociais requerem marcas sociais”. A quantas anda o aprendizado dessa lição pelas empresas brasileiras?

    De uma maneira geral, as empresas no Brasil ainda engatinham em relação às mídias sociais. Há muitas que fazem um bom trabalho, mas outras tantas ainda não entenderam que, no mundo de hoje, as pessoas querem ser ouvidas e conversar com as marcas. Seja numa reclamação ou num elogio. Atualmente, a maioria das empresas brasileiras está nas redes sociais, mas poucas conseguem engajar o consumidor. As empresas sabem que não têm como ficar de fora desse ambiente. Mas é preciso ir além da promoção da marca. É preciso ter relacionamento e conteúdo relevante que preste serviço ou entretenimento para gerar engajamento.

     2. A digitalização de livros é um processo inevitável e irreversível. Os desafios que se colocam para as editoras são muitos, como a ameaça da pirataria e a necessidade de desenvolver conteúdos diferenciados para as plataformas tecnológicas. Que conselhos você daria para quem é do mercado?

    O livro continuará sendo importante. Acredito, inclusive, na ampliação do mercado, uma vez que hoje em dia qualquer um pode ser autor e imprimir o seu livro. Por outro lado, o formato tradicional precisa conviver com uma revolução digital. O que muda não são a obra e seus direitos, mas sim o formato. Foi o modelo de negócio que mudou. E o mercado deve olhar para isso como uma oportunidade. Um livro pode ganhar vídeos, áudios, fotos e infográficos em uma versão digital e ser multiplicado em outras plataformas.

     3. Hoje, com a facilidade de acesso e utilização de sites, blogs e redes sociais, muita gente diz que faz marketing. O que diferencia o bom profissional, com chances de se destacar no mercado, e o marketeiro fogo de palha?

    O tempo. Infelizmente, quem contrata um mau profissional só descobre com o tempo. O mesmo vale para um bom profissional. Hoje em dia, muitos profissionais não passam mais do que dois anos em uma empresa. Há casos em que ficam menos de um ano. É muito pouco tempo para desenvolver um trabalho relevante e consistente. Um bom profissional de marketing planeja. E executa. Quem não é, não planeja e não entrega. Fica só no discurso.

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas em 11/09/2012 - 21:07

    A coluna de hoje do Pedro Doria, do O Globo, sintetiza as principais novidades esperadas para o mercado de livros digitais no Brasil: a chegada da Amazon e outras lojas de eBooks (a da Google e a Apple são outros exemplos) e o lançamento de novos tablets. Não é de hoje que o assunto deixa as editoras em polvorosa. Por aqui, planejamentos, troca de impressões, ideias e opiniões contagiam toda a equipe e tomam conta das conversas – em reuniões, nos e-mails, no cafezinho.

    Desde 2008 temos a nossa Coleção Digital – livros disponibilizados na íntegra em PDF. O tempo passou, a coleção aumentou e os formatos se diversificaram, com a progressiva conversão dos títulos em ePubs e PDFs mais interativos. Caminho longo, e que está só começando. Fizemos 3 perguntas para Marcelo Rocha Pontes, gerente de vendas da editora e uma das pessoas mais envolvidas nesse processo. Confira:

    1. Por enquanto, tablets e livros digitais são uma realidade para poucos. Apesar disso, já é possível ter retorno de investimento e lucro efetivo com a venda de eBooks?

    O interesse das pessoas por eBooks já aumenta em ritmo muito acelerado. Sentimos isso ao fechar as contas, todo mês. É muito animador imaginar que as oportunidades darão um salto entre este segundo semestre de 2012 e o início de 2013. Teremos um divisor de águas, com a oferta de tablets a preços muito mais baixos. E isso é animador para nós, editores (a meta é que, em dois anos, a venda dos digitais represente 40% do nosso faturamento) e também para o consumidor, que encontrará preços cada vez mais atraentes.

    2. Existe uma saída para editoras menores, que não têm estrutura administrativa ou verba para investir em conversão e venda de eBooks?

    Normalmente, a conversão de livros impressos em digitais já é terceirizada. Os custos para um título de 300 páginas costumam variar entre R$ 250 e R$ 1.500, dependendo do fornecedor e da qualidade da transformação feita. Mas o mais complexo é a proteção dos arquivos digitais e sua distribuição. Muitas editoras acadêmicas, por exemplo, não têm sequer e-commerce. A alternativa, então, é fazer parcerias com distribuidores de livros digitais. A mecânica é parecida com a da cadeia de impressos: a editora disponibiliza seus arquivos digitais para uma outra empresa comercializar. É o que faz, por exemplo, a Gato Sabido, loja virtual do mesmo grupo da Xeriph (que, por sua vez, é uma empresa que converte impressos em eBooks). É o que pretendemos fazer por aqui, também: oferecer às editoras com dificuldades em ingressar no mercado digital o serviço de proteção e distribuição de eBooks.

    O que todos querem é: oferecer condições de compra com as quais o consumidor concorde e, ao mesmo tempo, continuar capazes de entregar o produto"

    3. Qual é a maior dificuldade enfrentada por uma editora que ingressa no mercado digital?

    Equalizar os anseios do consumidor e os custos do livro. O que todos querem é: oferecer condições de compra com as quais o consumidor concorde (preço que ele esteja disposto a pagar; produto atraente; etc); e, ao mesmo tempo, continuar capazes de entregar o produto. Afinal, o livro, seja ele digital ou impresso, tem custo de produção (que ainda é bastante alto, diga-se). É preciso fechar as contas da maneira mais justa possível para todos os envolvidos.

    Não podemos pensar com a mesma cabeça dos livros impressos. Ebooks são um produto diferente, e o que antes era visto como “limitações” desse formato pode ser, na verdade, oportunidades. O fato de uma página com muita informação, textos, figuras etc não ficar visualmente interessante na tela de um iPad deve ser um estímulo para buscarmos outras formas de apresentação, mais atraentes, interativas.

    O mercado aos poucos toma consciência disso. Ao mesmo tempo, porém, ainda existe uma cadeia de produção que, para funcionar, precisa ser suprida. Há contas a pagar, há autores que não estão dispostos a abrir mão de seus direitos. Então, o que se busca é um novo formato para equilibrar as variáveis. Aqui na editora, por exemplo, nós procuramos praticar um preço para os eBooks bem abaixo dos impressos – a redução chega a 30%. E estamos trabalhando para que fiquem ainda mais baratos.

     

     

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