redes sociais

  • Postado por editora em Entrevistas em 28/11/2012 - 12:57

    Se você trabalha na área, muito provavelmente já conhece o Mundo do Marketing. Todo o conteúdo da revista eletrônica – reportagens, entrevistas, artigos, cases comentados e blogs – é produzido por equipe própria, empenhada em um exercício constante: não apenas constatar os movimentos do setor, mas pensá-los, buscar possíveis interpretações e identificar oportunidades – ou riscos. Resumindo, o portal é mão na roda para profissionais e estudantes. Não à toa, atrai 235 mil visitantes por mês e tem conteúdo replicado pelos portais das revistas Exame e HSM Management.

    Fizemos 3 perguntas para Bruno Mello, editor executivo do portal. Confira:

     1. Em um editorial do Mundo do Marketing, você escreve que “mídias sociais requerem marcas sociais”. A quantas anda o aprendizado dessa lição pelas empresas brasileiras?

    De uma maneira geral, as empresas no Brasil ainda engatinham em relação às mídias sociais. Há muitas que fazem um bom trabalho, mas outras tantas ainda não entenderam que, no mundo de hoje, as pessoas querem ser ouvidas e conversar com as marcas. Seja numa reclamação ou num elogio. Atualmente, a maioria das empresas brasileiras está nas redes sociais, mas poucas conseguem engajar o consumidor. As empresas sabem que não têm como ficar de fora desse ambiente. Mas é preciso ir além da promoção da marca. É preciso ter relacionamento e conteúdo relevante que preste serviço ou entretenimento para gerar engajamento.

     2. A digitalização de livros é um processo inevitável e irreversível. Os desafios que se colocam para as editoras são muitos, como a ameaça da pirataria e a necessidade de desenvolver conteúdos diferenciados para as plataformas tecnológicas. Que conselhos você daria para quem é do mercado?

    O livro continuará sendo importante. Acredito, inclusive, na ampliação do mercado, uma vez que hoje em dia qualquer um pode ser autor e imprimir o seu livro. Por outro lado, o formato tradicional precisa conviver com uma revolução digital. O que muda não são a obra e seus direitos, mas sim o formato. Foi o modelo de negócio que mudou. E o mercado deve olhar para isso como uma oportunidade. Um livro pode ganhar vídeos, áudios, fotos e infográficos em uma versão digital e ser multiplicado em outras plataformas.

     3. Hoje, com a facilidade de acesso e utilização de sites, blogs e redes sociais, muita gente diz que faz marketing. O que diferencia o bom profissional, com chances de se destacar no mercado, e o marketeiro fogo de palha?

    O tempo. Infelizmente, quem contrata um mau profissional só descobre com o tempo. O mesmo vale para um bom profissional. Hoje em dia, muitos profissionais não passam mais do que dois anos em uma empresa. Há casos em que ficam menos de um ano. É muito pouco tempo para desenvolver um trabalho relevante e consistente. Um bom profissional de marketing planeja. E executa. Quem não é, não planeja e não entrega. Fica só no discurso.

  • Postado por editora em Atualidades em 30/10/2012 - 17:13

    Algumas ferramentas facilitam bastante a vida de quem administra o perfil de uma marca ou instituição no Twitter. Abaixo, destacamos algumas que são úteis para nós – e podem ser para você também:

     

    ? Para saber quantos de seus seguidores são falsos, quantos são inativos e quantos são “bons”, acesse: http://fakers.statuspeople.com/

    ? Precisa de gráficos com a evolução dos seus seguidores, amigos e quem você segue), listas e tweets? Fácil: www.tweetrank.com.br.

    ? Sorteios no twitter, quando coerentes com sua área de atuação e a imagem que você deseja passar, podem ser boas ferramentas de fidelização dos seguidores. A ferramenta Sorteie.me é bastante fácil de usar: http://beta.sorteie.me/

    ? Para atrair mais seguidores, uma ideia é fazer um sorteio em parceria com o twitter de outra organização (ou pessoa) que tenha a ver com sua área. Para participar, o internauta deve seguir os dois perfis e retuitar o link encurtado pelo Sorteie.me. Os resultados costumam ser bastante positivos.

    ? O Twitter seguiu os passos do Facebook e agora permite que os usuários coloquem uma imagem de capa, além do plano de fundo.  Para personalizar sua conta, clique em configurações (alto, à direita) > aparência > alterar a capa.

    Tem outras dicas? Deixe nos comentários.

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  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas em 25/10/2012 - 17:33

    A História não é mais a mesma. O conteúdo estático, impresso como verdade absoluta em livros pesados (e que, muitas vezes, levavam anos para ter uma atualização), ganhou a internet. Com direito a twitter, Facebook e até rede social – como no caso do Café História. O espaço, criado em 2008 pelo jornalista e historiador Bruno Leal, reúne conteúdo produzido pela equipe e a colaboração dos usuários. Mais de 47 mil pessoas compartilham vídeos, fotos, discussões e artigos, abordando de forma muito mais dinâmica e democrática assuntos do Brasil e do mundo. A principal vantagem de tudo isso? Multiplicar as possibilidades de escrita e interpretação da história.

    Bruno respondeu a 3 perguntas nossas. Confira:

    1. Como a internet e, em especial, as mídias sociais influenciam o registro e a divulgação da história?

    Enumero três grandes mudanças: a) As novas mídias estão contribuindo para uma aceleração da história. Os jornais online, os blogs e as redes sociais relatam um número quase infinito de eventos, segundo a segundo. Ora, isso provoca uma mudança no status da categoria “acontecimento”, uma expansão daquilo que Benedict Anderson chamava de “comunidades imaginadas”. E a nossa comunidade imaginada de hoje vive a história intensamente, globalmente, mais do que qualquer outra civilização. Não à toa, nunca se discutiu, pesquisou, escreveu e publicou tanta história contemporânea.

    b) As novas mídias estão incrementando a produção e a disseminação do conhecimento histórico. Para explicar isso, invento uma historinha: uma instituição pública de Londres digitaliza um fundo histórico inteiro. Mais de 5 mil documentos, que podem ser vistos e copiados gratuitamente por qualquer internauta. E mais: é possível fazer busca por palavra-chave nesse fundo digitalizado. Resultado: a publicação do fundo na internet democratiza o acesso à informação; gera cópias que impedem a perda ou o esquecimento do documento; possibilita mais estudos sobre um mesmo assunto; poupa tempo e favorece novos olhares ao pesquisador; permite que historiadores de diferentes lugares do mundo abordem objetos de estudo que antes lhes eram vetados, fosse por custos ou por distância.

    c) As novas mídias fortalecem o espírito de uma comunidade especializada. Ao usarem blogs, redes sociais, e-mails e outras ferramentas online, os historiadores têm à disposição uma inteligência coletiva poderosa, que é a própria comunidade de historiadores, antes não tanto articulada, organizada, conhecida.

    2. Ser historiador, hoje, é uma boa ideia?

    Ser historiador hoje não é uma boa ideia. É uma ótima ideia (risos). Todas essas transformações, todos esses desafios fazem da história uma área muito mais interessante. O historiador não é mais o sujeito associado somente ao velho, ao que é do passado, habitante do arquivo. Ele também deve ser visto como aquele que: discute os processos complexos do presente; compartilha suas descobertas não só com a comunidade científica (mas também com os não historiadores); e se apropria das novas mídias para alcançar melhores resultados e provocar reflexões. O historiador hoje trabalha em muitas frentes: é pesquisador, professor, consultor, empresário, correspondente, comentarista, blogueiro.

     3. Como você imagina o ensino de história daqui a 50 anos?

    Dizem que o historiador é o profeta do passado. Pensar o futuro não é exercício assim tão comum para nossa “espécie”. Mas vamos lá: em 2062 eu vejo (ou desejo?) o ensino de história preocupando-se menos com o factual e mais com as relações, com as conjecturas, com a problematização dos fatos; o professor de história mais interdisciplinar, multimídia e (claro!) ganhando um salário muito mais justo; uma sala de aula sem quadro-negro e sem carteiras viradas para um mesmo lugar; alunos interessados no que está sendo discutido, não apenas porque “vai cair na prova”, mas porque isso faz muito sentido para suas vidas, faz parte do seu mundo.

  • Postado por editora em Entrevistas em 26/06/2012 - 19:20

    "Bora fazer o perfil no @skoobnews, a maior comunidade de leitores do Brasil!!" Convocações como esta e elogios rasgados são frequentes no twitter. Com mais de 30 mil seguidores em seu perfil, o Skoob, a maior rede social de leitores do país, contabiliza 25 milhões de visualizações de página por mês e 675 mil usuários ativos. Gente interessada em compartilhar uma paixão comum: a leitura.

    Fizemos 3 perguntas para Lindenberg Moreira, fundador da comunidade:

     1. Qual é a fórmula para o sucesso de uma rede social?

    Não acreditamos que exista uma fórmula sistemática para o sucesso de uma rede social. Principalmente se for uma rede social com um tema específico, como é o caso do Skoob, totalmente dedicado a livros e leitores. A única certeza que temos é que o mais importante é fazer com que os usuários se sintam bem, sintam que realmente fazem parte de uma rede e que sua participação é desejada e importante para todos ali.

     2. Como assimilar o conceito de plataforma colaborativa em diferentes modelos de negócio?

    É possível aplicar o conceito colaborativo em praticamente quase todo tipo de negócio. Quando os usuários gostam do seu produto, eles querem ajudar de alguma forma, só precisam ter as ferramentas certas para que possam colaborar. Cada tipo de negócio vai exigir uma ou várias ferramentas diferentes para que haja uma colaboração satisfatória. Por exemplo: uma loja de eletrodomésticos pode ter um fórum onde seus clientes troquem pequenas informações sobre montagem e configuração de aparelhos. Certamente as dúvidas mais simples serão respondidas rapidamente pelos usuários mais experientes, e isso já iria diminuir bastante o número de ligações que a empresa recebe com dúvidas.

    Precisamos entender que o livro não é forma, é conteúdo, e que agora precisa se tornar experiência"

    3. Como você vê o futuro do mercado editorial, considerando desafios impostos pela internet . como programas que permitem a publicação de livros de forma independente, a pirataria digital e o relacionamento com o leitor através das redes sociais?

    Os desafios que o mercado editorial está enfrentando agora são quase os mesmos que as gravadoras enfrentaram poucos anos atrás. A diferença é que hoje temos muito mais conectividade e mobilidade, o número de pessoas com banda larga e de locais onde a internet está disponível gratuitamente estão crescendo bastante. Além disso, temos celulares muito poderosos, que rodam quase todo tipo de aplicação que usaríamos em um computador comum. E este é o ambiente perfeito para o compartilhamento fácil e rápido de arquivos, principalmente músicas, filmes e os livros.

    O mercado editorial precisa encarar o fato de que a pirataria existe e sempre irá existir. A única forma de diminuir o seu efeito é oferecer preços competitivos e gerar mais atrativos para os produtos. Precisamos entender que o livro não é forma, é conteúdo, e que agora precisa se tornar experiência. Autores, editoras e livrarias terão que resolver rapidamente as suas diferenças e se unir para criar espaços onde seus leitores tenham opções que vão além da história do livro. Debates, entrevistas com autores, curiosidades, opiniões de outros leitores e participação em eventos especiais são algumas das inúmeras possibilidades para gerar uma experiência que ultrapasse o conteúdo do livro, mostrando que o leitor está pagando para ter algo a mais.

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