responsabilidade social

  • Postado por editora em Atualidades, Promoções em 18/07/2013 - 12:26

    Em mais essa edição da promoção Meio a Meio, apresentamos o livro 'Responsabilidade social empresarial: teoria e prática'.

    A questão da responsabilidade social empresarial é tema recente, polêmico e dinâmico, envolvendo desde a geração de lucros pelos empresários, em visão bastante simplificada, até a implementação de ações sociais no plano de negócios das companhias, em contexto abrangente e complexo.

    Confira um trecho da introdução desta obra:

    Não é mais aceitável que o convívio com empregados e sua realidade humana e socioeconômica seja limitado ao pagamento dos salários.

    A convivência e as relações com as comunidades, de onde as empresas retiram tantas energias e às quais muitas vezes agridem com o seu gigantismo ou com fortes impactos na organização de sua vida, terão que ser objeto de transparentes e legítimas negociações.

    Não se cogita, muito menos, admitir como aceitável uma empresa cuja presença, ou por seus efluentes ou pela busca de matérias-primas, produza impunemente a destruição da vida natural. É o tempo da conectividade social das organizações. Os casos apresentados traduzem bem, pela análise, a consciência da malha de relações de interdependência em que se encontram as empresas.

    A esperançosa característica destes tempos não consiste senão no convívio dos tais contrastes de violências com a nascente consciência de uma ética moderna. Não apenas uma ética quase que meramente higiênica nas suas hieráticas formulações, mas uma ética que encampa os conceitos de bem comum no contexto de uma humanidade que já viveu toda uma aprendizagem com a história e tem consciência dos fatos e de seus significados.

    Neste tempo de contrastes, vivemos de fato um renascimento da ética. A ética como fundamento do bem comum.

    Bem comum que não abre concessões para as sistemáticas exclusões antiquadas, oriundas de um arcaico individualismo egoísta e muito primitivo que está impregnado nas graves imperfeições do capitalismo que vivemos.

    Novo tempo de uma ética renascida.

    Ética cujo novo nome é inclusão!

     

    Aproveite a promoção e participe dos sorteios no Facebook e Twitter

    Responsabilidade social empresarial: teoria e prática

    Coleção FGV Prática

    Fernando Guilherme Tenório

    Promoção Meio a Meio - R$13 (impresso) e R$9,50 (eBook)

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas em 01/07/2013 - 13:12

    Nos últimos anos, o Brasil compartilhou o boom das redes sociais, dos sites de compras coletivas e de crowdfunding, todos eles com o intuito de reunir pessoas com interesses em comum, mas sempre visando, de alguma forma, lucro para seus idealizadores.

    Diante desse cenário e na contra mão do benefício pessoal do empreendedor, surgiu um blog, que em seguida viraria uma rede social, com fins exclusivamente sociais: o Social de verdade.

     

     

    Encontramos Joceir Ribeiro Ramos, o idealizador do projeto, principal redator do Blog Social de Verdade e controlador de sua rede social, e fizemos 3 perguntas. Confira:

     

     

    1.       De onde surgiu a ideia de criar um blog sobre responsabilidade social e como ele evolui para uma rede social de doações sem fins lucrativos?

    Na verdade, a ideia inicial sempre foi a rede social, porém para desenvolvê-la havia uma série de dificuldades relacionadas à TI, a formatação, layout, etc. Então, surgiu a ideia de, enquanto isto, criar um blog sobre responsabilidade social e ir fomentando a divulgação de que uma rede Social de Verdade seria lançada em breve, e  assim funcionou. Como o blog funcionou bem, resolvemos deixa-lo no ar e, no futuro, ele será usado para ajudar as ONGs com informações relacionados ao terceiro setor e para publicar textos relacionados com o tema. Temos a esperança da rede Social de Verdade alcançar seu objetivo e pretendemos convidar jornalistas para escreverem para o blog, mas isto é futuro e nosso sonho.

    2.       No texto de apresentação do Social de Verdade, você escreve que o objetivo dessa rede ‘é alcançar a todos os brasileiros que estejam precisando de ajuda’, ‘sem nenhuma forma de interferência e da maneira mais transparente possível’ sobre as doações. De que forma isso é feito?

    Vamos por partes. Sem interferência significa que o doador escolherá as instituições cujos projetos e trabalhos tenham consonância com seus propósitos e doará através do sistema de pagamento PagSeguro, do grupo Folha. O dinheiro sai da conta do doador através de cartão de crédito, cartão de débito, débito online ou boleto bancário e vai direto para a conta da instituição escolhida, sem interferência ou intermediários. O Social de Verdade não recebe nenhum valor a título de comissão, corretagem ou qualquer outro tipo. Nenhum recurso passa por qualquer tipo de conta do Social de Verdade.

    A questão da transparência, acreditamos que será construída, pois as instituições, após receberem doações, devem postar textos, fotos, vídeos ou qualquer outra forma para mostrar aos doadores os projetos que desenvolvem. Desta forma, como o doador segue aquela instituição, tudo que ela postar ele – doador - poderá ver e acompanhar, inclusive fiscalizar. Entendemos que as instituições vão querer ser transparentes, pois somente assim elas vão conquistar mais amigos, que serão doadores e voluntários em potencial.

    Um ponto importante, os botões de doação e seja voluntário só são liberados para a instituição quando ela completar todo o cadastro com informações necessárias, como CNPJ, endereço, etc, e quando fizer o cadastro no Pagseguro. Se não completar o cadastro, a instituição pode postar o que quiser e será visualizada, mas não terá como receber doações. E se a instituição não postar nada em até 90 dias, os botões de ‘doação’ e ‘seja voluntário’ são desabilitados.

    3.         O que os interessados em ajudar e em receber ajuda precisam fazer para participarem da rede Social de Verdade?

    Basta se cadastrar. Se for pessoa física ou jurídica que deseja ajudar, cadastrar-se como doador. Se for instituição que precisa de ajuda, cadastrar-se como instituição. Após isto, funciona como uma rede normal, basta procurar pessoas e instituições, fazer amizades, convidar outras pessoas. E, claro, doar e ser voluntário e as instituições postarem e serem transparentes com o uso do dinheiro recebido.

    Seu idealizador ainda comenta que “A rede Social de Verdade ainda está como beta, o que significa que todas suas ferramentas estão aptas e funcionando, mas estamos aprimorando e ajustando diariamente a parte de TI. A rede, às vezes, fica um pouco lenta quando você compartilha alguma foto ou vídeo, mas o principal, que é doação, está funcionando perfeitamente, claro que para as instituições que completaram seu cadastro. O trabalho de melhoria de TI é constante e ininterrupto”.

    Nós, da FGV Editora, admiramos iniciativas dessa natureza e, através do  providenciamos a doação de exemplares do livro ‘Manual de ONGs’ para serem entregues a algumas das instituições já cadastradas na rede Social de Verdade.

     

    Para saber mais sobre ela, acesse:

    http://www.socialdeverdade.com.br/

    http://www.sidneyrezende.com/noticia/208377

    http://www.pautasocial.com.br/pauta.asp?idPauta=43282

  • Postado por editora em Atualidades em 13/09/2012 - 13:48

    Quando a editora criou o Movimento do Bem, em março de 2011, a ideia era colaborar com ONGs por meio da doação de livros. Divulgamos a proposta para nosso mailing e nas redes sociais, mas ainda não tínhamos certeza se as pessoas se interessariam logo de início. Afinal, quando pensamos em doação de livros, logo vêm à cabeça títulos infantis, educativos ou literários; e os que temos para doar são mais ligados a administração – de organizações, tempo, pessoas, dinheiro, comunicação.

    Surpresos, em pouco tempo recebemos dezenas de sugestões por e-mail, twitter e Facebook. A primeira etapa do nosso projeto – identificação de possíveis beneficiados – já estava acontecendo. A segunda era entrar em contato com cada uma das instituições sugeridas e ver se e como podíamos realmente ajudar. “Talvez nossos livros possam ser úteis a projetos que apoiem jovens empreendedores de comunidades carentes”, pensamos.

    Voluntários organizam biblioteca da ONG Guri na Roça

    Logo percebemos que o interesse é muito mais amplo do que imaginávamos. Os livros não são instrumentos valiosos apenas para os jovens atendidos pelas ONGS e empresas, mas também para as equipes que levam adiante os projetos sociais. Felizes, constatamos: as pessoas querem se capacitar para fazer melhor o bem. Gente que estudou muito, gente que não teve tanta oportunidade assim, de metrópoles ou de cidades pequenas: a energia para ajudar o outro está em toda parte.

    Nós nos sentimos felizes por já ter ajudado, à nossa maneira. Principalmente, ficamos animados: queremos colaborar mais. Conhecer outras iniciativas bacanas, pessoas que querem crescer e fazer outras crescerem. Se você conhece alguma ONG que possa se beneficiar com doação de livros da Editora FGV, indique nos comentários.

    Os livros de gestão de ONGs circulam de mão em mão entre os integrantes da nossa equipe. Como não temos muitos recursos para a capacitação dos profissionais, as doações foram muito valiosas" (Luciana Ferreira, coordenadora da ONG Guri na Roça)

    Algumas das ações já contempladas pelo Movimento do Bem:  Programa Shell IniciativaJOVEM, Green Project Awards, Fundação Abrinq, Projeto Qualificar (Rocinha), Associação Redes de Desenvolvimento da Maré, Educap (Complexo do Alemão), Projeto João de Barro (Santa Cruz da Palmeira, SP), Guri na Roça (Jacareí, SP), Grupo de Ação pelo Desenvolvimento e No olhar (ambos no Pará).

Subscrever responsabilidade social