As exportações brasileiras para a China já não são as mesmas. Em compensação, o comércio nacional com outros países asiáticos ganha fôlego, abrindo alternativas comerciais valiosas. Estudo do IBRE/FGV mostra que, de 2009 a 2011, o superávit da balança brasileira com os chineses só crescia. Ano passado, porém, a exportação para a China caiu 7% em relação a 2011, enquanto as vendas para os países asiáticos, com exceção da China e do Japão, cresceram 14,1%.
O destaque entre os novos parceiros relevantes fica com a Índia – que passou a comprar 74,2% mais do Brasil. As relações comerciais com Cingapura, Hong Kong, Formosa, Tailândia, Indonésia e Filipinas também se intensificaram.
O dinamismo do comércio exterior impõe desafios e abre oportunidades a cada momento. Despreparo ou erros de planejamento trazem consequências desastrosas em uma atividade que envolve uma cadeia longa, complexa e com diversos participantes envolvidos, elevando custos, estourando prazos e – o mais grave – minando a confiança entre exportadores e importadores, o que pode culminar com a ruptura do vínculo comercial. Entender as principais diretrizes do comércio exterior é fundamental para gerir negócios com mais eficiência e lucratividade para as empresas brasileiras e, em consequência, para o desenvolvimento de nosso país.
Para os profissionais que trabalham (ou desejam trabalhar) com comércio exterior, recomendamos Fundamentos de exportação e importação no Brasil, livro que expõe de forma didática e instrumental temas como: transporte e seguro internacional; normas administrativas, operacionais e cambiais de exportação e importação; estrutura administrativa do comércio exterior; termos comerciais internacionais (Incoterms); formas e modalidades de pagamentos internacionais. Com 164 páginas, a publicação custa R$ 22.
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