O Acordo Ortográfico vigora no Brasil desde 2009, mas continua embaralhando a cabeça de muita gente. Este é o último ano da transição: portanto, é bom ficar por dentro das regras. Para facilitar, Daniel Seidl de Moura, da nossa produção editorial, resume os casos de perda de acento – um dos maiores calcanhares de aquiles de quem deseja escrever bem. Vejam como são fáceis de guardar.
Perdem o acento:
? Ditongos éi e ói das paroxítonas: ideia, estreia, geleia, plateia, Coreia; eu apoio, eu boio, heroico, joia, Troia.
? Hiatos êe e ôo: leem, veem, creem, deem; voo; abençoo, enjoo, povoo, remoo.
? Palavras que tinham acento diferencial: pára, pêlo, pêra, pólo. Exs.: ele para para respirar, pera; pelo macio; polo industrial. Duas exceções, apenas: continuam as distinções pode (presente) × pôde (passado) e por (preposição) × pôr (verbo).
? Nas paroxítonas, os hiatos i e u quando precedidos de ditongo: feiura, maoista, baiuca, bocaiuva.
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