Arquivo de Setembro 2014

  • Postado por editora em Atualidades, Destques em 29/09/2014 - 14:28

    'O cliente tem sempre razão'. Essa máxima, que atravessa décadas, é cada vez mais atual, apesar de não ser, necessariamente, uma verdade inquestionável.

    Havendo ou não razão nas reclamações do cliente, a excelência no atendimento poderá fazer a diferença nessa relação. Hoje em dia ele tem armas poderosas e necessárias para suas queixas, como sites de registros de reclamações, de ranking de qualidade no serviço e, claro o próprio Código de Defesa do Consumidor; e o atendimento, ou melhor, o excelente atendimento, passa a ser uma das principais forças para quem oferece serviços e produtos num mercado tão disputado.

    Diante da necessidade desse aprimoramento das relações com o consumidor, lançamos o livro Excelência no atendimento ao cliente, que compõe a Série CADEMP, das Publicações FGV Management.

    Entre os vários tópicos abordados na obra, o código de ética, a comunicação interpessoal, o desenvolvimento de equipes e a liderança necessária para alcançar essa excelência são os principais pontos, além de um histórico com a evolução desse relacionamento desde a Idade Média até os dias atuais, com destaque para um rompimento de atitude a partir dos anos 2000.

    Confira a introdução do livro:

    O objetivo deste livro é contribuir para a melhoria do relacionamento entre a empresa e o cliente. O avanço tecnológico, a globalização da economia, o poder concentrado em grandes empresas e a responsabilidade social corporativa trazem ao ambiente de negócios um movimento que configura novas relações. Tais relações expressam um elevado nível de exigência do cliente e a busca pelo respeito aos seus direitos no que se refere a serviços oferecidos pela empresa. Longe de se configurar como uma ameaça, tal exigência deve ser vista como uma rara oportunidade de negócios. Nessa nova era, mudanças são profundas e velozes, e as pessoas são o recurso mais importante das organizações, logo, devem preparar-se para prestar o melhor atendimento ao cliente, o que só ocorre com o empenho de todos. Uma empresa focada no cliente revê estratégias, processos de trabalho e políticas de gestão de pessoas.
    O primeiro capítulo deste livro aborda a evolução do relacionamento do cliente com a empresa, apresentando os fatores sociais, econômicos, políticos e tecnológicos que influenciaram tal relacionamento desde a Idade Media até os dias atuais.
    O segundo capítulo apresenta a complexidade das relações humanas, a importância de atender às expectativas, necessidades e desejos do cliente, a questão da identificação e da construção do relacionamento de confiança, a percepção do cliente no atendimento, sua mudança de sentimento como um fator inconsciente.
    O capítulo também trata das formas de lidar com a reclamação do cliente, da importância do desenvolvimento de inteligências interpessoal e intrapessoal e da busca do autoconhecimento por parte das pessoas que atendem aos clientes.
    O terceiro capítulo apresenta a importância do código de ética nas organizações e os direitos dos consumidores, a atuação dos órgãos judiciais e de defesa do consumidor, como o Procon, o relatório de sustentabilidade e balanço social, a Norma SA 8000, os Indicadores Ethos e a ISO 14000.
    O quarto capítulo trata da comunicação interpessoal como requisito para o bom desempenho de pessoas e organizações, destacando a importância da comunicação verbal e não verbal na relação com os clientes, a influência das emoções na comunicação, além de questões referentes, especificamente, às emoções de alegria, tristeza, gratidão, raiva e medo. O capítulo aborda ainda os estilos conversacionais e regras de polidez e indica procedimentos de comunicação por telefone, por e-mail e nas redes sociais.
    O quinto capítulo trata do desenvolvimento de equipe desde sua formação até seu desenvolvimento, aborda a necessidade de transformar o grupo de trabalho em equipe de alto desempenho, a forma de oferecer feedback aos membros da equipe, e indica como solucionar conflitos para alcançar a excelência no atendimento.
    O sexto capítulo trata da importância da liderança para a excelência no atendimento. Discute as diferenças entre chefe e líder, trata da caracterização dos diferentes estilos de liderança e das bases de poder que alicerçam a influência que um líder exerce. Discute a capacidade de desenvolver competências de liderança, apresenta um elenco dessas competências e encerra argumentando sobre a importância das ações do líder para despertar e manter a motivação da equipe.
    Finalizando, apresentamos as conclusões sobre a importância de investir em excelência no atendimento ao cliente, de modo a atraí-lo e retê-lo.

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    Excelência no atendimento ao cliente

    Publicações FGV Management

    Série CADEMP

     

    Conheça a série completa aqui

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Entrevistas em 24/09/2014 - 15:02

    16/10/2014 - Livro Vencedor do Prêmio Jabuti 2014 | Categoria Direito

    Recuperamos essa postagem, publicada em fevereiro desse ano, para comemorar a seleção da obra dentre as 10 finalistas da categoria Direito da 56ª edição do Prêmio Jabuti.

    Enquanto o dia 16/10 não chega com seleção das três finalistas, conheça melhor a obra de José Rodrigo Rodriguez.

    "Há certamente boas razões para criticar o direito em geral e, mais especialmente, o direito brasileiro. No entanto, também há razões injustas ou simplesmente equivocadas para fazê-lo. Este livro tem a pretensão de identificar as melhores razões para criticar o direito de nosso país tendo em vista o aperfeiçoamento de nosso estado de direito e o aprofundamento de nossa democracia."

    Com a publicação da obra 'Como decidem as cortes?: para uma crítica do direito (brasileiro)', o professor José Rodrigo Rodriguez identifica as melhores razões para criticar o direito de nosso país tendo em vista o aperfeiçoamento de nosso estado de direito e o aprofundamento de nossa democracia.

    Rodriguez pretende, ainda, apresentar ao leitor as feições mais marcantes da racionalidade jurídica no Brasil, as características mais gerais do modo de pensar e agir de juízes, advogados, promotores e outros agentes que atuam nesse campo.

    Confira um trecho da orelha desse livro, assinada pela professora Vera Karam de Chueiri, e, a seguir, a entrevista que o autor concedeu ao jornalista Ederson Granetto para a  UNIVESP TV.

    "O livro que se apresenta ao leitor, Como decidem as cortes? Para uma crítica do direito (brasileiro) de José Rodrigo Rodriguez, chama a nossa atenção para a decisão judicial, sua forma e conteúdo, desde uma perspectiva crítica, não naturalizada e fincada em nossa experiência pós Constituição de 1988. Dito de outra maneira, chama a nossa atenção para as razões de decidir, isto é, os argumentos de que se vale o aplicador para justificar sua decisão, e o faz com sofisticação teórica sem descurar a realidade da jurisdição brasileira e a necessidade de uma metodologia de análise empírica, pouco (ou mal) utilizada pela maioria dos juristas.
    A literatura jurídica brasileira tem enfrentado a questão das decisões judiciais ora como um problema (teórico) de argumentação ou de aplicação do direito, ora como um problema (técnico) relativo ao processo e aos procedimentos judiciais. De fato, a decisão judicial é tanto um problema teórico quanto um problema prático e requer reflexão crítica e ação transformadora, estas últimas, lugares-comuns na retórica política e jurídica pós-1988. Portanto, a diferença que faz a diferença no trabalho do autor é, justamente, a superação desses lugares-comuns, seja pela desnaturalização de conceitos de que o direito e os juristas se utilizam, seja pela reflexão que parte da
    realidade pouco ou nada tranquila do direito e da política na sociedade brasileira, levando em conta sua complexidade e especificidade."

    Confira a entrevista AQUI.

    entrevista

    Como decidem as cortes?: Para uma crítica do direito (brasileiro)

    Impresso: R$42  |  eBook: R$30  | Editora FGV

     

    Como decidem as cortes

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Eventos em 22/09/2014 - 14:14

    O presente livro, dedicado à análise da evolução das historiografias portuguesa e brasileira no século XX, resulta da colaboração entre uma instituição portuguesa, o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra (CEIS20/UC) e uma organização brasileira, o CPDOC/FGV. De um lado temos uma entidade que mistura a longa duração da Universidade de Coimbra com a relativa novidade de uma unidade de investigação financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia; do outro um centro de documentação e investigação de excelência que se transformou, também, numa escola de ciências sociais no âmbito de uma Fundação que é, também, uma instituição de ensino superior.

    Sem a pretensão de se apresentar como “a história” das historiografias portuguesa e brasileira no século XX, esta obra integra textos de vários historiadores e outros cientistas sociais de ambos os países que propõem leituras diversas e cruzadas sobre a relação entre poderes (político-institucionais, religiosos, acadêmicos) e produção de discurso historiográfico, acerca da influência exercida por ambientes intelectuais estrangeiros — nomeadamente francês e alemão, britânico e norte-americano —, sobre a relevância social de tecnologias derivadas da historiografia (didática da História, património cultural, museologia), acerca de temáticas particularmente atuais e/ou polêmicas da história de Portugal e da história do Brasil (salazarismo e getulismo, colonialismo e pós-colonialismo, ditadura e transições da e para a democracia, empresas e empresários).

    A obra Historiografias portuguesa e brasileira no século XX: olhares cruzados, coordenada pelos professores Américo Freire, responsável pelo 'olhar brasileiro', e João Paulo Avelãs Nunes, que registrou o 'olhar lusitano', será lançada na próxima quarta-feira, dia 24 de setembro, às 18h30.

    Confira alguns trechos da introdução, que mantém particularidades da ortografia portuguesa, assim como toda a obra:

    "Depois de Portugal e o Brasil terem adoptado regimes democráticos, verificou-se um reforço dos níveis de aproximação dos respectivos sistemas de ensino superior e das correspondentes comunidades científicas. Inicialmente fruto de iniciativas individuais, o processo em causa acabou por envolver também instituições de ensino superior e unidades de investigação, o poder político e empresas. Apesar de ser ainda possível aprofundar e aperfeiçoar significativamente este espaço de cooperação, muito foi já concretizado aproveitando, quer a integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia/União Europeia, quer a afirmação do Brasil como uma “potência emergente”.
    Em termos mais específicos, salienta-se a importância da história da historiografia e da história das tecnologias associadas como instrumento de auto-regulação deontológico-epistemológica e teórico-metodológica, na qualidade de vector de avaliação do grau de autonomia dos historiadores e de outros profissionais (da ciência e da tecnologia) face ao Estado e a entidades da “sociedade civil”. Dada a grande variedade de soluções político-ideológicas adoptadas, em Portugal e no Brasil, durante o século XX — regimes liberais conservadores, demoliberais, autoritários, totalitários e democráticos —, estar-se-ia perante um campo de observação particularmente desafiante.
    Numa conjuntura em que se assiste em ambos os países — à escala global — a um a sistemática desvalorização da “utilidade prática” da historiografia, de outras ciências sociais e das tecnologias a elas associadas (o “presente contínuo” de que falava Eric Hobsbawm) visou-se, também, combater essa tendência. Procurou-se demonstrar a centralidade das interpretações acerca da realidade social passada, quer na definição de estratégias — operatórias ou ineficazes, sustentáveis ou auto-destrutivas, tendencialmente justas ou injustas — de governação das sociedades actuais, quer na estruturação de mundividências e de ideologias muito ou pouco alienantes e sectárias."

    Historiografias portuguesa e brasileira

     

     

    Historiografias portuguesa e brasileira no século XX: olhares cruzados

    João Paulo Avelãs Nunes, Américo Freire

    R$65

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 22/09/2014 - 11:20

    Arbitragem, diz-se comumente, é mecanismo extrajudicial de resolução de disputas. Mas vai muito além; é hoje elemento vital na atração de investimentos.
    É componente-chave na formulação da equação econômico-financeira do contrato. Já se disse, não há acordo comercial internacional sério que não contemple cláusula compromissória.
    A agilidade dos agentes e a velocidade com que os negócios e os nichos surgem e desaparecem não permitem ao empresário perpetuar uma divergência em detrimento de oportunidades de negócio.
    Diante desse ritmo acelerado é imprescindível que os embates sejam solucionados em tempo razoável.
    Eis a relevância da obra de José Antonio Fichtner, Sergio Nelson Mannheimer e André Luís Monteiro.                       O livro Novos temas de arbitragem contempla, efetivamente, o que o título propõe, já que aborda os novos temas, tanto no sentido de contemporaneidade quanto no resultado da depuração de assuntos em debate.
    Os autores, com a experiência e o conhecimento que lhes são particulares, apresentam, de forma clara e bem pontuada, gama importante de questões problemáticas e, por isso, caras ao instituto da arbitragem; e o fazem sem se furtarem a apontar — tecnicamente — a solução que entendem adequada.

    Confira a introdução da obra:

    O notável sucesso da arbitragem no Brasil deriva de vários elementos que produziram forças convergentes e determinaram, a partir da edição original da lei e da afirmação de sua constitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal, uma recepção do instituto sem precedentes dentro do nosso ordenamento jurídico, provocando um misto de surpresa e admiração aos olhos dos estudiosos de direito comparado e cultores da arbitragem estrangeiros.
    Parte considerável do excepcional resultado se deve ao próprio Poder Judiciário. A tensão que o fenômeno da multiplicação de demandas tem provocado sobre a sua estrutura levou o Poder Judiciário a voltar os seus olhos com a atenção devida para a importância dos métodos alternativos de solução de controvérsias.
    Assim é que a jurisprudência maciça dos órgãos jurisdicionais estatais, notadamente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), produziu arestos paradigmáticos que afirmaram a validade e a eficácia da arbitragem como extraordinário instrumento alternativo de solução de controvérsias de alta complexidade.
    Esforço similar está sendo feito no âmbito dos outros Poderes, no qual o Ministério da Justiça e o Poder Legislativo trabalham em conjunto para operar a edição de normas projetadas para sedimentar as bases da utilização em escala elevada da mediação como forma de desobstruir a estrutura judiciária e ampliar as opções de pacificação social.
    Retratos perfeitos de tal fenômeno são a especial importância dada às súmulas dos Tribunais Superiores como elementos de uniformização e, ao final, restrição de acesso recursal — especialmente, a súmula vinculante —, as diversas formas de demandas coletivas e espécies de legitimação extraordinária, o tratamento aplicado aos recursos extraordinário e especial repetitivos, o instituto da repercussão geral do recurso extraordinário, o chamado incidente de resolução de demandas repetitivas no Projeto de Novo Código de Processo Civil etc.
    Em paralelo, no âmbito privado, as partes, confrontadas com um sistema por vezes subdimensionado e sem condições de prestar soluções a bom tempo, previram e executaram soluções relacionadas a direitos de natureza disponível fora da estrutura judiciária formal.
    Deve-se anotar, por outro lado, que os resultados não teriam sido tão interessantes, forjando o bom futuro do instituto, se três outros fatores diferentes não operassem forças decisivas.
    Em primeiro lugar, a qualidade da lei original (Lei no 9.307/1996). Ela forjou uma estrutura legal que permitiu que o instituto vicejasse naturalmente, a partir da preservação de suas características privadas, consolidando bases sólidas para o instituto, num misto de flexibilidade e efetividade.
    Em segundo lugar, a qualidade dos operadores do direito que se dedicaram à arbitragem nos últimos anos e a seriedade com que o instituto tem sido tratado no âmbito acadêmico especializado e nos diversos institutos e entidades arbitrais brasileiros. Somou-se a isso um inédito (em volume e qualidade) intercâmbio com especialistas estrangeiros, através de seminários, palestras, atraindo para o Brasil diversos profissionais e instituições arbitrais internacionais.
    Como terceiro fator de influência decisiva, cabe mencionar a qualidade do trabalho de diversas instituições arbitrais, exercendo papel decisivo, no âmbito nacional e internacional, para a consagração da arbitragem como método preferencial de solução de litígios de elevada complexidade.
    No aspecto macroeconômico, o crescimento brasileiro impulsionou os investimentos estrangeiros e nacionais no país e, por conseguinte, o crescimento da arbitragem como método de resolução de conflitos de maior envergadura.
    Essa realidade está refletida em dados estatísticos. Conforme matéria publicada no jornal Valor Econômico de 8 de janeiro de 2013, assinada por Zínia Baeta, as cinco maiores câmaras de arbitragem brasileiras (CCBC, Fiesp/Ciesp, Amcham, Camarb e FGV) administraram, em processos arbitrais, um total crescente de R$ 867 milhões em 2008; R$ 2,225 bilhões em 2009; R$ 2,303 bilhões em 2010 e, mais recentemente, R$ 3 bilhões em 2011.
    Levando em conta os dados de anos anteriores, a reportagem afirma, com base em pesquisa capitaneada por Selma Ferreira Lemes, que “em sete anos, portanto, o crescimento dos valores envolvidos nas discussões entre empresas submetidas à arbitragem foi superior a 1.000%”. É de se destacar que essa conclusão está amparada apenas em arbitragens administradas por instituições arbitrais brasileiras, sem contar, assim, com as arbitragens ad hoc e aquelas envolvendo partes brasileiras que se desenvolvem sob o pálio de entidades sediadas no exterior, como a International Chamber of Commerce (ICC), a London Court of International Arbitration (LCIA) e a International Centre for Dispute Resolution ICDR-AAA).
    Recentemente, o Senado Federal, por intermédio do seu presidente, instituiu uma Comissão de Juristas para elaboração de Anteprojeto de Nova Lei de Arbitragem e Mediação brasileira, a qual o primeiro autor deste trabalho teve a honra de integrar.1 O trabalho da Comissão, presidida pelo ministro Luis Felipe Salomão, procurou preservar os inegáveis avanços da arbitragem no Brasil e propôs alterações na lei destinadas a prover o instituto de novos elementos entendidos como necessários para aprimorar o processo arbitral no país.
    Diante desse contexto, pareceu-nos oportuno reunir alguns textos, já publicados e inéditos, e editá-los neste livro, submetendo para o devido debate as ideias aí contidas à comunidade jurídica brasileira.
    A obra compõe-se, dessa forma, de ensaios sobre os mais relevantes princípios processuais aplicáveis à arbitragem, a confidencialidade na arbitragem, o custo do processo arbitral, as provas na arbitragem, o direito processual aplicável à arbitragem, a anulação da sentença arbitral, as repercussões do Projeto de Novo Código de Processo Civil na arbitragem, a jurisprudência do STJ em matéria de homologação de sentença arbitral estrangeira, a jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro sobre medidas urgentes na arbitragem, a execução específica de acordo de acionistas na via arbitral, a coisa julgada no processo arbitral. Consta, ainda, um parecer elaborado pelos dois primeiros autores sobre as medidas urgentes na arbitragem doméstica.
    Incluem-se, por fim, como anexos, uma tabela comparando as versões de 1998 e de 2012 do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional, o relatório preparado pela International Law Association (ILA) sobre confidencialidade na arbitragem e o Projeto de Lei elaborado pela Comissão de Juristas destinado a alterar a Lei no 9.307/1996 (PLS no 406/2013).
    O objetivo desta obra é fornecer uma contribuição à doutrina brasileira dedicada à arbitragem comercial, estimulando novas reflexões para o continuado aprimoramento do instituto.

    novos

     

     

    Novos temas de arbitragem

    José Antonio Fichtner, Sergio Nelson Mannheimer, André Luís Monteiro

    612 páginas

    Impresso: R$135

    Ebook: 95

     

    Arquivos:
  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 16/09/2014 - 15:49

    Com base em uma vasta pesquisa em milhares de documentos distribuídos por mais de dez centros de documentação e acervos pessoais, o livro Heráclito Fontoura Sobral Pinto: toda liberdade é íngreme, do historiador Márcio Scalercio, traça uma biografia detalhada de um dos mais importantes brasileiros do século passado.
    Sobral Pinto ficou célebre por assumir causas conflitantes com os ideais que professava, por entender que a defesa dos direitos individuais estava acima de qualquer corrente de pensamento. A consciência era a sua Carta Magna.
    Sua aversão ao comunismo e a tudo que estivesse vinculado ao ateísmo não o impediu de aceitar a defesa dos comunistas Luiz Carlos Prestes e Harry Berger, cidadão alemão; ambos personagens-chave do levante comunista de 1935. Durante o processo, ficou de tal modo horrorizado com os maus-tratos infligidos pelas autoridades aos seus clientes que se viu obrigado a invocar o artigo 14 da Lei de Proteção dos Animais, em vigor na época. Era um modo de denunciar as violências costumeiras que aconteciam nos cárceres, o que ele próprio sentiu na pele por três vezes, quando preso por governos ditatoriais.
    Nenhum outro advogado brasileiro ousou, de forma tão rígida e inabalável, percorrer as íngremes e tortuosas ladeiras que levam à liberdade. E outro caminho não há para alcançá-la. E nenhum outro advogado teve ação destacada em dois períodos autoritários do Brasil: o Estado Novo (1937-1945) e o regime militar (1964-1985).
    O livro é ricamente ilustrado por fotos inéditas e contém reproduções de documentos da época em que o advogado fora monitorado pelos órgãos de repressão. No total, há 60 imagens, dentre elas fotos inéditas e documentos dos órgãos de repressão. A apresentação leva a assinatura de Alberto Venancio Filho, advogado, historiador e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), que destaca a luta de Sobral Pinto pelas liberdades civis e contra o autoritarismo. “A vida de advogado militante não lhe deu vagar para a realização de trabalhos doutrinários mais profundos, mas os que divulgou dão mostra da sua cultura e do seu saber jurídico.”

    Heráclito Fontoura Sobral Pinto: toda liberdade é íngreme é um ebook que está disponível gratuitamente em nosso site e, em breve, o download também poderá ser feito na iBooks Store e Kobo.

    Sobral

     

     

    Heráclito Fontoura Sobral Pinto: toda liberdade é íngreme

    Márcio Scalercio

    Editora FGV e Insight Comunicação

    Download Gratuito

    Arquivo especial ePub

    Utilize o programa Adobe Digital Editions para esse download

     

    Arquivos:
  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 15/09/2014 - 13:07

    Quais foram os principais determinantes da evolução do emprego e dos salários no Brasil? Por que o mercado de trabalho mudou tanto sem alterações significativas na legislação trabalhista? Será que as mudanças recentes no emprego e nos salários foram simplesmente efeitos da conjuntura da última década? Ou será que as mudanças recentes vieram para ficar?

    Diante dessas questões, a Editora FGV e o IBRE lançam Panorama do mercado de trabalho no Brasil. Os ensaios publicados neste livro apresentam uma série de visões e interpretações sobre a evolução do mercado de trabalho brasileiro desde os anos 1990.  Os textos abordam diversos temas e oferecem aos leitores uma visão atualizada e objetiva do mundo do trabalho no Brasil.

    A obra, organizada por Regis Bonelli e Fernando Veloso (IBRE), traz prefácio de José Pastore (USP) e apresentação de Nelson Barbosa (FGV-IBRE/EESP). Os textos são de André Portela Souza, Bruno Komatsu, Carlos Henrique L. Corseuil, Eduardo Zylberstajn, Fernando de Holanda Barbosa Filho, Gabriel Ulyssea, Gustavo Gonzaga, João Saboia, José Márcio Camargo, Lauro Ramos, Naércio Menezes Filho, Pedro Henrique Cabanas, Rafael Cayres Pinto, Rodrigo Leandro de Moura, Vladimir Ponczek, todos especialistas em economia do trabalho e profundos conhecedores da economia brasileira.

    Confira um trecho da orelha do livro, assinada por Fernando Dantas (IBRE):

    "O mercaPanorama do mercado de trabalhodo de trabalho nacional tornou-se recentemente um dos maiores desafios para os pesquisadores da economia brasileira. Por que uma economia estacionada num ritmo de crescimento de 2%, ou até menos, continua a bater recorde atrás de recorde de queda de desemprego? E como explicar que a formalização tenha avançado tanto recentemente, se quase nada das reformas pró-flexibilização recomendadas por muitos especialistas foi implementado?
    Em seminário organizado pelo IBRE, alguns dos maiores especialistas do Brasil em mercado de trabalho debateram essas e outras questões. O momento não poderia ser mais oportuno. O tema do emprego é hoje central na discussão econômica e política no Brasil. Por um lado, a queda do desemprego e a alta da renda real são um dos principais alicerces da popularidade do governo. Por outro, o mercado de trabalho apertado dificulta o combate à inflação pelo Banco Central.
    Num ano eleitoral, as interações entre atividade, inflação e emprego estarão mais do que nunca na mira dos analistas e do público. O problema é que o comportamento surpreendente do mercado de trabalho brasileiro nos últimos anos indica que as visões convencionais e as fórmulas de sempre não dão conta de explicar adequadamente o que ocorre na economia real."

     

    Panorama do mercado de trabalho brasileiro

    Regis Bonelli, Fernando Veloso

    Impresso - R$42

    Ebook - R$30

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Eventos em 09/09/2014 - 17:58

    O Ateliê do pensamento social é um projeto criado em 2011 pelo Laboratório de Pensamento Social (Lapes) do CPDOC-FGV com o objetivo de criar um espaço para o debate horizontal e criativo sobre o fazer das pesquisas.

    O livro Ateliê do pensamento social: ideias em perspectiva global nasceu dos ensaios apresentados pelos convidados da segunda edição do Ateliê e será lançado no dia 12 de setembro, ao final da 4ª edição do projeto.

    Os 5 textos dos respectivos capítulos são de Sujata Patel, Maurício Tenório, Elías J. Palti, Lilia Schwarcz e Cherry Schrecker.

    Patel (University of Hyderabad) inicia o capítulo Rumo ao internacionalismo: para além das sociologias colonial e nacional da seguinte forma: "Neste texto, apresento dois conjuntos de questões. Em primeiro lugar, dados os vínculos orgânicos entre poder e conhecimento, que enquadramentos das ciências sociais hegemônicas organizam o conhecimento global/internacional? Em segundo lugar, que procedimentos devem ser mobilizados para deslocar essas tendências hegemônicas nas ciências sociais globais/internacionais? Antes de responder a essas questões, é importante recordar um princípio que governou a história do crescimento das ciências sociais no mundo. Desde a sua emergência na Europa do século XIX, as teorias e perspectivas das ciências sociais têm sido constantemente confrontadas e desafiadas por aqueles que questionam sua orientação hegemônica e, desse modo, sua abordagem conservadora e favorável ao establishment. Tais desafios têm apresentado não apenas um novo enfoque no estudo da mudança e transição para a modernidade, mas também buscado mapear as teorias que tratam do vínculo íntimo e orgânico entre conhecimento e poder."

    No segundo capítulo Como escrever hoje a história das ideias e dos intelectuais de uma perspectiva comparativa, transnacional?, Tenório (University of Chicago) inicia com: "O “como?” convoca ou ao tractus metodológico ou ao simples manual de uso; ou a sisudas elucubrações sobre a harmonia e o compasso ou à guitarra no pescoço, a pulsar os dedos sobre as cordas e “isto é tocado assim e assado”. O primeiro é necessário, mas pouco útil para dominar o instrumento; o segundo é prático, mas não dá para generalizar “assim é a música”, para além de cada peça, de cada momento particular. De meu ofício (historiador) derivo uma maneira peculiar de encarar o duplo desafio do “como?”. Converto, pois, o enorme “como?” em “como escrever hoje…?”, em uns quantos e modestos por ques e quês."

    Palti (Universidad Nacional de Quilmes) apresenta O problema de “As ideias fora do lugar” revisitado: para além da “história das ideias na América Latina” iniciando seu ensaio assim: "Em 1973, Roberto Schwarz publicou um artigo que marcou profundamente uma geração de pensadores na América Latina: “As ideias fora do lugar”.1 O objetivo final de Schwarz era refutar a crença nacionalista de que bastava aos latino-americanos se livrarem dos seus “trajes estrangeiros”, um conjunto de categorias e ideias importadas da Europa e repetidas submissamente pela elite local europeizada, para encontrarem a sua “essência verdadeira, interior”.2 Seguindo os princípios da teoria da dependência, Schwarz sustenta que não existe algo como uma “cultura brasileira nacional” anterior à cultura ocidental. Aquela é não apenas o resultado da expansão desta, mas também constitui parte integral dela: “em estética, como em política”, ele afirmou, “o Terceiro Mundo é parte orgânica da cena contemporânea” (Schwarz, 1997:28)".

    O quarto capítulo, intitulado Nicolas-Antoine Taunay e suas ideias em trânsito: a arcádia com trópico, é escrito por Lilia Schwarcz (USP) e inicia  com as seguintes colocações: "Foi Jean Starobinsky quem afirmou que o que mais interessa entender é o “trânsito de ideias, imagens e referências”; do que supor que uma teoria se encerra em si mesma, ou que pinturas se referem apenas ao contexto e circunstância que pretendem representar (Starobinsky, 1989). Ao contrário, desde sempre foram a circulação e as constantes ressignificações que daí advêm que permitem observar uma produção cultural sem essencializá-la ou buscar cair na vulgata da originalidade absoluta ou da inventividade individual."

    O livro é encerrado pelo capítulo de Cherry Schrecker (Université de Lorraine) que apresenta o tema Desenvolvendo pesquisa sobre intercâmbios transatlânticos: o exemplo da New School for Social Research conforme a seguir: "A pesquisa sobre os modos como as ideias viajam tem sido realizada com referência a uma série de pontos de interesse. A atenção tem sido focada nos “portadores” (Lazarsfeld, 1969:271), que são as pessoas que viajam trazendo as ideias consigo. Suas histórias têm sido contadas de várias formas, inclusive autobiografias, biografias ou prosopografias. As pessoas viajam por uma série de razões, como visitas culturais e acadêmicas ou emigração e exílio."

    A obra apresenta abordagens que estimulam o pensamento sob outros ângulos de análise, debatendo de forma prática e direta a metodologia de pesquisa para os estudos sobre ideias, textos e intelectuais, e demais práticas que configuram, segundo seus organizadores, a “cozinha” da pesquisa.

    O professor João Marcelo Ehlert Maia, um dos organizadores do projeto e do livro, termina a apresentação da obra com o seguinte parágrafo:

    Atelie do pensamento social

     

     

    "Este livro, portanto, deve ser visto também como um livro-referência,
    espécie de guia aos interessados no estudo das ideias e dos intelectuais.
    Graduandos, mestrandos, doutorandos e professores muito poderão aprender com as diversas perspectivas analíticas aqui apresentadas, bem como com as histórias das pesquisas aqui contadas. Esperamos que os leitores desta obra se tornem, nos próximos anos, participantes do Ateliê. Boa leitura."

     

    Ateliê do pensamento social: ideias em perspectiva global

    Impresso: R$39

    Ebook: R$26

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Promoções em 03/09/2014 - 20:03

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    Teremos muitas novidades em nosso site a partir deste mês de setembro.

    Uma delas é a Seção Especial.

    A cada quinta-feira uma seção inteira do site ficará com um desconto de 40%.

    Livros impressos, ebooks, séries e coleções farão parte dessa promoção, que vai durar apenas na quinta anunciada.

    Amanhã, dia 4 de setembro, teremos a primeira Seção Especial.

    Acompanhe pelas nossas redes sociais e pelo site qual será a seção escolhida.

    Aproveite e confira as áreas de livros com 50% de desconto e de ebooks gratuitos.

    Até amanhã!

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  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 01/09/2014 - 13:15

    Cada vez mais, as empresas estão diante de desafios, dificuldades, ameaças e oportunidades, processos pelos quais nunca tiveram de passar. Hoje, o ambiente externo se faz presente e atuante, sendo marcado por um conjunto de variáveis complexas. Essas variáveis interferem direta e indiretamente nas ações das empresas. Um dos problemas aqui identificados é o fato de as empresas nem sempre conseguirem obter informações que lhes possibilitem identificar, interpretar e decidir sobre o que as está afetando. Em vista disso, nos dias de hoje, destaca-se a importância do balanced scorecard (BSC), que possibilita e facilita a comunicação mais clara da estratégia, o feedback estratégico, auxilia no alinhamento estratégico e verifica se a empresa está obtendo resultados com a estratégia adotada. O ambiente competitivo, nos dias atuais, exige mudanças profundas e velozes, forçando as empresas a aprimorarem suas práticas de gestão.

    A sigla BSC (Balanced scorecard) significa 'Indicadores balanceados de desempenho'. Trata-se de uma uma ferramenta utilizada na gestão estratégica de empresas que visa integrar e balancear os indicadores de desempenho, identificando e estabelecendo os aspectos e os principais objetivos do negócio.

    O livro Balanced scorecard, que intregra a Coleção Gestão empresarial, das Publicações FGV Online, aborda o planejamento e a definição dos objetivos estratégicos e seu desdobramento nos demais níveis da organização. A obra pretende ajudar na criação de objetivos ligados à estratégia e à verificação do gerenciamento em toda a organização, permitindo que ela seja direcionada a tomar decisões mais adequadas, para que possa dispor de processos internos mais ágeis, fornecer produtos superiores com menor tempo de entrega, desenvolver maior rapidez e eficiência dos serviços, conseguir maior produtividade e desenvolver a inovação.

    Seu conteúdo está estruturado em quatro módulos que tratarão da criação, execução e operacionalização da estratégia, apontando as perspectivas e construção desta ferramenta de gestão. Como todas as obras que fazem parte dessas publicações, autoavaliações ao final de cada módulo, com as respectivas respostas comentadas, e uma seção de vocabulário são parte importante de seu conteúdo.

    Balanced Scorecard - rev07.cdr

     

     

     

    Balanced scorecard

    Maria Candida Torres e Alexandre Pavan Torres

    Publicações FGV Online | Coleção Gestão Empresarial

    R$42