mercado de trabalho

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 15/09/2014 - 13:07

    Quais foram os principais determinantes da evolução do emprego e dos salários no Brasil? Por que o mercado de trabalho mudou tanto sem alterações significativas na legislação trabalhista? Será que as mudanças recentes no emprego e nos salários foram simplesmente efeitos da conjuntura da última década? Ou será que as mudanças recentes vieram para ficar?

    Diante dessas questões, a Editora FGV e o IBRE lançam Panorama do mercado de trabalho no Brasil. Os ensaios publicados neste livro apresentam uma série de visões e interpretações sobre a evolução do mercado de trabalho brasileiro desde os anos 1990.  Os textos abordam diversos temas e oferecem aos leitores uma visão atualizada e objetiva do mundo do trabalho no Brasil.

    A obra, organizada por Regis Bonelli e Fernando Veloso (IBRE), traz prefácio de José Pastore (USP) e apresentação de Nelson Barbosa (FGV-IBRE/EESP). Os textos são de André Portela Souza, Bruno Komatsu, Carlos Henrique L. Corseuil, Eduardo Zylberstajn, Fernando de Holanda Barbosa Filho, Gabriel Ulyssea, Gustavo Gonzaga, João Saboia, José Márcio Camargo, Lauro Ramos, Naércio Menezes Filho, Pedro Henrique Cabanas, Rafael Cayres Pinto, Rodrigo Leandro de Moura, Vladimir Ponczek, todos especialistas em economia do trabalho e profundos conhecedores da economia brasileira.

    Confira um trecho da orelha do livro, assinada por Fernando Dantas (IBRE):

    "O mercaPanorama do mercado de trabalhodo de trabalho nacional tornou-se recentemente um dos maiores desafios para os pesquisadores da economia brasileira. Por que uma economia estacionada num ritmo de crescimento de 2%, ou até menos, continua a bater recorde atrás de recorde de queda de desemprego? E como explicar que a formalização tenha avançado tanto recentemente, se quase nada das reformas pró-flexibilização recomendadas por muitos especialistas foi implementado?
    Em seminário organizado pelo IBRE, alguns dos maiores especialistas do Brasil em mercado de trabalho debateram essas e outras questões. O momento não poderia ser mais oportuno. O tema do emprego é hoje central na discussão econômica e política no Brasil. Por um lado, a queda do desemprego e a alta da renda real são um dos principais alicerces da popularidade do governo. Por outro, o mercado de trabalho apertado dificulta o combate à inflação pelo Banco Central.
    Num ano eleitoral, as interações entre atividade, inflação e emprego estarão mais do que nunca na mira dos analistas e do público. O problema é que o comportamento surpreendente do mercado de trabalho brasileiro nos últimos anos indica que as visões convencionais e as fórmulas de sempre não dão conta de explicar adequadamente o que ocorre na economia real."

     

    Panorama do mercado de trabalho brasileiro

    Regis Bonelli, Fernando Veloso

    Impresso - R$42

    Ebook - R$30

  • Postado por editora em Entrevistas em 28/11/2012 - 12:57

    Se você trabalha na área, muito provavelmente já conhece o Mundo do Marketing. Todo o conteúdo da revista eletrônica – reportagens, entrevistas, artigos, cases comentados e blogs – é produzido por equipe própria, empenhada em um exercício constante: não apenas constatar os movimentos do setor, mas pensá-los, buscar possíveis interpretações e identificar oportunidades – ou riscos. Resumindo, o portal é mão na roda para profissionais e estudantes. Não à toa, atrai 235 mil visitantes por mês e tem conteúdo replicado pelos portais das revistas Exame e HSM Management.

    Fizemos 3 perguntas para Bruno Mello, editor executivo do portal. Confira:

     1. Em um editorial do Mundo do Marketing, você escreve que “mídias sociais requerem marcas sociais”. A quantas anda o aprendizado dessa lição pelas empresas brasileiras?

    De uma maneira geral, as empresas no Brasil ainda engatinham em relação às mídias sociais. Há muitas que fazem um bom trabalho, mas outras tantas ainda não entenderam que, no mundo de hoje, as pessoas querem ser ouvidas e conversar com as marcas. Seja numa reclamação ou num elogio. Atualmente, a maioria das empresas brasileiras está nas redes sociais, mas poucas conseguem engajar o consumidor. As empresas sabem que não têm como ficar de fora desse ambiente. Mas é preciso ir além da promoção da marca. É preciso ter relacionamento e conteúdo relevante que preste serviço ou entretenimento para gerar engajamento.

     2. A digitalização de livros é um processo inevitável e irreversível. Os desafios que se colocam para as editoras são muitos, como a ameaça da pirataria e a necessidade de desenvolver conteúdos diferenciados para as plataformas tecnológicas. Que conselhos você daria para quem é do mercado?

    O livro continuará sendo importante. Acredito, inclusive, na ampliação do mercado, uma vez que hoje em dia qualquer um pode ser autor e imprimir o seu livro. Por outro lado, o formato tradicional precisa conviver com uma revolução digital. O que muda não são a obra e seus direitos, mas sim o formato. Foi o modelo de negócio que mudou. E o mercado deve olhar para isso como uma oportunidade. Um livro pode ganhar vídeos, áudios, fotos e infográficos em uma versão digital e ser multiplicado em outras plataformas.

     3. Hoje, com a facilidade de acesso e utilização de sites, blogs e redes sociais, muita gente diz que faz marketing. O que diferencia o bom profissional, com chances de se destacar no mercado, e o marketeiro fogo de palha?

    O tempo. Infelizmente, quem contrata um mau profissional só descobre com o tempo. O mesmo vale para um bom profissional. Hoje em dia, muitos profissionais não passam mais do que dois anos em uma empresa. Há casos em que ficam menos de um ano. É muito pouco tempo para desenvolver um trabalho relevante e consistente. Um bom profissional de marketing planeja. E executa. Quem não é, não planeja e não entrega. Fica só no discurso.

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