turismo

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques em 31/07/2014 - 14:51

    Gestão de negócios turísticos é o primeiro livro da futura Série Turismo da Coleção Práticas de Gestão.

    Como os demais títulos desta Coleção, seu conteúdo é produzido para dar suporte aos componentes curriculares dos cursos de graduação tecnológica da FGV Ebape, e, neste caso específico, aborda os segmentos mais estudados para negócios em turismo, como transportes, hospedagem, restaurantes/alimentação e operadoras e agências de viagens.

    O tripé da sustentabilidade (economia, ecologia e equidade social) está projetado no desenvolvimento do negócio turístico como condição sine qua non de realização. Logo, as abordagens que tradicionalmente operacionalizam e reduzem o turismo a um conjunto de atividades ou transações econômicas entram em choque com as estruturas globais pós-modernas de valorização dos significados e conteúdos do turismo para os indivíduos. Assim, o tema não pode ser encarado nem a partir da imagem bucólica de pessoas viajando e conhecendo outros lugares, nem de um apanhado de negócios espalhados que não seguem diretrizes políticas gerais. Daí a importância de um órgão que dinamize as políticas públicas, de forma a articular as necessidades dos diversos atores, produzindo igualdade social, preservando o meio ambiente e gerando recursos econômicos, emprego e renda.

    Pensar estratégia em turismo significa sintonizar diversos ambientes e tipos de negócio, em um mercado em constante mutação, frágil por conta da perecibilidade dos produtos que oferece, mas extremamente dinâmico no que diz respeito às possibilidades de negócios e serviços. Faz-se necessária então uma abordagem horizontal dos conceitos de estratégia, escolas de pensamento e balizadores gerais do tema, com leve direcionamento para os negócios da indústria do lazer, como forma de fomento aos estudos sobre turismo com foco em planejamento estratégico.

    Gestão de negócios turísticos - 03-P.cdr

     

     

     

     

     

    Gestão de negócios turísticos

    Coleção Práticas de Gestão

    R$28

  • Postado por editora em Atualidades, Eventos em 04/12/2013 - 11:09

    Desde 2009, a Editora FGV se dedica à produção de obras de síntese sobre os mais diversos temas das ciências humanas e sociais através da Coleção FGV de Bolso.

    De maneira rápida e eficaz, através de textos claros e acessíveis, apresentados em pequenos formatos, estudantes, professores e profissionais têm acesso aos conceitos e considerações de especialistas nas áreas abordadas em cada uma das sete séries que formam essa coleção.

    Direito, economia, filosofia, história, relações internacionais, sociologia e turismo são os temas que compõem a coleção, que possui 31 títulos e já ultrapassou a marca de 20 mil exemplares vendidos.

    Para comemorar esse êxito na disseminação do conhecimento e celebrar as publicações de 10 novos títulos em 2013, vamos promover um lançamento coletivo nesta quinta-feira, dia 5 de dezembro, na Livraria FGV.

    Conheça os livros participantes desse evento e seus autores:

     

    ditaduras

     

    Ditaduras contemporâneas | Série Entenda o mundo

    Mauricio Santoro

    Doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), jornalista e assessor de direitos humanos na Anistia Internacional Brasil. Foi repórter, gestor de políticas públicas no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pesquisador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas; lecionou em instituições no Brasil, Estados Unidos e Argentina. Ganhou por duas vezes o Prêmio América do Sul do Ministério das Relações Exteriores.

     

    destinos

    Destinos do turismo: percursos para a sustentabilidade | Série Turismo

    Helena Costa

    Professora do Departamento de Administração e do bacharelado em Turismo da Universidade de Brasília (UnB). É doutora em Desenvolvimento Sustentável (CDS/UnB), mestre em Turismo e Hotelaria, e bacharel em Administração. Lidera o Laboratório de Estudos de Turismo e Sustentabilidade (LETS/CDS), grupo que desenvolve pesquisas e projetos nacionais e internacionais acerca de turismo e sustentabilidade. Dedica-se a pesquisas sobre relações sociais entre atores do turismo, competitividade e gestão sustentável de destinos turísticos.

     

     

    nacao

     

    A construção da Nação Canarinho: uma história institucional da seleção brasileira de futebol, 1914-1970 | Série História

    Carlos Eduardo Barbosa Sarmento (in memorian)

    Mestre e doutor em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É professor do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil e coordenador de ensino de graduação da Escola Superior de Ciências Sociais, na Fundação Getulio Vargas (Cpdoc/FGV).

     

    era

     

    A era das conquistas: América espanhola, séculos XVI e XVII | Série História

    Ronald Raminelli

    Professor de História da América da Universidade Federal Fluminense. Doutor pela Universidade de São Paulo e pesquisador do CNPq e Faperj. Publicou os livros: Imagens da colonização (Jorge Zahar, 1996) e Viagens Ultramarinas (Alameda, 2008). Com Cecília Azevedo organizou o livro Histórias das Américas (FGV, 2011).

     

     

     

    misericordias

     

    As misericórdias portuguesas: séculos XVI a XVIII | Série História

    Isabel dos Guimarães Sá

    Professora de História Moderna no Departamento de História da Universidade do Minho, Portugal, e investigadora associada ao Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.  Tem importantes trabalhos sobre a infância abandonada, a pobreza e caridade, entre os séculos XVI e XVIII. Atualmente, tem se dedicado à história da cultura material e do ritual, especialmente no século XVI.

     

     

    palcos

     

    A política dos palcos: teatro no primeiro governo Vargas (1930-1945) | Série História

    Angélica Ricci

    Doutoranda em história social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pesquisadora do Programa Memória da Administração Pública Brasileira (Mapa), do Arquivo Nacional.

     

     

     

    Bolsanobolso

    A Bolsa no bolso | Série Economia & Gestão

    Moises Spritzer | Economista e instrutor de risco de crédito na Caixa Econômica Federal. Profissional com 40 anos de experiência no mercado financeiro. Especialista em finanças (UFRJ). Professor da FGV Management (MBA) em finanças e mercado de capitais. Premiado pela “excelência em ensinar com qualidade” no IDE/FGV. Coordenador acadêmico do Analista FGV Finanças.

    Ilda Spritzer | Doutora em engenharia de produção pela Coppe/UFRJ. Professora da FGV Management (MBA) em finanças e análise de projetos de investimento. Professora associada no Cefet/RJ. Atuação na área de projetos de tecnologia de informação e comunicação para educação financeira.

     

     

    creativec

     

    O que é Creative Commons | Série Direito & Sociedade

    Sergio Branco | Doutor e mestre em direito civil pela Universdiade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e autor dos livros Direitos autorais na internet e o uso de obras alheias e O domínio público no direito autoral brasileiro — uma obra em domínio público.

    Walter Britto |  Acadêmico de direito na FGV Direito Rio. Trabalhou com o projeto Creative Commons no CTS/FGV.

     

     

     

    america

    A América portuguesa e os sistemas atlânticos na Época Moderna | Série História

    João Fragoso | Professor titular do Instituto de História da UFRJ; autor do livro Homens de grossa aventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do Rio de Janeiro, 1790-1830, e um dos organizadores de O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa, séculos XVI-XVIII. Em 2010 recebeu da Presidência da República a Comenda do Mérito Científico.

    Roberto Guedes | Professor de história da UFRRJ; autor de Egressos do cativeiro (Porto Feliz, SP, 1798-1850) e organizador da obra Dinâmica imperial no Antigo Regime português.

    Thiago Krause | Professor de história moderna na FGV/RJ e doutorando no PPGHIS/UFRJ. Foi professor de história da América e do Brasil na UFRJ.

     

    obolsa

     

    O Bolsa Família e a social-democracia | Série Sociedade & Cultura

    Débora Thomé

    Mestre em ciência política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj). Graduada em jornalismo, trabalhou por seis anos no jornal O Globo, no qual foi repórter e interina da coluna Miriam Leitão. De lá, acompanhou atenta ao desenvolvimento do Programa Bolsa Família. Foi também premiada pela Federación Internacional de Periodistas.

     

     

    Esperamos todos para o lançamento!

    convite

     

     Coleção FGV de Bolso

    Clareza e competência num pequeno livro!

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas, Eventos em 27/08/2013 - 12:55

    O turismo, uma prática social que se consolida com a modernidade, é apontado como um dos fenômenos mais importantes de nosso tempo, acessível a cada vez mais pessoas ávidas por viajar pelas mais diversas motivações — desfrutar momentos de prazer, realizar negócios, cuidar da saúde ou participar de eventos num lugar distante do habitual.

    Trata-se de um fenômeno histórico complexo que causa impactos na economia, no planejamento e na gestão de localidades, nas condições de mobilidade, nas políticas de preservação ambiental, nas relações de hospitalidade e alteridade.

    A Editora FGV lança o livro História do turismo no Brasil e apresenta, em 15 trabalhos, diversas pesquisas sobre essa história, ilustradas por imagens publicitárias e fotografias de época, com textos que indicam a constituição e os usos turísticos dos destinos e dos atrativos, as políticas públicas de turismo, as formas de operação turística e de publicidade como resultados de processos que apresentam as tensões e contradições da sociedade brasileira e do contexto internacional em diferentes momentos de sua história recente.

     

    Fizemos 3 perguntas a Professor Celso Castro, organizador e coautor desta obra. Confira:

    1. É possível definir um momento que sinalize o início da história do turismo no Brasil?

    Não é tarefa simples, pois depende do que consideramos como sendo "turismo". As definições variam muito. É óbvio que tivemos viajantes que vieram ao Brasil a passeio desde muito cedo, porém considero que o turismo como atividade comercial organizada - isto é, com guias profissionais, hotéis de lazer, agências de viagem, organizações públicas etc. - surge no início do século XX. O livro conta uma boa parte dessa história.

    2. Qual a importância do turismo como prática social num país como o Brasil?

    O turismo internacional para o Brasil nunca foi muito significativo em termos quantitativos, apesar de ter aumentado consistentemente nos últimos anos. A autorrepresentação nacional, no entanto, como a de um país belo e "naturalmente" vocacionado para o turismo sempre foi mais forte. Há que se considerar também o turismo interno, que tem aumentado muito, principalmente com o maior acesso a passagens aéreas e a emergência do que se convencionou chamar de "nova classe média".

    3. Recentemente, notícias sobre ocorrências envolvendo turistas em nosso país (principalmente na cidade do Rio, com explosão de bueiros e casos de estupro) e sobre a onda de manifestações dos últimos meses correram o mundo. Como o senhor analisa a interferência desses acontecimentos na recente história do turismo no Brasil?

    Qualquer evento negativo que apareça na mídia internacional tem um efeito imediato em relação à vinda de turistas estrangeiros - alguns cancelam ou adiam seus planos de viagem. Geralmente é um efeito transitório, mas que pode persistir caso as notícias sejam recorrentes. No caso do Brasil, a imagem externa é predominantemente positiva em termos de destinação turística, ao contrário de países como o Egito, por exemplo, por causa de atentados contra turistas. O maior problema no caso do Brasil é a distância e o custo, que são maiores quando comparados a outros destinos.

     

    O livro 'História do turismo no Brasil' será lançado amanhã, dia 28 de agosto, às 18h30, na Livraria FGV.

     

    turismo

    História do turismo no Brasil

    Organizadores: Celso Castro, Valeria Lima Guimarães e Aline Montenegro Magalhães

    R$52,00

     

    Arquivos:
  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas em 28/05/2013 - 12:47

     

    A Editora FGV lança mais um livro da Coleção FGV de Bolso e retoma as discussões sobre sustentabilidade e conservação do meio ambiente.

    ‘Destinos do turismo: percursos para a sustentabilidade’ procura mapear os principais desafios envolvidos na complexa relação entre as palavras-chave apresentadas neste título, tão comentadas nos dias de hoje.

    Helena Araújo Costa conduz o leitor a sobrevoos e mergulhos conceituais procurando tornar mais claros os grandes desafios do turismo no século XXI.

     

    Fizemos 3 perguntas à autora. Confira:

     

     

    Como o conceito de sustentabilidade, amplamente divulgado nos dias de hoje, vem sendo encarado pelo setor de turismo?

    No turismo, como em tantos outros setores, sustentabilidade é a palavra do momento. É amplamente utilizada em discursos públicos, privados, na mídia e na academia.

    Do ponto de vista do mercado, é encarado por algumas empresas como um fator estratégico ou como uma resposta às pressões externas (concorrentes, legislação, etc). Para outras, adotar ações ligadas à sustentabilidade é parte dos valores, do um estilo de vida dos proprietários. Quanto à perspectiva dos turistas, não há consenso como o assunto é percebido - se dão valor ou não, até que ponto valorizam tais iniciativas, e se são um pequeno grupo a ter sensibilidade à mitigação de danos e à maximização de ganhos a partir da atividade turística.

    Do ponto de vista das organizações públicas, a questão da sustentabilidade tem recebido muita ênfase. Quase todos os planos de desenvolvimento se dizem voltados para a sustentabilidade dos destinos turísticos. No entanto, ainda há uma compreensão restrita sobre o que é sustentabilidade e seus reais desafios. Especialmente de como implementar ações em seu favor e como monitorá-las.

    Na academia vemos grandes esforços de compreensão da multiciplicidade de assuntos que rondam a combinação entre turismo e sustentabilidade. E o livro busca mostrar isso nos sobrevoos e mergulhos conceituais propostos.

    É preciso esclarecer, no entanto, que a ampla divulgação do termo “sustentabilidade” é interessante porque coloca novas preocupações na pauta. Porém, o modismo também cobra seu preço. Por ser muito utilizada, até demasiada e inapropriadamente, o conceito acaba recebendo um certo descrédito por parte de quem o ouve. Uma dissertação de mestrado, excelente, defendida há pouco na UnB mostra essa adoção desmedida do termo na indústria e nas políticas públicas de turismo. Fica evidente que apenas adotar o termo na comunicação não muda a realidade. E isso causa uma extrema inquietação naqueles que querem ver ações concretas implementadas. Já sabemos que não deve ser apenas uma palavra usada em um plano estratégico público ou privado, ou em uma propaganda. E que vai muito além das pequenas alterações cosméticas em questões ambientais. Para isso, já existe até um termo pejorativo em inglês: o “greenwashing” ou “banho de loja verde”.

    Na orelha do seu livro, temos acesso à questão sobre os problemas que cercam a condução dos destinos turísticos por um percurso mais sustentável. Quais seriam esses principais pontos problemáticos?

    Existe dificuldade de implementar um conjunto coerente de medidas que deem conta das várias dimensões da sustentabilidade. Ou seja, falta visão sistêmica dos impactos na tomada de decisões e de seus impactos. É comum encontrarmos uma grande perda ambiental em nome de um ganho econômico e assim por diante.

    Além disso, a implementação de ações voltadas para a sustentabilidade em destinos turísticos é dificultada porque não existe uma comunidade homogênea, cheia de consensos. Isso é uma abstração. O que existe na realidade é um conjunto de grupos variados com interesses múltiplos e controversos. Enquanto um grupo quer preservar, outro quer utilizar as dunas, a praia, a cidade de modo despreocupado com limites socioambientais. Também é complicado desatar o nó do pensamento a curto prazo, especialmente quando se trata de sobrevivência de negócios (do ponto de vista das empresas) ou de reeleições (do ponto de vista político-partidário).

    Não está claro até que ponto estamos dispostos a abrir mão de um modelo atual de consumo e crescimento em nome de uma condição futura. Também temos muitos conflitos pelos usos de recursos – entre comunidades e turistas – que carecem de resolução. Da combinação destes dois pontos, cabe até falar da questão do decrescimento, que é altamente polêmica. Atualmente, já há destinos muito sobrecarregados – como Veneza e ilhas no Mediterrâneo - que estão implementando ações neste sentido, de reduzir a presença e o crescimento do turismo em suas cidades.

    Também não equacionamos ainda a questão do turismo de baixa escala e seu preço, versus um turismo de larga escala e barato, evidenciando uma elitização da lógica da sustentabilidade no turismo. O mais adequado seria pensar na aplicação de princípios da sustentabilidade em todos os tipos de turismo e de destinos, observando as conjunturas locais como relativizou Hunter. E lembrar que falar em um “hotel sustentável” ou um “destino sustentável” é uma simplificação, muitas vezes ilusória, pois o processo é dinâmico e contínuo. O que é possível e mensurável é saber em que medida estão sendo mais responsáveis na condução de empreendimento e destinos em favor do percurso da sustentabilidade.

    É possível identificar a atuação e o desempenho do Brasil no rumo de um turismo mais sustentável?

    É possível identificar uma série de projetos de desenvolvimento ligados a turismo executados por ONGs, governos, universidades, cooperativas e empresas. No entanto, as iniciativas tendem a ser ainda um pouco isoladas, sem coordenação entre si, de curto prazo, com lacunas de comercialização e com um monitoramento de resultados pouco robusto. Isso deixa obscuros quais os avanços que temos alcançado.

    No contexto empresarial, é crescente a noção da importância de certificações. Neste campo existem avanços, embora seja pequena a adesão atual por parte das empresas. Quando olhamos as premiações internacionais voltadas para práticas ligadas à sustentabilidade no turismo como um todo, o Brasil ainda tem um papel bastante tímido.

    Há, claro, alguns exemplos dos quais podemos ter esperanças. Um avanço é termos observatórios da sustentabilidade em alguns destinos turísticos brasileiros, como uma ação conjunta entre universidades, governos e empresas. Outra ação, ainda no início, é um projeto da ONG IPE no Baixo Rio Negro, chamada Eco-polos de desenvolvimento na Amazônia. Vários dos princípios da sustentabilidade têm sido observados – participação, noção de longo prazo, interação entre atividades econômicas, valorização cultural, protagonismo local, viabilidade econômica. E isso pode nos levar a ter boas expectativas em novos projetos.

     

    Destinos do turismo: percursos para a sustentabilidade

    Coleção FGV de Bolso - Série Turismo

    168p

    R$20

    Quer saber mais sobre o tema?

    Gringo na laje: produção, circulação e consumo da favela turística; Gestão integral de destinos turísticos sustentáveis; Economia ambiental

    Arquivos:
  • Postado por editora em Atualidades em 22/01/2013 - 16:52

    Pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo ao Núcleo de Turismo da FGV Projetos, e realizada com a professora do CPDOC Bianca Freire-Medeiros, mostra que 58% dos turistas brasileiros têm interesse em visitar uma favela; entre os estrangeiros, o percentual é de 51%. Divulgado depois de os governos federal e do estado do Rio de Janeiro anunciarem um convênio para promoção do turismo nas favelas da capital fluminense, o estudo indica opções de atividades – como produção de artesanato e hospedagem – que prometem incrementar a geração de emprego, renda e inclusão social. Opções que não estão baseadas no simples assistencialismo, mas na capacidade empreendedora e criativa.

    Confira alguns resultados:

    ? 46% dos turistas estrangeiros que visitam as favelas cariocas buscam, do alto dos morros, uma perspectiva diferente sobre a cidade. Já 47% dos turistas brasileiros que visitam as comunidades desejam conhecer a cultura, a realidade e as pessoas que nelas vivem.

    ? As melhores impressões que os turistas tiveram sobre a favela foram relativas à arquitetura do local (55,9%) e à vista da cidade (41,1%), além do conhecimento de projetos sociais (34,9%).

    ? Apenas 36,6% dos turistas estrangeiros, no entanto, compraram algum produto durante sua visita, e os gastos foram relativamente pequenos (muitas vezes, não chegando a R$ 5). Cerca de 40,6% dos turistas que não fizeram compras assinalaram a falta de oferta como um dos motivos de não terem comprado nada, mencionando, entre outras coisas, que não lhes foi oferecido nenhum produto, ou que não viram lojas durante a visita.

    ? O turista que visita a favela Santa Marta é, na maioria dos casos, estrangeiro, jovem (25 a 34 anos), bastante escolarizado (61,4% têm nível superior completo) e empregado (47%). Ao contrário do que se poderia supor, os estudantes não são maioria, representando 18% do público. Sua renda média mensal é de cerca de R$ 8,5 mil e visitavam o Rio de Janeiro pela primeira vez (85%). Viajavam em casal, grupos de excursão ou de amigos com a intenção de desfrutar o lazer da cidade.

    Para saber mais sobre o estudo, acesse a edição 20 dos Cadernos FGV Projetos. Confira, também, publicações da Editora FGV relacionadas a favelas: Gringo na Laje: produção, circulação e consumo da favela turística; A invenção da favela: do mito de origem a favela.com; Um século de favela; e UPPs, direitos e justiça: um estudo de caso das favelas do Vidigal e do Cantagalo.

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