segurança nacional

  • Postado por editora em em 14/07/2016 - 15:36

    Com base em uma extensa pesquisa bibliográfica e documental, o livro Espionagem e democracia: agilidade e transparência como dilemas na institucionalização de serviços de inteligência, analisa a dinâmica operacional, os desenhos organizacionais e os diversos mecanismos de controle público das atividades de segurança. A discussão sobre o ciclo de atividades de inteligência leva o leitor aos diversos circuitos de operação das atividades nessa área, expondo as engrenagens responsáveis pela expansão das operações de inteligência calcada nos desenvolvimentos tecnológicos das comunicações, bem como na inércia burocrática que preside a regulaçao pública da informação. Da mesma forma como não existe uma racionalidade inerente a essa expansão, já que é fruto das decisões e não-decisões de atores relevantes, em face das definições nacionais de segurança e limites da tecnologia disponível, também se mostra estreito o limite entre o legal e o não-legal, multiplicando-se as dificuldades para o controle efetivo das atividades nessa área.

    A obra volta a ser disponibilzada em nosso site, no formato ebook.

    Confira parte da introdução:

     

     

    Espionagem e democracia: agilidade e transparência como dilemas
    na institucionalização de serviços de inteligência

    Marco A. C. Cepik

    Editora FGV

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Opinião em 14/04/2014 - 12:38

    Numa coletânea de textos organizados pelos professores Rodrigo Patto Sá Motta e Luciano Aronne de Abreu, a Editora FGV, em parceria com a ediPUCRS, lança o livro Autoritarismo e cultura política.

    Dividida em 11 capítulos, a obra reúne textos em português produzidos pelos organizadores e os professores Miriam Hermeto, Enrique Serra Padrós, Helder Gordim da Silveira, Claudia Wasserman, Luis Carlos dos Passos Martins, Rodrigo Perla Martins e Ronaldo Herrlein Jr., além de dois trabalhos em espanhol escritos pelos professores Marina Franco e Rolando Alvarez Vallejos.

    Com abordagens sobre ditadura brasileira, censura dos anos de 1970, sindicalismo e corporativismo no Brasil, segurança nacional brasileira e operação Condor, bem como 'seguridad interna argentina' e 'partido comunista de Chile', entre outros, os textos nos demonstram a vasta história do autoritarismo em alguns países, entre eles o Brasil.

    O professor Rodrigo Patto define a atuação do regime militar na produção cultural do Brasil como "modernizadora e autoritária, ao mesmo tempo. Houve a expansão dos empreendimentos e empresas culturais, como jornais, televisão, rádio e editoras, e também investimentos para modernizar as universidades. Porém, simultaneamente, a ditadura criou mecanismos para cercear a liberdade, como a censura (direta e indireta) e eventuais ações violentas contra artistas desafetos do regime."

    Confira a apresentação da obra feita por seus organizadores:

     

    "A aproximação analítica entre os temas Autoritarismo e Cultura
    Política, abrangendo o Brasil e outros países latino-americanos
    (Argentina, Chile e Uruguai), pode gerar chaves interpretativas e
    explicativas inovadoras para a história da região. Com efeito, tais
    nações passaram por experiências autoritárias recentes que, em boa
    parte, contribuíram para a sua configuração atual, quer seja pela
    ação direta na moldagem de suas estruturas econômico-sociais contemporâneas,
    quer seja pela própria reação adversa que geraram na
    forma de movimentos de combate a esses regimes e suas heranças
    ainda atuantes, em especial no campo da construção da memória.
    O enfoque ganha especial pertinência quando consideramos
    que, em alguns desses países, como o Brasil, o autoritarismo não é
    um fenômeno político recente, mas possui uma vasta História. Não
    apenas porque tais países já tenham passado por regimes não democráticos
    anteriormente, mas porque também eles foram palco da
    elaboração de toda uma tradição teórica autoritária, ou seja, de intelectuais
    que pensaram e projetaram a sociedade (brasileira e latino-
    -americana) como incompatível com a democracia liberal. E muitos
    elementos desse pensamento autoritário eram compartilhados ou
    apropriados por outras correntes de pensamento – mesmo à esquerda
    do espectro político-intelectual – e, inclusive, pelos grandes meios
    de comunicação, alcançando uma abrangência maior que o restrito
    círculo dos intelectuais. Dessa maneira, torna-se muito pertinente
    procurar associar o autoritarismo à cultura política, na medida em
    que as bases do pensamento autoritário contribuíram difusamente
    na própria maneira como a realidade política dessas sociedades vem
    sendo concebida ao longo das últimas décadas.
    Por outro lado, há que se considerar também a manifestação de
    determinados traços de cultura política tanto nos períodos de governo
    autoritário quanto nas fases consideradas democráticas. Tendo
    em vista especialmente o caso brasileiro, podemos mencionar como
    exemplos o reiterado recurso à conciliação entre setores da elite, a
    reprodução de práticas clientelistas, o arraigado corporativismo e a
    tradicional personalização das relações políticas.
    Sob a inspiração desses pressupostos teóricos, selecionamos e
    convidamos os autores que contribuem para esta coletânea, na expectativa
    de oferecer reflexões úteis à compreensão da história política
    do Brasil e de países do Cone Sul."

      CAPA

    Autoritarismo e cultura política

    Editora FGV

    R$40

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