Arquivologia

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas, Eventos em 24/04/2014 - 20:30

    A Editora FGV lança o livro O legado dos congressos brasileiros de arquivologia (1972-2000): Uma contribuição para o estudo do cenário arquivístico nacional.

    Nele, a professora Mariza Bottino reúne, em um só documento, a temática dos congressos e os títulos de suas conferências e relembra as recomendações então formuladas - o que pode resultar em matéria-prima para o desenvolvimento de outras pesquisas e discussões.

    Além desses registros, a obra apresenta a estrutura desses congressos, levanta algumas questões sobre os temas escolhidos e, a partir das recomendações aprovadas, estuda, ainda que sem esgotar o assunto, as ações empreendidas e executadas na área, a fim de verificar o grau de influência e poder exercido pela comunidade científica e profissional da arquivologia.

    Fizemos 3 perguntas à autora. Confira:

    1. Qual a importância para a arquivologia em se produzir uma obra que resgata sua história?

    O crescimento de uma área de conhecimento ocorre de várias  maneiras, e,  uma delas é através do resgate de sua história pois ensinamentos valiosos,  fruto da experiência dos antecessores  contribuem para uma autoanálise da área nos levando a refletir sobre o que  já foi feito e como isso ocorreu, para resgatar  e solucionar questões arquivisticas  pendentes, e, poder assim,  trilhar novos  caminhos para seu desenvolvimento.

     2. Quais foram as principais conquistas em quase três décadas de Congressos?

    A longo do período  muitas vitórias foram obtidas como por exemplo a criação de cursos de graduação, a regulamentação da profissão, o lançamento da  Revista Arquivo & Administração, a produção científica proveniente das conferências, maior visibilidade para a área, entre tantas outras ações que contribuíram  e geraram novos cenários para compor o quadro da  arquivologia. No período de   quase três décadas  analisadas, merece destaque, também, a atuação do movimento associativo que teve  importância  decisiva em várias ações.

     3. É possível apontar um Congresso mais importante dentre os 13 realizados nesse período?

    Todos os 13 CBA foram importantes pela produção de conhecimento agregada  à área e pela maneira como abordaram a temática escolhida. Mas se tiver que apontar um dentre os  13 congressos analisados destaco o 1º CBA, realizado em 1972,  pelo pioneirismo na organização de um fórum de discussão para troca de conhecimentos entre os  profissionais; pelo  lançamento do primeiro  periódico  brasileiro na área; pela discussão sobre a formação acadêmica e  proposta de uma terminologia para a área, entre outras,  questões estas que  conferiram um desenho, ainda que  preliminar, mais científico para a arquivologia.

     

    O lançamento desta obra é na próxima terça-feira, dia 29 de abril, às 18h30, na Livraria FGV. Todos convidados!

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    O legado dos congressos brasileiros de arquivologia (1972-2000)

    Mariza Bottino

    Impresso: R$39

    Ebook: R$28

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas, Eventos em 18/03/2014 - 13:08

    Por meio de novas abordagens, relativamente recentes, e não apenas no Brasil, os arquivos pessoais ganham cada vez mais importância no campo da própria arquivologia e também no das pesquisas em áreas do conhecimento como história, literatura, sociologia e antropologia.

    Tratado até pouco tempo como um “não lugar”, na medida em que para muitos arquivistas e pesquisadores os arquivos pessoais simplesmente não eram arquivos, esse tema ganha um novo status e passa a ter importância estratégica nos diversos campos das ciências sociais.

    Numa reunião de textos organizados pelas professoras Isabel Travancas, Joëlle Rouchou e Luciana Heymann, Arquivos pessoais: reflexões multidisciplinares e experiências de pesquisa demonstra como, "a partir da pesquisa em um arquivo pessoal específico, é possível fazer achados de diversos tipos, bem como ter acesso privilegiado às diferentes estratégias de colecionar e registrar “vidas”, evidenciando não só por que os titulares “guardam” documentos, mas que práticas utilizam para fazê-lo".

    Com o lançamento marcado para amanhã, dia 19 de março, as organizadoras da obra responderam a 3 perguntas nossas. Confira:

     

    1.      Quais são as principais contribuições dos textos apresentados para a disseminação de novas informações sobre personagens e épocas acessíveis através de arquivos pessoais?

    Uma das contribuições mais importantes deste livro é jogar luz num campo antigo da área de história – as trajetórias de vida - que vem ganhando mais relevo pelo fato de não ser mais apenas um terreno de historiadores. Outro aspecto importante é a reflexão inovadora sobre esses artefatos presente em vários artigos. Trata-se de um conjunto de textos de pesquisadores brasileiros e estrangeiros que trabalham com arquivos pessoais muito diversos - de artistas, de políticos, de escritores, de jornalistas, de anônimos, de historiadores e antropólogos - e em suportes distintos, não só o papel como também o arquivo digital. Eles ajudam a compreender contextos e personagens a partir dos conjuntos documentais que acumularam, mas também de "migalhas", anotações à margem, critérios de ordenamento dos papéis etc..

    2.      Qual a principal importância para a história e demais campos das ciências sociais do acesso aos arquivos pessoais?

    Os arquivos pessoais são uma fonte preciosa de conhecimento de épocas, episódios e pessoas para muitas áreas.  Eles são em geral resultado de uma vida e ajudam a entender seu "titular".  Sejam seus diários ou cartas, suas anotações nos livros ou seus documentos e obras. Para os historiadores, em especial, é um campo rico e delicado uma vez que envolve trajetórias pessoais, redes de sociabilidade, projetos, subjetividades e contradições.

    3.      Em tempos de grandes discussões sobre biografias , como vem sendo encarado o acesso aos documentos de arquivos pessoais e às publicações neles baseadas?

    Os arquivos pessoais em geral são vendidos ou doados por seu titular ou herdeiros para instituições de guarda, como arquivos, bibliotecas, museus e centros culturais. Muitas vezes, eles são o ponto de partida para a criação de uma instituição. Portanto eles já chegam às instituições tendo sido avaliados por seus proprietários e autorizada sua consulta..  As biografias se constroem a partir de muitos elementos: entrevistas, pesquisa em periódicos, em arquivos diversos e em arquivos pessoais. Estes são um elemento na teia de registros sobre o e do biografado. É evidente que o titular e sua família têm direito sobre ele e de fazer o uso que desejarem. Por outro lado, é legítimo que pesquisadores e biógrafos queiram ter acesso aos arquivos de personalidades para construir suas trajetórias e apresentá-las um público mais amplo.

     

                        O lançamento é nesta quinta, na Livraria da Travessa. Todos convidados!

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    Arquivos pessoais: reflexões multidisciplinares e experiências de pesquisa

    Editora FGV

    Isabel Travancas, Joëlle Rouchou e Luciana Heymann

    R$45

     

     

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas, Eventos em 10/12/2013 - 17:06

    A Editora FGV lança o livro O documento arquivístico ante a realidade digital: uma revisão conceitual necessária e apresenta aos arquivistas, profissionais da informação e da área jurídica, usuários de arquivos e também aos curiosos sobre um tema tão atual como 'documentos digitais', um apanhado de autores de diversas épocas que permite ao leitor compreender a evolução do pensamento sobre o conceito desse documento através de diversas culturas e diferentes pontos de vista, fornecendo um uso prático e aceitável do documento arquivístico em ambiente digital.

    A autora Rosely Curi Rondinelli, especialista em documentos arquivístivos digitais e membro da Câmara Técnica de documentos Eletrônicos (CTDE) do CNPq, aborda de maneira interdisciplinar e acessível a questão do documento digital, ultrapassando os limites teóricos nacionais através do diálogo com especialistas e pesquisadores de diferentes épocas e países.

    Fizemos 3 perguntas à autora sobre essa nova realidade documental contemporânea. Confira:

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    O documento arquivístico ante a realidade digital: uma revisão conceitual necessária

    Rosely Curi Rondinelli

    R$45

     

     

     

     

    1. A introdução do seu livro nos sugere a necessidade de esclarecimento sobre as diferenças entre documento, informação, documento arquivístico e documento arquivístico digital. Quais são as principais distinções práticas entre esses conceitos?

    Documento é a informação registrada num suporte, seja o bom e velho papel ou os atuais magnéticos ou óticos, com uma sintaxe estável e com forma fixa e conteúdo estável.

    Documento arquivístico é o documento acima definido mais a característica de que é produzido no decorrer das atividades de uma pessoa física ou jurídica. Assim, tanto os nossos documentos pessoais, como os da FGV ou os de qualquer outra instituição pública ou privada, são documentos arquivísticos.

    Documento arquivístico digital é o documento acima definido mais a característica de ser codificado em dígitos binários, produzido, tramitado e armazenado por sistema computacional.

    Informação é um conjunto de símbolos com algum significado para o receptor.

     

    2. Em que ponto disciplinar a arquivologia e a ciência da informação se encontram e passam a caminhar em paralelo?

    O lugar de encontro dessas duas áreas está justamente nas características da materialidade e funcionalidade que tanto o documento como a informação possuem. Pela materialidade identificamos que ambas as entidades precisam estar registradas numa base, um suporte, já pela funcionalidade detectamos que ambas têm a função de materializar o pensamento, ensinar, comunicar alguma coisa a alguém.  Esse é o “caminhar em paralelo”.  A bifurcação aparece pelo compromisso que o documento tem com a fixidez da sua forma e do seu conteúdo. A informação não tem esse compromisso, o que não encerra nenhum demérito. Um bom exemplo são os sítios de cotação de moeda ou de previsão do tempo cuja forma e conteúdo estão sempre mudando, pois, seu objetivo é simplesmente informar. Já o documento é registro de ações, é uma ponte no tempo e como tal tem compromisso com a estabilidade de forma e de conteúdo.

     

    3. Considerando a afirmação de que um documento arquivístico autêntico é “aquele que preserva a mesma identidade que tinha quando gerado pela primeira vez, e cuja integridade pode ser presumida ou provada ao longo do tempo”, como é possível manter a credibilidade e a autenticidade de um documento arquivístivo digital?

    Por meio dos procedimentos de gestão e de preservação preconizados pela Arquivologia. A aplicação dos pressupostos teórico-metodológicos dessa área garantirão a existência de sistemas informatizados idôneos e consequentemente de documentos arquivísticos confiáveis e autênticos.

     

    O livro 'O documento arquivístico ante a realidade digital: uma revisão conceitual necessária' será lançado na próxima quinta-feira, dia 12/12, na Livraria FGV.

    Todos convidados!

     

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    Outra obra da autora:

    Gerenciamento arquivísticos de documentos eletrônicos

     

  • Postado por editora em Atualidades em 18/10/2013 - 11:37

    O dia 20 de outubro foi escolhido como o Dia do Arquivista porque, há exatos 190 anos (em 1823) nessa mesma data, o então deputado Pedro de Araújo Lima, futuro Marquês de Olinda, apresentou a proposta de inclusão no projeto da Constituinte sobre a criação de um Arquivo Público no Brasil.

    Além desse fato histórico de extrema relevância para o início da preservação do acervo histórico documental do país, em 1971, no mesmo 20 de outubro, a inauguração da Associação dos Arquivistas Brasileiros (AAB) consagra a data comemorativa desses profissionais.

    É sempre bom lembrar que a profissão de arquivista e técnico de arquivo é regulamentada pela Lei nº 6546, de 04/07/1978, que determina as condições para que essas funções sejam desempenhadas e o Decreto nº 93480 de 1986, em seu artigo 4, afirma que o exercício da profissão depende de registro junto à Delegacia Regional do Trabalho.

    Para carquivoelebrar o Dia do Arquivista, a Editora FGV mantém a tradição de prestigiar esses profissionais e promove um desconto especial de 30% na Coleção Arquivologia:

    A informação na internet: arquivos públicos brasileiros

                        Arquivo: teoria e prática

                                    Arquivos modernos

             Arquivos permanentes

                                                       Arquivologia e ciência da informação

     Gerenciamento arquivístico de documentos eletrônicos

     

    E para os arquivistas completarem a coleção já iniciada, o desconto para cada uma das obras, nas compras individuais, é de 20%.

    Compre aqui sua coleção.

    Feliz Dia do Arquivista!

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  • Postado por editora em Promoções em 15/10/2012 - 16:59

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