Eventos

  • Postado por editora em Atualidades, Destaques, Eventos em 17/03/2014 - 19:19

    Entre os inúmeros eventos, programas e especiais promovidos nas mais diversas mídias sobre os cinquenta anos do golpe militar de 1964 durante esse mês, a Editora FGV lança o livro O golpe de 1964: momentos decisivos, do professor Carlos Fico.

    Elaborada dentro da Coleção FGV de Bolso, a obra relata ao leitor alguns antecedentes do golpe de 1964, da inesperada chegada de Goulart ao poder e da crise política que antecedeu sua derrubada. O autor também aborda o golpe em si e os momentos dramáticos vividos pelo Brasil no final de março e início de abril daquele ano e ainda demonstra como o “golpe” virou “ditadura”, isto é, como o evento de março de 1964 tornou-se o inaugurador do mais longo regime autoritário do Brasil republicano.

    O lançamento do livro será no dia 18 de março, terça-feira, às 19h30, quando o autor promoverá um bate-papo com todos os presentes sobre esse evento tão importante em nossa história.

    Confira algumas palavras do professor Carlos Fico sobre sua obra:

    "Este é um livro pensado para o grande público, não tem natureza acadêmica. É um formato muito adequado para a manifestação mais “livre”, por assim dizer, de nossos pontos de vista, sem as amarras por vezes asfixiantes do formato universitário. Não vou recheá-lo com notas explicativas e bibliográficas, embora, para escrevê-lo, eu me ampare no conhecimento histórico acadêmico de alto nível que temos hoje no Brasil. É realmente notável como a historiografia brasileira evoluiu nos últimos 30 anos, especialmente no que diz respeito aos estudos sobre a história do Brasil republicano e, singularmente, sobre a história do regime militar. Isso certamente expressa o crescente interesse da sociedade brasileira sobre aquele período. Lembro-me de que, em 1994, quando do aniversário de 30 anos do golpe, poucos se interessaram pelos eventos que promovemos na universidade. Dez anos depois, em 2004 – marco dos 40 anos –, a imprensa acompanhou atentamente nossos seminários acadêmicos. Agora, nos 50 anos do golpe, o interesse é maior, inclusive em função dos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade. Mas eu falava da historiografia: uma pequena bibliografia sobre o tema pode ser consultada no final do volume. Naturalmente, vou me basear também em minhas próprias pesquisas – e os raros leitores que já me conhecem saberão identificar uma ou outra evolução, uma que outra mudança de ponto de vista, pois tenho me beneficiado muito não apenas das pesquisas feitas por diversos colegas, mas também daquelas conduzidas pelos bacharelandos, mestrandos e doutorandos que tenho orientado – meus queridos alunos aos quais dedico este livro."

    golpe64

    O golpe de 1964: momentos decisivos

    Carlos Fico

    Coleção FGV de Bolso | Série História

    Impresso: R$22

    eBook: R$15

    Arquivos:
  • Postado por editora em Destaques, Entrevistas, Eventos em 12/03/2014 - 12:51

    Ao longo da época moderna, milhares de recém-nascidos eram abandonados por suas famílias, fosse em instituições de acolhimento - com as conhecidas "rodas dos expostos" -, fosse nas soleiras das portas de estranhos.

    'A piedade dos outros: o abandono de recém-nascidos em uma vila colonial, século XVIII', do professor Renato Franco, trata do abandono de recém-nascidos em Vila Rica (hoje Ouro Preto), onde, como em muitas cidades católicas de então, era corriqueiro encontrar, ou ouvir falar de "enjeitados".

    Com o lançamento do livro marcado para esta quinta, dia 13, na Livraria FGV, o autor respondeu a 3 perguntas nossas. Confira:

     

    00_f0004_YYH61. Em seu livro, o senhor afirma que em todas as épocas da humanidade houve abandono. Qual a especificidade do período estudado em seu livro?

    Realmente o ato de abandonar os próprios filhos, muitas vezes por motivos banais, encontra relatos em diferentes épocas da história.  Muitas histórias de abandono faziam parte, inclusive, do imaginário popular, como o relato bíblico de Moisés, ou a história dos dois órfãos – Rômulo e Remo – que teriam sido alimentados por uma loba e, mais tarde, fundado a cidade de Roma. Mas se olharmos em retrospecto, o século XVIII pode ser apontado como o primeiro século de um enjeitamento em massa de crianças: do ponto de vista social, as práticas se alternavam e, especialmente o infanticídio – ato de matar a prole – foi sendo deixado de lado em favor da ideia do abandono. Ao mesmo tempo, as instituições de acolhimento que vão se sedimentando por toda a Europa e nos espaços coloniais faziam questão de manter o sigilo como condição imprescindível do abandono. Assim, na virada do século XVII para o século XVIII é possível constatar o aumento considerável de crianças enjeitadas, em índices que, muitas vezes, ultrapassavam os 20% dos nascidos. Não é puramente retórico, estamos falando de milhares de recém-nascidos que eram descartados pelas famílias e passavam a viver na casa de outros ou em instituições. Acho que é possível falar de uma verdadeira banalização do ato de abandonar, desresponsabilizando os pais. Claro que, em muitos casos, as famílias não tinham condições efetivas para criarem seus filhos, mesmo que quisessem, mas o fenômeno do abandono não se resumia a isso, muito pelo contrário. A atitude de abandonar passou a ser condenada e deixou de ser utilizada por algumas parcelas da população a partir do século XIX, mas demorou bastante para que o abandono se tornasse episódico. No Brasil, por exemplo, a última roda dos expostos data de meados do século XX.

     

    2. No caso estudado, a câmara se negou, a princípio, a pagar a criação de enjeitados mestiços. O que determinava a lei em relação aos enjeitados?DSC_0008

    Em todo o império português o financiamento dos expostos estava regulamentado desde o século XVI, com as chamadas Ordenações Manuelinas: era, em tese, uma obrigação das câmaras municipais, que, inclusive poderiam lançar impostos sobre a população para que custeassem a criação de todos os expostos até que completassem os sete anos de idade.  Na América portuguesa, esse era um assunto controverso e muitas vezes negligenciado, em parte porque o financiamento universal dos expostos dizia respeito também a mestiços. Em Vila Rica nunca houve uma “roda dos expostos” que centralizasse o acolhimento de recém-nascidos; as crianças eram deixadas nas soleiras das portas, nas igrejas e ruas de maior movimento. Mas o maior empecilho inicial foi a relutância da câmara em financiar os enjeitados mestiços, porque considerava que a ajuda aumentaria o número de abandonados e que esse tipo de auxílio deveria se resumir a famílias brancas e honradas.  Até agora, esse tipo de conflito pôde ser constatado, além de Vila Rica, em Mariana e em Recife.

     

    3. Mas, segundo seu livro, houve muitas vilas que sequer instituíram o auxílio...

    Sim, em muitas vilas e arraiais não houve auxílio, o que revela o caráter popular do abandono como prática social. A criação dos enjeitados era compreendida como uma tarefa comunitária, ou dos “outros”, como sugere o título do livro. No momento do nascimento o mais importante era o batismo como garantia da salvação da alma. Depois, o cotidiano do abandono conservou traços mais práticos: caso não pudesse mais ficar com o enjeitado, a família que o acolheu repassava-o para outras tantas quanto necessárias, havendo casos de crianças que circulavam por diversas famílias até poderem viver de forma mais independente.

     

                               O lançamento é nesta quinta, na Livraria FGV. Todos convidados!

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    A piedade dos outros: o abandono de recém-nascidos em uma vila colonial, século XVIII

    Renato Franco

    R$38

     

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas, Eventos em 10/12/2013 - 17:06

    A Editora FGV lança o livro O documento arquivístico ante a realidade digital: uma revisão conceitual necessária e apresenta aos arquivistas, profissionais da informação e da área jurídica, usuários de arquivos e também aos curiosos sobre um tema tão atual como 'documentos digitais', um apanhado de autores de diversas épocas que permite ao leitor compreender a evolução do pensamento sobre o conceito desse documento através de diversas culturas e diferentes pontos de vista, fornecendo um uso prático e aceitável do documento arquivístico em ambiente digital.

    A autora Rosely Curi Rondinelli, especialista em documentos arquivístivos digitais e membro da Câmara Técnica de documentos Eletrônicos (CTDE) do CNPq, aborda de maneira interdisciplinar e acessível a questão do documento digital, ultrapassando os limites teóricos nacionais através do diálogo com especialistas e pesquisadores de diferentes épocas e países.

    Fizemos 3 perguntas à autora sobre essa nova realidade documental contemporânea. Confira:

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    O documento arquivístico ante a realidade digital: uma revisão conceitual necessária

    Rosely Curi Rondinelli

    R$45

     

     

     

     

    1. A introdução do seu livro nos sugere a necessidade de esclarecimento sobre as diferenças entre documento, informação, documento arquivístico e documento arquivístico digital. Quais são as principais distinções práticas entre esses conceitos?

    Documento é a informação registrada num suporte, seja o bom e velho papel ou os atuais magnéticos ou óticos, com uma sintaxe estável e com forma fixa e conteúdo estável.

    Documento arquivístico é o documento acima definido mais a característica de que é produzido no decorrer das atividades de uma pessoa física ou jurídica. Assim, tanto os nossos documentos pessoais, como os da FGV ou os de qualquer outra instituição pública ou privada, são documentos arquivísticos.

    Documento arquivístico digital é o documento acima definido mais a característica de ser codificado em dígitos binários, produzido, tramitado e armazenado por sistema computacional.

    Informação é um conjunto de símbolos com algum significado para o receptor.

     

    2. Em que ponto disciplinar a arquivologia e a ciência da informação se encontram e passam a caminhar em paralelo?

    O lugar de encontro dessas duas áreas está justamente nas características da materialidade e funcionalidade que tanto o documento como a informação possuem. Pela materialidade identificamos que ambas as entidades precisam estar registradas numa base, um suporte, já pela funcionalidade detectamos que ambas têm a função de materializar o pensamento, ensinar, comunicar alguma coisa a alguém.  Esse é o “caminhar em paralelo”.  A bifurcação aparece pelo compromisso que o documento tem com a fixidez da sua forma e do seu conteúdo. A informação não tem esse compromisso, o que não encerra nenhum demérito. Um bom exemplo são os sítios de cotação de moeda ou de previsão do tempo cuja forma e conteúdo estão sempre mudando, pois, seu objetivo é simplesmente informar. Já o documento é registro de ações, é uma ponte no tempo e como tal tem compromisso com a estabilidade de forma e de conteúdo.

     

    3. Considerando a afirmação de que um documento arquivístico autêntico é “aquele que preserva a mesma identidade que tinha quando gerado pela primeira vez, e cuja integridade pode ser presumida ou provada ao longo do tempo”, como é possível manter a credibilidade e a autenticidade de um documento arquivístivo digital?

    Por meio dos procedimentos de gestão e de preservação preconizados pela Arquivologia. A aplicação dos pressupostos teórico-metodológicos dessa área garantirão a existência de sistemas informatizados idôneos e consequentemente de documentos arquivísticos confiáveis e autênticos.

     

    O livro 'O documento arquivístico ante a realidade digital: uma revisão conceitual necessária' será lançado na próxima quinta-feira, dia 12/12, na Livraria FGV.

    Todos convidados!

     

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    Outra obra da autora:

    Gerenciamento arquivísticos de documentos eletrônicos

     

  • Postado por editora em Atualidades, Eventos em 04/12/2013 - 11:09

    Desde 2009, a Editora FGV se dedica à produção de obras de síntese sobre os mais diversos temas das ciências humanas e sociais através da Coleção FGV de Bolso.

    De maneira rápida e eficaz, através de textos claros e acessíveis, apresentados em pequenos formatos, estudantes, professores e profissionais têm acesso aos conceitos e considerações de especialistas nas áreas abordadas em cada uma das sete séries que formam essa coleção.

    Direito, economia, filosofia, história, relações internacionais, sociologia e turismo são os temas que compõem a coleção, que possui 31 títulos e já ultrapassou a marca de 20 mil exemplares vendidos.

    Para comemorar esse êxito na disseminação do conhecimento e celebrar as publicações de 10 novos títulos em 2013, vamos promover um lançamento coletivo nesta quinta-feira, dia 5 de dezembro, na Livraria FGV.

    Conheça os livros participantes desse evento e seus autores:

     

    ditaduras

     

    Ditaduras contemporâneas | Série Entenda o mundo

    Mauricio Santoro

    Doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), jornalista e assessor de direitos humanos na Anistia Internacional Brasil. Foi repórter, gestor de políticas públicas no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pesquisador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas; lecionou em instituições no Brasil, Estados Unidos e Argentina. Ganhou por duas vezes o Prêmio América do Sul do Ministério das Relações Exteriores.

     

    destinos

    Destinos do turismo: percursos para a sustentabilidade | Série Turismo

    Helena Costa

    Professora do Departamento de Administração e do bacharelado em Turismo da Universidade de Brasília (UnB). É doutora em Desenvolvimento Sustentável (CDS/UnB), mestre em Turismo e Hotelaria, e bacharel em Administração. Lidera o Laboratório de Estudos de Turismo e Sustentabilidade (LETS/CDS), grupo que desenvolve pesquisas e projetos nacionais e internacionais acerca de turismo e sustentabilidade. Dedica-se a pesquisas sobre relações sociais entre atores do turismo, competitividade e gestão sustentável de destinos turísticos.

     

     

    nacao

     

    A construção da Nação Canarinho: uma história institucional da seleção brasileira de futebol, 1914-1970 | Série História

    Carlos Eduardo Barbosa Sarmento (in memorian)

    Mestre e doutor em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É professor do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil e coordenador de ensino de graduação da Escola Superior de Ciências Sociais, na Fundação Getulio Vargas (Cpdoc/FGV).

     

    era

     

    A era das conquistas: América espanhola, séculos XVI e XVII | Série História

    Ronald Raminelli

    Professor de História da América da Universidade Federal Fluminense. Doutor pela Universidade de São Paulo e pesquisador do CNPq e Faperj. Publicou os livros: Imagens da colonização (Jorge Zahar, 1996) e Viagens Ultramarinas (Alameda, 2008). Com Cecília Azevedo organizou o livro Histórias das Américas (FGV, 2011).

     

     

     

    misericordias

     

    As misericórdias portuguesas: séculos XVI a XVIII | Série História

    Isabel dos Guimarães Sá

    Professora de História Moderna no Departamento de História da Universidade do Minho, Portugal, e investigadora associada ao Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.  Tem importantes trabalhos sobre a infância abandonada, a pobreza e caridade, entre os séculos XVI e XVIII. Atualmente, tem se dedicado à história da cultura material e do ritual, especialmente no século XVI.

     

     

    palcos

     

    A política dos palcos: teatro no primeiro governo Vargas (1930-1945) | Série História

    Angélica Ricci

    Doutoranda em história social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pesquisadora do Programa Memória da Administração Pública Brasileira (Mapa), do Arquivo Nacional.

     

     

     

    Bolsanobolso

    A Bolsa no bolso | Série Economia & Gestão

    Moises Spritzer | Economista e instrutor de risco de crédito na Caixa Econômica Federal. Profissional com 40 anos de experiência no mercado financeiro. Especialista em finanças (UFRJ). Professor da FGV Management (MBA) em finanças e mercado de capitais. Premiado pela “excelência em ensinar com qualidade” no IDE/FGV. Coordenador acadêmico do Analista FGV Finanças.

    Ilda Spritzer | Doutora em engenharia de produção pela Coppe/UFRJ. Professora da FGV Management (MBA) em finanças e análise de projetos de investimento. Professora associada no Cefet/RJ. Atuação na área de projetos de tecnologia de informação e comunicação para educação financeira.

     

     

    creativec

     

    O que é Creative Commons | Série Direito & Sociedade

    Sergio Branco | Doutor e mestre em direito civil pela Universdiade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e autor dos livros Direitos autorais na internet e o uso de obras alheias e O domínio público no direito autoral brasileiro — uma obra em domínio público.

    Walter Britto |  Acadêmico de direito na FGV Direito Rio. Trabalhou com o projeto Creative Commons no CTS/FGV.

     

     

     

    america

    A América portuguesa e os sistemas atlânticos na Época Moderna | Série História

    João Fragoso | Professor titular do Instituto de História da UFRJ; autor do livro Homens de grossa aventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do Rio de Janeiro, 1790-1830, e um dos organizadores de O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa, séculos XVI-XVIII. Em 2010 recebeu da Presidência da República a Comenda do Mérito Científico.

    Roberto Guedes | Professor de história da UFRRJ; autor de Egressos do cativeiro (Porto Feliz, SP, 1798-1850) e organizador da obra Dinâmica imperial no Antigo Regime português.

    Thiago Krause | Professor de história moderna na FGV/RJ e doutorando no PPGHIS/UFRJ. Foi professor de história da América e do Brasil na UFRJ.

     

    obolsa

     

    O Bolsa Família e a social-democracia | Série Sociedade & Cultura

    Débora Thomé

    Mestre em ciência política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj). Graduada em jornalismo, trabalhou por seis anos no jornal O Globo, no qual foi repórter e interina da coluna Miriam Leitão. De lá, acompanhou atenta ao desenvolvimento do Programa Bolsa Família. Foi também premiada pela Federación Internacional de Periodistas.

     

     

    Esperamos todos para o lançamento!

    convite

     

     Coleção FGV de Bolso

    Clareza e competência num pequeno livro!

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas, Eventos em 28/10/2013 - 13:15

    No mês de aniversário de 10 anos do Programa Bolsa Família, que alcança hoje cerca de 50 milhões de brasileiros, a Editora FGV lança o livro da jornalista Débora Thomé, mestre em ciência política. Na obra, recorrendo a informações tanto da política quanto da economia, a autora estabelece uma forte relação entre as políticas social-democratas e o Bolsa Família, defendendo o papel fundamental da política na formulação e na implementação das políticas públicas.

    Para Thomé, não é apenas a economia que dita os rumos de um país. “A política importa e faz diferença, pois ainda é nesta arena que ocorrem o debate, a resolução de conflitos e o estabelecimento de agendas em busca do desenvolvimento econômico e social." E mais: "A despeito de todas as restrições econômicas, a política continua viva; vivíssima. E, em uma democracia representativa, são os partidos que permanecem como o canal capaz de verter as diferentes opções de agenda. Isso tanto em seus mandatos no Executivo, quanto no Legislativo."

    O livro traz um histórico da social-democracia na Europa e das políticas de bem-estar lá implementadas desde o início do século XX. A partir daí, apresenta e discute diversas ações de proteção social adotadas ao longo da história do Brasil. O Bolsa Família é analisado com destaque no livro, como um exemplo da experiência social-democrata no país.

    A social-democracia tinha por base a existência do capitalismo, mas com a aplicação de políticas públicas a fim de minimizar os efeitos do mercado. Ela, porém, perdeu espaço durante a década de 1970, com a preponderância de políticas liberais. Nos anos 1990, com a chegada de governos de esquerda ou centro-esquerda ao poder em alguns países da América Latina, os programas de proteção social passaram a ser uma política fundamental na região.

    Responsável por parte relevante da queda da desigualdade e da pobreza nos anos recentes no Brasil, se o Bolsa Família ainda discute caminhos para as tão faladas portas de saída, acabou sendo a porta de entrada de milhões de brasileiros no mundo da cidadania e do consumo, bem como transformou as preferências eleitorais. Entender melhor o que diz a teoria clássica e os analistas contemporâneos ajuda a contextualizá-lo no mundo das diversas opções de políticas sociais.

    Confira a matéria da autora do jornal O Globo deste último domingo:

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    O Bolsa Família e a social-democracia

    Coleção FGV de Bolso - Série Sociedade & Cultura

    R$20

  • Postado por editora em Atualidades, Eventos, Promoções em 21/10/2013 - 12:51

    Na estação das flores, os livros brotam por toda parte... pelo menos nos Jardins do Museu da República.

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    A Primavera dos Livros está chegando e, pela primeira vez, a Editora FGV vai fazer parte desse evento que preza pela bibliodiversidade e pela disseminação do hábito da leitura.

    Em um espaço agradável e de ótima localização, 100 editoras de obras literárias, acadêmicas, infantis, entre outras, se reúnem para celebrar o livro, as flores e o encontro entre as pessoas.

     

     

    Nós também fazemos parte dessa reunião e selecionamos obras especiais, dentre as centenas de publicações atualmente disponíveis, com descontos exclusivos para todos os que nos visitarem.

    Mais uma vez o Movimento do Bem vai entrar em ação. Garanta 30% de desconto nas compras das nossas obras através da doação de um livro usado (ou quantos quiser), em bom estado.

    Professores receberão descontos especiais, mas também podem (e devem) participar dessas doações.

    Preparamos, ainda, uma surpresa para celebrar essa nossa primeira participação na Primavera. Visite nosso estande e ajude-nos a semear flores... conheça nosso cartão de visita feito de papel semente. Um cartão de papel reciclado, ecológico e artesanal, que recebe sementes de flores durante o seu processo de fabricação. Esse cartão deve ser plantado e bem cuidado para germinar lindas flores. Retire o seu em nosso estande.

     

    Queremos te encontrar nesta Primavera e semear flores e conhecimento!

     

    Rua do Catete, 153 | Catete | Rio

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    Logo Editora NovaMovimento_do_Bem_ORIGINAL

     

    Clique aqui para ver a programação completa.

  • Postado por editora em Atualidades, Entrevistas, Eventos em 01/10/2013 - 14:51

    A Editora FGV lança o livro ‘História urbana: memória, cultura e sociedade’, uma coletânea de 16 artigos que tem o propósito de revisitar um campo clássico da pesquisa histórica, mas com ares renovados por um ponto de vista atualizado com a historiografia contemporânea.

    Com destaque para a cidade do Rio de Janeiro com as Festas do Divino na Corte; a relação entre violência e cultura política na época Colonial; o uso do trabalho prisional em sua urbanização e a ocupação desse novo território urbano por crioulos e africanos; a Primeira República e seus hospitais; histórias da Praia do Flamengo, entre outros temas, a obra ainda aborda o Vale do Paraíba fluminense e os recém libertos da escravidão, cidades mineiras como São João d’El Rey e seu universo das letras, Recife e os novos trabalhadores livres e os paulistas com a invenção do sertanejo urbanizado.

    Os personagens e os grupos sociais são protagonistas da vida urbana e atores da produção da cidade.

    Fizemos 3 perguntas à Gisele Sanglard, uma das organizadoras e autora de um dos artigos do livro. Confira:

    Historia urbana

    Como a cidade é abordada nesta coletânea?

    A cidade, ou o seu plural, apresentada nesta coletânea é antes de tudo múltipla, tanto no que tange à temporalidade – vai do século XVIII ao século XX – quanto das relações sociais ali construídas – cultura urbana, questões políticas e de poder, sociabilidades, religiosidade, identidade e mundo do trabalho são temas que os leitores vão encontrar nesta obra.

    Procuramos ressaltar a várias possibilidades de análise da cidade: como palco de festividades e de disputas; de controle; das transformações nela ocorridas após as mudanças políticas e as necessidades de adequação – do trabalho escravo ao trabalhador livre; as reformas políticas e os impactos na malha urbana; a cidade esquecendo seu passado e a vontade de reconstruí-lo.

    Os caminhos usados para analisar as questões propostas pelos autores também são múltiplos. Há aqueles que optaram por uma abordagem mais clássica dos estudos culturais, aqueles mais inspirados pelas análises de Thompson ou da cultura política; aqueles que pensam seus temas a partir de objetos da saúde e do urbanismo.

    Talvez a forma melhor de definir esta coletânea tenha sido a expressão usada por minha aluna ao ver o índice do livro hoje: “tem um pouco de tudo”. E tudo acontece na cidade.

    Qual a importância das relações sociais na estrutura urbana?

    O território da cidade é construído pelo homem e sofre influência direta do tempo. Dois objetos caros ao historiador. Assim, a apropriação do espaço público na cidade, seus lugares de lembrança e/ou de esquecimento são fruto dos homens e da relação que ele estabelece com a própria cidade.

    A expansão da malha urbana também está diretamente relacionada às relações sociais – os espaços das festividades, de habitação, de trabalho e de disputas – que também se ajustam a este movimento. E estas relações se dão tanto intra quanto extra classe. É a polícia, hoje objeto de crítica da sociedade, que em outros tempos usava os braços dos prisioneiros para realizar melhorias urbanas; é a elite que, em um gesto de utilidade social, constrói hospitais para a população carente; é a prefeitura do Distrito Federal que retira os cortiços do centro da cidade, mas permite-os em outras regiões esquecidas; é a transformação do território que faz com que a zona rural seja incorporada a cidade alterando completamente lógica da região, de seus habitantes e de seus hospitais; são os irmãos buscando multiplicar a demonstração de sua fé e de seu conhecimento.

    Enfim, os homens são os protagonistas da vida urbana e a cidade é fruto das ações do homem. São indissociáveis.

    Quais os principais objetos da história social da cultura analisados nesta obra?

    A moderna história social da cultura demonstra preocupação com o papel das classes sociais e mesmo do conflito social; mantendo sua agenda de interpretação do cotidiano das sociedades. Estes aspectos todos estão evidenciados na coletânea.

     

    ‘História urbana: memória, cultura e sociedade’ será lançado dia 2/10 na Livraria FGV, a partir das 18h30.

    Estão todos convidados para esta celebração urbana!

     

    História urbana: memória, cultura e sociedade

    Organizadores|autores: Gisele Sanglard, Carlos Eduardo Moreira de Araújo e José Jorge Siqueira

    368 páginas

    R$52

    Outros autores: Ana Albano Amora, Angélica Müller, Flávio Gomes, Gustavo Alonso, Irenilda Reinalda B. de R. M. Cavalcanti, Jorge Victor de Araújo Souza, Leonardo Soares dos Santos, Lucia Silva, Lucimar Felisberto dos Santos, Marcelo Mac Cord, Renato Gama-Rosa Costa, Ricardo M. Pimenta, Rodrigo Fialho Silva, Sara Cabral Filgueiras e William de Souza Martins.

     

  • Postado por editora em Atualidades, Eventos em 09/09/2013 - 16:40

    A Bienal do Livro foi um sucesso e todos vocês que compareceram nessa grande festa foram os maiores responsáveis por isso.

    Queremos agradecer a todos que visitaram nosso estande, participaram dos nossos sorteios nas redes sociais e doaram livros para a ação do Movimento do Bem.

    Em breve, vamos divulgar a entrega desses livros recebidos que, com certeza, farão a diferença na vida de muitas pessoas, a começar pela vida dos doadores e das nossas aqui, da Editora FGV.

    Estamos preparando uma promoção especial para todos os que nos prestigiaram durante o evento e preencheram o cupom ‘Pós-Bienal’. É só esperar um pouquinho que vocês saberão!

    O maior destaque que tivemos nessa edição foi a participação “viva” dos visitantes que aproveitaram os iPads disponíveis com nossos eBooks e fizeram questão de registrar sua presença tirando fotos nesses dispositivos.

    Ficamos muito orgulhosos em ter essas imagens espontâneas de um momento tão especial como a Bienal e poder compartilhar algumas delas aqui, para os que foram matarem a saudade e os que não foram terem um gostinho do evento.

    Agradecemos a todos e até a Bienal do Rio 2015!

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  • Postado por editora em Atualidades, Eventos, Promoções em 29/08/2013 - 10:20

    A Editora FGV quer te encontrar na Bienal do Livro.

    Curta nossa página no Facebook e siga nosso perfil no Twitter para participar dos sorteios de ingressos para a Bienal.

    Lembre-se de separar um livro usado (ou quantos quiser), em bom estado, para doar ao Movimento do Bem da Editora FGV. Essa doação vai garantir 20% de desconto nas compras em nosso estande.

    Para fazer parte desta promoção, basta entregar seu livro no momento da compra!

    Todo o material recebido durante a Bienal será enviado a instituições e ONGs, promovendo a leitura e o conhecimento através dessa simples ação.

    Contamos com sua participação nesse movimento e te esperamos lá!

     

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  • Postado por editora em Atualidades, Eventos em 28/08/2013 - 20:09

    Entre os anos de 2003 e 2012 as importações brasileiras de vinhos cresceram de 29,3 para 79,5 milhões de litros (mais de 170%) de acordo com dados da Uvibra e Ibravin. A corrente mundial do comércio de vinhos evoluiu de aproximadamente 7,0 para 10,30 bilhões de litros (mais de 45%) entre 2002 e 2011.

    Estes números do mercado mundial vinícola, associado ao potencial e ao crescimento constante do mercado brasileiro, explicam porque países como Chile, Argentina, Itália, Portugal e França têm investido tanto na divulgação de seus produtos no Brasil.

    As consequências visíveis desta intensa movimentação nos negócios do vinho é a presença de aproximadamente 350 importadoras e cerca de 40.000 rótulos de 32 países hoje disponíveis para o consumidor em lojas especializadas, nos supermercados, nas cartas dos restaurantes, além do avanço do enoturismo.

    Exatamente nesse contexto que o curso Wine Business: o Negócio do Vinho vem preencher uma lacuna existente na formação de empreendedores e profissionais com capacitação específica para atuar nos canais de distribuição, comercialização e divulgação de vinhos, bem como aprimorar conhecimentos que viabilizam o desenvolvimento de novos negócios no setor.

    Conversamos com o coordenador do curso Wine Business: o Negócio do Vinho, Prof, Valdiney Cesário Ferreira, e tivemos acesso a algumas informações especiais. Confira:

    vinhoEste curso tem um foco bastante claro.

    Buscamos profissionais que atuem no negócio do vinho em suas várias etapas:  produção, indústria, comércio e ensino, para formar e auxiliar empreendedores  que desejem atuar de maneira mais profissional e com ampla visão desse mercado, além de pessoas interessadas em adquirir conhecimentos que aumentem sua compreensão sobre a história do vinho, os diferentes tipos e estilos existentes e as melhores relações qualidade-preço.

    O conteúdo é tratado, basicamente, para a gestão de negócios, mas a história do vinho, sua importância na atualidade, a produção, desde a uva até garrafa...... enologia/vinicultura, são pontos importantes abordados neste curso, com uma preocupação em informar sobre a importância e representação do vinho para a sociedade.

    Afinal de contas, são 7000 anos de existência desse produto.

    Saiba mais sobre este curso em FGV Empresarial.

     

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